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Brasil cai em ranking global de preços de combustíveis

As medidas tomadas pelo governo para baixar o preço da gasolina e a redução que a Petrobras (PETR3, PETR4) anunciou na venda do combustível nas suas refinarias parecem estar fazendo efeito. O preço da gasolina no Brasil caiu no ranking global e está abaixo da média de preços praticados em outros países, de acordo com a plataforma de monitoramento Global Petrol Prices. No dia 27 de junho, o Brasil estava na 93ª posição. Agora, com base nos valores do dia 18 de julho, o país recuou para a 124ª posição. Na segunda-feira passada, o litro da gasolina estava custando US$ 1,12, ante a média global de US$ 1,43. Hong Kong segue como o local mais caro para abastecer o carro, com um custo de US$ 3 por litro. Em seguida, estão Islândia e Israel, com US$ 2,49 e US$ 2,41, respectivamente. A Venezuela está em último lugar, com o litro custando US$ 0,02. No entanto, o site deixa claro que o valor não é o oficial. Para países que não fornecem os dados oficiais, a plataforma utiliza o último preço divulgado e ajusta de acordo com a taxa de câmbio corrente e as alterações do preço do petróleo em escala mundial. Confira os locais mais caros: Hong Kong Islância Israel Noruega Finlância Rep. Centro-Africana Barbados Grécia Mônaco Belize Dinamarca Países Baixos Reino Unido Suiça

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Preços dos combustíveis voltam a cair na semana

Os preços da gasolina, do diesel e do etanol voltaram a recuar nos postos de combustíveis esta semana, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgados nesta sexta-feira (22). De acordo com o levantamento da ANP, o preço médio do litro da gasolina caiu de R$ 6,07 para R$ 5,89, uma diminuição de 3%. Trata-se do menor patamar desde a semana encerrada em 14 de agosto do ano passado (R$ 5,866). O valor máximo encontrado nos postos foi R$ 7,75. Foi a quarta semana seguida de queda acentuada do preço da gasolina. Nesse período, o recuo acumulado é de 20%. Já o valor médio do litro do diesel passou de R$ 7,48 para R$ 7,44, redução de 0,5%. O valor mais alto encontrado pela agência foi R$ 8,99. No mês passado, os preços do litro do diesel e da gasolina alcançaram os maiores valores nominais pagos pelos consumidores para os combustíveis desde que a ANP passou a fazer levantamento semanal de preços, em 2004. Desde que os preços dos combustíveis começaram a cair, porém, o diesel teve queda acumulada de apenas 1,7%. Por fim, o preço médio do etanol passou de R$ 4,41 para R$ 4,32, uma queda de 2%. É o menor patamar desde a semana encerrada em 10 de julho do ano passado (R$ 4,273). Apesar da média, o levantamento chegou a encontrar oferta do etanol pelo máximo de R$ 7,89. A ANP coletou preços em mais de 5 mil postos de combustíveis no Brasil. Vale lembrar que o valor final dos preços dos combustíveis nas bombas depende não só dos valores cobrados nas refinarias, mas também de impostos e das margens de lucro de distribuidores e revendedores. Queda da preços A redução dos combustíveis sente o efeito da limitação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) adotada pelos estados depois que foi sancionado o projeto que cria um teto para o imposto sobre itens como diesel, gasolina, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo. Pelo texto, esses itens passam a ser classificados como essenciais e indispensáveis, o que impede que os estados cobrem taxa superior à alíquota geral que varia de 17% a 18%, dependendo da localidade. Até então, os combustíveis e outros bens que o projeto beneficia eram considerados supérfluos e pagavam, em alguns estados, até 30% de ICMS. Além disso, na última quarta-feira, a Petrobras realizou a primeira redução do ano do preço de venda da gasolina para as refinarias. O valor do litro passou de R$ 4,06 para R$ 3,86 por litro. A Petrobras se vale da redução dos preços do petróleo Brent desde fevereiro, que chegaram perto dos US$ 140 no estouro da guerra na Ucrânia e hoje giram em torno dos US$ 100. Segundo a petroleira, a redução "acompanha a evolução dos preços internacionais de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para a gasolina, e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio". Após a redução de 5%, os preços da gasolina no Brasil se igualaram aos do mercado internacional. Segundo relatório divulgado pela Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a diferença é de apenas R$ 0,01 por litro do combustível. Na data da redução, a gasolina no mercado brasileiro estava R$ 0,30 mais cara que no exterior. O litro do diesel A (sem adição de biodiesel) continua custando, em média, R$ 0,13 a mais no mercado interno que o produto importado.

