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Diesel fecha julho com alta de 4,8%, diz Ticket Log

O preço médio do diesel comum terminou o mês de julho em alta de 4,84% comparado à junho, a R$ 7,78 por litro, marcando uma sequência de elevações que se estende desde dezembro de 2021, mostraram dados do Índice de Preços Ticket Log (IPTL) nesta sexta-feira (29). O diesel S-10, na mesma linha, aumentou 4,75% e foi comercializado a R$ 7,88 nas bombas de abastecimento do país. A gasolina e o etanol, em contrapartida, registraram baixas nos preços deste mês. eldquo;O preço do diesel já está mais caro que o da gasolina e, desde dezembro de 2021, mês do último recuo identificado, o IPTL não registra nenhum respiro no preço do combustívelerdquo;, disse em nota o diretor geral de Mainstream da Divisão de Frota e Mobilidade da Edenred Brasil, Douglas Pina, sobre o combustível mais consumido nacionalmente. eldquo;Quando analisamos a paridade com o mercado internacional, ainda temos uma situação de preço nacional de 10 centavos acima da paridade para o diesel, de acordo com entidades do setorerdquo;, acrescentou o executivo. As médias de preço mais altas para os dois tipos de diesel foram registradas na região Norte, a R$ 8,07 por litro para o comum e R$ 8,19 no S-10, com acréscimos de 4,78% e 5,08%, respectivamente. O litro com o preço médio mais baixo foi registrado no Sul, a R$ 7,38 para o diesel comum e R$ 7,47 no S-10, ambos com altas de 5,14%, de acordo com o levantamento. Gasolina e etanol Para a gasolina, o IPTL indentificou queda de 14,01% no preço médio de julho, na variação mensal, para R$ 6,50 por litro, na esteira de uma mudança na tributação anunciada pelo governo e recuos no valor do combustível vendido às distribuidoras pela Petrobras. eldquo;Com a redução da alíquota do ICMS, anunciada no início de julho, o preço da gasolina já registrava baixas de 5,46%, em relação a junho, nos primeiros dias do mês, segundo o levantamento da Ticket Logerdquo;, disse Pina. No fechamento da primeira quinzena, o recuo no valor da gasolina já chegava a 10,22%, mostraram os dados. Em 19 de julho, a Petrobras anunciou corte de 4,9% no preço médio da gasolina vendida para as distribuidoras, de R$ 4,06 o litro para R$ 3,86. Foi a primeira redução feita pela petroleira desde dezembro do ano passado e levou à retomada do patamar médio de preços das refinarias que era praticado entre maio e junho. O diretor da Edenred Brasil avaliou que este recuo nos preços praticados pela estatal contribuiu para o desempenho da gasolina registrado nos postos em julho. Agora, a partir desta sexta-feira entrou em vigor uma nova redução nos preços pela Petrobras, anunciada na véspera, de 3,88%. eldquo;Vamos aguardar os reflexos da nova redução de 3,88%ehellip; que deve impactar no preço bomba nos primeiros dias de agostoerdquo;, afirmou Pina. O etanol, por sua vez, fechou julho cotado em média de R$ 5,50 por litro, queda de 8,34% se comparado ao mês anterior, de acordo com o IPTL. A Ticket Log é uma marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil. Já o IPTL é um índice de preços de combustíveis mensurado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, que administra 1 milhão de veículos ao todo, com uma média de oito transações por segundo.

