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Petrobras reduz preços de venda de gasolina para as distribuidoras

A partir de amanhã, 29/07, o preço médio de venda de gasolina da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,86 para R$ 3,71 por litro, uma redução de R$ 0,15 por litro. Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,81, em média, para R$ 2,70 a cada litro vendido na bomba. Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para a gasolina, e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio. Transparência é fundamental De forma a contribuir para a transparência de preços e melhor compreensão da sociedade, a Petrobras publica em seu site informações referentes à formação e composição dos preços de combustíveis ao consumidor.

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Senado dos EUA aprova US$ 52 bi para estimular produção local de semicondutores

O Senado americano aprovou nesta quarta-feira um projeto de lei que inclui US$ 52 bilhões em subsídios e incentivos para a fabricação de semicondutores nos EUA, uma indústria que vem perdendo terreno para concorrentes estrangeiros nos últimos anos. A votação - 64 a favor contra 33 - ocorre após mais de um ano de debate e marca uma grande vitória legislativa para o presidente Joe Biden, cuja agenda está em grande parte paralisada no Senado, onde são necessários 60 votos para aprovar a maioria das leis. A expectativa é que o projeto de lei seja aprovado na Câmara no final desta semana e vá para a sanção de Biden. Além do financiamento de semicondutores, a legislação inclui dinheiro para pesquisa e treinamento de força de trabalho e tecnologia sem fio 5G. A medida foi apresentada como uma forma de revigorar a base industrial dos EUA e fortalecer os interesses de segurança nacional do país contra futuras interrupções na cadeia de suprimentos no exterior, onde a grande maioria dos semicondutores avançados é produzida atualmente. O líder republicano do Senado, Mitch McConnell, disse que o projeto era sobre eldquo;segurança nacionalerdquo;, acrescentando que desejava que custasse menos. O Comitê de Orçamento do Congresso, apartidário, estima que a legislação aumentaria os déficits orçamentários dos EUA em US$ 79 bilhões ao longo de uma década. Os principais itens do pacote são: US$ 39 bilhões em assistência financeira para a construção de instalações domésticas de semicondutores. US$ 11 bilhões para financiar pesquisa de chips e desenvolvimento de força de trabalho. US$ 2 bilhões para fabricação de chips relacionados à defesa. Restrições ao uso de fundos para recompra de ações, investimento estrangeiro Um crédito fiscal de investimento de 25% para a fabricação de semicondutores e ferramentas para criar semicondutores US$ 500 milhões para um programa internacional de comunicação segura US$ 200 milhões para treinamento de mão de obra na indústria de semicondutores US$ 1,5 bilhão para inovação da cadeia de suprimentos sem fio pública Altera e autoriza o financiamento de programas na Nasa, no Instituto Nacional de Padrão e Tecnologia e Fundação Nacional de Ciência. Autoriza novos programas no Departamento de Energia Nos últimos 18 meses, o caminho para a aprovação da medida deu várias voltas e reviravoltas, enquanto os legisladores lutavam para conseguir apresentar uma proposta que passasse pelas duas casas.

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Petrobras deve apresentar hoje novo lucro bilionário esta quinta-feira (28)

