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Postos de combustíveis são fiscalizados pelo Procon-AM após preço da gasolina subir em Manaus

Postos de combustíveis começaram a ser fiscalizados pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Procon-AM), após preço da gasolina subir em Manaus, nesta segunda-feira (15). O órgão informou que estabelecimentos começaram a aplicar um aumento significativo no preço da gasolina, sem justa causa, elevando o valor de R$ 6,29 para R$ 6,89. Esse reajuste substancial, de R$ 0,60 centavos, despertou a atenção do Procon-AM, que mobilizou equipes para intensificar a fiscalização dos postos e questionar o aumento repentino do valor da gasolina. Segundo o Procon, esse acréscimo contrasta com a redução no preço de refino da gasolina anunciada pela Refinaria da Amazônia (Ream) na sexta-feira (12/07), que baixou de R$ 3,51 para R$ 3,46. Jalil lembrou que, dia 8 de julho, a Petrobras anunciou um aumento de R$ 0,20 por litro da gasolina. Entretanto, esse acréscimo não deveria impactar diretamente os preços em Manaus, pois a Refinaria da Amazônia (Ream) adota uma política de preços independente desde sua aquisição em dezembro de 2022. A refinaria no Amazonas segue a paridade internacional como política de preços para os derivados do petróleo, o que significa que o preço dos combustíveis é baseado no preço internacional do barril de petróleo, calculado em dólares. eldquo;O Procon-AM está nas ruas realizando as ações de fiscalização, solicitando as notas de compras e notas de saída para avaliar se está havendo abuso nas margens de preçoerdquo;, disse o chefe de Fiscalização do Procon-AM, Pedro Malta. Consumidores que identificarem qualquer irregularidade ou desrespeito aos seus direitos podem registrar denúncias através dos canais de atendimento do Procon-AM: (92) 3215-4009 ou 0800 092 1512, site do órgão ou correio eletrônico: fiscalizacaoprocon@procon.am.gov.br.

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Petrobrás: Recebemos autorização para comercializar combustível marítimo com conteúdo renovável

