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Lula recebe executivo da GWM, que indica produção de até 45 mil carros por ano no Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu na tarde desta terça-feira (26) o presidente da montadora GWM International, Parker Shi, em uma reunião no Palácio do Planalto. O dirigente informou que a fábrica da empresa, em Iracemápolis (SP), deve ser inaugurada em 2025 e convidou Lula para participar da cerimônia. A montadora está investindo R$ 10 bilhões no Brasil, até 2030. A empresa prevê a criação inicial de 700 empregos diretos. A estimativa de produção é de 30 mil a 45 mil carros por ano. "O executivo da GWM, que visita o Brasil pela primeira vez, reafirmou o interesse da empresa em expandir a participação no mercado automotivo brasileiro, em particular de veículos elétricos e híbridos (elétrico e a combustão, inclusive a etanol). Ele ressaltou o aporte tecnológico significativo previsto e a intenção de criar um centro de pesquisa e desenvolvimento do grupo no Brasil", informou o Planalto, em nota. O dirigente também falou ao presidente Lula que a empresa quer suprir outros mercados da América Latina com a produção de automóveis feitas no Brasil, que deve ter início em três anos. Lula, por sua vez, exaltou na conversa que a indústria automobilística já anunciou investimentos de US$ 130 bilhões, desde o início do terceiro mandato. (Brasília Hoje)

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Trump descarta isenção para petróleo em novas tarifas de importação, diz agência

O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, não pretende isentar o petróleo bruto de suas tarifas de importação planejadas de 25% do Canadá e do México, disseram fontes à Reuters nesta terça-feira (26), enquanto a indústria petrolífera alertava que a política poderia prejudicar os consumidores, a indústria e a segurança nacional. Canadá e México são as principais fontes de importação de petróleo bruto dos EUA, respondendo juntos por cerca de um quarto do total processado por refinarias norte-americanas em combustíveis como gasolina e óleo para aquecimento, segundo o Departamento de Energia. As indústrias petrolíferas dos EUA e do Canadá estavam otimistas de que os amplos planos protecionistas de Trump poupariam as importações de petróleo, porque muitas refinarias norte-americanas dependem dos dois países e têm equipamentos projetados para processar seus tipos de óleo. Duas fontes familiarizadas com os planos de Trump afirmaram que o petróleo não seria isento do plano. Elas pediram anonimato devido à sensibilidade do assunto. Enquanto isso, os principais grupos comerciais de petróleo dos EUA diziam que impor tarifas seria um erro emdash;expondo um raro momento de discórdia entre a indústria e Trump. Os EUA importaram cerca de 5,2 milhões de barris de petróleo bruto e produtos petrolíferos por dia (bpd) do Canadá e do México em 2024. Mais de 4 milhões desse total vieram do Canadá, conforme dados do braço estatístico do governo dos EUA. (Reuters)

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Bolívia fecha contrato para trazer gás natural da Argentina para o Brasil

