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Auxílio de R$ 600 começa a ser pago em 18 de agosto

O governo publicou ontem portaria que detalha o aumento do valor do Auxílio Brasil, de R$ 400 para R$ 600 mensais, até o fim do ano. Segundo o texto, publicado no Diário Oficial da União e assinado pelo ministro da Cidadania, Roberto Vieira Bento, o valor adicional de R$ 200 será pago a partir de agosto. Pelo calendário oficial, os pagamentos terão início no dia 18 de agosto endash; embora o governo tenha tentado adiantar a primeira parcela com o novo valor. Os dias de pagamento no mês se baseiam no fim do Número de Identificação Social (NIS) do beneficiário. Além da ampliação do Auxílio Brasil, a portaria regulamentou mudança no vale-gás. O governo passará agora a pagar 100% do valor médio nacional cobrado pelo botijão de 13 kg, e não mais 50%. As famílias receberão o adicional nos meses de agosto, outubro e dezembro. O auxílio-gasolina para taxistas e a bolsa-caminhoneiro ainda precisam de regulamentação pelo Ministério do Trabalho, por serem benefícios novos. O pacote de benefícios promulgado no Congresso Nacional na semana passada vai elevar as despesas do governo federal em R$ 41,25 bilhões, que ficarão fora do teto de gastos. ebull;

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Bolsonaro insiste em nomeação de conselheiros vetados para a Petrobras

O governo do presidente Jair Bolsonaro decidiu manter a indicação de dois nomes vetados pela Petrobras para fazerem parte do Conselho de Administração da empresa, informou o Ministério de Minas e Energia nesta quarta-feira. No início desta semana, o Conselho de Administração da Petrobras seguiu a recomendação do Comitê de Elegibilidade (Celeg) da estatal e rejeitou os nomes do secretário-executivo da Casa Civil, Jônathas Castro; e do procurador-geral da Fazenda Nacional, Ricardo Soriano de Alencar, para integrar o colegiado. A decisão foi tomada em votação unânime dos conselheiros. Ambos foram indicados pelo presidente Jair Bolsonaro para o próprio conselho, mas o comitê indicou possível conflito de interesse. Os outros sete candidatos preenchem os requisitos e não têm vedações para concorrer às vagas, na avaliação do comitê, que tem papel apenas consultivo. eldquo;O Ministério das Minas e Energia informa que não constatou os supostos impedimentos apontados pelo Comitê de Elegibilidade da Petrobras, por não encontrarem o necessário respaldo legal. Consequentemente, reencaminhará os mesmos nomes, já indicados em 21 de junho de 2022erdquo;, afirma nota da pasta. Castro e Soriano foram considerados inelegíveis por conflito de interesses. Em seus cargos atuais, ambos têm informações privilegiadas que podem ir contra interesses da Petrobras, favorecendo o acionista majoritário da estatal, a União. No dia 19 de agosto, a Petrobras realizará a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) de acionistas para a eleição dos novos indicados ao conselho de administração da companhia, que tem 11 cadeiras no total. Mesmo com o veto, esses nomes serão submetidos aos acionistas. Como o governo é acionista majoritário da empresa, ele tem maioria para aprovar os nomes. De acordo com uma fonte, o governo irá eldquo;afastarerdquo; o alegado conflito e eleger, na assembleia, os dois nomes vetados pelo colegiado. Dessa forma, Castro e Alencar não estariam eldquo;inelegíveiserdquo; até porque o Celeg é um órgão de assessoria aos conselheiros e acionistas e, por isso, não tem poder de veto. A ata do comitê serve de base para a elaboração de relatórios de recomendação de votos em assembleias por gestores internacionais. A rejeição dos nomes ampliou a pressão sobre a Petrobras, que nesta semana anunciou uma redução no preço da gasolina. Governistas do Congresso e o Palácio do Planalto viram essas rejeições emdash; chancelada pelo Conselho de Administração emdash; como uma provocação da estatal, mesmo que a empresa tenha seguido o que está na lei. A eleição de novos membros do conselho ocorrerá apenas quatro meses após a entrada dos atuais membros. Quarenta dias após a posse dos conselheiros e a escolha de José Mauro Coelho para presidente a estatal, Bolsonaro determinou a demissão dele e a renovação do colegiado, do qual o presidente da estatal é integrante. Como renunciou antes da assembleia de acionistas, Coelho foi substituído por Caio Paes de Andrade, ex-secretário do Ministério da Economia, indicado por Bolsonaro. Para a assembleia, o governo, que é o acionista majoritário da estatal, propôs oito candidatos para o conselho de 11 membros. Dois já têm assentos: Márcio Weber e Ruy Schneider. Três outros membros atuais do conselho não poderão ser substituídos na reunião de agosto.