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Ex-diretor-geral da ANP diz que gasolina deve sofrer forte alta após eleições

Na avaliação do ex-diretor geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP) David Zylbersztajn, o preço do combustível deve sofrer forte alta após as eleições, com o realinhamento ao mercado internacional. Em entrevista à CNN, neste sábado (23), o ex-diretor afirmou que parece haver uma ordem na Petrobras de não mexer nos preços até o pleito. Zylbersztajn criticou a redução dos preços dos combustíveis para o consumidor no país. Ele classificou o movimento do governo para baixar os preços como eldquo;artificialerdquo;. eldquo;O fato da gente estar mais barato significa que, se a gente precisar importar, alguém precisará pagar essa diferença. Se não for o consumidor, ou vai ser a Petrobras ou o governoerdquo;, pontua. Para ele, é possível que eldquo;depois das eleições, a gente tenha um realinhamento forte dos preços dos combustíveis, dependendo de como se comportar o mercado internacionalerdquo;, disse. O ex-diretor citou que dois movimentos impactaram o preço dos combustíveis nas últimas semanas. O primeiro foi a queda do preço do petróleo. O brent chegou a ficar abaixo dos US$ 100. Por outro lado, a recente depreciação do real frente ao dólar puxa os preços para cima. eldquo;Esse embate entre queda do petróleo e depreciação do real é que vai determinar se tem que aumentar, diminuir ou deixar estável. A minha impressão é que a valorização do dólar foi mais expressiva do que o preço do barrilerdquo;, afirma o ex-diretor da ANP. eldquo;Você não pode, de uma maneira brusca como foi feita, cortar receita dos estados. Inclusive, choca a passividade da maioria dos governadoreserdquo;, diz. Segundo o ex-diretor da ANP, caso houvesse uma redução no imposto, deveria ocorrer eldquo;no bojo de uma reforma tributária maior, de uma forma organizada, com estratégia e com prazo de implementaçãoerdquo;. eldquo;O impacto disso com a redução da receita dos estados vai ser na hora que faltar merenda escolar, faltar investimento na segurança pública, faltar investimento para consertar equipamentos em hospitais, afirma Zylbersztajn.

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O que as pesquisas para campanha de Bolsonaro mostram sobre percepção do preço de combustíveis

De acordo com pesquisas qualitativas encomendadas pela própria campanha de Jair Bolsonaro, por enquanto a percepção sobre a queda dos preços dos combustíveis ainda está restrita aos que já apoiam o presidente emdash; sobretudo nas classes A e B. A expectativa, entretanto, inclusive na oposição, é que essa sensação se espalhe por todas as classes sociais.

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Entregas de biodiesel superaram volume contratado no 3º bimestre

