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PBio e BB assinam acordo para fortalecer produção de biocombustíveis

A Petrobras Biocombustível (PBio), subsidiária integral da Petrobras, e o Banco do Brasil (BB) assinaram, nesta segunda-feira (18), durante a Cúpula do G20, no Rio de Janeiro, acordo de cooperação técnica para identificar iniciativas voltadas à promoção de biocombustíveis e fontes de energia renovável, incluindo a aquisição de insumos de fornecedores e de cooperativas de pequenos produtores. A vigência do acordo será de cinco anos. eldquo;O acordo entre a BB e PBIO é uma iniciativa importante para identificar sinergias no segmento de biocombustíveis. O BB tem soluções de apoio e financiamento para a cadeia produtiva do biodiesel e atua junto a empresas agroindustriais e cooperativas de agricultura familiar; a PBIO tem relevante expertise e atuação na produção e comercialização de biodiesel e está entrando em nova etapa, sua atuação deve ser potencializada considerando novas oportunidades de negócios abertas pela transição energética justaerdquo;, disse o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim. A cooperação ainda tem o objetivo de avaliar oportunidades de desenvolvimento na cadeia de negócios dos biocombustíveis, estimulando a atuação sustentável em todo o ciclo produtivo dessa energia renovável, com responsabilidade ambiental, social e econômica. eldquo;O desenvolvimento de novas cadeias de suprimento de matérias primas, com inclusão social, é um dos pilares da nossa estratégia. O acordo com o BB nos permite avançar com mais robustez e velocidade nesse processoerdquo;, afirma o Presidente da PBIO, Alex Gasparetto. Para o BB, a assinatura deve contribuir para o compromisso brasileiro de alcançar as metas de sustentabilidade do setor energético e alinhadas com os objetivos globais para a transição para uma economia de baixo carbono. eldquo;Nos últimos dois anos somamos R$ 36 bilhões em captações externas para projetos de bioeconomia, transição energética e agricultura sustentável, por exemplo. São investimentos que transformam a vida de quem produz matérias-primas e insumos importantes para os mais diversos setores da economia. Tudo isso respeitando os nossos povos tradicionais e os biomas brasileiroserdquo;, disse a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros. Sobre a PBio Fundada em 2008, a PBio é uma subsidiária integral da Petrobras, atuante nos segmentos de produção de biocombustíveis e comercialização de enxofre, proprietária de três usinas de biodiesel: duas operacionais situadas em Candeias (BA) e em Montes Claros (MG) e uma em Quixadá (CE), que está hibernada. No início de novembro deste ano, a Petrobras anunciou o encerramento do projeto de desinvestimento da Pbio. A decisão, alinhada aos direcionadores estratégicos vigentes, considerou a atuação da Petrobras em negócios de baixo carbono, diversificando o portfólio de forma rentável e promovendo a perenização da companhia.

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MME debate governança da Aliança Global de Biocombustíveis e comemora novos avanços na COP29

O Ministério de Minas e Energia (MME) participou de reunião sobre a governança da Aliança Global de Biocombustíveis (GBA, na sigla em inglês), nesta segunda-feira (18/11). O encontro marcou a comemoração de avanços significativos, incluindo o lançamento oficial do site da GBA, realizado durante a COP29. Com a recente entrada do Camboja, a Aliança conta agora com 28 membros, consolidando-se como uma plataforma multilateral essencial para a promoção de combustíveis sustentáveis. Representando o ministro Alexandre Silveira, o secretário Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, Pietro Mendes, enfatizou a relevância do trabalho conjunto entre países. "A Aliança Global de Biocombustíveis é uma iniciativa essencial para reduzir as emissões de gases de efeito estufa em setores desafiadores, como transporte e energia. O modelo de governança proposto reflete um compromisso com a transparência e a inclusão, além de promover uma gestão eficiente e colaborativa", destacou. Durante o encontro, foi reforçada a importância de estabelecer padrões internacionais para facilitar o comércio global de combustíveis sustentáveis, assim como a necessidade de compartilhar boas práticas e oferecer suporte técnico aos países membros, visando fortalecer a integração regional e expandir mercados. O Brasil, como membro fundador, reafirmou seu compromisso em liderar discussões globais sobre a produção e uso de combustíveis sustentáveis, contribuindo ativamente para a governança da Aliança. "Estamos prontos para colaborar na construção de um futuro mais sustentável, promovendo biocombustíveis como uma solução chave para a transição energética global", concluiu o secretário. (Via MME)

