Ano:
Mês:
article

Inpasa se posiciona sobre anúncio de unidade de etanol em Goiás; saiba aqui

A Inpasa, maior fabricante de etanol de milho da América Latina, se posiciona, com nota, sobre a anunciada unidade no Estado de Goiás. O JornalCana publicou notícia sobre a unidade goiana a partir de anúncio do governador Ronaldo Caiado, em 15 de julho, de que a companhia vai instalar sua primeira unidade goiana em Rio Verde. A informação do governador está em publicação da Agência Cora Coralina de Notícias, vinculada à Secretaria de Comunicação do Estado de Goiás. O investimento privado será de R$ 2,5 bilhões para a construção de uma refinaria, com expectativa de geração de cerca de 3 mil empregos, dos quais mil serão diretos. Caiado recebeu a confirmação diretamente do CEO da empresa, José Lopes, enquanto cumpria agendas da missão internacional ao Japão. Em uma videoconferência com o empresário, ele celebrou a escolha por Goiás, ao lado do prefeito de Rio Verde, Welington Carrijo; do secretário municipal de Indústria e Comércio, Denimarcio Borges; do ex-prefeito, Paulo do Vale; e do deputado estadual Lucas do Valle. O governador destacou que a Inpasa vai comprar parte da produção goiana de milho para o processamento de etanol. Inpasa em Goiás: Detalhes da Nova Unidade Confira a nota da Inpasa sobre a unidade de Goiás: eldquo;A Inpasa avalia constantemente oportunidades de expansão que estejam alinhadas ao seu plano estratégico de crescimento sustentável, reafirmando seu compromisso com o desenvolvimento das regiões agrícolas brasileiras. A empresa confirma que tem a intenção de instalar uma unidade no Estado de Goiás. No entanto, o projeto ainda está em fase de estudos de viabilidade estrutural e industrial, portanto, ainda não há confirmação oficial ou cronograma definido para sua implementação.erdquo;

article

Gasolina, diesel e etanol ficam mais baratos em julho; veja preços médios

Os preços médios de diesel, gasolina e etanol recuaram nos postos de combustíveis do Brasil de 1º a 26 julho ante o mesmo período do mês passado, apontou pesquisa da ValeCard, empresa especializada em meios de pagamento, soluções de mobilidade e benefícios corporativos. O diesel S-10, tipo mais comercializado do país, teve leve recuo de 0,1% no período, para R$6,278 o litro, segundo a pesquisa, com base em valores apurados em mais de 25 mil postos de combustíveis em todo o país no período. Já o valor médio da gasolina recuou 0,36%, para R$6,388 o litro, enquanto o etanol hidratado emdash; seu concorrente direto nas bombas emdash; caiu 0,92%, a R$4,404 o litro. A ValeCard apontou ainda que o etanol está mais competitivo que a gasolina em oito Estados brasileiros, sendo eles Acre, Amapá, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Rondônia e São Paulo. (Reuters)

article

'Tarifaço está sendo tratado com seriedade, mas seriedade não exige subserviência', diz Lula

Em entrevista ao jornal norte-americano The New York Times, publicada nesta quarta-feira, 30, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o Brasil está tratando a tarifa de 50% aos produtos brasileiros anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com seriedade, o que não significa subserviência ao país. eldquo;Tenham certeza de que estamos tratando isso com a máxima seriedade. Mas seriedade não exige subserviênciaerdquo;, disse o presidente. eldquo;Trato a todos com muito respeito. Mas quero ser tratado com respeito.erdquo; A nova tarifa começa a valer na sexta-feira, 1º de agosto. Segundo a publicação, foi a primeira entrevista de Lula ao The New York Times em 13 anos, eldquo;em parte porque queria falar com o povo americano sobre sua frustração com o Sr. Trumperdquo;, escreveu o jornal. Para o presidente brasileiro, Donald Trump está violando a soberania nacional ao tentar interferir no Judiciário, especialmente no julgamento de Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Segundo a publicação, foi a primeira entrevista de Lula ao The New York Times em 13 anos, eldquo;em parte porque queria falar com o povo americano sobre sua frustração com o Sr. Trumperdquo;, escreveu o jornal. Para o presidente brasileiro, Donald Trump está violando a soberania nacional ao tentar interferir no Judiciário, especialmente no julgamento de Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. No texto, o jornal norte-americano diz que eldquo;talvez não haja nenhum líder mundial desafiando o presidente Trump tão fortemente quanto o Sr. Lulaerdquo;. O chefe do Executivo brasileiro afirmou ter eldquo;preocupaçãoerdquo; com as consequência das tarifas, mas afirma que isso não causa eldquo;medoerdquo; no governo. Lula também disse que está estudando tarifas retaliatórias aos Estados Unidos, caso Trump eldquo;cumpra suas ameaçaserdquo;. Em nenhum momento o Brasil negociará como se fosse um país pequeno contra um país grandeerdquo;, disse Lula. eldquo;Conhecemos o poder econômico dos Estados Unidos, reconhecemos o poder militar dos Estados Unidos, reconhecemos a dimensão tecnológica dos Estados Unidos.erdquo; Na entrevista, Lula também comparou o episódio do ataque aos Três Poderes em Brasília, em 8 de janeiro de 2022, ao ataque ao Capitólio nos Estados Unidos, em 6 de janeiro de 2021. O petista afirma que caso a invasão ao Congresso norte-americano tivesse ocorrido no Brasil, Trump estaria enfrentando um processo judicial, assim como Bolsonaro. eldquo;Quero dizer a Trump que brasileiros e americanos não merecem ser vítimas da política, se a razão pela qual o presidente Trump está impondo esse imposto ao Brasil é por causa do processo contra o ex-presidente Bolsonaro. O povo brasileiro pagará mais por alguns produtos, e o povo americano pagará mais por outros. E eu acho que a causa não merece isso. O Brasil tem uma Constituição, e o ex-presidente está sendo julgado com pleno direito de defesaerdquo;, disse o chefe do Executivo brasileiro. Segundo o The New York Times, a Casa Branca foi procurada para comentar sobre o tema, mas não houve resposta.

