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Diretor da ANP defende continuidade diante de incertezas surgidas com decreto da Lei do Gás

Atualmente à frente da agenda do gás natural dentro da ANP, o diretor substituto Bruno Caselli entende que o novo decreto da Lei do Gás aumenta a complexidade do arcabouço institucional e regulatório do setor, com impactos ainda não totalmente dimensionados. Ele destaca que, num contexto de frequentes mudanças nas rotas das políticas públicas, o regulador cumpre um papel importante para a segurança jurídica. E defende que a ANP mantenha os seus ritos regulatórios e os trabalhos em curso, em meio às incertezas que ainda pairam sobre as inovações trazidas pelo novo regulamento endash; como o Comitê de Monitoramento e o Plano Nacional Integrado das Infraestruturas. eldquo;Apesar de eu colocar essa minha visão sobre o contexto institucional pós-decreto, de sua complexidade, entendo que a ANP deve continuar trabalhando. Se surgirem novas interrogações, que a ANP, pelo menos, mantenha, dentro do seu modus operandi, as respostas que já costuma darerdquo; eldquo;Para, quando surgirem novas diretrizes, a agência se adapte a elas, e não aguardá-las para poder dar prosseguimento ao que está em andamentoerdquo;. As declarações foram dadas por Caselli em encontro promovido pelo eixos PRO, serviço de assinatura exclusivo para empresas (teste grátis por 7 dias), na quarta (25/9), com todos os membros da diretoria da ANP e assinantes. A seguir, a gas week traz os principais pontos da conversa com Caselli e, na sequência, apresenta uma curadoria do que rolou no debate sobre o mercado de gás no estúdio eixos, durante a ROG.e. Agenda já foi impactada Caselli reconhece que o novo decreto já impacta os trabalhos da agência. Cita, por exemplo, que será preciso um eldquo;freio de arrumaçãoerdquo; na regulamentação do acesso de terceiros às infraestruturas essenciais, para digerir as repercussões do decreto. A previsão é que a minuta da resolução fique pronta em 2024. Na visão do diretor da ANP, o decreto traz complexidades e, mais do que isso, uma eldquo;reinterpretação, do ponto de vista técnico e jurídicoerdquo; sobre o tratamento regulatório das infraestruturas de escoamento e processamento endash; submetidos, na Lei do Gás, ao princípio do eldquo;acesso não discriminatório e negociadoerdquo;. O novo regulamento avança na regulação dessas infraestruturas, sob a bandeira da transparência dos custos de acesso. eldquo;Isso traz uma complexidade bastante grande, do ponto de vista até do arcabouço institucional e regulatório que hoje nós temos dentro da agênciaerdquo;, disse Caselli. Agenda regulatória. No radar da agência, até o fim do ano, a expectativa é colocar em consulta a nota técnica da revisão da Resolução 15/2014 (critérios de cálculo das tarifas de transporte). E avançar com a Análise de Impacto Regulatório (AIR) da revisão da Resolução 37/2013 (caracterização da ampliação da capacidade de gasodutos de transporte). Em paralelo, a nova agenda regulatória da ANP está em consulta prévia até 25 de outubro. Segundo Caselli, o desafio da agência será definir cronogramas eldquo;adequados e aderenteserdquo; à capacidade de entrega do regulador endash; que tem sido questionada pelo mercado pelos atrasos na regulamentação da Lei do Gás desde 2021. O novo arranjo institucional do gás O diretor da ANP conta que os efeitos do decreto ainda estão sendo digeridos pelo regulador. Na visão de Caselli, a agência deve manter a análise de pedidos de autorização de projetos com base na regulação vigente. eldquo;Entendo que o decreto tem uma vertente também de emitir decisões mais céleres, e nesse sentido, eu entendo que ele não pode atrapalhar os processos dentro da agência que já estão em andamentoerdquo; eldquo;Minha visão é essa: em relação àquilo que está em tramitação nas áreas, em termos de pedidos de autorização, tem que seguir com a previsão que está vigente, que está seguraerdquo;. O novo decreto do gás traz mudanças no planejamento da expansão das infraestruturas: o Plano Integrado, que ficará a cargo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), subsidiará a ANP no processo de outorga de novos projetos. Para Caselli, em que pese o diálogo com a estatal do planejamento energético não ser uma novidade, a proposta do Plano traz complexidades: eldquo;Esse processo torna mais complexas as decisões e os timings das decisões. Uma coisa é definir internamente, dentro do colegiado [da ANP], com toda a sua característica, decisões de efeito regulador. Outra coisa é você dividir isso com um agente externoerdquo;, disse. Clique aqui para mais informações.