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Corteva e BP planejam produzir bioinsumos para combustível de aviação

A Corteva, multinacional que atua no setor de sementes, defensivos e biológicos, e a multinacional britânica de energia BP anunciaram sua eldquo;intenção de formar uma parceria estratégicaerdquo; para o desenvolvimento de bioinsumos de baixo carbono destinados à produção de combustíveis sustentáveis para a aviação (SAF, na sigla em inglês). O plano das duas empresas inclui a criação de uma joint venture, com a meta de produzir e fornecer matérias-primas provenientes de cultivos agrícolas, como mostarda, girassol e canola, para a produção de combustível. A parceria tem como objetivo alcançar uma produção de até um milhão de toneladas métricas de insumos para SAF até 2035. A colaboração entre as empresas também visa atender às metas de sustentabilidade previstas por vários países, especialmente na União Europeia, onde uma exigência de uso de pelo menos 20% de SAF nos aeroportos do bloco entra em vigor em 2025, com aumento gradual até 70% até 2050, explica o comunicado. A Corteva planeja estabelecer contratos com agricultores da América do Norte, América do Sul e Europa, que cultivarão as sementes especialmente desenvolvidas pela empresa para a produção de bioinsumos compatíveis com as normas ambientais da União Europeia (RED III) e com as políticas de incentivo de baixo carbono dos Estados Unidos. "Esta parceria é uma prova de que a agricultura pode continuar a ser parte da solução para as oportunidades de descarbonização do mundo", disse Brook Cunningham, Diretor de Estratégia da Corteva. "Vemos um grande potencial em uma parceria com a Corteva - juntos, estamos bem posicionados para entregar valor ao aproveitar a tecnologia da Corteva, suas relações com os produtores, e as capacidades de refino e comercialização da BP", disse Emma Delaney, vice-presidente executiva de clientes e produtos da BP. As duas empresas antecipam a finalização do acordo em 2025, com o início da operação para o final do mesmo ano.

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Diesel comum e S-10 iniciam novembro com preço médio em alta, aponta Edenred Ticket Log

Tanto o diesel comum quanto o diesel S-10 fecharam a primeira quinzena de novembro em alta em relação ao fechamento de outubro, segundo os dados mais recentes da análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa. O preço médio do litro do tipo comum foi encontrado a R$ 6,12, com alta de 0,16%, enquanto o diesel S-10 foi comercializado à média de R$ 6,20, um aumento de 0,32% na mesma comparação. eldquo;O preço médio do Diesel S-10 aumentou em todas as regiões do País, enquanto o tipo comum teve queda apenas no Norte, de 1,19%, e estabilidade no Nordeste, ficando mais caro em todas as demais regiõeserdquo;, analisa Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil. A Região Norte apresentou o maior preço médio para os dois tipos de diesel, atingindo R$ 6,67 no comum e R$ 6,62 no S-10. Já os menores preços médios foram encontrados na Região Sul do País: R$ 5,93 na média do litro do diesel comum e R$ 6,01 para o diesel S-10. Mesmo assim, o Sul aparece como a região com as maiores altas no preço médio do combustível: aumento de 0,34% para o diesel comum e de 0,50% no diesel S-10. Entre os estados e o Distrito Federal, a maior redução no preço do diesel comum foi registrada no estado do Amazonas, onde o combustível teve queda de 3% em seu preço, passando a custar R$ 6,47. Já o maior aumento ocorreu no estado do Acre, passando para R$ 7,60 - o mais caro entre todos os estados do País endash; devido à alta de 2,56%. Já o diesel comum mais barato foi encontrado em Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, que mesmo após registrarem aumentos de 0,85%, 0,51% e 0,34%, respectivamente, empataram com preço médio de R$ 5,93. O diesel S-10 registrou a maior alta em Rondônia: aumento de 1,76%, passando a custar R$ 6,93. O Amazonas foi o estado com a maior redução, de 2,59%, atingindo o preço médio de R$ 6,39. O menor preço nesta primeira quinzena de novembro para o S-10 foi de R$ 5,98, registrado no Paraná, mesmo após aumento de 0,34%. Já o maior preço foi no Acre, onde após uma alta de 1,61%, o diesel S-10 chegou a custar R$ 7,57. O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log, com uma robusta estrutura de data science que consolida o comportamento de preços das transações nos postos, trazendo uma média precisa, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: mais de 1 milhão, com uma média de oito transações por segundo. A Edenred Ticket Log, marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários. (Edenred Mobilidade)

