Ano:
Mês:
article

Raízen anuncia novo vice-presidente de Etanol, Açúcar e Bioenergia

Em Comunicado ao Mercado divulgado na sexta-feira, dia 14, a Raízen informou que Geovane Dilkin Consul assumirá a vice-presidência de Etanol, Açúcar e Bioenergia a partir de 1º de abril. Ele assume em substituição a Francis Vernon Queen Neto, que passará a ocupar uma nova posição na companhia. Geovane possui 35 anos de experiência profissional, majoritariamente no setor do agronegócio, tendo atuado como CEO da BP Bunge Bioenergia e, mais recentemente, da BP.

article

Por que o etanol brasileiro entrou na mira de Trump e como o governo pretende negociar com os EUA

A citação explícita da Casa Branca ao etanol brasileiro como exemplo de falta de tratamento recíproco mostra o foco dos Estados Unidos no biocombustível do Brasil, avaliam integrantes do governo. Pessoas que acompanham as tratativas relataram ao Estadão/Broadcast que se surpreenderam com a menção direta, mas observaram haver espaço para negociar com o governo americano quanto a barreiras comerciais e tarifárias. A eldquo;surpresaerdquo; se deve em parte ao fato de o Brasil ser deficitário na balança comercial com os EUA. O Executivo, no entanto, já esperava a pressão de Donald Trump sobre o etanol brasileiro. Há anos, os produtores e fabricantes dos Estados Unidos pressionam o Brasil pela redução da tarifa de importação aplicada sobre o produto norte-americano, hoje de 18%, e reclamam de acesso restrito do biocombustível ao mercado brasileiro. A ofensiva foi reforçada em 6 de fevereiro, quando, durante audiência no Senado americano, o indicado por Trump ao cargo de representante comercial do país (USTR, na sigla em inglês), Jamieson Greer, foi questionado sobre a tarifa de 18% das exportações americanas de etanol ao Brasil e respondeu que o assunto estava no topo de sua lista de prioridades. Após o anúncio das medidas de reciprocidade, nesta quinta-feira, 13, a Associação de Combustíveis Renováveis (RFA, na sigla em inglês), que representa a indústria de etanol nos Estados Unidos, agradeceu Trump eldquo;por seu compromisso em restabelecer uma relação comercial justa e recíproca para o etanol entre os Estados Unidos e o Brasilerdquo;. eldquo;Há quase uma década, temos gastado tempo e recursos preciosos combatendo um regime tarifário injusto e injustificado imposto pelo governo brasileiro às importações de etanol dos EUAerdquo;, disse no comunicado o presidente e CEO da RFA, Geoff Cooper. eldquo;O mais irônico é que essas barreiras tarifárias foram erguidas contra o etanol americano enquanto nosso país tem aceitado emdash; e até incentivado emdash; importações de etanol do Brasil.erdquo; O recado foi dado, diz integrante do governo brasileiro O tema já estava no radar do governo brasileiro. Como mostrou o Estadão/Broadcast mais cedo, a avaliação que corre nos bastidores é de que a redução tarifária era uma pauta permanente dos Estados Unidos, embora não houvesse até então novos sinais do governo americano em relação ao combustível. O Executivo monitorava a potencial ameaça quanto a produtos brasileiros. Agora, o recado foi dado, explica um integrante do governo que vinha acompanhando o assunto. Na eldquo;fact sheeterdquo; (a ficha técnica com dados sobre a media) divulgado pela Casa Branca sobre a ordem executiva assinada por Trump para impor tarifas recíprocas a países que cobram taxas de importações sobre produtos norte-americanos, o chamado eldquo;Plano Justo e Recíprocoerdquo;, o governo americano cita diretamente o etanol. eldquo;Há inúmeros exemplos em que nossos parceiros comerciais não dão tratamento recíproco aos Estados Unidos. A tarifa dos EUA sobre o etanol é de apenas 2,5%. No entanto, o Brasil cobra uma tarifa de 18% sobre as exportações de etanol dos EUA. Como resultado, em 2024 os EUA importaram mais de US$ 200 milhões em etanol do Brasil, enquanto os EUA exportaram apenas US$ 52 milhões em etanol para o Brasilerdquo;, afirma a Casa Branca no