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Veículos híbridos e elétricos chegam a 100 mil unidades no Brasil, diz Abve

O número de veículos híbridos e elétricos ultrapassou a marca das 100 mil unidades em circulação no Brasil, de acordo com dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (Abve). No total, desde 2012, são 100.292 veículos que funcionam apenas com motor elétrico, como o Nissan Leaf, ou com uma combinação entre motor elétrico e tradicional, a combustão, como é o caso do Corolla, da Toyota. eldquo;Esses 100 mil são um grande destaque e mostram que o Brasil está no rumo certo, mas ainda falta muita coisa para a eletrificação avançarerdquo;, diz, em nota, Adalberto Maluf, presidente da Abve. O executivo defende uma política nacional de eletromobilidade para incentivar a transição para veículos elétricos. De acordo com dados da associação, os emplacamentos de veículos eletrificados no país neste ano chegaram a 23.303, ou 31% acima dos primeiros sete meses do ano passado. Em 2021, o crescimento nas vendas globais de veículos eletrificados em relação ao ano anterior foi de 109%, estima a Abve. No Brasil, são vendidos veículos eletrificados como o XC40, da Volvo, o E-Tron, da Audi, e o Fiat 500e, da Stellantis.

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Preço do diesel não deve cair, diz Petrobras

O diretor de Comercialização e Logística da Petrobras, Cláudio Mastella, disse não esperar queda no preço do diesel até o fim do ano, diante do cenário de problemas na oferta e proximidade com o inverno no hemisfério Norte. Nas últimas semanas, a empresa reduziu duas vezes o preço da gasolina, que já vinha sendo fortemente impactado pelos cortes de impostos aprovados pelo Congresso. O diesel, por outro lado, já tinha impostos federais zerados e ICMS (imposto estadual) abaixo do teto estabelecido e não baixou nas bombas. "Vemos um cenário de manutenção dos preços dos derivados parecidos com os atuais, em especial no caso do diesel, que tem um impacto da aproximação do inverno no hemisfério norte", disse o executivo, em teleconferência com analistas para detalhar o balanço do segundo trimestre. "A expectativa é que o diesel fique nesse cenário ou até mais forte, a menos que se confirme expectativa de grande recessão global", completou, ressaltando que a demanda pelo produto continua aquecida e há problemas de oferta após o início da guerra na Ucrânia. O diesel é um problema para o esforço do governo para baixar os preços dos combustíveis às vésperas das eleições. Desde a aprovação dos cortes de impostos no Congresso, o preço médio do combustível caiu apenas 1,2% nas bombas, contra queda de 20,3% no preço da gasolina. Sem possibilidade de reduzir mais os impostos, o governo contaria apenas com eventuais cortes de preços na Petrobras. Em outra frente, aprovou no Congresso a distribuição de um auxílio para caminhoneiros. Mastella disse que a Petrobras vê hoje menos risco de desabastecimento de diesel no país, mas o cenário ainda é de cautela em função do aumento da demanda por países do Hemisfério Norte, menor oferta da Rússia, paradas previstas em refinarias e riscos com a temporada de furacões nos Estados Unidos. "Hoje, em particular, não há dificuldade para adquirir diesel dos fornecedores habituais", disse o executivo. A empresa vem antecipando compras para aumentar seus estoques e busca operar suas refinarias com níveis elevados para produzir mais o combustível. Mastella afirmou que a nova diretriz da política de preços da companhia, aprovada no início da semana, não altera a busca pela paridade com as cotações internacionais dos produtos. Pelo contrário, afirmou, dá ao conselho atribuição de cobrar o cumprimento dessa política. "O conselho passa a ter atribuição de cobrança de resultado. O foco fica mais claro, mais robusto, em benefício da companhia", afirmou. No segundo trimestre de 2022, a Petrobras registrou lucro de R$ 54,3 bilhões, o segundo maior de sua história. Pelo resultado, a companhia aprovou a distribuição de R$ 87,8 bilhões em dividendos, um recorde.