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Venda de carros em 2024 está prestes a superar resultado do ano passado

A venda de veículos em 2024 está perto de superar o resultado de 2023. O ritmo de emplacamentos indica que a marca de 2,308 milhões de unidades atingida no ano passado deve ser ultrapassada no início da próxima semana. Até outubro, já foram comercializadas 2,124 milhões de unidades, um crescimento de 15% em relação ao mesmo período do ano passado. Os números contabilizados pela Fenabrave (associação dos distribuidores) incluem carros de passeio, comerciais leves, ônibus e caminhões. A picape Fiat Strada se mantém na liderança de mercado, com 116.090 licenciamentos no acumulado do ano (janeiro a outubro). O hatch Volkswagen Polo ocupa a segunda posição (111.998), seguido por Chevrolet Onix (77.521), Hyundai HB20 (74.786) e Fiat Argo (73.784). A média diária de vendas se manteve acima de 11 mil unidades nos últimos dois meses, o que mostra a aceleração do mercado no segundo semestre. A tendência é de resultados mais expressivos em novembro e dezembro, períodos impulsionados pelo pagamento do 13º salário. O que mais tem animado as montadoras é a reação das vendas no varejo. Ao se considerar os carros de passeio e os veículos comerciais leves, as compras registradas por pessoas físicas somam 1,04 milhão de unidades no acumulado do ano. Trata-se de um crescimento de 16,8% em relação ao mesmo período de 2023. A vantagem está na maior rentabilidade em comparação às vendas diretas, segmento no qual as locadoras são as principais clientes. A indústria automotiva tem a esperança de ver um ciclo contínuo de crescimento, e alguns fatores contribuem para que o mercado automotivo siga em alta ao longo de 2025. A concessão de crédito segue em expansão, e há os lançamentos de modelos híbridos flex. Além disso, campeões de venda serão renovados no próximo ano, a exemplo do Chevrolet Onix. O inédito SUV compacto Volkswagen Tera também deve movimentar o mercado entre os carros de alto volume de comercialização. Contudo, a elevação da taxa básica de juros e o endividamento das famílias trazem dúvidas sobre a força dessa retomada. Além desses fatores, há a recomposição dos preços de carros zero-quilômetro nesta década, que resultaram no fim do segmento de populares. Fabricantes e revendedores aguardam por uma longa sequência de alta nos emplacamentos, como a ocorrida entre 2003 e 2012 endash;ano em que as vendas de veículos leves e pesados somaram 3,8 milhões de unidades. O cenário atual, embora traga dados positivos, mostra que a repetição desse número é um sonho distante.