documento. O Brasil é citado nesse eldquo;fact sheeterdquo; apenas em relação ao comércio de etanol. Embora Trump alegue que o Brasil cobre caro de produtos americanos, integrantes do governo de Luiz Inácio Lula da Silva vêm tentando contrapor essa ideia, já que, para o Brasil, as trocas revelam uma realidade diferente das médias tarifárias. Apesar de o País impor um imposto de importação médio de 11,2% sobre os produtos que chegam de fora emdash; enquanto nos EUA esse nível é de 3,3% emdash;, o que desembarca dos americanos aqui é com frequência tributado abaixo da média ou sem nenhum imposto em função do perfil das compras. Além disso, citam que produtos relevantes para o Brasil no mercado americano têm tarifas muito altas, como é o caso do açúcar, carne bovina, carne de aves, suco de laranja, frutas, óleo de soja, tabaco e cachaça. Adoção não imediata traz alívio para os negociadores Integrantes do governo também viram com bons olhos o fato de as tarifas não serem adotadas imediatamente emdash; elas serão estudadas em 180 dias. Esse prazo, segundo pessoas ligadas ao tema, deve permitir eldquo;sentar à mesaerdquo; com as autoridades americanas. A reportagem apurou que a indústria sucroenergética nacional procurou ministérios do governo ao longo desta semana, mostrando preocupação com uma eventual reciprocidade dos Estados Unidos sobre o etanol de cana-de-açúcar brasileiro. A tarifa cobrada pelo Brasil sobre etanol importado foi zerada no governo Bolsonaro em 2022 e retomada no governo Lula. O tema vinha sendo discutido entre as autoridades comerciais no último ano, mas o Brasil pede como contrapartida à redução tarifária o aumento do acesso do açúcar brasileiro ao mercado norte-americano, hoje limitado a uma cota estipulada anualmente. A indústria sucroenergética local pede ao governo uma eldquo;decisão equilibradaerdquo; sobre o tema. A entrada em maior volume de etanol americano preocupa sobretudo as usinas do Nordeste. No Brasil, o etanol é feito principalmente à base de cana-de-açúcar, enquanto nos Estados Unidos o biocombustível é fabricado sobretudo a partir do milho. Nos EUA, a indústria local de etanol consome mais de um terço da safra doméstica do cereal. Em 2024, o Brasil exportou aos Estados Unidos US$ 181,828 milhões em etanol, produto vendido sobretudo para a Califórnia. O país se tornou o segundo principal destino do biocombustível brasileiro. Já as exportações do etanol americano ao Brasil somaram US$ 50,530 milhões, segundo dados do Agrostat emdash; sistema de estatísticas de comércio exterior do agronegócio brasileiro. Segundo a entidade que representa a indústria de etanol nos Estados Unidos (a RFA), como resultado das tarifas aplicadas nos últimos anos pelo Brasil, as exportações americanas de etanol para cá praticamente desapareceram, tendo caído de 489 milhões de galões (1,85 bilhão de litros) em 2018, com um valor de US$ 761 milhões, para apenas 28 milhões de galões (106 milhões de litros) em 2024, avaliados em US$ 53 milhões. Entidades esperam reação ao elsquo;retrocessoersquo; nos EUA Em nota conjunta, a União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (UNICA) e a Bioenergia Brasil, eldquo;principais entidades representativas do setor no Brasilerdquo;, disseram esperar que eldquo;os Estados americanos e a indústria local comprometidos com o combate à mudança do clima trabalhem para impedir esse retrocesso proposto pelo governoerdquo;. As entidades eldquo;lamentam que o etanol tenha sido incluído no Memorando de Tarifas Recíprocas, anunciado pelo presidente americano, Donald Trumperdquo;, que eldquo;pretende colocar no mesmo patamar o etanol produzido no Brasil e nos Estados Unidos, embora possuam atributos ambientais e potencial de descarbonização diferentes, e portanto não faz sentido falar em reciprocidadeerdquo;. Afirmaram ainda que, eldquo;se a medida se confirmar, será mais um passo dos Estados Unidos rumo ao abandono à rota de combate à mudança do climaerdquo;.