A empresa estatal boliviana YPFB (Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos), responsável pela exploração e venda de petróleo, firmou o primeiro contrato internacional para trazer gás natural argentino ao Brasil por meio de uma infraestrutura de transporte da Bolívia. O anúncio foi feito por meio de uma nota divulgada nesta terça-feira (26) no site da empresa. Segundo a YPFB, o sistema de gasodutos dos três países representa um projeto crucial para a integração energética da América do Sul em benefício do mercado regional de gás. O contrato com a YPFB foi assinado durante o "Fórum Internacional de Hidrocarbonetos, Fertilizantes, Energias Renováveis e Alternativas", realizado na cidade de Santa Cruz. O contrato envolve a francesa TotalEnergies e o Grupo Matrix Energia do Brasil, que confirmaram a assinatura à Reuters, sem dar mais detalhes. A YPFB não detalhou no comunicado o volume que o contrato vai viabilizar. O governo brasileiro tem citado a importação de gás da Argentina como uma forma de aumentar a oferta do insumo e reduzir preços no Brasil, enquanto os argentinos trabalham para reverter o fluxo de um gasoduto, para que o insumo chegue aos brasileiros via Bolívia. As obras do Gasoduto do Norte permitirão que o gás da reserva de Vaca Muerta, na província sulista de Neuquén, chegue às regiões argentinas ao norte e também aos países vizinhos da Argentina, como Chile, Bolívia e Brasil. "O acordo é o resultado de um esforço coordenado no âmbito da integração energética regional entre Argentina, Bolívia e Brasil", afirmou a companhia boliviana. Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o Brasil quer importar até 30 milhões de metros cúbicos de gás por dia da Argentina em 2030. Silveira disse que há um potencial inicial de importação de 3 milhões de metros cúbicos de gás por dia, que poderá aumentar para 10 milhões de metros cúbicos por dia nos próximos três anos. O memorando de entendimento foi assinado entre os países. Do lado argentino, a TotalEnergies obteve duas licenças de exportação para exportar gás natural para o Brasil tanto da Bacia Austral quanto da Bacia de Neuquén, por meio de contratos com a comercializadora de gás do Grupo Matrix, que foi autorizado a importar e comercializar o produto. O transporte internacional será realizado pela YPFB até a fronteira com o Brasil. (Reuters)

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A transição energética precisa olhar para o futuro

À medida que o tempo passa e as metas climáticas são renovadas em conferências anuais, deparamo-nos com um dilema essencial: as recomendações e os compromissos assumidos são realmente viáveis ou estão destinados a permanecer no papel? Na COP28, realizada no ano passado em Dubai, líderes de 133 países, inclusive do Brasil, se comprometeram a trabalhar conjuntamente para triplicar a capacidade de geração de energia renovável mundial até 2030 e a dobrar a taxa de eficiência energética anual. Essas promessas foram reforçadas recentemente pelo B20 Brasil, fórum que conecta a comunidade empresarial aos governos do G20 e reúne 1.200 representantes do setor empresarial. Clique aqui para continuar a leitura.

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Petrobras fecha 'acordo de princípios ' com empresa dinamarquesa para produção de e-metano

A Petrobras assinou, nesta quarta-feira (27), um acordo de princípios com a empresa dinamarquesa European Energy. O acordo representa avanço nas negociações para estruturar parceria de negócios visando à implantação de fábrica de e-metanol em escala comercial no Brasil, em Pernambuco. O e-metanol é uma solução de baixo carbono que pode ser usada em processos industriais ou como combustível, especialmente no transporte marítimo. A European Energy desenvolve, constrói e opera ativos de energia renovável, incluindo projetos de geração solar e eólica, bem como unidades à base de hidrogênio verde. A companhia brasileira afirma que o acordo está alinhado com o seu plano estratégico e seu plano de negócios, que visam preparar a Petrobras para liderar a transição energética.

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Chefe da IEA vê mercados de petróleo "confortáveis", a menos que haja choque geopolítico

O fornecimento de petróleo e gás será abundante, com os mercados de petróleo "confortáveis" neste ano e no próximo, a menos que ocorra uma grande escalada geopolítica, disse o chefe da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), Fatih Birol, em uma conferência na Noruega na terça-feira. A oferta global de petróleo excederá a demanda em 2025, mesmo que os cortes da Opep+ permaneçam em vigor, afirmou a IEA em 14 de novembro, uma vez que o aumento da produção dos Estados Unidos e de outros produtores fora do bloco supera a demanda lenta. A perspectiva de excesso de oferta é um obstáculo para a Opep+, que inclui a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados como a Rússia, em seu plano para começar a aumentar a produção. "Neste ano e no próximo, esperamos mercados de petróleo confortáveis, a menos que ocorra uma grande escalada geopolítica", disse Birol na terça-feira. "Haverá muito petróleo e gás". (Reuters)

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