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Petróleo fecha em queda diante de preocupações pela demanda global

Os contratos futuros do petróleo caíram pelo terceiro pregão consecutivo e fecharam em baixa de quase 2% nesta terça-feira (23). Os preços são influenciado por preocupações com a demanda pela dificuldade de recuperação econômica e ausência de estímulos na China. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro fechou em queda de 1,84% (US$ 1,44), a US$ 76,96 o barril, enquanto o Brent para setembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em queda de 1,69%% (US$ 1,39), a US$ 82,40 o barril. eldquo;Os preços do petróleo nos próximos dias vão depender das notícias econômicas da China, da probabilidade de cortes nas taxas dos EUA e de como as negociações progridem no Oriente Médioerdquo;, explica o diretor de análise de mercado global da Rystad Energy, Claudio Galimberti. Nos últimos dias, a commodity vem sendo pressionada pelos temores em relação à economia chinesa, ainda que o Banco do Povo da China tenha cortado juros. A decisão do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de deixar a corrida presidencial não teve impacto material nos mercados de petróleo, conforme observou Galimberti. De acordo com o especialista, a campanha presidencial dos EUA provavelmente afetará os preços do petróleo devido à centralidade da política energética em ambos os lados. O relatório do Commerzbank apontou que eldquo;não há um gatilho específico no mercado de petróleo para a atual fraqueza de preço. O vento contrário é, portanto, muito provavelmente decorrente do sentimento de mercado geralmente negativo em relação às commodities cíclicas, o que também se reflete na queda do preço dos metais básicoserdquo;. Conforme a análise, os preços do petróleo inicialmente conseguiram resistir a esse efeito, mas mudou na sexta-feira. Ainda, a Rússia ajustou sua produção de petróleo em julho para atingir a meta estabelecida pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+). O país esteve abaixo da meta de produção total, mas está tomando medidas para compensar os volumes excedentes.

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Petrobras inclui incentivos do marco do hidrogênio em cálculos de viabilidade de projetos

Os cálculos da Petrobras para viabilizar projetos de produção de hidrogênio passaram a considerar os incentivos aprovados no marco do hidrogênio de baixo carbono (PL 2308/2023), segundo o diretor executivo de Transição Energética da estatal, Maurício Tolmasquim. Com previsão de créditos fiscais de R$ 18,3 bilhões entre 2028 e 2032, o marco legal foi aprovado na Câmara dos Deputados este mês e aguarda sanção presidencial. eldquo;Estamos fazendo contas com os novos apoios e incentivoserdquo;, disse Tolmasquim a jornalistas no Fórum Brasil-União Europeia no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (23/7). O executivo destacou que o projeto de lei aprovado foi positivo, sobretudo por não incluir subsídios que poderiam onerar a conta de energia dos consumidores. eldquo;O Brasil tem uma competitividade maior [na produção de hidrogênio], porque tem um potencial de energia elétrica mais barata, mas a gente precisava de um certo apoioerdquo;, reconheceu. Ele lembrou que cerca de 70% do custo final do hidrogênio vem da eletricidade usada na produção. A Petrobras ainda avalia a rota que vai escolher para entrar nesse mercado, mas o diretor ressaltou que a autoprodução de energia elétrica é eldquo;bastante interessanteerdquo;. Na autoprodução, os consumidores do mercado livre de energia têm isenção de encargos ao entrarem como sócios nos projetos de geração. Tolmasquim afirmou ainda que a ampliação do limite de emissões para que o hidrogênio brasileiro seja considerado de baixo carbono não deve afetar os projetos da Petrobras. Durante a votação do projeto de lei no Senado, o teto de emissões para que o hidrogênio seja considerado de baixo carbono subiu de 4 kgCO2eq por kg para 7 kgCO2eq/kgH2. eldquo;Não é algo que afetou nem positivamente nem negativamente. É um dado que a gente vai levar em consideração na hora de fazer o exameerdquo;, disse o diretor.