Somos pioneiros na comercialização de combustível mais sustentável para o setor marítimo Em nossa jornada por uma transição energética justa, gradual e inclusiva, o desenvolvimento de produtos mais sustentáveis é prioridade. A autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para a comercialização de combustível marítimo com conteúdo renovável, concedida no dia 11/07, é mais um marco nessa caminhada. A companhia é a primeira no país a receber a autorização para entregar ao mercado um bunker com 24% de biodiesel, que permite uma redução de emissões de gases de efeito estufa, em comparação ao bunker 100% mineral. O VLS (Very Low Sulfur) B24, produzido pela companhia, é resultado da mistura de bunker de origem mineral com biodiesel certificado pela ISCC EU RED, uma das mais tradicionais certificações existentes no mercado, aplicável para rastreabilidade e cálculo das emissões de gases de efeito estufa de matérias-primas e de bioprodutos sustentáveis. Combustível com baixa pegada de carbono e maior valor agregado A partir do início desta comercialização, contribuiremos para a transição energética no transporte marítimo e para as metas de descarbonização de nossos clientes, cumprindo mais uma etapa do nosso objetivo de ampliar a comercialização de produtos com maior valor agregado e baixa pegada de carbono. Durante meses, foram realizados testes do produto em situações reais de navegação e acompanhamento de dados de navios, como consumo, potência desenvolvida, distância percorrida, além do desempenho do combustível em filtros e sistemas de purificação. Os resultados indicaram que não houve ocorrência atípica no funcionamento dos motores das embarcações, tampouco nos sistemas de tratamento do combustível (centrífugas e filtros), confirmando as viabilidades operacionais e comerciais do bunker com conteúdo renovável. A autorização da ANP reforça nossa estratégia no desenvolvimento de produtos mais sustentáveis, contribuindo para um futuro de baixo carbono. Aderimos ao Pacto Brasil pela Integridade Empresarial No início deste mês, demos mais um passo para nos tornar referência em conformidade corporativa: aderimos ao Pacto Brasil pela Integridade Empresarial, uma iniciativa da Controladoria-Geral da União (CGU), que tem o objetivo de fomentar a integridade no cenário corporativo brasileiro e estimular empresas a assumirem compromisso voluntário com a integridade empresarial. A adesão ao pacto é mais uma medida para, por exemplo, proteger e aumentar a reputação empresarial, incrementar oportunidades comerciais, reduzir a ocorrência de fraudes e atrair e reter funcionários que prezam pela ética e pela integridade. Em adição à assinatura do compromisso, realizamos uma autoavaliação, definida pela CGU, das nossas medidas de integridade para identificar o seu grau de maturidade e a necessidade de aperfeiçoamento. Estamos empenhados em aprimorar continuamente nossas ações de governança e compliance Nossa companhia atingiu nota máxima nos critérios, considerando o conjunto de ações que visa prevenir, detectar e sanar desvios, fraudes e atos de corrupção praticados contra a administração pública; mitigar os riscos social e ambiental decorrentes de suas atividades, zelando pela proteção dos direitos humanos, e fomentar e manter uma cultura de integridade no ambiente organizacional. Estamos empenhados em aprimorar continuamente nossas ações de governança e compliance expressas em nosso Planejamento Estratégico 2024-2028+. A adesão ao Pacto reforça nossa ambição de ser referência em ética, integridade e transparência em todas as nossas operações. Já plantamos mais de 1,4 milhão de mudas em Urucu, na Amazônia Quando, na década de 1980, foi iniciada a exploração de petróleo no meio da Floresta Amazônica, firmamos o compromisso de gerir a atividade de forma transparente, limpa, sustentável e ecologicamente segura. Todo o trabalho realizado pela companhia nesses mais de 35 anos de atuação na Província Petrolífera de Urucu, em Coari, a cerca de 650 km de Manaus (AM), comprova que é possível produzir petróleo com respeito ao meio ambiente e redução dos impactos sobre a região. Entre as diversas ações, um recorde: mais de 1,4 milhão de mudas foram plantadas na recuperação ambiental. Desde o início do projeto, as áreas afetadas pelas atividades da empresa são recompostas e, dessa forma, poucas intervenções demonstram que existem equipamentos na floresta. É um trabalho minucioso de recomposição da cobertura vegetal e de catalogação das espécies retiradas das áreas de extração de óleo, entre outras medidas ambientais. Viveiros abrigam dezenas de milhares de mudas de cerca de 80 espécies nativas da Amazônia para viabilizar o programa de replantio intensivo, à medida que poços são perfurados. O resultado torna Urucu uma referência internacional no setor. As técnicas de manejo utilizadas incluem etapas, como preparo do solo, descompactação, correção de acidez de solo, adubação verde, implantação de drenagem, plantio de espécies nativas, adubação de base, aplicação de cobertura morta, além de manutenções periódicas e monitoramento constante dos resultados. Compromisso em promover a biodiversidade e a preservação ambiental As práticas de recomposição ambiental incluem o plantio de diversas espécies nativas, com destaque para o ingá-de-metro, ingá-de-macaco, pau-de-balsa, munguba, açaí-solitário, pacotê, buriti, taperebá e lacre. Além disso, são produzidas mudas de espécies ameaçadas de extinção, como a seringueira, castanheira, copaíba e andiroba. A abordagem é um dos nossos compromissos em promover a biodiversidade e a preservação ambiental, contribuindo para a restauração de ecossistemas impactados pela atividade.

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Planta-piloto em Itaipu transforma biogás em óleo sintético

