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ANP participa de discussão sobre propostas para readequação do orçamento das agências reguladoras

O Diretor Fernando Moura representou a ANP, hoje (15/07), em reunião que discutiu os cortes orçamentários sofridos pelas agências reguladoras federais. O encontro foi realizado na Secretaria Especial de Assuntos Parlamentares (SEPAR), da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), em Brasília. Foram discutidos os impactos dos cortes nas atividades das agências, bem como propostas para readequação dos orçamentos das reguladoras, com objetivo de permitir que elas continuem atuando, sem prejuízo à qualidade dos serviços prestados à sociedade. Participaram representantes de 10, das 11 agências reguladoras federais, que foram recebidos pelo Secretário de Assuntos Parlamentares André Ceciliano.

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Petróleo fecha em baixa, de olho em Trump sobre Rússia e com relatório da Opep

Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa nesta terça, 15, em uma sessão que segue observando as perspectivas para novas sanções à Rússia. A ameaça a países terceiros que façam comércio com Moscou é potencialmente um novo catalisador para o mercado, no entanto, investidores receberam com certo alívio as declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre o tema. Além disso, relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) projetando aumento na produção ajudou a conferir um quadro de abastecimento elevado no mercado. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para agosto fechou em queda de 0,69% (US$ 0,46), a US$ 66,52 o barril. Já o Brent para setembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 0,72% (US$ 0,50), a US$ 68,71 o barril. Nesta segunda, 14, o preço do petróleo bruto Brent subiu acima de US$ 71 por barril pela primeira vez desde os ataques entre Israel e Irã. Um dos motivos foram as fortes importações de petróleo bruto da China, e o outro foi o anúncio de Trump, de uma eldquo;grande declaraçãoerdquo; sobre novas medidas contra a Rússia, aponta o Commerzbank, lembrando que investidores temiam sanções mais severas. eldquo;Em última análise, Trump deu à Rússia 50 dias para encerrar a guerra. Caso contrário, tarifas punitivas de 100% seriam impostas aos aliados da Rússia. Sanções secundárias ameaçariam os compradores de petróleo russo, principalmente China e Índia. O anúncio foi recebido com alívioerdquo;, afirma. eldquo;Por um lado, a temida escassez de curto prazo de suprimentos de petróleo devido a novas sanções imediatas foi evitada. Por outro, a ameaça é tão grande que só é crível até certo pontoerdquo;, conclui. Hoje, o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Mark Rutte, afirmou que as sanções secundárias sobre a Rússia podem atingir países como Índia, China e Brasil, após encontro com senadores americanos. eldquo;Meu conselho para Pequim, Deli e para o presidente do Brasil é para ligar para Vladimir Putin e pedir para que ele elsquo;fique sérioersquo; em negociação de paz porque essas sanções podem os atingir com forçaerdquo;, disse. A Opep reafirmou sua previsão para o crescimento da demanda global pela commodity este ano, em 1,3 milhão de barris por dia (bpd). Se confirmada a projeção, o consumo global somaria 105,13 milhões de bpd em 2025. Para 2026, a organização também manteve sua projeção para a alta na demanda em 1,3 milhão de bpd, o que traria o consumo total para 106,42 milhões de bpd. A Opep manteve a previsão para o aumento da oferta da commodity entre os países fora da Opep+ em 2025, em 800 mil barris por dia (bpd). De acordo com o cartel, as maiores contribuições deverão vir dos Estados Unidos, Brasil, Canadá e Argentina. (Estadão Conteúdo)

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Em quanto o E30 reduzirá as importações de gasolina pelo Brasil?

