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Preço médio do litro da gasolina e do etanol tem primeira queda simultânea

Segundo dados do último levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), referentes à primeira quinzena de junho, o litro da gasolina comercializado nos postos de abastecimento do País fechou o período a R$ 7,52, valor 0,35% mais barato se comparado ao fechamento de maio. Já o preço do litro do etanol recuou 1,58% e fechou a quinzena a R$ 6,02. "Os combustíveis tiveram a primeira queda simultânea no preço depois de altas consecutivas que vêm sendo registradas desde fevereiro deste ano, segundo o último levantamento da Ticket Log. Mesmo assim, vale ressaltar que estamos quase no final do primeiro semestre, com a gasolina em alta de mais de 9%, se comparado a janeiro, e o etanol com 4,6% de aumento, em relação ao mesmo período", destaca Douglas Pina, Diretor-Geral de Mainstream da Divisão de Frota e Mobilidade da Edenred Brasil. Com exceção do Nordeste, que registrou um acréscimo de 0,01% no preço da gasolina, em relação ao mês anterior, e fechou o período com o litro mais caro do País (RS 7,65), todas as demais regiões apresentaram redução no preço: Sudeste (-0,92%), Sul (-0,60%), Norte (-0,40%) e Centro-Oeste (0,34%). A menor média para a gasolina foi comercializada na Região Sul, com o litro vendido à média de R$ 7,15. Além do recuo na média nacional, o litro do etanol ficou mais barato nos postos de todas as regiões brasileiras: Sudeste (-4,85%), Centro-Oeste (-3,25%), Sul (-2,67%), Norte (-0,37%) e Nordeste (-0,11%). O menor preço médio para o combustível foi registrado nas bombas do Centro-Oeste, a R$ 5,48. Já a média mais cara deixou de ser comercializada no Sul, como no mês passado, e foi registrada no Norte do País, a R$ 6,26. Na análise por Estado, o Nordeste se destacou com as maiores médias e altas mais expressivas para o preço da gasolina. Na Bahia o combustível fechou o período com alta de 2,38%, e passou de R$ 7,78 para R$ 7,97. Já o maior preço médio foi encontrado nos postos de abastecimento do Piauí, a R$ 8,08, com alta de 1,07%. Em contrapartida, o Ceará apresentou a maior redução do País no valor médio da gasolina (-1,68%), que passou de R$ 7,80 para R$ 7,67. O litro mais barato foi registrado em São Paulo, a R$ 6,97. Além de apresentar o menor preço para a gasolina, São Paulo também foi o Estado que registrou o menor preço médio para o etanol e o maior recuo no valor do litro do combustível em todo o País (-7,04%), que passou de R$ 5,10 para R$ 4,74. Novamente nos destaques das altas mais expressivas de todo o território nacional, na Bahia o etanol ficou 2,25% mais caro e passou de R$ 6,12 para R$ 6,26. A média mais alta para o litro foi comercializada nos postos de abastecimento do Pará, a R$ 6,82. "Mesmo com o maior recuo na média nacional em relação à gasolina, o etanol é a opção mais vantajosa para abastecimento apenas para os Estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, reflexo também das reduções mais expressivas para o combustível identificados no Sudeste e no Centro-Oeste, de acordo com o IPTL", conclui Pina. O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. A Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.

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Produção nacional de biodiesel volta a superar barreira dos 500 mil m³ em maio

Maio foi o melhor mês para a indústria nacional de biodiesel em muito tempo. Segundo os dados mais recentes do mercado que foram divulgados nessa quarta-feira (22) pela ANP, os fabricantes informaram a produção de praticamente 539,5 mil m³ de biodiesel no mês passado. Trata-se da maior marca para a produção do biocombustível em sete meses -- desde que a mistura obrigatória voltou ao B10 em novembro passado. Apesar dessa recuperação na atividade das usinas, o mercado continua operando no negativo. Já são cinco meses seguidos no vermelho embora a sangria tenha ficado bem menor. Na comparação entre maio de 2021 e maio de 2022, contração foi de 0,4%. Esse resultado chega a ser um alento depois de dois meses nos quais as contrações ficaram acima dos 20% em virtude da comparação entre meses nos quais a mistura obrigatória estava em 13% com outros nos quais a mistura foi reduzida para 10%. Só o corte na mistura justifica um pouco mais 23% na diferença entre a produção das usinas.