Com recursos do governo alemão, o CIBiogás (Centro Internacional de Energias Renováveis) instalou uma planta-piloto na Itaipu Binacional, em Foz do Iguaçu (PR), que é capaz de transformar biogás em óleo sintético, também conhecido como bio-syncrude ou petróleo verde. O investimento do Ministério Federal da Cooperação Econômica e Desenvolvimento da Alemanha (BMZ) foi de 1,8 milhão de euros. A unidade inaugurada em junho é de pequeno porte endash;tem capacidade para gerar até 6 litros por diaemdash;, mas o plano é encontrar parceiros comerciais para ampliar a planta, o que permitiria o refino do óleo sintético em produtos como SAF (Sustainable Aviation Fuel) ou metanol verde, por exemplo. "Está caminhando bem [a busca por parceiros comerciais] porque combustível de origem renovável é uma discussão mundial, uma corrida contra o tempo. Quem se credencia para conhecer este cenário todo, antes de outros, acaba ganhando mais tração", diz o diretor-presidente do CIBiogás, Rafael Gonzalez, sem revelar os nomes dos possíveis investidores. Segundo ele, trata-se da primeira planta-piloto do país para produção de óleo sintético a partir do biogás. "Com a planta-piloto, queremos conhecer qual a escala possível de chegar a partir desta tecnologia para daí poder ter a comercialização de um produto final, que pode ser SAF ou metanol verde", antecipa ele, ao lembrar que o metanol hoje utilizado pela indústria brasileira é importado. "A produção de SAF no Brasil também está começando agora e entendo que a gente tem um mercado interno bastante robusto antes de pensar no mercado externo", continua. Gonzalez diz que o setor aposta na aprovação do projeto de lei em trâmite no Congresso Nacional que obrigaria companhias aéreas a atingir uma utilização mínima de combustível verde (SAF) até 2030. "Vamos continuar investindo nesta planta por muitos anos ainda, porque é um ativo. Mas o produto em si, a produção comercial, seria daqui 3 anos para frente", estima ele, que prefere não falar em valores ainda. "Toda ruptura de conhecimento tem risco do ponto de vista de investimento. Por isso a gente está trabalhando numa escala piloto, para administrar os riscos, e ter uma condição de planejar uma escala com visão comercial", resume Gonzalez. Criado pela Itaipu em 2013, o CIBiogás é uma associação privada, sem fins lucrativos, de desenvolvimento tecnológico com foco no mercado de biogás e de biometano. Além do CIBiogás, que captou os recursos junto ao governo alemão por intermédio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, outros parceiros atuaram na implantação da planta-piloto, como a UFPR (Universidade Federal do Paraná), a Fundação Araucária e a própria Itaipu. O lixo orgânico transformado em biogás pelo CIBiogás, por exemplo, vem dos restaurantes da usina hidrelétrica, e eventualmente de cargas apreendidas pela Receita Federal em operações de fiscalização na região. "São cerca de 150 kg de resíduos diários que são tratados nesta unidade de demonstração de biogás e biometano, que já funciona há sete anos. São sobras nos pratos dos restaurantes e o que sobra da preparação dos alimentos também", explica Rogério Meneghetti, superintendente de Energias Renováveis da Itaipu. "E como é uma região que tem muita apreensão de cargas, a gente tem uma parceria com a Receita Federal, para que os produtos não sigam para o aterro. Então é tudo triturado e colocado no biodigestor, que gera o biogás", continua ele. Um processo de purificação do biogás para chegar ao biometano (biogás sem o CO2, análogo renovável ao gás natural), também feito pelo CIBiogás, já é aproveitado hoje na Itaipu. "Temos frota de veículos com biometano. Agora estamos trabalhando para que o ônibus de turismo rode com biometano também", revela Meneghetti. UFPR DESENVOLVEU CATALISADORES A conversão do biogás no chamado gás de síntese e, depois, no óleo sintético, envolvem dois catalisadores, construídos no laboratório do professor Helton José Alves, da UFPR em Palotina, conforme explica o professor Luiz Pereira Ramos, que também participou da criação da planta-piloto em Foz. "Resíduos orgânicos das mais diversas origens são fermentados, gerando biogás. Esse biogás é impuro, tem uma série de contaminantes, e o que nos interessa no biogás é apenas o CO2 e o metano. Então esse biogás é refinado", inicia o professor, ao lembrar que tanto a produção do biogás quanto a purificação dele já são tecnologias operadas pelo CIBiogás antes mesmo da instalação da planta-piloto no mês passado. "Agora, a planta-piloto pega este biogás refinado para submetê-lo a uma reforma catalítica. O primeiro catalisador serve para converter o CO2 e o metano em CO (monóxido de carbono) e hidrogênio. Essa mistura de CO com hidrogênio é chamada de gás de síntese", continua ele. "Ou seja, é uma estratégia de produção de hidrogênio a partir do resíduo orgânico. Lixo gerando o combustível de maior sustentabilidade que se conhece, que é o hidrogênio", explica Ramos. O gás de síntese, continua o professor, segue para uma segunda etapa, que se chama síntese de Fischer-Tropsch. "Desse processo, que também é catalítico, é produzido o óleo bruto, o óleo sintético, que é uma mistura que pode ser fracionada. E essas frações teriam que ter suas propriedades ajustadas para atender as especificações do mercado", explica ele, em referência ao desenvolvimento de combustíveis verdes, como o SAF, por exemplo. "Essas etapas de fracionamento e beneficiamento ainda não chegaram", completa o professor.