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Fortaleza tem a quarta gasolina mais barata do país, diz pesquisa da ANP

Fortaleza é a capital que tem o quarto preço mais barato do litro de gasolina do país, segundo pesquisa divulgada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) neste sábado (28). Segundo a ANP, o litro da gasolina na capital é vendido, em média, a R$ 5,87. O preço mais barato é em São Luís (MA) com litro cobrado por R$ 5,59. No âmbito regional, o valor da gasolina comum na capital é a segunda mais em conta. Atrás apenas de São Luís. A pesquisa da ANP foi feita entre os dias 22 de setembro e 28 de setembro. Foram pesquisados 46 postos de combustíveis em toda a capital. Dentre as cidades cearenses incluídas no levantamento, Caucaia aparece com o menor preço médio, com o valor de R$ 5,73. O município com a gasolina mais cara é Itapipoca, com o litro por R$ 6,73. Preço da Gasolina nas captais Estado Preço São Luís R$ 5,59 Campo Grande R$ 5,68 Florianópolis R$ 5,83 Fortaleza R$ 5,87 Recife R$ 5,88 São Paulo R$ 5,89 Teresina R$ 5,91 Belém R$ 5,91 Rio de Janeiro R$ 5,94 Cuiabá R$ 5,96 Fonte: Agência Nacional do Petróleo e Gás (ANP)

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Petróleo fecha em alta, mas tem queda na semana com perspectiva de oferta mais firme

Os preços do petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira, mas caíram na semana, com os investidores avaliando as expectativas de maior oferta global em relação aos novos estímulos da China, maior importadora de petróleo. Os futuros do petróleo Brent fecharam com alta de 0,38 dólar, ou 0,53%, a 71,89 dólares por barril. Os futuros do petróleo West Texas Intermediate dos Estados Unidos (WTI) para o mês seguinte fecharam com alta de 0,51 dólar, ou 0,75%, a 68,18 dólares. Na base semanal, o Brent caiu cerca de 3%, enquanto o WTI caiu cerca de 5%. Nesta sexta-feira, o banco central da China reduziu as taxas de juros e injetou liquidez no sistema bancário, com o objetivo de levar o crescimento econômico de volta à meta deste ano de aproximadamente 5%. Mais medidas fiscais devem ser anunciadas antes dos feriados chineses, que começam em 1º de outubro, depois que uma reunião dos principais líderes do Partido Comunista mostrou um maior senso de urgência sobre os crescentes obstáculos econômicos. eldquo;Apesar do estímulo agressivo da China, as preocupações com o excesso de oferta devido ao plano da Opep de retomar a produção fizeram os preços caíremerdquo;, disseram analistas da Aegis Hedging em nota nesta sexta-feira. (Reuters)

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Volkswagen recorre ao BNDES para modernizar fábricas no Brasil