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Preços dos combustíveis nos postos voltam a recuar nesta semana; gasolina cai ao menor valor em mais

Os preços da gasolina, do diesel e do etanol voltaram a recuar nos postos de combustíveis esta semana, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgados nesta sexta-feira (29). De acordo com o levantamento da ANP, o preço médio do litro da gasolina caiu de R$ 5,89 para R$ 5,74, uma diminuição de 2,5%. Trata-se do menor patamar desde a semana encerrada em 3 de julho do ano passado (R$ 5,686). O valor máximo encontrado nos postos foi R$ 7,49. Foi o quinto recuo seguido do preço da gasolina, segundo a agência. Nesse período, a queda acumulada é de 22,3%. Já o valor médio do litro do diesel passou de R$ 7,44 para R$ 7,42, redução de 0,3%. O valor mais alto encontrado pela agência foi R$ 9. O preço do diesel também caiu pela quinta semana seguida, mas a queda é bem menor. Foi de apenas 2%. No mês passado, os preços do litro do diesel e da gasolina alcançaram os maiores valores nominais pagos pelos consumidores para os combustíveis desde que a ANP passou a fazer levantamento semanal de preços, em 2004. Por fim, o preço médio do etanol passou de R$ 4,32 para R$ 4,21, uma queda de 2,5%. O levantamento chegou a encontrar oferta do etanol pelo máximo de R$ 6,99 A ANP coletou preços em mais de 5 mil postos de combustíveis no Brasil. Vale lembrar que o valor final dos preços dos combustíveis nas bombas depende não só dos valores cobrados nas refinarias, mas também de impostos e das margens de lucro de distribuidores e revendedores. Queda da preços A redução dos combustíveis sente o efeito da limitação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) adotada pelos estados depois que foi sancionado o projeto que cria um teto para o imposto sobre itens como diesel, gasolina, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo. Pelo texto, esses itens passam a ser classificados como essenciais e indispensáveis, o que impede que os estados cobrem taxa superior à alíquota geral que varia de 17% a 18%, dependendo da localidade. Até então, os combustíveis e outros bens que o projeto beneficia eram considerados supérfluos e pagavam, em alguns estados, até 30% de ICMS. Além disso, na quarta-feira da semana passada, a Petrobras realizou a primeira redução do ano do preço de venda da gasolina para as refinarias. Nesta sexta-feira, a estatal reduziu novamente o valor do litro do combustível. A queda foi de 3,88%. "Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para a gasolina, e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio", destacou a companhia.

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Entenda por que o preço do diesel não cai, mesmo com recuo dos combustíveis