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Brasil precisa defender RenovaBio, maior programa de descarbonização da matriz de transporte

Pode parecer espantoso, mas seres humanos têm o hábito de retardarem seu próprio progresso. É o que mostra o livro "Innovation and Its Enemies: Why People Resist New Technologies" (Inovação e seus inimigos: por que as pessoas resistem a novas tecnologias", ainda sem tradução para o português), do queniano Calestous Juma (1953-2017). Em seu livro, o então professor da Kennedy School, da Universidade de Harvard, aponta que nos últimos seis séculos sempre houve resistência a inovações, novas tecnologias ou regulações emdash;da adoção do café como bebida diária à refrigeração mecânica, da música gravada (em vez dos concertos) ao uso de equipamentos agrícolas mecânicos. A ideia de se opor à inovação mesmo quando ela parece promover o seu melhor interesse vem sendo percebida aqui no Brasil com os movimentos recentes que podem precipitar o desmonte da Lei 13.576/2017, a Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio). O RenovaBio é resultado de um longo e produtivo debate no Congresso Nacional, acelerado a partir do Acordo de Paris, onde o Brasil assumiu compromissos com metas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 37% até 2025, com uma contribuição indicativa subsequente de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 43% até 2030, tendo como referência os níveis de 2005. Faço um resumo para quem não está familiarizado com o tema. O RenovaBio tem três eixos: estabelecimento de metas de descarbonização para as distribuidores de combustíveis fósseis; criação dos Créditos de Descarbonização por Biocombustíveis (CBios), emitidos voluntariamente pelos produtores de biocombustíveis para compensar as metas dos distribuidores de combustíveis; certificação da produção ou importação eficiente de biocombustíveis. A lei é inteligente e boa para o meio ambiente, especialmente para um país que precisa de segurança energética: a novidade de criar o CBios materializou o RenovaBio como o maior programa de descarbonização da matriz de transporte do mundo. Em 2023, de acordo com a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), um total de 33,1 milhões de CBios foram aposentados (retirados de circulação) por distribuidores, o que corresponde a 81% das metas individuais a eles atribuídas pela ANP. O programa, contudo, está sob risco. Uma das ameaças é a inadimplência, que vem ganhando corpo e ainda não enfrenta uma barreira sólida que impeça de maneira efetiva o não cumprimento dos compromissos estabelecidos pela lei. Conforme revelam os dados da ANP, dos 145 distribuidores de combustíveis com metas fixadas para o ano de 2023, 55 não aposentaram CBios. Somente no ano passado, 19% da meta do RenovaBio deixou de ser atingida, chegando a 7,61 milhões de CBios não aposentados. Isso equivale a R$ 860 milhões de vantagem competitiva aos inadimplentes (muitos reincidentes), segundo estimativa do IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás). Outra ameaça, ainda mais grave e cada vez mais frequente, passa pelas liminares na Justiça, que mostram ter como único objetivo postergar o cumprimento de metas individuais, e que podem acabar colocando na contramão da história atores que se dizem referências em sustentabilidade. Recorrer a filigranas jurídicas para descumprir obrigações financeiras se mostra um despropósito diante da urgência de combater as mudanças climáticas. Por isso, é fundamental prestar atenção aos riscos que o programa vem sofrendo. E é importante salientar que, sem dúvidas, ainda é possível aprimorar a legislação para que ela atenda plenamente o seu objetivo, algo que certamente não fugirá à atenção do Ministério de Minas e Energia.