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Após demissões na Petrobras, preço do diesel no país subiu mais do que barril de petróleo

O preço médio do diesel nos postos de combustíveis do país cresceu 74% (de R$ 3,95 para R$ 6,89) desde fevereiro de 2021, quando o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), anunciou a demissão de Roberto Castello Branco, do comando da Petrobras. Ele foi o primeiro presidente da estatal indicado pelo atual governo. No mesmo período, o preço do barril de petróleo subiu 59% (de R$ 368,97 para R$ 587,24), isto é, em um ritmo menor. É o que aponta um levantamento feito pela GloboNews com base em dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e em números da Necton Investimentos, que forneceu à reportagem os preços do petróleo Brent, mês a mês, cotados no mercado internacional. A reportagem levou em conta os dados mensais do chamado Sistema de Levantamento de Preços (SLP), uma média calculada pela ANP com base nos valores do diesel cobrados dos consumidores em mais de 6 mil postos de combustíveis de todo o país. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, cresceu 14,08% desde fevereiro de 2021, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O aumento do preço dos combustíveis, em especial o do diesel, é alvo de críticas frequentes do presidente Bolsonaro e provocou trocas sucessivas na presidência da Petrobras. O executivo Caio Paes de Andrade, que ocupou importantes cargos de assessoria do ministro da Economia Paulo Guedes, como o de secretário de desburocratização, foi indicado em maio pelo governo para comandar a estatal. Seu nome ainda precisa ser aprovado pelo conselho da empresa. e#39;Margem de refinoe#39; nas alturas De acordo com Décio Oddone, que foi diretor-geral da ANP entre 2016 e 2020, a disparada do preço do diesel decorre de diferentes fatores combinados, como a alta do valor do refino, puxada pelas incertezas decorrentes da invasão da Ucrânia pela Rússia, e também a instabilidade política no Brasil. "O consumidor não compra petróleo, o consumidor adquire derivados [de petróleo], gasolina, diesel, gás de cozinha. O preço aparente do petróleo para o consumidor considera o preço do derivado, que varia com a cotação do produto no mercado internacional, que, no Brasil, também sofre o efeito da variação do câmbio, mas tem que considerar também a margem de refino, que é quanto as refinarias cobram para transformar petróleo em derivado", explica Oddone. De acordo com ele, desde fevereiro, com a invasão da Ucrânia pela Rússia, o preço da chamada margem de refino não para de subir. "Essa é a grande novidade que a gente está vendo nessa situação de invasão da Ucrânia pela Rússia. A Rússia é um grande produtor de diesel e as margens de refino subiram muito. Historicamente, eram da ordem de 10, 20 dólares por barril, agora estão 60 [dólares]. Agora, com o [barril] petróleo a 120 dólares, com as margens de refino a 60 dólares por barril, que é um recorde histórico, o que a gente está vendo é um preço aparente para o consumidor de diesel, no mundo inteiro, de 180 dólares por barril. Que, no Brasil, se reflete, num valor, em reais, maior ainda, porque o dólar está numa cotação elevada", afirma. Ainda de acordo com o ex-diretor-geral da ANP, "a ameaça de intervenções no ambiente econômico não é positiva. Isso afeta a economia, afeta a formação de preços, e acaba também se refletindo numa maior taxa de câmbio, que acelera o processo inflacionário ainda mais." Inflação maior no Nordeste O preço do diesel subiu mais no Nordeste do que nas outras regiões do país desde fevereiro de 2021, segundo dados da ANP. Lá, a variação no valor médio cobrado do consumidor foi de 81% (de R$ 3,99 para R$ 7,23). Nas outras regiões, no mesmo período, o preço médio do diesel evoluiu da seguinte forma: de R$ 4,20 para R$ 7,10 (69%) no Norte; de R$ 4,03 para R$ 6,95 (72%) no Centro-Oeste; de R$ 3,93 para R$ 6,80 no Sudeste (73%) e de R$ 3,81 para R$ 6,74 (77%). Segundo a mais recente pesquisa Datafolha, publicada em maio, o Nordeste é a região do país onde a diferença entre os percentuais de intenção de voto dos pré-candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Bolsonaro é maior: o petista tem 62% e o atual presidente, 17%. Levando-se em conta todas as entrevistas feitas pelo instituto, em todo o país, Lula tem 48% contra 27% de Bolsonaro.