article

Governo de São Paulo abre consulta pública para certificação estadual de biometano

A Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) de São Paulo, abriu, nesta terça-feira (29/7), uma consulta pública sobre o Certificado de Garantia de Origem de Biometano Paulista. O objetivo do governo do estado é lançar, até o fim do ano, um conjunto de diretrizes para emissões dos certificados, que comprovam a origem renovável do gás e permitem às empresas comprovarem o uso de energia renovável nas suas operações. Atualmente, São Paulo é o maior centro consumidor do Brasil e tem o maior potencial de produção de biometano do país. De acordo com um estudo da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em parceria com a Semil, o potencial de produção é de cerca de 6,4 milhões de m³/dia, mas hoje são produzidos menos de 1 milhão de m³/dia. A certificação paulista ocorre em paralelo à política nacional para o biometano criada pela lei do Combustível do Futuro. Sancionada em outubro de 2024, a legislação também prevê a emissão dos Certificados de Garantia de Origem de Biometano (CGOBs), que serão utilizados para comprovação da meta obrigatória de descarbonização do consumo de gás a partir de 2026. No caso de São Paulo, a intenção é viabilizar um mercado voluntário, complementar ao obrigatório nacional. Com isso, espera dar mais opções aos produtores de biometano em suas estratégias de monetização, e atrair investimentos tanto na produção da molécula quanto na cadeia de fornecedores para o setor. A consulta pública fica aberta até o dia 27 de agosto. Interessados podem participar nesta página.

article

Questões a resolver com os EUA passam por etanol e terras raras, diz Simone Tebet

