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Shell está em negociações para comprar rival BP, diz jornal

A Shell está em conversas iniciais para comprar a rival BP, informou o Wall Street Journal nesta quarta-feira (25), citando pessoas familiarizadas com o assunto. As conversas entre representantes das empresas estão ativas e a BP está considerando a abordagem cuidadosamente, acrescentou o relatório. As ações americanas da BP subiram 6,5%, enquanto as da Shell caíram 3,3%, com a notícia. A BP foi avaliada em quase US$ 80 bilhões (R$ 444 bilhões) nesta quarta, enquanto a Shell tinha uma capitalização de mercado de mais de US$ 208 bilhões (R$ 1,2 trilhão). Horas depois da reportagem do Wall Street Journal ser publicada, a Shell desmentiu que haja negociações em andamento entre as empresas. "Isso é mais especulação de mercado", disse um porta-voz da Shell. "Como dissemos muitas vezes antes, estamos fortemente focados em capturar o valor na Shell através da continuidade do foco em desempenho, disciplina e simplificação", disse um porta-voz da Shell. Os possíveis termos de qualquer acordo não são conhecidos e uma fusão está longe de ser acertada, disse a reportagem. O CEO da Shell, Wael Sawan, repetidamente disse nas últimas semanas que a Shell tinha um padrão muito alto para grandes aquisições e que recomprar ações da Shell era uma melhor alocação de dinheiro quando questionado sobre a possibilidade de um acordo com a BP.

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Petróleo sobe, recuperando parte da perda após tombo em 2 dias, com tensões no radar

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quarta-feira, 25, recuperando uma pequena parte das perdas que sofreram nos dois últimos dias, quando tombaram fortemente seguindo a diminuição dos prêmios de risco pelas tensões no Oriente Médio. Na ausência de novos desdobramentos que potencialmente afetem os fluxos da região, outros temas tendem a voltar a dominar as atenções, com destaque para as cotas de produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+). Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para agosto fechou em alta de 0,85% (US$ 0,55), a US$ 64,92 o barril. O Brent para setembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 0,39% (US$ 0,26), a US$ 66,43 o barril. Os contratos futuros sofreram uma rápida queda após um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Irã, acumulando recuo de mais de 10% na semana. Trump afirmou não acreditar que um acordo nuclear com o Irã seja necessário após os ataques norte-americanos às instalações nucleares de Teerã, mas que haverá negociações na próxima semana. Ele também sinalizou que não impediria a China de comprar petróleo iraniano. O Irã confirmou que as três centrais nucleares atacadas pelos EUA no fim de semana sofreram graves danos. eldquo;Nossas instalações nucleares forma gravemente danificadas, com certezaerdquo;, disse o porta voz do Ministério de Relações Exteriores do Irã, Esmail Baghaei, em entrevista à Al Jazeera, sem dar mais detalhes. Segundo a Bloomberg, a Rússia está aberta a outro avanço de produção na próxima reunião da Opep+, se o cartel considerar esse aumento necessário, de acordo com uma pessoa familiarizada com a posição do país. A parceria de Moscou com a Opep+ é muito importante e a Rússia buscará uma solução que seja aceitável para todo o grupo na reunião de 6 de julho. Os oito membros da aliança envolvidos nas negociações podem considerar outro aumento para agosto. Enquanto isso, os estoques de petróleo nos Estados Unidos caíram 5,836 milhões de barris, a 415,106 milhões de barris na semana passada, informou nesta quarta-feira o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês). Analistas consultados pelo The Wall Street Journal previam queda menor, de 1,3 milhão de barris. (Estadão Conteúdo)

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Posicionamento IBP - Elevação do percentual de mistura dos biocombustíveis

O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), principal representante do setor de energia no país, reafirma seu compromisso com o avanço da descarbonização da matriz energética nacional e com a promoção de soluções sustentáveis para o setor de transportes. Nesse contexto, manifestamos nossa posição favorável à decisão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) de aumentar o teor de biocombustíveis na mistura com combustíveis fósseis, como medida estratégica para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e estimular o desenvolvimento da bioeconomia no Brasil. A mudança valerá a partir de 1º de agosto, com a mistura obrigatória de etanol anidro na gasolina de 27,5% para 30% (E30) e do biodiesel no diesel de 14% para 15% (B15). A ampliação do uso de biocombustíveis, como o biodiesel e o etanol, é uma política essencial para a transição energética justa e para o cumprimento das metas climáticas assumidas pelo país. É também uma iniciativa que promove o desenvolvimento regional, a geração de emprego e renda no campo, além de valorizar a tecnologia e a produção nacional. Nesse cenário de maior complexidade regulatória e operacional, reforçamos a necessidade estratégica e fundamental de fortalecer a atuação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), como órgão regulador e fiscalizador do setor. O aumento dos teores da mistura dos biocombustíveis exigirá um acompanhamento técnico mais rigoroso, com maior capacidade de fiscalização, monitoramento da qualidade dos combustíveis e garantia de segurança ao consumidor final. O IBP e seus associados reiteram a defesa de políticas públicas que impulsionem o uso de biocombustíveis como parte estruturante da estratégia de descarbonização do Brasil, sempre acompanhadas do fortalecimento institucional da ANP e de mecanismos regulatórios estáveis, previsíveis e eficazes.