A partir de 1º de agosto entra em vigor a decisão do Conselho Nacional de Pesquisa Energética (CNPE), que eleva a mescla de etanol anidro na gasolina. Atualmente o litro da gasolina tem 27% de etanol anidro. A partir de agosto, terá 30% (o E30). O órgão também anunciou a elevação da mistura do biodiesel no combustível fóssil de 14% para 15%. Em quanto a mistura E30 reduzirá as importações de gasolina? Segundo a Argus, empresa especializada na produção de relatórios e análises de preços, a elevação da mescla de etanol na gasolina, de 27% para 30%, aliada ao aumento do papel das importações de nafta no suprimento nacional, deve reduzir as importações de gasolina em aproximadamente 125.000 m³/mês. O volume equivale a quase três navios de categoria MR (medium range, na terminologia em inglês). Em entrevista ao JornalCana, Gabrielle Moreira, especialista em combustíveis da Argus, explica mais a respeito. eldquo;No primeiro semestre de 2025, o Brasil importou uma média de 210.000m³ de gasolina por mês, de acordo com dados do MDICeldquo;, explica, emendando que, com a elevação da mescla, a expectativa é de que esse volume médio recue para aproximadamente 125.000m³. Dependência e Destino da Gasolina Importada Como é a dependência do Brasil? eldquo;A dependência do Brasil na gasolina importada é bem menor se comparada ao volume de diesel que precisamos trazer de outros países para atender à demanda local. Menos de 10% do volume que consumimos é originado em outros países.erdquo; Para onde vai a gasolina importada? A maior parte da gasolina importada é destinada ao Nordeste, pela menor concentração de refinarias e terminais capacitados para atender à região. Além disso, uma menor parte da importação que chega ao Nordeste é escoada para o Centro-Oeste. Impacto da Produção Local na Importação Importação depende da produção local? Mesmo em momentos de arbitragem favorável à importação, as aquisições no mercado internacional podem ser contidas em função da ampla produção local.

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Vibra disponibiliza Diesel Inverno com tecnologia avançada

A Vibra acaba de disponibilizar para seus clientes da região Sul o Diesel Inverno, um combustível desenvolvido especialmente para enfrentar as baixas temperaturas características da estação. Formulado com tecnologia que reduz o Ponto de Entupimento de Filtro a Frio (CFPP), o Diesel Inverno assegura a performance dos motores mesmo em ambientes com temperaturas de até endash;10°C. O produto contribui para evitar a formação de cristais de parafina no diesel, que, em climas mais rigorosos, podem se solidificar, entupir filtros, reduzir a potência e comprometer o funcionamento do motor. De uso sazonal, o Diesel Inverno está disponível entre os meses de abril a setembro e é indicado tanto para veículos leves e pesados quanto para maquinários agrícolas e industriais. Os produtos estão disponíveis nas nas modalidades S10 e S500. A Vibra oferece um portfólio completo de soluções que combinam inovação, desempenho e economia. Com investimentos contínuos em tecnologia, a empresa desenvolve produtos e serviços de alta confiabilidade, sempre alinhados às necessidades reais dos clientes e aos desafios específicos de cada mercado. eldquo;O Diesel Inverno foi pensado para quem trabalha em regiões onde o frio é sério e não dá margem para erro. No Sul do Brasil, quando a temperatura despenca, motores comuns podem falhar. Essa formulação com aditivos especiais para desempenho em baixas temperaturas mantém a performance do Diesel mesmo no frio intenso e ajuda a garantir uma operação contínua, segura e produtiva durante todo o invernoerdquo;, destaca Mariana Santarém, vice-presidente de Produtos e Experiência do Cliente da Vibra. Vantagens do Diesel Inverno: e#9679; Protege motores expostos a temperaturas de até -10°C e#9679; Reduz os riscos de falha na ignição, mesmo nas manhãs mais frias e#9679; Diminui a incidência de entupimento dos filtros e#9679; Contribui para a redução dos custos com manutenção e#9679; Formulado para atender à exigência legal de adição de biodiesel

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Raízen desativa Usina Santa Elisa e vende 3,6 milhões de toneladas de cana por R$ 1 bilhão