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Petrobras reduz preço da gasolina em 5%

A Petrobras anunciou ontem uma redução de 5% nos preços da gasolina nas refinarias, o que corresponde a R$ 0,20 por litro - de R$ 4,06 para R$ 3,86 - seguindo comportamento dos preços internacionais. Especialistas avaliam que a decisão era esperada, que segue a lógica da política de paridade de preços internacional (PPI).Porém, mesmo com todas as justificativas técnicas, decisões pela redução de preços como a de ontem tornaram-se um tema político, especialmente em ano eleitoral. Com a redução, o valor praticado pela Petrobras para a gasolina retorna ao patamar de antes do último reajuste, em 16 de junho, quando houve aumento do litro vendido às distribuidoras de R$ 3,86 para R$ 4,06. A queda nos preços foi a primeira promovida pela Petrobras em sete meses (a última foi no dia 15 de dezembro) e a primeira da gestão do presidente, Caio Maio Paes de Andrade, há um mês no cargo. Não houve mudança no preço de venda do diesel. A Petrobras afirmou que a redução da gasolina acompanha a evolução dos preços internacionais, reafirmando a busca pelo equilíbrio com o mercado global, eldquo;mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbioerdquo;. O intervalo entre os últimos reajustes foi de um mês, menor do que em outros períodos sem alteração. eldquo;É importante que a Petrobras continue olhando as tendências de preço e do mercado, acompanhando o câmbio e as cotações das commodities e não fique novamente 100 dias sem reajustar, como aconteceu no primeiro semestre deste anoerdquo;, afirmou Sérgio Araújo, presidente da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), que estima que os preços praticados pela Petrobras estavam R$ 0,30 acima do mercado internacional. O reajuste se deu no mesmo dia em que o barril do petróleo Brent encerrou cotado a US$ 107,35 o barril, alta de 1,01%. As ações ordinárias (ON) da Petrobras encerraram ontem o pregão na B3 em alta de 1,21%, a R$ 31,70. Para o professor e pesquisador do Instituto de Energia da PUC-Rio Edmar de Almeida, ainda não está claro se a decisão da Petrobras é resultado de uma interferência política na empresa, uma vez que sempre vai existir uma zona cinzenta entre a estratégia da empresa e influências políticas, que se dissiparia caso os preços internacionais se distanciem dos praticados pela petroleira no mercado interno. eldquo;A Petrobras não tem uma política de preços muito clara. Sabemos apenas que ela busca acompanhar os preços internacionais, mas isto não significa um alinhamento perfeitoerdquo;, afirmou Almeida. O presidente Jair Bolsonaro tem falado abertamente em trocas na diretoria da estatal quando considerar necessário. eldquo;Estamos em guerra. O pessoal muitas vezes fala: elsquo;Trocou quatro presidentes da Petrobrasersquo;. Eu troco quatro, cinco, dez, não tem problema (...) O presidente tem que entender que tem Petrobras em tempos de paz e tem Petrobras em tempos de guerraerdquo;, disse Bolsonaro semana passada. O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, prevê que o conjunto de medidas adotadas pelo governo e pelo Congresso garante redução média de R$ 1,50 no litro da gasolina. Com o corte de mais R$ 0,20 por litro nas refinarias da Petrobras, a diminuição deve atingir R$ 1,75, podendo chegar a R$ 2,00, projeta Sachsida. A redução de R$ 0,20 por litro nas refinarias deve corresponder, nas bombas, a uma queda média de R$ 0,15 por litro, estima a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis). Porém, segundo James Thorp Neto, presidente da entidade, a queda depende de cada distribuidora e da decisão individual de cada empresário. O analista da consultoria SeP Global Felipe Perez, aponta que a menor cotação dos derivados no exterior no último mês foi motivada pelo temor de uma recessão econômica ao final deste ano. eldquo;Tem havido uma queda no preço do barril de petróleo e a demanda, em si, não deu todo o sinal de força que se esperava e, apesar de alta, ainda está abaixo dos volumes pré-pandemiaerdquo;, afirmou Perez. A redução anunciada pela Petrobras aumenta a percepção de risco do mercado, na avaliação do analista da Ativa Investimentos Ilan Arbetman. Nos cálculos da Ativa, a estatal passará a vender gasolina nas refinarias a um preço 14,7% abaixo do preço internacional - antes do reajuste, a defasagem estimada era de 9,5% - ampliando-a ante o mercado global. Para Pedro Shinzato, consultor em gerenciamento de risco da StoneX, a decisão da Petrobras de reduzir os preços da gasolina e manter os do diesel pode estar relacionada à volatilidade internacional. A StoneX calcula uma diferença de apenas R$ 0,05 entre os preços internos da gasolina e os do mercado externo após o reajuste. Já os preços do diesel estão 4,6% acima da paridade internacional. O último reajuste do óleo diesel também foi no dia 16 de junho, quando passou de R$ 4,91 para R$ 5,61 por litro. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Ainda dá tempo de se inscrever para participar da Expopostos 2022. Link no fim do texto