Os levantamentos semanais da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostram que os postos de combustíveis têm reduzido paulatinamente os preços de gasolina e etanol há mais de um mês. A exceção é o diesel, que permanece quase estável. A redução do produto desde a semana de 25 de junho foi de apenas 1,9%, o que significa R$ 0,15 o litro em termos nominais. O diesel passou de R$ 7,57 para R$ 7,42 nesse intervalo. Enquanto isso, a gasolina passou de R$ 7,39 para R$ 5,74, um corte de 22,3%. O etanol enfileira quedas há 13 semanas e foi de R$ 5,53 a R$ 4,21 o litro, também um recuo de 23,8%. E mais uma surpresa confundiu o consumidor: a Petrobras anunciou duas reduções do preço da gasolina para as refinarias neste mês. Nas duas ocasiões, o diesel ficou de fora dos reajustes. Especialistas ouvidos pelo g1 explicam que o diesel tem particularidades em relação aos demais e que impedem uma redução de preços emdash; tanto no país como fora. São fatores que vão do hábito de consumo do combustível às complicações de abastecimento por conta da guerra na Ucrânia. Petrobras Inicialmente, o consumidor esperava algum alívio dos preços do diesel no país conforme os valores de mercado gerassem menos pressão na política de preços da Petrobras. O preço de paridade de importação (PPI) da estatal é a base dos preços da gasolina e diesel nas refinarias. O PPI é orientado pelas flutuações do preço do barril de petróleo no mercado internacional e pelo câmbio. Mas há o valor do próprio diesel no mercado internacional e que subiu quase 55% desde a invasão russa à Ucrânia, no fim de fevereiro. A gasolina também explodiu de preço, mas voltou a patamares mais próximos ao período anterior ao conflito, com alta de 9%. Os dados são do site Oil Price. Segundo Pedro Rodrigues, sócio do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), o fenômeno se dá porque houve uma escassez de diesel no mercado internacional com o acirramento do conflito entre Rússia e Ucrânia. No episódio mais recente, os russos limitaram ainda mais o fornecimento de gás natural para a Europa, por meio do gasoduto Nord Stream. O gás natural é uma importante fonte de energia para casas e para indústrias europeias e cerca de 40% do gás consumido na União Europeia vem da Rússia. O substituto natural, de curto prazo, é o diesel. eldquo;O receio com a Rússia faz a Europa estocar diesel, o que eleva o preço em todo o mundo. Isso fez a cotação do diesel descolar do barril de petróleo e ter grande volatilidadeerdquo;, diz Rodrigues. É essa variação dos preços que faz a Petrobras eldquo;jogar paradaerdquo; com o diesel. O vaivém da cotação no mercado internacional pode fazer uma redução precipitada se transformar em uma alta depois de pouco tempo. eldquo;O volume consumido no Brasil é muito grande, então a empresa não pode correr um risco de desabastecimentoerdquo;, afirma o especialista, que acredita que a empresa está certa em deixar uma eldquo;margem de segurançaerdquo; para o combustível. Consumo de diesel Na sexta-feira (29), a própria Petrobras indicou que são altas as chances de o preço do diesel seguir elevado por causa de um eldquo;descasamentoerdquo; entre oferta e demanda. Pelo lado da demanda, a tendência é de um aumento da procura pelo combustível nos próximos meses por conta do inverno no hemisfério norte. Já no Brasil, a busca pelo diesel também deve ser maior com o escoamento da safra de grãos, feito majoritariamente por transporte rodoviário. Já pela oferta, a Petrobras espera efeitos da temporada de furacão nos Estados Unidos, o que pode comprometer a produção e incentivar aumentos de estoque de diesel. Mas especialistas ouvidos pelo g1 também colocam na conta uma possível extensão nos cortes no fornecimento de energia pela Rússia em momento decisivo. O economista Cláudio Frischtak, sócio-fundador da consultoria Inter B, lembra que a situação pode se complicar porque o consumo de diesel é de difícil substituição. Na Europa, por exemplo, além do transporte de carga, há dependência de diesel para abastecimento dos carros de passeio e, eventualmente, para o aquecimento de casas. eldquo;Diesel tem uma demanda muito mais inelástica, enquanto as refinarias estão com problemas de aumento de produção. O Brasil importa cerca de 25% do diesel e acaba sofrendo bastante com o mercado internacionalerdquo;, diz Frischtak.

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Redução do ICMS: Ao menos 11 estados devem pedir ao STF para suspender pagamento de dívidas