A Petrobras divulga hoje, após o fechamento do pregão da Bolsa, o seu balanço financeiro com os resultados do segundo trimestre deste ano. Tudo indica que a estatal apresentará mais um lucro bilionário na esteira da valorização do petróleo no mercado internacional, que é parâmetro para os preços dos combustíveis vendidos por suas refinarias no país. No primeiro trimestre, a estatal registrou ganho de R$ 44,56 bilhões, alta de mais de 3.700% em relação ao mesmo período do ano anterior. Pouco antes da divulgação do resultado, o presidente Jair Bolsonaro fez duras críticas ao lucro da estatal, que chegou a classificar de e#39;crimee#39; e e#39;estuproe#39;. Dessa vez a crítica tende a ser mais amena, já que o governo está contando com a antecipação de dividendos da estatal para fechar suas contas. Por isso, um aspecto que mexe com a expectativa do mercado hoje é, além da cifra bilionária dos ganhos da estatal, é o possível anúncio de pagamento de dividendos. O mercado financeiro espera dividendos robustos de R$ 38 bilhões. Na segunda-feira, a estatal informou que não havia decisão sobre o tema. A Petrobras está entre as companhias estatais às quais o governo solicitou alteração no repasse de dividendos para fazer frente aos gastos com a proposta de emenda à Constituição (PEC) Eleitoral. Caixa e BNDES devem atender pedido do governo e ampliar distribuição de dividendos. Hoje, o Conselho da Petrobras volta a se reunir para tratar dos resultados da companhia. Uma fonte afirmou que a empresa tem hoje fluxo de caixa para pagar dividendos superiores a R$ 50 bilhões aos acionistas. A ideia, conforme revelou O GLOBO, é que a estatal antecipe a distribuição de dividendos para ajudar na engenharia fiscal e compensar o aumento dos gastos públicos às vésperas da eleição. Ontem, o Conselho de Administração da estatal definiu que o colegiado (onde o governo tem a maior parte das 11 cadeiras) passará a exercer um papel de "supervisão" sobre as decisões de reajustes nos preços dos combustíveis, que cabem à diretoria executiva da empresa. Para Ilan Arbetman, analista da Ativa Investimentos, a alteração informada ontem não significa mudança drástica, mas aumenta a politização do processo de formulação de preços. Incomodado com o impacto da alta dos combustíveis na inflação e em sua popularidade, Bolsonaro não só fez reiteradas críticas aos ganhos da Petrobras. Trocou o comando da companhia três vezes em três anos e meio. Agora, porém, conta com os dividendos para viabilizar a distribuição de benefícios a poucos meses da eleição. Hoje, o presidente da estatal, o diretor financeiro e o diretor de Abastecimento decidem os reajustes, tomando como base parâmetros da política de preços da Petrobras, como o comportamento do dólar e do barril do petróleo no mercado internacional. Agora, a diretoria executará a política e enviará relatórios trimestrais ao conselho com o comportamento dos preços de diesel, gasolina e gás liquefeito de petróleo. A Petrobras diz que a mudança apenas formaliza uma prática já existente e que a política de paridade de preços com o mercado internacional está mantida. Analistas afirmam, porém, que o comunicado divulgado deixa margem a dúvidas e apontam risco de ingerência política na empresa. Segundo a estatal, a nova diretriz "incorpora uma camada adicional de supervisão da execução das políticas de preço pelo Conselho de Administração e Conselho Fiscal". A nova sistemática foi anunciada no momento em que o governo intensifica a pressão para que a Petrobras reduza o valor do diesel. O preço dos combustíveis é considerado fator crucial para a campanha de reeleição do presidente Jair Bolsonaro. No último dia 19 de julho, a estatal anunciou queda de 4,9% da gasolina na refinaria. Não houve mudança no valor do diesel na ocasião. A avaliação dos analistas era que ainda havia incertezas quanto ao suprimento do combustível no segundo semestre. Eleição do conselho no radar Outro fator no radar é que o governo está prestes a eleger novos integrantes do Conselho de Administração. A União pretende conquistar oito das 11 vagas e ampliar sua ingerência no colegiado. Dois dos nomes indicados foram recusados pelo Comitê de Elegibilidade por risco de conflito de interesses. A recusa foi vista pelo governo como insubordinação, e a decisão da União foi de insistir nas indicações.