article

Fornecedores informais pressionam distribuidoras de combustíveis e podem criar revés

Diversas distribuidoras de combustíveis têm enfrentado dificuldades no Brasil devido à vantagem competitiva obtida por fornecedores informais de diesel, que desrespeitam as exigências de mistura de biodiesel, conforme relatório do Goldman Sachs enviado a investidores nesta quinta-feira (13). O banco estima que a não conformidade pode gerar uma vantagem de mais de R$ 300 por metro cúbico (m³) para os fornecedores informais nas vendas de diesel. Como referência, as margens de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foram de R$ 153/m³ para Ipiranga (IPBR3) e R$ 176/m³ para Vibra (VBBR3) no terceiro trimestre de 2024. Os analistas se baseiam no estudo do Instituto Combustível Legal (ICL) que apontou fraudes em postos de combustíveis, com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) limitada a fiscalizar apenas 9% dos estabelecimentos, aumentando a pressão sobre o setor. 10% BITCOIN R$556.489 -1,19% IFIX 2.998pts -0,24% MGLU3 R$7,01 -1,13% PETR4 R$36,32 +0,11% VALE3 R$54,86 +0,13% ITUB4 R$33,87 +0,53% ABEV3 R$10,98 +0,55% GGBR4 R$17,45 +0,46% Ibovespa 124.850pts +0,38% DÓLAR R$5,77 +0,10% BITCOIN R$556.489 -1,19% IFIX 2.998pts -0,24% MGLU3 R$7,01 -1,13% PETR4 R$36,32 +0,11% VALE3 R$54,86 +0,13% ITUB4 R$33,87 +0,53% ABEV3 R$10,98 +0,55% GGBR4 R$17,45 +0,46% Ibovespa 124.850pts +0,38% DÓLAR R$5,77 +0,10% BITCOIN R$556.489 -1,19% IFIX 2.998pts -0,24% MGLU3 R$7,01 -1,13% PETR4 R$36,32 +0,11% VALE3 R$54,86 +0,13% ITUB4 R$33,87 +0,53% ABEV3 R$10,98 +0,55% GGBR4 R$17,45 +0,46% Ibovespa 124.850pts +0,38% DÓLAR R$5,77 +0,10% BITCOIN R$556.489 -1,19% IFIX 2.998pts -0,24% MGLU3 R$7,01 -1,13% PETR4 R$36,32 +0,11% VALE3 R$54,86 +0,13% ITUB4 R$33,87 +0,53% ABEV3 R$10,98 +0,55% GGBR4 R$17,45 +0,46% Ibovespa 124.850pts +0,38% DÓLAR R$5,77 +0,10% BITCOIN R$556.489 -1,19% IFIX 2.998pts -0,24% MGLU3 R$7,01 -1,13% PETR4 R$36,32 +0,11% VALE3 R$54,86 +0,13% ITUB4 R$33,87 +0,53% ABEV3 R$10,98 +0,55% GGBR4 R$17,45 +0,46% Ibovespa 124.850pts +0,38% DÓLAR R$5,77 +0,10% BITCOIN R$556.489 -1,19% IFIX 2.998pts -0,24% MGLU3 R$7,01 -1,13% PETR4 R$36,32 +0,11% VALE3 R$54,86 +0,13% ITUB4 R$33,87 +0,53% ABEV3 R$10,98 +0,55% GGBR4 R$17,45 +0,46% Ibovespa 124.850pts +0,38% DÓLAR R$5,77 +0,10% BITCOIN R$556.489 -1,19% IFIX 2.998pts -0,24% MGLU3 R$7,01 -1,13% PETR4 R$36,32 +0,11% VALE3 R$54,86 +0,13% ITUB4 R$33,87 +0,53% ABEV3 R$10,98 +0,55% GGBR4 R$17,45 +0,46% Ibovespa 124.850pts +0,38% DÓLAR R$5,77 +0,10% BITCOIN R$556.489 -1,19% IFIX 2.998pts -0,24% MGLU3 R$7,01 -1,13% PETR4 R$36,32 +0,11% VALE3 R$54,86 +0,13% ITUB4 R$33,87 +0,53% ABEV3 R$10,98 +0,55% GGBR4 R$17,45 +0,46% Mercados Combustível Fornecedores informais pressionam distribuidoras de combustíveis e podem criar revés Informalidade no diesel pode gerar vantagem de R$ 300/m³ para fornecedores irregulares, pressionando distribuidoras e aumentando risco de fraudes no setor Murilo Melo 14/02/2025 06h16 ebull; Atualizado 14 horas atrás Publicidade Diversas