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Petrobras pede mais tempo ao STF para explicar aumento nos combustíveis

A Petrobras pediu mais cinco dias, contados a partir de sexta-feira (24), ao Supremo Tribunal Federal (STF) para responder às solicitações da Corte sobre os reajustes nos combustíveis realizados pela estatal. Na última sexta-feira (17), o ministro André Mendonça, determinou que a estatal informasse, no prazo de cinco dias emdash; válido até a sexta emdash;, sobre os critérios adotados para a política de preços estabelecida nos últimos 60 meses pela petroleira. No mesmo dia da determinação da Corte, a estatal havia anunciado o reajuste no valor da gasolina em 5,2% e o do diesel em 14,2%. A decisão de Mendonça foi tomada na ação que tramita na Corte e que discute a regulamentação dos Estados sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) único para combustíveis. O ministro determinou, na semana passada, que as alíquotas do ICMS cobradas sobre todos os combustíveis devem ser iguais em todo o país, a partir de 1º de julho. Em resposta à determinação de Mendonça, a estatal alegou um "grande volume de dados a serem analisados para apuração das informações e documentação requisitados". A Petrobras ainda explicou que até sexta-feira (24) enviará "parte da documentação requisitada que conseguir levantar até aquela data, que abrangerá os anos de 2017 e 2018, como se estima". "Não obstante, a Petrobras requer seja-lhe concedido o prazo adicional de mais 05 (cinco) dias ao já originalmente fixado para que possa apresentar as informações requisitadas e a documentação completa, referente a todo o período, até o dia 01/07/2022", solicitou a petroleira à Suprema Corte. Determinação de Mendonça Na determinação, o ministro exigiu que a Petrobras envie ao STF a cópia de toda documentação (relatórios, atas, gravações em áudio ou vídeo de deliberações, entre outros) que subsidiou suas decisões de reajuste neste período, para mais ou para menos. A estatal também precisará apresentar ao Supremo documentos que subsidiaram sua decisão quanto à adoção da atual política de preços, especificamente no que concerne à utilização do Preço de Paridade Internacional (PPI) emdash; mecanismo que está na mira do presidente Jair Bolsonaro (PL), responsável pela indicação de Mendonça ao tribunal. O ministro ainda exigiu que a Petrobras informe ao STF o conjunto de medidas tomadas para o cumprimento da função social da empresa estatal, "em face das flutuações de preços dos combustíveis eventualmente ocorridas nos últimos 60 meses". Além da Petrobras, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) foi requisitada também, no prazo de cinco dias, a prestar informações sobre os procedimentos e atos adotados a respeito da fiscalização, acompanhamento e transparência da política de preços de combustíveis no país, em especial em relação à Petrobras. Já ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), determinou que sejam enviados ao tribunal dados a respeito de eventuais procedimentos abertos em relação à Petrobras. "Seus respectivos objetos e o prazo estimado para conclusão levando-se em conta os princípios da eficiência e da duração razoável do processo", ordenou. Conselho decidirá o presidente da Petrobras na sexta-feira O Comitê de Elegibilidade da Petrobras informou ontem que avaliará na sexta-feira (24) se o comunicador Caio Mário Paes de Andrade pode ou não se tornar presidente da estatal. A decisão será tomada em reunião com integrantes dos conselhos de Administração e de Pessoas da companhia. O comunicado ocorreu depois de a empresa ter recebido os dossiês necessários para analisar a legitimidade da candidatura dele, que foi indicado pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PL). O Ministério de Minas e Energia confirmou o nome de Andrade no início deste mês. O processo tem sido considerado lento pelo governo federal, que tem pressa para mudar o comando da empresa em meio à uma crise travada com a cúpula da estatal, provocada pelo aumento no preço dos combustíveis. A troca no comando da Petrobras foi decidida no fim de maio. Andrade é o atual secretário especial Desburocratização, Gestão e Governo Digital, ligado ao Ministério da Economia de Paulo Guedes, e responsável pela plataforma do governo (gov.br). Ele também integra os conselhos de administração da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Essa é a terceira troca na chefia da Petrobras durante o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL). A empresa já foi presidida também por Roberto Castello Branco e pelo general Joaquim Silva e Luna.