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Especialistas veem risco de o Brasil voltar a importar petróleo

O Brasil vive um momento de incerteza em relação ao futuro da produção de petróleo e depende de novas reservas e do aumento da recuperação de campos maduros. Especialistas alertam que, sem novas descobertas no pré-sal endash; hoje responsável por 81% da produção brasileira da commodity endash;, o País corre o risco de voltar a ser importador de óleo já na próxima década. Esse é um cenário provável sobretudo se não conseguir explorar as bacias da Margem Equatorial, no Norte e no Nordeste, ou as de Pelotas, no Sul. Em abril de 2006, em seu primeiro mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a autossuficiência do Brasil na produção de petróleo. Desde então, apesar de algumas exceções na balança comercial, o País tem sido mais exportador do que importador dessa matéria-prima. Atualmente, o Brasil produz 3,47 milhões de barris de petróleo por dia, ou 1,2 bilhão por ano, com reservas provadas de 15,9 bilhões de barris. Nesse ritmo, o petróleo nacional acabaria em 2035. Mesmo que fossem confirmadas as reservas prováveis e possíveis (que ainda dependem de testes), de 27 bilhões de barris, teria mais 10 anos de produção, até 2045. No ano passado, apenas seis novos poços foram perfurados no litoral, mesmo número de 2024, até agora. Para o pesquisador e professor do Instituto de Energia da PUC-Rio, Edmar Almeida, não existe outra opção a não ser a exploração da bacia da Foz do Amazonas, na Margem Equatorial, onde existe chance de encontrar reservatórios gigantes a exemplo dos vizinhos da região, Guiana e Suriname. Já o eldquo;espelhoerdquo; da bacia de Pelotas é a Namíbia, na África, onde estão sendo descobertos reservatórios bem menores endash; a Petrobras já indicou que o Sul ficará para uma exploração posterior à do Norte. Almeida observa que, até o fim desta década, serão instaladas 17 novas plataformas, mas a falta de exploração e de novas descobertas, mantida a produção atual ou a aumentando, esgotará em pouco mais de uma década todo o petróleo conhecido em território nacional. eldquo;Não tem opção. Já faz algum tempo que não tem nova descoberta no pré-sal e as empresas têm devolvido blocos. Estamos aumentando muito a produção, e as reservas atuais não vão conseguir sustentar essa produçãoerdquo;, diz. NEGATIVA DO IBAMA. Um parecer de técnicos do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) divulgado no final de outubro, no entanto, apontou para uma nova negativa da licença ambiental para a perfuração de um poço da Petrobras na bacia da Foz do Amazonas, na Margem Equatorial, a mais de 500 quilômetros da costa. O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, voltou a pedir maiores esclarecimentos à estatal. A diretora de Exploração e Produção da estatal, Sylvia dos Anjos, disse estar eldquo;muito otimistaerdquo; e que acredita que não vai demorar muito mais tempo para a estatal obter a licença. Em evento no Rio, Sylvia disse que a Petrobras vai insistir na Margem Equatorial porque já cumpriu várias etapas do processo de exploração e porque acredita no potencial da província petrolífera. Ela lembrou que a produção do petróleo brasileiro emite metade de gases de efeito estufa que a média mundial e advertiu que, se o País tiver de voltar a importar petróleo, vai trazer um produto mais poluente do exterior. eldquo;Por isso, produzir petróleo no Brasil é bom negócio.erdquo; O consultor Eberaldo Almeida, ex-presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), vê um componente ideológico muito forte na posição dos técnicos do Ibama, que estariam dificultando um rito técnico e usando de eldquo;filigranas burocráticaserdquo; para inviabilizar a licença e servir a uma visão de que a produção de petróleo no mundo tem de acabar. eldquo;O que está acontecendo nessa história é uma maldade grande com o País e principalmente com a Região Norte, que fica alijada dos recursos especiais do petróleo, que poderiam gerar desenvolvimento e proteger efetivamente a floresta. Não há fundamento científico para o que está sendo feito.erdquo; ebull;

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