distribuidoras de combustíveis têm enfrentado dificuldades no Brasil devido à vantagem competitiva obtida por fornecedores informais de diesel, que desrespeitam as exigências de mistura de biodiesel, conforme relatório do Goldman Sachs enviado a investidores nesta quinta-feira (13). O banco estima que a não conformidade pode gerar uma vantagem de mais de R$ 300 por metro cúbico (m³) para os fornecedores informais nas vendas de diesel. Como referência, as margens de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foram de R$ 153/m³ para Ipiranga (IPBR3) e R$ 176/m³ para Vibra (VBBR3) no terceiro trimestre de 2024. Os analistas se baseiam no estudo do Instituto Combustível Legal (ICL) que apontou fraudes em postos de combustíveis, com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) limitada a fiscalizar apenas 9% dos estabelecimentos, aumentando a pressão sobre o setor. A análise do Goldman Sachs surge após reportagem de O Estado de S. Paulo, publicada na segunda-feira (10). O jornal ressalta que o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom), que representa grandes distribuidoras como Vibra, Raízen (RAIZ4), Ipiranga e Shell, está estudando a solicitação à ANP para suspender a mistura obrigatória de biodiesel, dada a subida de preços e a crescente informalidade no mercado. As distribuidoras estão especialmente preocupadas com a elevação do percentual de biodiesel para 15% em março, o que pode aumentar ainda mais os custos. A recomendação do Goldman Sachs, diante do atual panorama, é focada nos próximos passos das distribuidoras. Vibra e Ultra (UGPA3) têm suas divulgações de resultados do quarto trimestre de 2024 (4T24) programadas para os dias 24 e 26 de fevereiro, respectivamente. A expectativa do mercado é que os principais pontos de discussão nas apresentações abordem a visão das administrações sobre o mercado competitivo, incluindo atualizações sobre os volumes de importação de combustíveis e a agenda contra a informalidade, além das perspectivas para as margens no primeiro trimestre de 2025. No que diz respeito à avaliação das distribuidoras, o Goldman Sachs manteve sua recomendação neutra para a Vibra Energia, com um preço-alvo de R$ 19,50 nos próximos 12 meses. O banco diz que a avaliação foi feita com base em um múltiplo de 4,4 vezes (x) o múltiplo entre o EV (valor da firma) sobre o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado, que representa o valor total de uma empresa com o seu lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização. Já para o negócio de energia renovável da Vibra, foi estabelecido um valor de EV de R$ 11 bilhões. Para a Ultra, a recomendação é de compra, com um preço-alvo de R$ 19,70 ou US$ 3,20 nos próximos 12 meses, fundamentada em um múltiplo de preço sobre lucro (P/L) de 10,1x, além do valor da participação da empresa na Hidrovias do Brasil. O risco para as projeções, segundo o Goldman Sachs, inclui a atividade econômica, a variação nas taxas de juros e o aumento da concorrência no setor de distribuição de combustíveis.