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Silveira: tarifa do setor elétrico pode cair 26% em dezembro de 2027 com abertura do mercado

O ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira (PSD), disse nesta quarta-feira (25/6), que há possibilidade de redução de 26% da tarifa do setor elétrico em dezembro de 2027 com a abertura do mercado livre de energia para todos os consumidores, conforme previsto na medida provisória de reforma do setor elétrico. eldquo;Nós mandamos um segundo tópico da reforma do setor elétrico, que é a liberdade de todos os consumidores poder escolher, como na maior parte do mundo, de quem escolher a energia elétricaerdquo;, disse o ministro em entrevista à imprensa após evento na sede do Ministério de Minas e Energia, em Brasília (DF). eldquo;Isso representa, conforme dados do setor elétrico, falaram em 22%, agora já é a possibilidade de 26% de tarifa menor em dezembro de 2027eldquo;, enfatizou. Silveira citou que o governo chegou a estudar a inclusão da Tarifa Social de energia, prevista na MP do setor elétrico, em outra medida provisória, mas disse que esse plano não foi adiante. Segundo o ministro, a reforma do setor elétrico eldquo;tem um caráter social muito vigorosoerdquo;. Disse, ainda, que o governo pretende eldquo;sensibilizar o Congressoerdquo; para instalar a comissão mista da MP do setor elétrico e fazer o texto ir adiante no Legislativo.

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Pleito por combate a fraudes marca anúncio do aumento da mistura de biocombustíveis

Em meio aos cortes no orçamento das agências reguladoras, pedidos por reforços no combate às fraudes no setor de combustíveis marcaram o anúncio da antecipação do cronograma do aumento das misturas de biocombustíveis aos combustíveis fósseis pelo governo. O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou na quarta-feira (25/6) a entrada em vigor da mistura obrigatória de 30% de etanol anidro à gasolina (E30) e de 15% de biodiesel ao diesel (B15) a partir de 1º de agosto. A expectativa do governo é que a medida leve a uma queda de até R$ 0,11 por litro no preço da gasolina, além de ajudar a reduzir a dependência brasileira da importação de combustíveis fósseis. Os ganhos dependem, contudo, da transmissão de preços ao longo da cadeia. No começo do ano, os calendários para o aumento dos mandatos foram adiados justamente por causa da escalada de fraudes no cumprimento das misturas até então em vigor, de 27% para o etanol e 14% para o biodiesel. Os crimes são praticados sobretudo por distribuidoras e TRRs (Transportador-Revendedor-Retalhista). Desde então, a ANP intensificou as ações de fiscalização, elevando em 120% as inspeções no primeiro trimestre, com cinco distribuidores interditados. Mas, agora, a agência sofre uma nova crise orçamentária, com o congelamento de R$ 35 milhões pelo governo federal. E já avisou que, por causa disso, vai precisar reduzir a fiscalização de postos e levantamentos de preços. Uma das principais ferramentas de fiscalização de gasolina, diesel e etanol, o Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC) será suspenso durante todo o mês de julho. Na última suspensão temporária, entre novembro e dezembro de 2024, as irregularidades chegaram a 40% em algumas regiões, segundo dados da própria ANP. eldquo;Expandir o uso de biocombustíveis sem garantir a integridade do produto e a fiscalização das misturas é abrir espaço para fraudes, perdas ambientais e prejuízos aos consumidoreserdquo;, disse, em nota, o presidente do Instituto Combustível Legal (ICL), Emerson Kapaz.

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Shell está em negociações para comprar rival BP, diz jornal

A Shell está em conversas iniciais para comprar a rival BP, informou o Wall Street Journal nesta quarta-feira (25), citando pessoas familiarizadas com o assunto. As conversas entre representantes das empresas estão ativas e a BP está considerando a abordagem cuidadosamente, acrescentou o relatório. As ações americanas da BP subiram 6,5%, enquanto as da Shell caíram 3,3%, com a notícia. A BP foi avaliada em quase US$ 80 bilhões (R$ 444 bilhões) nesta quarta, enquanto a Shell tinha uma capitalização de mercado de mais de US$ 208 bilhões (R$ 1,2 trilhão). Horas depois da reportagem do Wall Street Journal ser publicada, a Shell desmentiu que haja negociações em andamento entre as empresas. "Isso é mais especulação de mercado", disse um porta-voz da Shell. "Como dissemos muitas vezes antes, estamos fortemente focados em capturar o valor na Shell através da continuidade do foco em desempenho, disciplina e simplificação", disse um porta-voz da Shell. Os possíveis termos de qualquer acordo não são conhecidos e uma fusão está longe de ser acertada, disse a reportagem. O CEO da Shell, Wael Sawan, repetidamente disse nas últimas semanas que a Shell tinha um padrão muito alto para grandes aquisições e que recomprar ações da Shell era uma melhor alocação de dinheiro quando questionado sobre a possibilidade de um acordo com a BP.

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