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IGP-M desacelera a 0,21% em julho e acumula alta de 10,08% em 12 meses

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) desacelerou a 0,21% em julho, após alta de 0,59% em junho, informou nesta quinta-feira, 28, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou abaixo da mediana da pesquisa Estadão/Broadcast, de 0,30%. O levantamento tinha piso de 0,13% e teto de 0,75%. A inflação acumulada em 12 meses pelo IGP-M arrefeceu de 10,70% para 10,08%, também abaixo da estimativa intermediária do mercado, de 10,18%. No ano até julho, o indicador acumula alta de 8,39%. Nas aberturas, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) arrefeceu de 0,30% para 0,21% em julho. O índice de preços no atacado acumula variação de 10,14% em 12 meses. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M), por sua vez, registrou deflação de 0,28%, com alta de 9,02% acumulada em 12 meses. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) desacelerou de 2,81% para 1,16%, conforme divulgado pela FGV na terça-feira. A alta acumulada em 12 meses é de 11,66%.

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Os bancos perderam dinheiro com o Pix? Queda no faturamento é inferior a 2% do lucro

No ano passado, primeiro exercício completo após o advento do Pix, o meio de pagamento instantâneo capitaneado pelo Banco Central (BC), significou aos bancos eldquo;perdaserdquo; de receitas com tarifas com contas correntes na ordem de R$ 1,5 bilhão, conforme cálculos baseados nos balanços dos quatro maiores bancos do País: Itaú Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil e Santander. No mesmo período, por outro lado, os mesmos bancos apresentaram um lucro consolidado de R$ 81,6 bilhões, segundo dados da Economatica endash; o maior número nominal desde 2006. A eldquo;perdaerdquo; com o Pix representou, assim, menos de 2% do lucro de 2021. O assunto voltou à tona depois de o ministro Ciro Nogueira, da Casa Civil, justificar a assinatura de banqueiros no manifesto em defesa da democracia pela perda com o Pix. O ministro chegou a afirmar que os bancos perderam R$ 40 bilhões com o Pix, o que não corresponde à realidade. Dentre os signatários do novo manifesto está, por exemplo, Roberto Setubal, do Itaú Unibanco. A conta não é exata, já que considera apenas o que os bancos fizeram com receitas com contas de serviços em conta corrente, linha que encolheu R$ 1,5 bilhão no ano passado, para R$ 25,4 bilhões, uma queda de cerca de 6% ante o número de 2020. Não se sabe, por exemplo, os negócios e transações que geraram receitas com a chegada do Pix. Segundo estudo de João Bragança, da consultoria Roland Berger, o impacto das fraudes para os bancos se restringe à comissão no envio de TED/DOC, algo que gira em torno de R$ 2,5 bilhões. O levantamento ressalta ainda que o PIX superou rapidamente as outras formas de transferências tradicionais. Porém, o TED ainda concentra a maior parte do valor transacionado e deve se tornar uma alternativa mais segura para operações de maior valor. Além disso, como mostrou reportagem do Estadão, apesar de ser propagandeado como um feito do governo Jair Bolsonaro, o Pix na verdade começou a ser idealizado ainda no governo de Michel Temer. Pix e concorrência Os executivos dos bancos, desde o ano passado, têm reiterado que eventuais perdas com o Pix eram parte do jogo, com a evolução do mercado e a chegada da nova tecnologia. A visão geral é de que o Pix eldquo;veio para ficarerdquo; e que, ao mesmo tempo, seriam criadas novas linhas de receitas com novos produtos e serviços. Segundo analistas, a leitura também é de que o Pix também retira dinheiro vivo do mercado, o que traz mais oportunidades para os bancos. O Pix, que começou a ser operacionalizado no fim de 2020, ganhou popularidade rapidamente no Brasil. Pesquisa recente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) apontou que o número de usuários do Pix chegou em 51 milhões em março último, um aumento de 72%. Levantamento mostrou, ainda, que o número de usuários que realizaram mais de 30 Pix por mês aumentou mais de 800% no mesmo intervalo.