article

Combate ao crime: venda de combustível pode ter registro eletrônico obrigatório

Tramita no Senado projeto que torna obrigatório o registro eletrônico e a remessa em tempo real dos dados sobre comercialização, movimentação e estocagem de combustíveis para a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Autor do PL 197/2025, o senador Alessandro Vieira (MDB-SE) aponta a crescente preocupação com a força do crime organizado e dos casos de corrupção que envolvem postos de combustíveis. De acordo com o senador, muitos dados são enviados eletronicamente à ANP, mas apenas no mês seguinte às operações, e ainda há casos de operações registradas manualmente em postos de combustíveis. eldquo;Com a implementação do registro em tempo real, será possível inventariar e rastrear de forma contínua os combustíveis armazenados e consumidos no território nacional. Além disso, ferramentas como a inteligência artificial poderão ser utilizadas para analisar grandes volumes de dados, permitindo que a ANP identifique e responda rapidamente a ameaças à integridade do setorerdquo;, afirma o senador na justificativa do projeto. Alessandro Vieira também ressalta que o Brasil já é um eldquo;líder global em automação bancáriaerdquo;, comprovado pelo sucesso do Pix e já desenvolveu sistemas complexos semelhantes ao que está sendo proposto. O senador lembra ainda que a reforma tributária prevê a adoção, provavelmente a partir de 2026, do denominado split system, que automatizará a partição de tributos no ato dos pagamentos eletrônicos das transações comerciais em geral. Crime organizado A proposta do projeto foi sugerida ao senador pela Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol) diante da incidência do crime organizado sobre os postos de combustíveis. Segundo Alessandro Vieira, há estimativa de que somente no estado de São Paulo 1,1 mil postos estejam sendo controlados pela organização criminosa PCC. eldquo;Nesses termos, exigir a transmissão em tempo real e o fornecimento da placa do carro e identificação do consumidor também permite o combate ao crime organizado, uma vez que possibilita mitigar a lavagem de dinheiro. (...) é essencial que a ANP receba instrumentos modernos de fiscalização e controle, alinhados ao crescimento do setor de combustíveis com a transição energéticaerdquo;, defende o parlamentar. No registro eletrônico, além dos dados do veículo e do consumidor, deverá constar informações sobre o combustível vendido, o preço por litro, e o volume comercializado.

article

Lula defende estudos para exploração de petróleo na Margem Equatorial: 'Ninguém pode proibir'

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu os estudos para a exploração de petróleo na Margem Equatorial e disse que eldquo;ninguém pode proibirerdquo; as pesquisas para avaliar a região. Lula reforçou, porém, que o governo eldquo;não vai fazer nenhuma loucura ambientalerdquo;. eldquo;Eu sou favorável e sonho que um dia a gente não precise de combustível fóssil. Acho que um dia não vamos precisar. Mas esse dia está longe ainda. A humanidade vai precisar de muito tempo. Estou falando porque tem gente que fala que não pode pesquisar a Margem Equatorial para saber se a gente tem petróleo. Primeiro, ninguém tem mais responsabilidade climática do que eu. Eu quero preservar, mas não posso deixar uma riqueza que a gente não sabe se tem e quanto é a 2 mil metros de profundidade enquanto a Guiana e o Suriname estão ficando ricos às custas do petróleo que tem a 50km de nóserdquo;, declarou. Lula disse que o ministro da Casa Civil, Rui Costa, tem a incumbência de eldquo;acertar com o Ibamaerdquo;. eldquo;A Petrobras é a empresa com mais tecnologia do mundo de prospecção de petróleo em águas profundas. Não quero estragar um metro de coisas aqui. Mas ninguém pode proibir a gente de pesquisar para saber o tamanho da riqueza que a gente temerdquo;, declarou, já próximo ao fim de seu discurso em cerimônia de entrega de terras da União para o Amapá, ao lado de ministros e políticos do Estado, como o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). eldquo;A gente não vai fazer nenhuma loucura ambiental, mas a gente tem que estudar e assumir compromisso de sermos responsáveis e cuidar com carinho. Não queremos poluir um milímetro de água, mas ninguém pode proibir e deixar o Amapá pobre se tiver petróleo aqui no Amapá. É apenas uma questão de bom sensoerdquo;, completou. As recentes declarações de Lula sobre a exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas são vistas com tentativas de interferência política no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e pressão política sobre os técnicos do órgão. Na quarta-feira, o presidente chegou a afirmar que o Ibama parecia ser contra o governo. eldquo;O que não pode é ficar nesse lenga-lenga, com o Ibama sendo um órgão do governo e parecendo ser contra o governoerdquo;, disse. Nesta quinta-feira, no Amapá, Lula minimizou eventuais críticas que outros países podem fazer sobre o assunto. A exploração de petróleo da Margem Equatorial é vista com cautela por causa de possíveis prejuízos ambientais que ela pode causar. eldquo;Tem gente que fala: elsquo;Presidente, vai ter a COP aqui, vai ser muito ruimersquo;. Vê se os EUA estão preocupados, se a França, Alemanha, Inglaterra estão preocupados. Não, eles exploram o quanto puder. É a Inglaterra que está na Guiana. É a França que está no Suriname. Só nós que vamos comer pão com água? Não. A gente também gosta de pão com mortadelaerdquo;, declarou.