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Credenciamento online da ExpoPostos & Conveniência está aberto

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Etanol/Cepea: Demanda retraída interrompe altas; anidro recua

Depois de subir por cinco semanas consecutivas, os preços dos etanóis se enfraqueceram no mercado spot do estado de São Paulo. Entre 15 e 19 de julho, o Indicador CEPEA/ESALQ do hidratado foi de R$ 2,6564/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), estável em relação ao intervalo anterior. Para o anidro, o Indicador fechou a R$ 3,0508/litro (líquido de PIS/Cofins), queda de 0,97% na mesma comparação. Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão vem da demanda retraída. Compradores consultados pelo Cepea indicam que o período de férias escolares tem reduzido a necessidade de novas aquisições, visto que diminui o fluxo dos automóveis. Do lado produtor, pesquisadores do Cepea explicam que algumas usinas optaram por ficar fora do mercado, enquanto outros vendedores ofertaram valores menores, buscando aumentar a liquidez e evitar a elevação dos estoques, uma vez que a safra segue favorecida por boas condições climáticas.

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Debate sobre distribuição de gás em Sergipe pode influenciar outros estados

O governo de Sergipe se uniu a entidades ligadas aos consumidores industriais e aos produtores de gás natural para defender a revisão do contrato de concessão da distribuidora de gás canalizado do estado, a Sergas. Apesar de local, a expectativa emdash; entre agentes do mercado e do próprio governo estadual emdash; é que o caso sergipano abra as portas para debates na mesma direção em outros estados. Em audiência pública nesta segunda-feira (22/7), promovida pela agência reguladora Agrese, eles demonstraram insatisfação com as condições atuais e defenderam alterações no modelo regulatório, que devem impactar a taxa de retorno de investimentos da concessionária sergipana endash; de 20%, considerada alta pela indústria. O contrato foi chamado de eldquo;feudalerdquo; pelo vice-governador, Zezinho Sobral, em entrevista ao estúdio epbr, que está em Aracaju, nesta semana da Sergipe Oil eamp; Gas 2024. Ele defendeu a revisão das cláusulas: eldquo;Eu acredito que não só Sergipe, mas o Brasil inteiro fará isso.erdquo; A Abrace, dos consumidores, e o IBP, das produtoras, vêem uma oportunidade para expandir a discussão para outros estados. As entidades querem que a concessão seja remunerada com base no custo médio ponderado de capital (WACC) endash; que usualmente, seja no setor elétrico ou transporte de gás, fica abaixo dos 10%. eldquo;As condições impostas hoje são extremamente benéficas [à distribuidora] e atribuem custos adicionais para o consumidor e que tiram competitividadeerdquo;, afirmou a analista da Abrace Natália Seyko. Do outro lado da discussão, a Sergas quer a manutenção do modelo atual, reforçada pela Abegás, que representa as distribuidoras de gás do Brasil. O diretor administrativo da Sergas, Lauro Perdiz, defendeu que o modelo regulatório da concessão de gás natural de Sergipe vem cumprindo o seu papel de expandir a rede de distribuição no estado. eldquo;A Sergas vem prestando com sucesso o serviço de distribuição e o contrato de concessão funciona e vem sendo cumprido com êxitoerdquo;, disse. Já Gustavo De Marchi, consultor jurídico da Abegás, chamou a discussão de eldquo;prematuraerdquo;, disse que uma decisão unilateral pode afetar a segurança jurídica em um momento em que um novo acionista está entrando na companhia, a Energisa. eldquo;Estamos com pontos destacados que tem claramente uma natureza econômica financeira, e para isso uma mudança unilateral naturalmente compromete não só a segurança jurídica, mas principalmente o ambiente adequado de negócioserdquo;, disse ao estúdio epbr. Para o gerente de Regulação de Transporte e Distribuição de Gás Natural, Thiago Santovito, no entanto, há espaço para mudar os termos sem quebra de contrato.