O governo federal já espera uma enxurrada de decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) beneficiando estados por conta da redução do ICMS, principal tributo estadual, sobre combustíveis, energia, transporte público e telecomunicações. A medida foi aprovada pelo Congresso Nacional, no esforço de melhorar a popularidade de Jair Bolsonaro, que tenta a reeleição. Os estados pedem ao Supremo a suspensão do pagamento de suas dívidas junto à União, como forma de compensar a queda de arrecadação com o tributo. No total, eles têm R$ 11,3 bilhões a pagar neste ano ao governo federal, de acordo com levantamento feito pelo Tesouro Nacional a pedido do GLOBO. As primeiras decisões favoráveis aos governos locais incentivam os demais. Na quinta-feira, o presidente da Corte, Luiz Fux, determinou a suspensão do pagamento da dívida de Alagoas com a União emdash; foi a segunda decisão favorável a um estado, usando parte dos argumentos que beneficiaram, no dia anterior, o Maranhão. Com o precedente aberto, ao menos 11 unidades da Federação finalizam ações que serão protocoladas no STF, de acordo com fontes ligadas aos estados. O governo federal, porém, já prepara recursos ao Supremo para essas decisões. As ações decorrem da lei que determinou um limite de 17% ou 18% (a depender do estado) para o ICMS cobrado sobre energia elétrica, combustíveis, transporte e comunicações. Em alguns produtos, as alíquotas chegavam a 34%. Essa lei foi feita como uma tentativa do governo federal de reduzir o preço dos produtos. Diversos estados foram ao STF contra a lei especificamente, mas não houve uma decisão nesse processo, a favor ou contra a legislação, até agora. A perda dos estados estimada em 12 meses com a lei é de R$ 73 bilhões, segundo dados do próprio governo federal. Somente em 2023 Perguntado sobre as ações, o Ministério da Economia afirmou, em nota, que, de acordo com a lei aprovada pelo Congresso, não há que se falar em antecipação de valores que ainda não foram apurados e não há condições de saber se um determinado estado fará jus a alguma compensação, pois, para que isso ocorra, é necessário haver redução na arrecadação do ICMS em 2022 superior a 5% em relação à arrecadação do mesmo tributo em 2021. Somente em 2023, diz a pasta, se saberá se houve redução na arrecadação em 2022 e, caso haja, qual foi o percentual dessa redução. As duas decisões favoráveis aos estados dadas pelo STF preveem suspensão do pagamento das dívidas emdash; inclusive de débitos externos e que, em alguns casos, têm a União como garantia dos contratos. O primeiro contemplado foi o Maranhão, que conseguiu uma liminar do ministro Alexandre de Moraes. Ele destacou que a aprovação das leis federais que diminuíram a arrecadação de ICMS ocorreu eldquo;de forma unilateral, sem consulta aos estadoserdquo;. A outra ação beneficiou Alagoas e teve como relator o ministro Luís Roberto Barroso. Diferentemente de Moraes, Barroso não está despachando no recesso de julho. Assim, quem analisou o caso foi o presidente do STF, que está trabalhando no período e analisando questões urgentes. Ao conceder a liminar, ele disse que a eldquo;supressão indevida e não planejada de recursoserdquo; pode comprometer a prestação de serviços públicos. O secretário de Estado da Fazenda de Alagoas, George Santoro, explicou em nota que o pedido de limiar era sobre todas as dívidas do estado, "da mesma maneira que a Lei Complementar 194 a regula. A liminar foi parcial, pois suspendeu e não compensou que era o pedido de Alagoaserdquo;, informou o governo estadual. Precendente aberto Governadores e membros do governo federal reconhecem que essas decisões abrem precedentes para outros pedidos semelhantes. Também na nota, o Ministério da Economia encaminhou números que mostram o aumento continuado da arrecadação com ICMS por Alagoas e Maranhão. E lembrou que a discussão sobre as perdas já está ocorrendo em ação relatada pelo ministro Gilmar Mendes, também do STF. eldquo;A reiteração de novas ações pelos estados no Supremo, ao fomentar a adoção de decisões judiciais contraditórias, fragiliza o esforço empreendido tanto pelo poder Legislativo quanto pelo Judiciário na busca por uma solução para a questão desprestigiando as recentes leis aprovadas pelo Congresso Nacional e a referida Comissão Especial já criada pelo STFerdquo;, afirma a pasta no texto. A compensação via dívida pode não beneficiar todos os estados. Em alguns casos, o estoque é pequeno. Outros estados já não estão pagando seus débitos com o governo federal, por conta de decisões do próprio Supremo e do regime de recuperação fiscal. Decisões que beneficiaram unidades como Minas Gerais, que não está pagando sua dívida com a União, geraram inclusive incômodos em outros estados que estão com as contas em dia. Governadores consideram que isso é um incentivo ao descontrole fiscal. O assunto também vem sendo discutido nas campanhas eleitorais. Faz parte da estratégia de Bolsonaro culpar os governadores pela demora na redução dos preços dos combustíveis e da energia. Ele também não quer compensar os estados pelas perdas emdash; por isso, a ideia da campanha é jogar a discussão para 2023. Da parte do PT, aliados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva querem inserir o assunto numa reforma tributária e discutem a possibilidade de compensar os estados por meio da redução da dívida.

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