article

Participação Especial: valores referentes à produção do quarto trimestre de 2024 foram distribuídos

Foram concluídas hoje (13/02) todas as etapas da operacionalização da distribuição da participação especial pela ANP relativas à produção do quarto trimestre de 2024. O total de participação especial da produção do quarto trimestre de 2024 destinado aos municípios, estados e União foi de R$ 8,78 bilhões. O valor repassado diretamente aos estados foi de R$ 3,51 bilhões, enquanto os municípios receberam R$ 878 milhões. Em termos de número de beneficiários, os repasses foram feitos a 23 municípios e 4 estados. Os valores detalhados de participação especial por beneficiário, incluindo os dados históricos, estão disponíveis na página Participação Especial. A distribuição de participação especial A participação especial é uma compensação financeira extraordinária devida pelos concessionários de exploração e produção de petróleo ou gás natural para campos de grande volume de produção. A ANP é responsável por apurar e distribuir a participação especial aos entes beneficiários (União, Estados e Municípios). Para apuração da participação especial sobre a produção de petróleo e de gás natural, são aplicadas alíquotas progressivas sobre a receita líquida da produção trimestral de cada campo, que variam de acordo com a localização da lavra, o número de anos de produção e o respectivo volume de produção trimestral fiscalizada, consideradas as deduções previstas (royalties, investimentos na exploração, custos operacionais, depreciação e tributos). A destinação dos recursos da participação especial é realizada em função de quatro tipos de distribuições existentes na legislação: (1) Para recursos provenientes de campos terrestres, 50% são repassados à União, 40% aos estados produtores e 10% aos municípios produtores, conforme determinado pelo art. 50 da Lei 9.478/97; (2) Para recursos provenientes de campos com declaração de comercialidade anterior a 3 de dezembro de 2012, com produção realizada no pré-sal e localizados na área definida pelo inciso IV do Art. 2º da Lei 12.351/10 (DARF 3037), 50% destes recursos são destinados ao Fundo Social previsto na mesma lei, 40% aos estados confrontantes com a plataforma continental onde ocorrer a produção e 10% aos municípios confrontantes; (3) Para recursos provenientes de campos marítimos, exceto pré-sal e cujas declarações de comercialidade tenha ocorrido antes de 3 de dezembro de 2012, 50% são repassados à União, 40% aos estados confrontantes com a plataforma continental onde ocorrer a produção e 10% aos municípios confrontantes, conforme determinado no art. 50 da Lei 9.478/97; e (4) Para recursos provenientes de campos marítimos com declaração de comercialidade posterior a 3 de dezembro de 2012 (DARF 3990), 50% são repassados à União, 40% aos estados confrontantes com a plataforma continental onde ocorrer a produção e 10% aos municípios confrontantes, conforme determinado pela Lei 12.858/13. Os valores e datas dos depósitos, bem como respectivos beneficiários, podem ser consultados no site do Banco do Brasil. Para Participação Especial, no campo Fundo, selecione eldquo;PEA endash; PARTICIPAÇÃO ESPECIAL ANPerdquo;.

Como posso te ajudar?