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Brasil bate recorde de exportações para os EUA no primeiro semestre de 2024

Os Estados Unidos se destacaram como o principal destino das exportações brasileiras no primeiro semestre de 2024, o que impulsionou crescimento nas trocas comerciais bilaterais entre os dois países. Segundo o Monitor do Comércio Brasil-EUA da Amcham Brasil (Câmara Americana de Comércio para o Brasil), divulgado nesta segunda-feira, 15, o Brasil exportou um valor recorde de US$ 19,2 bilhões para os EUA nos primeiros seis meses do ano, o que marca um aumento de 12% em relação ao mesmo período do ano passado. Conforme destaca a Amcham, o crescimento foi observado em todos os setores, incluindo indústria de transformação, extrativa e agropecuária. Na contramão, as exportações brasileiras para outros mercados globais cresceram apenas 1,4% no mesmo período. A expansão das vendas, sobretudo de bens industriais, para os EUA, representou 29,1% do total do aumento das exportações brasileiras. O comércio bilateral entre Brasil e EUA totalizou US$ 38,7 bilhões no período, marcando um aumento de 5,1% em relação ao ano anterior. Ainda segundo o levantamento, o déficit comercial para o Brasil foi o menor dos últimos dez anos, demonstrando um avanço significativo na balança comercial entre os dois países, reforça a entidade em seu relatório. Entre os principais produtos exportados pelo Brasil para os EUA no primeiro semestre de 2024, destacam-se combustíveis de petróleo, petróleo bruto, café, celulose e aeronaves, todos registrando aumentos expressivos. Segundo a Amcham, os dez principais produtos vendidos pelo Brasil aos Estados Unidos são: Óleos brutos de petróleo; Produtos semi-acabados de ferro ou aço; Aeronaves e suas partes; Óleos combustíveis de petróleo; Ferro-gusa e similares; Celulose; Café não torrado; Equipamentos de engenharia civil; Sucos de frutas ou de vegetais; Madeira parcialmente trabalhada. As importações brasileiras dos EUA também mostraram crescimento em diversos setores, apesar de uma leve queda no valor total importado. Lula celebra resultado O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou os índices de exportação aos Estados Unidos em uma postagem na rede social X, nesta segunda. O presidente havia compartilhado uma notícia sobre o levantamento da Amcham. eldquo;Aumento de 12% em valores e 23% em volume. Trabalho, muito trabalho. Economia não tem mágica, mas tem palavras-chave: estabilidade e previsibilidadeerdquo;, escreveu o presidente.

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Petróleo fecha em leve queda, com dólar alto e preocupações com demanda chinesa

Os contratos futuros do petróleo fecharam em leve queda nesta segunda-feira, 15, pressionados pelo fortalecimento do dólar, após o atentado ao candidato à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, no sábado acelerar os ganhos da moeda americana. Além disso, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da China no segundo trimestre ficou em 4,7% ao ano, abaixo da expectativa para o período, o que trouxe as preocupações sobre a demanda chinesa para o foco mais uma vez. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para agosto encerrou a sessão em baixa de 0,36% (ou US$ 0,30), a US$ 81,91 por barril. Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para setembro caiu 0,21% (ou US$ 0,18), a US$ 84,85 por barril. Segundo o analista de Mercados da Oanda, Zain Vawda, a desaceleração do crescimento do PIB da China para abaixo da meta de eldquo;em torno de 5% ao anoerdquo; reacendeu preocupações sobre a demanda no país e trouxe o consumo chinês de volta para o foco dos mercados, que nas últimas semanas estavam voltados para a eldquo;driving seasonerdquo; nos Estados Unidos endash; temporada de demanda por petróleo acelerada devido às férias. Vawda chama atenção para alguns componentes do PIB da China, com o crescimento mais lento das vendas no varejo, a demanda doméstica e confiança do consumidor mais fracas pesando sobre o índice cheio. Em relatório divulgado hoje, o City Index pontua que o preço do petróleo agora enfrenta desafios maiores para continuar subindo, após a tendência recente de alta. A instituição analisa que expansões econômicas, níveis mais baixos de taxas de juros e um dólar mais fraco podem impulsionar a demanda e dar suporte a uma tendência positiva para o óleo no médio prazo. Porém, para o petróleo continuar a trajetória ascendente rumo às máximas de 2024, é preciso que o Brent volte a quebrar a zona de resistência atual, que fica entre US$ 84,30 e US$ 85,70. Na nota, o City Index diz que, no curto prazo, as taxas de juros mais altas podem conter os ganhos da commodity. (Estadão Conteúdo)

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