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Gasolina, diesel e etanol sobem nos postos na 1ª quinzena de julho, diz Ticket Log

Os preços da gasolina, diesel e do etanol registraram aumentos nos postos do Brasil na primeira metade de julho, apontou o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL) divulgado nesta segunda-feira (15). A gasolina teve acréscimo de 1,16% no período, com o litro alcançando uma média de R$ 6,09 nas bombas, enquanto o etanol chegou a R$ 4,08 por litro, incremento de 2,26%, conforme o levantamento feito com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log, marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil. O diesel comum, por sua vez, voltou a superar a média de R$ 6 o litro, com alta de 0,67% ante o fechamento de junho. Já o tipo S-10 teve aumento de 1,15% nas bombas, com uma média de R$ 6,15 reais. No caso da gasolina, a tendência de alta reflete o reajuste de 7% anunciado pela Petrobras nas refinarias no início deste mês, o primeiro em oito meses. eldquo;Novos reflexos no bolso dos consumidores após essa alta deve acontecer ao longo de todo o mês de julhoerdquo;, avaliou Douglas Pina, diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil, em nota. O comportamento do diesel nas bombas pode ter sido influenciado pela oscilação do dólar e pelo encarecimento do biodiesel, apontou o especialista, lembrando que o combustível não tem seus preços reajustados pela Petrobras a distribuidoras desde agosto do ano passado. eldquo;Fato esse que quando observamos as suas médias ao longo de todo o ano, o diesel não teve um grande pico de variação, oscilou entre 5,90 e 6 reais o comum, e o tipo S-10 chegando ao maior valor médio agora, a 6,15 reais, ante o menor de 6,07 reais registrado em março e junhoerdquo;, disse Pina. Já em relação ao etanol, a análise aponta que o biocombustível se mostrou mais competitivo do que a gasolina em 15 Estados na primeira quinzena de julho, sendo mais econômico em todos os Estados das regiões Centro-Oeste e Sul. (Reuters)

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Petrobras registra recorde de produção de diesel S10 na refinaria RPBC no 2º tri

A Petrobras (PETR4) bateu recorde de produção de diesel S10 na Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), em Cubatão (SP), no segundo trimestre deste ano, com o volume de 990 mil metros cúbicos, como resultado de medidas operacionais, informou a companhia nesta segunda-feira. O volume de diesel S10 entre abril e junho superou o recorde anterior de 966 mil m³ registrado no terceiro trimestre de 2023. A marca ocorre em meio a esforços da Petrobras para aumentar a oferta interna do diesel, combustível mais comercializado pelo Brasil, por meio de investimentos em suas refinarias. Para alcançar o recorde na RPBC, a Petrobras afirmou que foram implantadas uma série de iniciativas de logística, em parceria com a subsidiária de transporte e logística Transpetro, que possibilitaram aperfeiçoar o escoamento do diesel S-10 pelo Terminal de Santos, em São Paulo. O resultado foi uma marca histórica de movimentação do produto desde 2018, alcançando 386,3 mil metros cúbicos no segundo trimestre. Entre as iniciativas, a Petrobras afirmou que ampliou o tamanho dos lotes para cargas de diesel S-10 em navios. eldquo;Ou seja, otimizando a tancagem do terminal e a infraestrutura existente, foi incrementada a eficiência das operações de escoamento, aperfeiçoando bombeios e minimizando perdas por interfaces de derivadoserdquo;, disse a companhia. (Reuters)

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Fecombustíveis consegue prorrogação para instalação de sistemas de recuperação de vapores

A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) obteve mais uma conquista para a revenda, com a nova prorrogação dos prazos para instalação dos sistemas de recuperação de vapores nas BOMBAS DE GASOLINA a partir de 2029. Com isso, outra questão do setor também foi solucionada com o alinhando os prazos do Regulamento Técnico Metrológico (RTM), do Inmetro, que determina a troca de equipamentos de combustíveis para o combate às fraudes volumétricas. O Ministério de Trabalho e Emprego (MTE) publicou a Portaria MTP 1.146 que altera os prazos para implementação dos sistemas de recuperação de vapores nas BOMBAS DE GASOLINA, em 12 de julho. O cronograma deveria iniciar em 31 de dezembro de 2024, no caso de bombas fabricadas anteriores a 2004, foi prorrogado para dezembro de 2029, alinhando o cronograma a Portaria Inmetro 227/2022. O alinhamento dos prazos de ambas as regulamentações foi um pleito solicitado pela Fecombustíveis, para possibilitar planejamento econômico para os empresários do setor, que terão que arcar com altos custos para fazer a aquisição dos novos modelos de bombas. Confira abaixo o novo cronograma: Ano de Fabricação Prazo De 2019 a 2022 31 de dezembro de 2038 De 2016 a 2018 31 de dezembro de 2035 De 2012 a 2015 31 de dezembro de 2034 De 2008 a 2011 31 de dezembro de 2033 De 2005 a 2007 31 de dezembro de 2031 Até 2004 31 de dezembro de 2029

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Relator quer reforçar punições a devedor contumaz