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Unigel quer ressarcimento da Petrobras por perdas em fertilizantes, mostra carta

empresa química Unigel está exigindo da Petrobras (PETR4) ressarcimento por prejuízos com duas fábricas de fertilizantes arrendadas da estatal, mostrou uma carta vista pela Reuters, marcando outro revés nas negociações que visam reativar as unidades. As duas fábricas, que são parte fundamental do plano do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para aliviar a dependência do Brasil de fertilizantes importados, estão com as operações paralisadas desde o segundo semestre do ano passado. Em dezembro, as duas empresas assinaram um eldquo;Contrato de Tollingerdquo; no qual a Petrobras forneceria gás natural em troca de fertilizantes, permitindo à Unigel reiniciar a produção sem se preocupar com o preço do gás. O acordo terminou em junho, sem ter efeito, depois que o Tribunal de Contas da União (TCU) disse que poderia causar uma perda de 487 milhões de reais para a Petrobras. Na carta dos advogados da Unigel, datada de 20 de junho, a empresa química queixa-se de que o acordo tornou a situação financeira da companhia ainda mais crítica. eldquo;A demora na entrada em vigor do Contrato de Tolling resulta em prejuízos expressivoserdquo; para a Unigel, disseram os advogados à Petrobras uma semana antes da estatal encerrar o acordo. Os advogados acrescentaram que a Unigel deve ser ressarcida eldquo;em sua integralidadeerdquo; pela Petrobras pelos prejuízos desde a assinatura do eldquo;Acordo de Toolingerdquo;. Em resposta a perguntas da Reuters, a Unigel disse que as perdas totais equivalem a eldquo;centenas de milhões de reaiserdquo;. A Petrobras não respondeu a perguntas a respeito da cobrança de ressarcimento da Unigel. Ambas as empresas continuam trabalhando por uma solução para retomar a produção, disseram as duas companhias à Reuters em respostas enviadas em separado. No entanto, a carta mostra que no mês passado as empresas endash; atualmente em arbitragem endash; estavam longe de um acordo e as relações estavam tensas, com a Unigel chamando a conduta da Petrobras de eldquo;abusivaerdquo;. Aumentar a produção de fertilizantes é uma prioridade do governo Lula. Desde que assumiu o cargo, em 2023, a Petrobras reverteu o rumo dos desinvestimentos em fertilizantes, anunciando em junho passado que retomaria as operações em uma de suas fábricas. Como potência agrícola, o Brasil está entre os maiores consumidores mundiais de fertilizantes, dos quais importa mais de 80%. De acordo com um plano anunciado em 2022, o Brasil planeja reduzir as importações de fertilizantes para 45% até 2050. Mesmo assim, as duas fábricas em Sergipe e na Bahia que a Unigel aluga da Petrobras desde 2019 permaneceram ociosas neste ano. Quando operacionais, as usinas tornaram a Unigel a maior produtora brasileira de fertilizantes nitrogenados. A Unigel está gastando cerca de 13 milhões de reais por mês nas unidades, disseram os advogados, piorando a situação financeira da empresa que está em recuperação extrajudicial e tenta reestruturar 4,1 bilhões de reais em dívidas com detentores de títulos. Até março, quando demitiu os funcionários das fábricas, a Unigel gastava 35 milhões de reais por mês, disseram seus advogados, acrescentando que a empresa os manteve empregados a pedido da Petrobras. Mesmo assim, a Unigel não quer abrir mão dos ativos, disse à Reuters por email, já que pretende retomar as operações quando elas se tornarem economicamente viáveis. Sem acordo, Petrobras e Unigel estão em processo de arbitragem confidencial desde dezembro sobre cláusulas do contrato de fornecimento de gás. Os processos de arbitragem muitas vezes levam cerca de dois anos para serem concluídos, mas alguns podem durar até cinco anos, disse Marcelo Godke, especialista em direito empresarial do Godke Advogados.

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