O 3º bimestre (3B) de 2022 superou as expectativas da cadeia. Os dados sobre as entregas de biodiesel reportadas pelas usinas à ANP ao longo dos meses de maio e junho indicam que um pouquinho menos de 1,05 milhão de m³ saíram das unidades produtivas em direção à bases distribuidoras. Esse volume é cerca de 1,1% maior do que os 1,03 milhão de m³ que foram contratados -- após revisão dos números iniciais -- entre fabricantes e distribuidoras para abastecer o mercado ao longo do período. Na ponta do lápis, as entregas superaram as contrações em 11,6 mil m³. Essa foi a primeira vez que o volume de entregas superou o volume contratado desde que as negociações de biodiesel passaram a ter periodicidade bimestral no começo de 2013 -- período de vigência do 28º Leilão de Biodiesel. Antes, o melhor resultado havia sido 2º bimestre de 2017 quando as entregas bateram 100%. Na virada dos leilões para o novo mercado de biodiesel, as entregas não chegaram a se sair tão bem assim. A performance no 1B ficou em 93,8%. Desde então a situação melhorou bastante com dois bimestres seguidos com entregas bastante fortes. Maior As entregas no 3B também se saem bem quando se olha o volume absoluto. O volume registrado em 2022 superou os resultados tanto do ano passado quanto o de 2020 quando a mistura estava em 12%. Nos dois primeiros bimestres a comparação estava no vermelho. A quantidade de biodiesel que foi entregue permite que as distribuidoras vendam até 10,5 milhões de m³ de óleo diesel B. Isso representa um aumento de 3,5% nas vendas de diesel que foram reportadas no 3B de 2021. A principal ´entregadora´ de biodiesel no bimestre foi a BSBios com 147,7 milhares de m³. O volume entregue foi cerca de 13,4 mil m³ maior -- 10% -- do que o contratado. De todas as usinas que iniciaram o bimestre com contratos fechados, a Caibiense foi a que teve o pior desempenho geral. A planta de Rondonópolis (MT) cumpriu apenas 6,5% de suas obrigações para o período, que eram de 2,6 mil m³. Isso causou um déficit de 2,4 mil m³ no mercado. Embora não tenha tido uma performance tão ruim -- com entregas de 88,4% sobre o contratado -- a Potencial Biodiesel foi a fabricante com menor percentual performado em relação ao contratado. Foram quase 8 mil m³ abaixo dos 68,8 mil m³ negociados com distribuidoras. Duas das novatas do setor, a Bionorte de Araguaia (GO) e Oleoplan de Tomé-Açu (PA) fizeram entregas mesmo sem ter contratos fechados. Foram, respectivamente, 44 e 3.770 m³ que entraram no mercado. O mesmo aconteceu com a Cofco que vendeu 184 m³ de biodiesel fora dos contratos. Estados No 3B, usinas de 14 estados brasileiros participaram do mercado de biodiesel com entregas. O maior volume saiu do Rio Grande do Sul com 252,6 mil m³ entregues.

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Produção da Petrobras vem um pouco abaixo das expectativas no segundo trimestre

A Petrobras divulgou o relatório de Produção e Vendas referentes ao segundo trimestre de 2022 com números um pouco abaixo das estimativas da XP, avalia a casa em relatório. A produção de petróleo no Brasil caiu 5,2% no trimestre, principalmente devido ao início dos Contratos de Partilha de Produção pelos volumes excedentes da cessão onerosa de Atapu e Sépia e paradas para manutenção. Esses efeitos foram parcialmente compensados pelo início da produção do FPSO Guanabara no Campo de Mero e ramp-ups dos FPSOs Carioca (campo Sépia) e P-68 (campos Berbigão e Sururu), avalia o analista André Vidal, que assina o relatório. As refinarias continuaram aumentando as taxas de utilização, enquanto a participação das importações mostrou tendência divergente para diesel e gasolina. As vendas de derivados aumentaram 1,0% no trimestre, explicadas principalmente pela sazonalidade, expansão nas vendas de diesel e GLP, parcialmente compensada por menores vendas de gasolina e óleo combustível para termelétricas. Na avaliação da XP, os investidores estão focados no aumento da participação de mercado da Petrobras em derivados de petróleo. eldquo;Ao nosso ver, isso é consequência da política de precificação da estatal, utilizando a paridade de importação com defasagem temporalerdquo;, afirma Vidal. Ele lembra que, segundo dados da ANP, no segundo trimestre de 2022, o market share da Petrobras para importação de Diesel foi de 44% (ante 35% do trimestre anterior e 50% de um ano antes) e 48% para Gasolina (sobre os 69% t/t e 15% a/a). eldquo;Com relação aos resultados financeiros, esperamos mais um trimestre sólido de geração de caixa e projetamos um Ebitda de US$ 16 bilhões, 7% acima do consenso de mercadoerdquo;, afirma o analista. A margem Ebitda de EeP deve permanecer sólida (71%), com margens saudáveis no Refino, Transporte e Comercialização (RTC). A Petrobras também faturou cerca de US$ 6 bilhões em investimentos e compensações para Sépia e Atapu, o que deve impulsionar o pagamento de dividendos. A corretora destaca ainda que, na teleconferência, os investidores devem ficar atentos à mensagem que o novo presidente da estatal, Caio Paes de Andrade, trará ao mercado. Outras potenciais fontes de interesse são próximos movimentos relacionados a anúncios de dividendos, margens sobre GeP daqui para frente, sinais de inflação de custos e atualizações do plano de desinvestimentos.

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