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Fed eleva taxa de juros nos Estados Unidos em 0,75 ponto porcentual e indica novas altas

Pressionado a conter a escalada da inflação nos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) decidiu elevar a taxa de juros no país em 0,75 ponto porcentual em reunião nesta quarta-feira, 27. Com a decisão, a taxa básica de juros do país (chamada de Fed Funds) sobe para o intervalo de 2,25% a 2,5% ao ano, o maior patamar desde dezembro de 2018. É o quarto aumento consecutivo desde que o Fed começou a elevar os juros americanos em março e o segundo aumento de 0,75 ponto. A subida afeta diretamente os investimentos e o câmbio no Brasil, porque tende a levar a uma saída de investidores de países emergentes. Assim como o Brasil e outros países, os EUA também enfrentam uma forte inflação. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) teve alta de 1,3% em junho, saltando a 9,1% nos últimos 12 meses, o maior desde novembro de 1981. Diante desse cenário, o Fed sinalizou que deve continuar o aperto monetário e que novos aumentos nas taxas de juros serão apropriados nas próximas reuniões. Mas o presidente do Fed, Jerome Powell, deixou a porta aberta para uma moderação na alta das taxas de juros nas próximas reuniões, o que foi recebido com alívio pelos mercados financeiros. O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, encerrou o dia em alta de 1,67% aos 101,5 mil pontos. O índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, fechou em alta de 1,37%, e o Nasdaq teve alta de 4,06%. Jerome Powell, do Fed, não descartou que outro aumento de juros eldquo;incomumente altoerdquo; possa ser necessário, mas falou que há possibilidade de moderar o ritmo de altas de juros. Para reduzir a inflação, de acordo com ele, a política monetária precisa ficar eldquo;ao menos moderadamente restritivaerdquo;, isto é, precisará subir chegar a um nível que compromete a atividade econômica no curto prazo. A fala de Powell levou economistas do mercado financeiro a apostarem em uma alta menor nos juros, de 0,50 ponto porcentual na próxima reunião do Fed. Levantamento do CME Group mostra que as chances de uma alta desta proporção, para a faixa entre 2,75% e 3,00% ao ano, na próxima reunião avançou para 72%. Por sua vez, a probabilidade de um aumento de 0,75 ponto em setembro foi para 28%. eldquo;Com a inflação prestes a cair e sinais crescentes de fraqueza econômica, suspeitamos que as autoridades serão mais cautelosas ao aumentar as taxas daqui, mudando para um movimento menor, de 50 pontos-base (0,5 ponto porcentual )em setembroerdquo;, avaliou o economista-chefe da britânica Capital Economics para os EUA, Michael Pearce. Por outro lado, Powell afirmou que o ideal é decidir o tamanho da alta nas taxas a cada reunião, seguindo os mesmos passos do Banco Central Europeu (BCE), que abandonou a prática de divulgar uma orientação sobre o futuro da política monetária aos mercados, chamada de forward guidance. eldquo;Vamos tomar decisões reunião por reunião. Achamos que é hora de (decidir o aumento dos juros) em reunião por reunião e não fornecer o tipo de orientação clara que fornecemos no caminho para os juros neutros (em um nível que não compromete o crescimento da economia)erdquo;, afirmou Powell. Na sua visão, as decisões futuras de política monetária vão depender de dados e da situação da economia dos Estados Unidos, a maior do mundo. Para analistas do banco Citi, Powell foi mais agressivo do que o mercado interpretou. Segundo o banco, uma eldquo;alta maiorerdquo; foi deixada na mesa para a reunião de setembro. eldquo;Continuamos esperando que o núcleo da inflação leve o Fed a subir mais agressivamente do que o BC ou os mercados antecipam, com um aumento de 75 pontos-base em setembroerdquo;, disse o Citi, em comentário a clientes. Risco de recessão Se por um lado, uma nova alta de 0,75 ponto em julho ajude a controlar a inflação, por outro, joga luz ao impacto