Relator de projeto de lei que cria uma lista de eldquo;nome sujoerdquo; para devedores contumazes, o deputado Danilo Forte (União-CE) quer reforçar no parecer a possibilidade de punição criminal das empresas que agem de máfé e que têm na inadimplência uma estratégia de negócio. eldquo;Se você sonega de forma contumaz, você está roubando a sociedade. Isso é crime, uma forma de corrupção e rouboerdquo;, afirmou o parlamentar, ao Estadão. Forte diz que o parecer será entregue na primeira semana de agosto, após o recesso parlamentar, e que conversará com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para que a proposta seja analisada nos nove dias de esforço concentrado que ocorrerão em agosto e setembro. eldquo;O relatório está praticamente pronto; falta apenas finalizar algumas questões do ponto de vista penal e fechar o texto com governo e frentes empresariaiserdquo;, afirma. O deputado avalia que há um ambiente político e econômico favorável à votação do tema. Ele cita a preocupação com a trajetória das contas públicas e o desejo do governo de elevar a arrecadação. Também diz que a reforma tributária deu visibilidade à elevada carga tributária existente no País, que fica maior devido à necessidade de se cobrir os eldquo;buracoserdquo; deixados pela sonegação; e o interesse de prefeitos e governadores, uma vez que parte dos tributos federais sonegados seria dividida com Estados e municípios. O texto enviado pelo governo já previa que, uma vez inseridos no Cadastro Federal do Devedor Contumaz (CFDC), os controladores das companhias, caso cometessem crimes tributários e fossem condenados, não teriam mais o direito de extinguir a punição ao realizar o pagamento do imposto devido endash; o que aumentaria Parecer Forte também prepara ajustes nos pré-requisitos para que empresa seja incluída em lista as chances de prisão. O objetivo agora, diz o relator, é deixar essa previsão mais clara. CRITÉRIOS. Forte também prepara ajustes nos pré-requisitos necessários para que a empresa seja incluída na lista de eldquo;nome sujoerdquo; endash; o objetivo é atender a pleitos do setor empresarial. Entre as mudanças em estudo, está a obrigação de se analisar o histórico tributário da companhia e dos seus controladores, para verificar se a falta de pagamento é recorrente ou pontual. Além disso, o valor da dívida para inclusão no cadastro (atualmente estabelecido em montante superior a R$ 15 milhões) deverá ser atualizado anualmente pela inflação. eldquo;O projeto tem o desafio de ser preciso na definição do devedor contumaz e, ao mesmo tempo, dar mecanismos ao Estado para ser mais incisivo contra essas empresaserdquo;, diz Pablo Cesário, presidente executivo da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca). eldquo;Não pode ser uma definição que seja restritiva demais, que não pegue quem precisa pegar, mas também não pode ser abragente demais a ponto de fazer com que empresas que não sejam devedoras contumazes sejam incluídas.erdquo; ebull;

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Diesel sobe quase 4 vezes mais que a inflação nos postos do Brasil em 1 ano

Os preços do diesel S10, o combustível mais comercializado no Brasil, aumentaram quase quatro vezes mais que a inflação nos últimos 12 meses nos postos, segundo pesquisa realizada pela ValeCard, empresa de meios de pagamentos especializada em soluções de mobilidade. Em junho, o valor médio do combustível fóssil somou 6,158 reais o litro, alta de 15,5% na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo o estudo, com base em transações feitas em mais de 25 mil postos de combustíveis credenciados em todo o país. Nesse período, a inflação medida pelo IPCA apontou um avanço de 4,23%, disse a ValeCard. Política de reoneração Para o professor do Instituto de Economia e Relações Internacionais da Universidade Federal de Uberlândia, o economista Benito Salomão, que participou da Pesquisa da ValeCard, os preços estão sendo impactados por uma política de reoneração. eldquo;Cabe salientar que, em 2021 e 2022, alguns impostos, inclusive os estaduais, foram zerados. Diversas unidades da federação, buscando equilibrar suas contas, retomaram a cobrança desses impostoserdquo;, disse Salomão, em nota. Em contrapartida, o valor médio do diesel S10 em junho ficou 0,37% abaixo do valor médio registrado em janeiro deste ano. No acumulado de janeiro a junho, o IPCA registrou alta de 2,49%. A leve variação do diesel neste ano ocorreu em um cenário em que a Petrobras, principal fornecedora do combustível fóssil do Brasil, manteve o valor médio do combustível vendido por suas refinarias a distribuidoras sem ajustes até agora, conforme ressaltou a ValeCard. Mas os preços nos postos sofrem outras influências além da estratégia comercial da Petrobras, uma vez que o Brasil é abastecido também por refinarias privadas e importações. Além disso, o valor dos combustíveis praticado nos postos é impactado por misturas de biocombustíveis, margens de distribuição e revenda e impostos. A gasolina registrou preço médio de 6,034 reais por litro em junho, alta de 4,10% na comparação com janeiro e avanço de 9,8% ante junho do ano passado, segundo a ValeCard. Já o etanol hidratado, seu concorrente direto nas bombas, somou preço médio de 3,969 reais o litro em junho, alta de 10,45% na comparação com janeiro e avanço de 4,03% ante junho de 2023, mostrou a pesquisa.

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Cepea: etanol hidratado sobe 4,83% e anidro dispara 5,96% nesta semana nas usinas paulistas

O preço do etanol hidratado nas usinas paulistas subiu 4,83% nesta semana, de R$ 2,5337 o litro para 2,6562/litro, em média, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq). Já o valor do anidro avançou 5,96% no período, de R$ 2,9077 o litro para R$ 3,0809/litro, em média.

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