A Volkswagen do Brasil solicitou uma linha de crédito ao BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) para modernizar suas fábricas no Brasil. O empréstimo de R$ 304 milhões será concedido por meio do programa BNDES Mais Inovação. Segundo a montadora, o valor será direcionado para digitalização, conectividade, automação e integração com inteligência artificial. As quatro plantas da empresa serão beneficiadas. Três ficam no estado de São Paulo (São Bernardo do Campo, Taubaté e São Carlos), e uma está no Paraná (São José dos Pinhais). As unidades receberão simuladores para desenvolvimento de projetos e impressoras 3D para confecção de peças utilizadas em protótipos, entre outras soluções tecnológicas. A atualização ocorre em meio ao maior ciclo de investimentos da Volkswagen no Brasil. No total, serão R$ 16 bilhões entre 2022 e 2028, com o lançamento de 16 veículos. Os destaques são os modelos híbridos flex: as principais novidades serão uma picape cabine dupla e um SUV compacto posicionado abaixo do T-Cross. Enquanto há aportes no país, a matriz está em crise, com possibilidade de fechamento de fábricas. Há duas semanas, a empresa anunciou o fim da garantia de empregos na Alemanha, o que tem gerado protestos de sindicatos. O problema está relacionado aos investimentos feitos na eletrificação de seus carros, que ocorreram ao mesmo tempo em que a montadora perdia participação de mercado na China, onde foi líder por décadas. No primeiro semestre deste ano, a montadora alemã teve 1,27 milhão de unidades comercializadas no mercado chinês, ficando atrás da BYD (1,61 milhão) e sendo ameaçada pela Chery (1,06 milhão). Os dados são da CAAM (associação chinesa das montadoras). A mudança no cenário foi rápida, e o grupo VW demorou a enxergar os sinais que vinham da Ásia. Os números pareciam promissores logo após a pandemia de Covid-19, com receita líquida de 279 bilhões de euros (R$ 1,7 trilhão) registrada em 2022 emdash;um crescimento de 12% em relação a 2021. O lucro operacional atingiu 22,5 bilhões de euros (R$ 136,8 bilhões) naquela época. Em março de 2023, a fabricante anunciou um investimento global de 180 bilhões de euros (R$ 1,09 trilhão) que seria aplicado até 2027, com foco na China e nos Estados Unidos. O Brasil não foi mencionado na época, mas se tornou parte importante na estratégia de recuperação da empresa. Enquanto bilhões de euros foram aplicados em carros eletrificados que não têm feito muito sucesso mundo afora, a empresa vem registrando bons números no mercado nacional. De acordo com dados da Anfavea (associação das montadoras) e da Fenabrave (federação que reúne os revendedores), a Volkswagen comercializou 241,5 mil carros de passeio e comerciais leves no Brasil entre janeiro e agosto, um crescimento de 15,5% em comparação ao mesmo período de 2023.

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Biodiesel pode evitar emissão de 320 bilhões de toneladas de CO?, diz CEO da Binatural