na atividade econômica dos Estados Unidos. Essa é uma preocupação do mercado, uma vez que a alta de juros pode levar à recessão. Neste mês, o Bank of America passou a prever uma eldquo;recessão leveerdquo; no país este ano, reforçando o coro de Wall Street nessa direção. Durante as teleconferências de balanços de empresas de capital aberto nos EUA do segundo trimestre, a palavra recessão esteve presente. No comunicado divulgado nesta quarta, o Fed ressaltou que os indicadores recentes mostram uma economia um pouco mais fraca, mas com um mercado de trabalho ainda robusto. eldquo;Os indicadores recentes de gastos e produção suavizaram. No entanto, os ganhos de emprego foram robustos nos últimos meses e a taxa de desemprego permaneceu baixa. A inflação permanece elevada, refletindo desequilíbrios de oferta e demanda relacionados à pandemia, preços mais altos de alimentos e energia e pressões mais amplas sobre os preçoserdquo;, diz o documento, que também cita que a guerra da Rússia contra a Ucrânia está criando uma pressão ascendente adicional sobre a inflação e pesando sobre a atividade econômica global. Neste cenário, o Fed ficará eldquo;altamente atentoerdquo; aos riscos de pressão inflacionária e se mantém eldquo;fortemente comprometidoerdquo; em retornar a taxa de inflação à meta de 2% ao ano. Em entrevista, Jerome Powell disse que já há uma desaceleração nos EUA em curso. Entre os sinais de desaceleração, segundo ele, está um ritmo menos intenso dos gastos dos consumidores americanos. eldquo;É um início de ajusteerdquo;, avaliou. eldquo;Acreditamos que a demanda está moderando, mas não temos certeza de quantoerdquo;, acrescentou. eldquo;A desaceleração no segundo trimestre é notável e nós vamos acompanhar com atenção.erdquo; Segundo Powell, o Fed mantém o foco de atingir um eldquo;pouso suaveerdquo; da economia dos Estados Unidos, mas isso se tornou eldquo;mais desafiadorerdquo; e ainda é eldquo;incertoerdquo;. O objetivo, afirmou, é baixar a inflação e ter uma aterrissagem sem um aumento eldquo;muito significativoerdquo; do desemprego no país. eldquo;Nós dissemos desde o início que um pouso suave é o que estávamos buscando, é claro que esse deve ser o nosso objetivo. E vamos continuar tentando alcançá-loerdquo;, disse Powell. eldquo;Eu disse em muitas ocasiões que entendemos que isso seria bastante desafiador, e ficou mais desafiador nos últimos meseserdquo;, reforçou. Reação do mercado Para outros economistas e analistas do mercado, o comunicado do Fed aponta para uma nova alta nos juros na próxima reunião em setembro, o que deve restringir o crescimento econômico dos Estados Unidos no curto prazo Carlos Vaz, CEO e fundador da Conti Capital, gestora de investimentos nos Estados Unidos, espera que o Fed siga com o processo de aperto monetário nos Estados Unidos até o fim deste ano, com mais um aumento de 0,75 ponto em setembro e outros de 25 pontos-base em novembro e dezembro. eldquo;O Fed ainda mostra estar confiante na força de recuperação da economia norte-americana e busca equilibrar a desaceleração econômica e os índices inflacionários, ao mesmo tempo em que evita uma recessão severa, para diminuir a tensão do mercado financeiro mundialerdquo;, afirma. Para o gestor, o cenário atual dos Estados Unidos é diferente da grande crise financeira de 2008, mas ele avalia que, tecnicamente, o país caminha para uma recessão. Em sua visão, porém, a baixa não será generalizada na economia. Para o Brasil, diz, a postura da autoridade monetária serve de alerta quanto à fuga de capital estrangeiro, em busca de mercados mais estáveis. Para a Oxford Economics, o Fed deve repetir uma alta de 0,75 ponto na próxima decisão monetária. Com a expectativa de que a inflação chegue a 9% em 12 meses em julho, a consultoria espera que o banco central americano retorno a altas de 0,25 ponto no início de 2023, elevando a taxa de Fed Funds para a faixa de 3,75% a 4%.

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