O 15º Fórum Internacional Expopostos e Conveniência, evento que ocorre paralelamente à feira, vai reunir a nata de especialistas nacionais e internacionais do setor, com o mais alto nível de discussão sobre as tendências do mercado, tais como a evolução do varejo de conveniência, a matriz energética brasileira, o comportamento do consumidor, gestão de negócios com foco em resultados, as operações nas revendas na América Latina e as tendências tecnológicas do setor endash; além da correlação dos assuntos com os impactos da Covid-19 na economia e sociedade. As vagas para o 15º Fórum Internacional já se esgotaram endash; com o primeiro SOLD OUT da história da ExpoPostos e Conveniência endash; mas não fique triste se não conseguiu garantir a sua vaga este ano, pois a Feira da ExpoPostos ainda tem espaço - com muito conteúdo - para você! A Arena do Conhecimento será uma área criativa em que expositores vão apresentar lançamentos de produtos, tecnologias e soluções, inovações, cases de sucesso e oferecem treinamentos de forma gratuita para todo o público da Feira. Aproveite essa oportunidade imperdível e faça já seu credenciamento gratuito. Para inscrever-se, clique aqui.

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Wilson Ferreira Jr. deixará presidência da Vibra

A Vibra Energia comunicou ao mercado que o diretor-presidente Wilson Pinto Ferreira Júnior informou ao conselho de administração sobre sua intenção de desligar-se da companhia para buscar novos desafios em sua trajetória profissional. eldquo;A companhia esclarece que iniciará os trâmites relacionados à sucessão do diretor-presidente e reforça o seu compromisso de conduzir tal processo de forma organizada, célere e harmoniosa, seguindo as melhores práticas de processos desta naturezaerdquo;, diz a empresa, em comunicado. Ainda segundo a Vibra, Wilson Ferreira Júnior permanecerá no cargo até a data do seu desligamento, a qual será devidamente divulgada ao mercado. A empresa ressaltou que manterá seus acionistas e o mercado informados sobre os desdobramentos relevantes do assunto.

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Novas baterias de carros elétricos podem reduzir emissões de carbono

Baterias de estado sólido podem reduzir as emissões de carbono de veículos elétricos em 29% em comparação com as de íons de lítio líquidas e reduzir ainda mais usando materiais de origem sustentável, disse um grupo climático nesta terça-feira (19). Na comparação entre uma das baterias de estado sólido mais promissoras e a tecnologia de íons de lítio, a pegada de carbono pode cair em até 39%, disse a TeE (Transport and Environment). O grupo europeu pediu incentivos para reduzir a pegada de carbono nos regulamentos de baterias de veículos elétricos que estão sendo finalizados pelo Parlamento Europeu e pelos membros da União Europeia. "Os veículos elétricos já são muito melhores para o planeta", disse a oficial de veículos sustentáveis da TeE, Cecilia Mattea, em comunicado. "Mas a tecnologia de estado sólido é uma mudança radical porque sua maior densidade de energia significa muito menos materiais e, portanto, muito menos emissões, são necessários para produzi-las". Baterias de estado sólido, que usam material cerâmico em vez de eletrólitos líquidos para transportar corrente elétrica, podem armazenar mais energia, carregar mais rápido e oferecer mais segurança do que as baterias líquidas de íons de lítio. Motnadoras como Ford e BMW estão trabalhando com fornecedores para desenvolver baterias de estado sólido e devem começar a instalar em veículos elétricos na segunda metade desta década. As baterias de estado sólido requerem menos grafite e cobalto, metal produzido principalmente na República Democrática do Congo, que tem um grande setor informal com um histórico de práticas de trabalho inseguras e trabalho infantil. A TeE disse que novos métodos de mineração de lítio, como poços geotérmicos, emitem muito menos CO2 do que as fontes mais usadas, incluindo lítio de rocha dura, que é extraído na Austrália e refinado na China. Fonte: Reuters

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