Atualmente, o biodiesel representa 14% da mistura do diesel no Brasil. Um incremento nessa composição pode reduzir significativamente a emissão de dióxido de carbono (COe#8322;), de acordo com André Lavor, CEO da Binatural. eldquo;Com o potencial de aumentar a mistura de biodiesel no diesel para 25% até 2035, o Brasil pode deixar de emitir mais de 320 bilhões de toneladas de COe#8322; na próxima décadaerdquo;, disse Lavor, durante o painel Soluções Inovadoras para o Futuro dos Combustíveis, no Estadão Summit ESG 2024, nesta quinta-feira, 26, em São Paulo. Lavor comentou a importância do projeto de lei conhecido como eldquo;Combustíveis do Futuroerdquo;, aprovado no Congresso e programado para ser sancionado em outubro. eldquo;O projeto busca descarbonizar a matriz de transporte do Brasil, atualmente composta em sua maioria por caminhões. A proposta inclui a ampliação do uso de biocombustíveis, como o HVO (Hydrotreated Vegetable Oil) e o SAF (Sustainable Aviation Fuel), além de fortalecer setores como o etanol e o biodiesel, que já contribuem significativamente para a redução das emissões de gases de efeito estufaerdquo;, afirmou. O HVO é um biocombustível produzido a partir de óleos vegetais ou gorduras animais que passam por um processo de hidrogenação. Já o SAF é um combustível sustentável para aviação, produzido a partir de matérias-primas renováveis, como óleos vegetais, resíduos agrícolas e resíduos sólidos urbanos. No caso do biodiesel, que pode reduzir em até 90% essas emissões dependendo da matéria-prima utilizada, o setor tem utilizado óleos residuais, como o óleo de cozinha, para produção. De acordo com o executivo, em 2022, o setor de biodiesel consumiu cerca de 150 milhões de litros de óleo de fritura, evitando a contaminação de 3,8 trilhões de litros de água. Hidrogênio verde Outra importante alternativa para os combustíveis fósseis é o hidrogênio verde. Segundo Fernanda Delgado, diretora executiva da Associação Brasileira da Indústria do Hidrogênio Verde (Abihv), a produção de hidrogênio verde tem o potencial de reduzir significativamente as emissões de carbono em diversos setores industriais, como siderurgia, química e agricultura, ao substituir combustíveis fósseis em processos produtivos. A executiva lembrou que o Brasil já assinou Memorandos de Entendimento (MOUs) para novos projetos, especialmente no Nordeste, e se estima que o impacto dessa indústria no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro até 2050 seja de R$ 7 trilhões. eldquo;O hidrogênio verde é parte de um portfólio de soluções sustentáveis que, além de contribuir para a descarbonização, fortalece a economia nacional ao alinhar a política industrial com a política ambientalerdquo;, disse. O hidrogênio é a molécula mais abundante no universo, mas sua produção a partir da eletrólise da água utilizando energia totalmente renovável é uma inovação recente. eldquo;Esse processo, conhecido como produção de hidrogênio verde, separa o hidrogênio da água por meio de fontes como energia eólica, hidráulica e solar, o que faz do Brasil um local estratégico para esse desenvolvimento, graças à sua matriz elétrica predominantemente renovável. Além disso, o país possui condições geopolíticas favoráveis e um arcabouço legal recém-aprovado, que impulsiona a atração de investimentos em hidrogênio verdeerdquo;, disse Fernanda. Eletrificação de veículos Há dois anos, a 99 adotou uma iniciativa voltada para a eletrificação no mercado de aplicativos, com a convicção de que esse é o futuro da indústria. eldquo;Nossa crença se baseia em três pilares. O primeiro é o impacto social para os motoristas, que podem economizar até 80% nos custos de condução, resultando em uma economia mensal de até R$ 3 mil. O segundo é o impacto ambiental, já que os carros elétricos reduzem significativamente a emissão de poluentes. E o terceiro é a governança, fundamental para estruturar essa transiçãoerdquo;, disse Thiago Hipolito, diretor sênior de Inovação na 99. Em 2022, a 99 fundou a Aliança pela Mobilidade Sustentável. eldquo;Ao perceber que a eletrificação é o caminho, também entendemos que sozinhos não alcançaríamos essa meta, pois a transformação exige a colaboração de vários setores. Hoje, após dois anos e meio, a Aliança conta com 19 empresas de diferentes setores, todas empenhadas em coordenar esforços para massificar a produção e o uso de carros elétricos no paíserdquo;, afirmou. Madeira para cozinhar David Zylbersztajn, professor e coordenador do Instituto de Energia da PUC Rio, trouxe uma estatística alarmante. mais de 20% da população brasileira ainda utiliza madeira para cozinhar. Segundo ele, essa prática, muitas vezes esquecida em discussões sobre energias renováveis e biocombustíveis avançados, reflete o atraso no uso da biomassa em muitas regiões. eldquo;Globalmente, a situação é ainda mais grave, sendo a terceira maior causa de morte entre mulheres e crianças a inalação de fumaça proveniente da queima de madeira para cozinhar. Estima-se que 4 milhões de pessoas morram todos os anos devido a complicações respiratórias causadas por essa práticaerdquo;, disse Zylbersztajn.