A Raízen anunciou nesta segunda-feira (15) a descontinuação, por tempo indeterminado, das operações da Usina Santa Elisa, localizada em Sertãozinho, no estado de São Paulo. A decisão faz parte da estratégia da companhia de reciclagem de portfólio de ativos, com foco na eficiência agroindustrial. Em nota assinada por Rafael Bergman, CFO e Diretor de Relações com Investidores, a empresa informou que, como desdobramento da medida, firmou contratos para a venda de até 3,6 milhões de toneladas de cana-de-açúcar emdash; incluindo cana própria e a cessão de contratos com fornecedores. O valor da transação gira em torno de R$ 1,045 bilhão, com pagamento à vista no fechamento da operação. A venda foi realizada com um múltiplo implícito de aproximadamente US$ 53 por tonelada de cana, desconsiderando o ativo industrial da usina. As compradoras envolvidas na operação são: Usina Alta Mogiana S.A. endash; Açúcar e Álcool Usina Bazan S.A. Usina Batatais S.A. endash; Açúcar e Álcool São Martinho S.A. Pitangueiras Açúcar e Álcool Ltda. Viralcool endash; Açúcar e Álcool Ltda. Segundo a companhia, os recursos obtidos com a venda serão destinados à redução do endividamento. A conclusão do negócio ainda depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e do cumprimento de outras condições previstas nos contratos. Fundada há quase 90 anos por Maurílio Biagi, a usina ficou com a família por cerca de três gerações até ter seu controle acionário definitivamente negociado em 2009, para a Louis Dreyfus Company (LDC). Em 2021 a usina foi adquirida pela Raízen. A Santelisa estava em recuperação judicial há alguns anos. A Raízen informou que manterá o mercado atualizado sobre os desdobramentos da operação.

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Unica: vendas de etanol recuam 3,58% em junho, para 2,8 bilhões de litros

As vendas de etanol pelas usinas do Centro-Sul somaram 2,8 bilhões de litros em junho, retração de 3,58% ante igual mês da safra 2024/25, segundo dados divulgados nesta segunda-feira, 14, pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica). O recuo foi puxado principalmente pela queda de 4,63% nas vendas de etanol hidratado, que totalizaram 1,78 bilhão de litros no período. Já o etanol anidro teve redução mais moderada, de 1,68%, com 1,02 bilhão de litros comercializados. No mercado interno, as vendas de hidratado caíram 6,23% na comparação com junho da safra passada, para 1,71 bilhão de litros. Apesar da retração, a Unica destacou que o biocombustível segue vantajoso em diversos Estados. De acordo com levantamento da ANP referente à semana de 29 de junho a 5 de julho, o etanol hidratado apresentou custo inferior ao da gasolina em mais da metade dos municípios pesquisados, com destaque para Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná. eldquo;A paridade média no País foi de 66,8%, oferecendo uma alternativa viável para o consumidor brasileiroerdquo;, afirmou o diretor de inteligência setorial da Unica, Luciano Rodrigues. No caso do etanol anidro endash; aquele misturado à gasolina endash; foram vendidos 981,64 milhões de litros no mercado interno em junho, o que representa uma leve retração de 0,72%. A expectativa é de que a demanda ganhe força nas próximas quinzenas com o início da vigência do E30, que eleva o teor de anidro na mistura. No acumulado da safra até 1º de julho, as vendas totais de etanol somaram 8,56 bilhões de litros, uma queda de 2,59%. O volume de hidratado caiu 5,10%, para 5,49 bilhões de litros, enquanto o anidro recuou 2,24%, totalizando 3,07 bilhões de litros. CBios já atendem 80% da meta do ano No mercado de Créditos de Descarbonização (CBios), os dados da B3 até a última sexta-feira indicam a emissão de 22,58 milhões de títulos em 2025 por produtores de biocombustíveis. A quantidade de CBios disponíveis em posse da parte obrigada, não obrigada e dos emissores soma 27,49 milhões de unidades. eldquo;Somando os CBios disponíveis para comercialização e os créditos já aposentados para cumprimento da meta de 2025, já temos cerca de 80% dos títulos necessários para o atendimento integral da quantidade exigida pelo programa para o fim deste anoerdquo;, destacou Rodrigues.

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