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou nesta terça-feira, 29, em entrevista à Globonews, que o pacote de medidas para fazer frente à tarifa de 50% sobre as exportações brasileiras aos EUA, a entrar em vigor na sexta-feira, 1º, representa uma eldquo;reaçãoerdquo;, e não uma eldquo;retaliaçãoerdquo;. O Estadão/Broadcast mostrou na segunda-feira, 28, que a avaliação interna, no Palácio do Planalto, é de cautela sobre qualquer ação contra a medida dos Estados Unidos e os efeitos econômicos de uma guerra comercial entre as duas potências. Sem citar o Brasil, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse na segunda-feira que as tarifas com a maior parte dos países ficarão no intervalo de 15% a 20%. Para a ministra, o governo Trump está sendo eldquo;induzido a erroerdquo; por mentiras da família Bolsonaro, em referência à carga política do anúncio do presidente norte-americano. eldquo;O governo Lula não saiu da mesa de conciliação com EUA porque não conseguiu sentar na mesaerdquo;, afirmou. eldquo;Trump ainda não quer conversar com Brasil por uma estratégia.erdquo; A ministra disse acreditar que a sobretaxa de 50% imposta pelos EUA ao Brasil tem como alvo principalmente o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e não o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. eldquo;Acho que a questão é muito mais Alexandre de Moraes do que presidente Lulaerdquo;, afirmou. Ela avaliou que Trump eldquo;uniu a fome com a vontade de comererdquo;, ou seja, o fator econômico com a questão ideológica. Tebet ainda disse que Lula eldquo;não tem problemaerdquo; em ligar para Trump para negociar a reversão das tarifas, mas que é preciso cautela. eldquo;O presidente Lula não tem problema de pegar o telefone e ligar, mas é preciso minimamente de um ponto de partida para que o elsquo;pósersquo; telefonema não fique pior do que estavaerdquo;, disse a ministra. eldquo;Qual é o ponto de partida, o que efetivamente vem de lá para cá, o que efetivamente o governo americano quer do Brasil que o Brasil ainda não tenha se prontificado; o que o Brasil tem a oferecer e que ainda não foi divulgadoerdquo;, exemplificou a ministra em relação aos pontos indefinidos na relação com Trump. Tebet também mencionou que é preciso esperar 1º de agosto para qualquer reação, olhando para dois caminhos: se haverá prorrogação da vigência da tarifa ou se os EUA vão diminuir alíquotas de setores específicos. Riquezas do Brasil Ela afirmou, porém, que questões a serem resolvidas com EUA passam por etanol e terras raras. eldquo;Nos interessam a tecnologia que não temos e o capital estrangeiroerdquo;, disse. A transferência de tecnologia entre os dois países, além de ampliação de investimentos no setor, é uma pauta defendida pelos empresários desse mercado no Brasil. O governo Lula discute lançar uma política nacional voltada à atração de investimentos em minerais críticos antes da COP-30, em Belém (PA), segundo apurou o Estadão/Broadcast. O segmento é alvo de interesse dos Estados Unidos, em meio às negociações do tarifaço imposto aos produtos brasileiros pelo presidente norte-americano, Donald Trump. A ministra explicou que eventual acordo entre Brasil e EUA sobre os minerais críticos e terras raras seriam dentro de parâmetros aceitáveis pelo governo, incluindo atenção ao meio ambiente. eldquo;Não vamos minerar na Amazônia, não vamos aceitar o que não atenda às regras brasileiraserdquo;, ponderou. eldquo;Minerar no Brasil requer que seja dentro das nossas regras, com sustentabilidadeerdquo;, acrescentou. A ministra disse que o Brasil tem o que oferecer aos EUA, mas eldquo;as portas estão fechadaserdquo;. Tebet afirmou que pacote de medidas para fazer frente à tarifa de 50% sobre as exportações brasileiras aos EUA tem um caráter eldquo;menos fiscal do que se esperaerdquo;. Todo o esforço, segundo o governo, é para evitar a taxa proibitiva prevista para entrar em vigor no dia 1º de agosto. Se vigorar a taxa de 50%, há medidas já sendo ventiladas como abertura de crédito. Além disso, as ações defendidas pelo setor industrial incluem a eldquo;proteção ao mercado brasileiroerdquo; de produtos que estão entrando com preços inferiores ao custo de produção ou aos preços praticados no mercado interno. Ou seja, medidas antidumping. eldquo;Temos condições de socorrer afetados por tarifa de 50% por um a dois anoserdquo;, avaliou a ministra. Ela disse ainda que há grande preocupação com a indústria do aço, como eventual sobretaxa para além do que já tinha sido anunciado. eldquo;A grande pergunta é o que EUA querem, o que ainda não têm do Brasil, balança é superavitáriaerdquo;, ressaltou. A ministra também afirmou que democracia e soberania são valores inegociáveis e não serão colocadas na mesa com os EUA. eldquo;Lula sai fortalecido com defesa de soberania nacionalerdquo;, afirmou. A ministra também afirmou que é inegociável, em relação a big techs, a regulamentação da apologia ao crime. eldquo;O Supremo foi muito equilibrado em decisão sobre big techserdquo;, disse. (Estadão Conteúdo)

article

Ameaças de Trump contra Rússia fazem petróleo subir

Os preços do petróleo tiveram um forte aumento nesta terça-feira (29), impulsionados pelas repetidas ameaças do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de endurecer as sanções contra a Rússia por não pôr fim a mais de três anos de guerra na Ucrânia. O barril de Brent do Mar do Norte para entrega em setembro subiu 3,53%, a US$ 72,51. Seu equivalente americano, o West Texas Intermediate, para entrega no mesmo mês, avançou 3,75%, a US$ 69,21. O petróleo prolongou sua alta de segunda-feira depois que Trump encurtou o prazo para que o presidente russo, Vladimir Putin, encerre sua guerra na Ucrânia para 7 ou 9 de agosto, caso contrário aplicará medidas punitivas. Após dar um ultimato de 50 dias a Putin, Trump disse nesta terça-feira que considera tomar medidas indiretas contra o comércio russo. O republicano falou em impor tarifas de 100% às importações de países que compram produtos da Rússia, especialmente hidrocarbonetos, para atingir sua economia. "Se Trump ameaça agora sancionar um país, este poderia estar mais inclinado a reduzir ao menos suas compras de petróleo russo", disse à AFP Andy Lipow, da Lipow Oil Associates. As ameaças dos Estados Unidos somam-se "às sanções da União Europeia contra não apenas as compras de petróleo bruto russo, mas também os produtos refinados derivados do petróleo russo", destacou o analista, ao apontar que "isso tem um impacto nas refinarias da China, Índia e Turquia". "A China tem importado uma média de 1,99 milhão de barris por dia de petróleo bruto russo" e a Índia aproximadamente "1,75 milhão de barris por dia" desde o início do ano, segundo especialistas do ING. Os analistas, no entanto, expressaram dúvidas sobre a aplicação dessas sanções do modo como estão formuladas. Essas medidas "provocariam um aumento significativo no preço do petróleo bruto, que repercute no consumidor na forma de um aumento do preço da gasolina, uma situação política que Donald Trump não deseja que ocorra", explicou Lipow. (AFP)

Como posso te ajudar?