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Aracruz terá terminal portuário de R$ 2,7 bilhões a partir do próximo ano

Sob a liderança de Etore Selvatici Cavallieri, que trabalhou como torneiro mecânico da Aracruz Florestal, no Espírito Santo, o grupo Imetame, sediado na cidade de Aracruz, planeja colocar em operação até o fim do próximo ano a primeira fase de um projeto ambicioso endash; um terminal portuário multiúso. Na avaliação do investidor, o terminal poderá ser uma referência para o Espírito Santo, abrindo novas alternativas ao embarque de cargas na costa brasileira, em que o Porto de Santos tem amplo domínio. O projeto da Imetame, em fase de construção, prevê ao fim de alguns anos um terminal com capacidade para movimentar contêineres, cargas gerais, granéis sólidos e também granéis líquidos, como combustíveis e petróleo cru. O investimento total está avaliado hoje em R$ 2,7 bilhões e os recursos devem vir de capital próprio, financiamentos de bancos de fomento e da entrada de sócios estratégicos no empreendimento. Por estar na área da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), o projeto conta com incentivos fiscais. Em 1980, ao deixar a empresa florestal, que era um braço da fabricante de celulose Aracruz endash; depois comprada pelo grupo Votorantim e, desde 2018, incorporada pela Suzano endash;, Cavallieri ergueu um conglomerado que atualmente fatura cerca de R$ 2 bilhões anuais. eldquo;Na época, ele identificou uma oportunidade de negócio nos serviços excedentes de usinagem e soldagem, que eram terceirizados e, em 17 de agosto de 1980, num pequeno galpão de 50 m², surgiu a Imetame Metalmecânica, a primeira empresa do grupoerdquo;, relata a empresa em seu portal. Cavallieri detém 96% do capital do grupo. O sócio minoritário, Gilson Pereira, que entrou em 1990, tem os 4% restantes. INFRAESTRUTURA. A localização do multiterminal, em Aracruz, fica a 85 km ao norte da capital Vitória, interligado a uma malha de rodovias federal e estaduais e a uma ferrovia, a Vitória-Minas, da Vale. Segundo a empresa, o governo do Estado já lançou licitações para melhorias de infraestrutura de acesso ao novo terminal, bem como ao Portocel, operado pela companhia de celulose e papel Suzano, e ao Estaleiro Jurong. O projeto prevê, em seu desenho, capacidade para movimentação anual de 1,6 milhão de TEUs (unidade padrão para contêiner), começando a operar com 300 mil TEUs. Pereira, que é diretor executivo do grupo e CEO da Imetame Porto Logística, disse ao Estadão que já negocia a entrada de um sócio no terminal de contêineres. A preferência é por um armador ou um operador logístico. Conforme o executivo, até o fim do ano deve ser definido o sócio do terminal, que ficará sob o guarda-chuva de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE). Outros investidores poderão vir a participar nos terminais de grãos e granéis. Pereira diz que o terminal tem uma localização privilegiada na costa do Atlântico, no norte do Espírito Santo, propícia às rotas de embarcações entre Brasil e China. eldquo;Em relação ao Porto de Santos, o terminal está 200 milhas náuticas mais próximo da China. Tem a condição para se transformar num hub para navios de contêinereserdquo;, diz. Os mercados mapeados para captação de cargas são Minas Gerais e parte do norte do Estado do Rio de Janeiro. TRÊS FASES. A Imetame Logística prevê iniciar a operação do porto no segundo semestre de 2025, com carga geral endash; produtos siderúrgicos, blocos de granito e outros. As operações de contêineres são previstas para o primeiro semestre de 2026. Para essas duas fases, estão previstos dois berços de atracação de embarcações. A terceira fase, de granéis sólidos e de líquidos (combustíveis e transbordo de óleo cru), terá berço próprio. eldquo;Em relação ao Porto de Santos, o terminal está 200 milhas náuticas mais próximo da China. Tem a condição para se transformar num hub para navios de contêinereserdquo; Gilson Pereira CEO da Imetame Porto Logística O terminal poderá receber navios de grande porte com dificuldade de carregamento completo em outros portos do País, mesmo em Santos. O calado (profundidade) dos berços do porto terá 16 metros, diz, com escavação de até 17 metros na área marítima, podendo atingir 23 metros. As obras de terraplenagem já têm avanço de 52%. eldquo;O desafio maior é fazer o quebra-mar, a dragagem e a construção do caiserdquo;, diz. O terminal será um dos três portos do País com operação de bunker para abastecimento de navios, e deve ter no futuro instalações para carregamento de navios movidos a energia elétrica.

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