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Coleta de assinaturas para CPI da Petrobras fica abaixo do necessário

Após o ímpeto inicial, a coleta de assinaturas da CPI da Petrobras defendida pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) esfriou e praticamente travou. De ontem para hoje, o requerimento foi de 119 para 134 apoiadores, ainda menos do que os 171 necessários para abrir a investigação. Sem um pedido expresso dos líderes partidários, parlamentares não aderiram ao pedido. O líder do partido de Bolsonaro na Câmara, Altineu Côrtes (PL-RJ), defende a CPI. Ele assina o pedido, protocolado nesta terça-feira, junto a outros deputados do PL. Mas, no PP e no União Brasil, outras bancadas de centro, a ideia não tem uma adesão tão grande. No grupo de WhatsApp do PP, por exemplo, não houve nem recomendação para que os deputados assinassem o requerimento. A ideia não é defendida pela cúpula da Câmara por não gerar efeitos imediatos, por não haver tempo de fazer uma CPI antes do recesso em julho e pelo medo de a investigação ser capturada pela oposição. A oposição, principalmente o PT, também não vê uma eventual CPI como oportuna neste momento. O líder do PT, Reginaldo Lopes (MG), disse que a iniciativa é uma eldquo;cortina de fumaçaerdquo; do governo para se esquivar do problema do preço dos combustíveis, que pode gerar estragos eleitorais. Além da falta de apoio, também houve um fator externo para esfriar o clima. Nesta quarta-feira, a Câmara ficou esvaziada devido às festas de São João, o que historicamente leva os deputados a retornar para as bases eleitorais, e a coleta de assinaturas arrefeceu. Com informações da Agência O Globo

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Bolsonaro sanciona teto de ICMS, mas veta trechos benéficos aos Estados

O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta quinta-feira, 23, o teto de 17% para o ICMS sobre combustíveis, energia elétrica, telecomunicações e transporte coletivo, aprovado na semana passada pelo Congresso, mas vetou trechos incluídos pelo Senado que beneficiariam os Estados na compensação pela perda de receita com o tributo. A sanção da lei, com os vetos, consta de edição extra do Diário Oficial da União (DOU). O projeto faz parte da ofensiva do Palácio do Planalto para reduzir os preços dos combustíveis, mas enfrentou resistência dos governadores, que preveem uma crise fiscal em 2023 com a redução das alíquotas de ICMS. O Senado, onde os chefes dos executivos estaduais têm mais poder de barganha, atendeu alguns pleitos levados pelos secretários de Fazenda, agora vetados pelo presidente. Bolsonaro vetou, por exemplo, a compensação da perda de receitas para os cinco Estados sem dívida com a União, que seria feita em 2023, com recursos da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) e com a priorização na contratação de empréstimos da União. Dessa forma, a compensação será feita apenas para Estados que estão endividados com a União, por meio do abatimento da dívida, quando a perda de arrecadação com o ICMS ultrapassar 5%, na comparação com 2021. Esse ressarcimento será feito de forma temporária, durante seis meses. O presidente também vetou a determinação de que a União compensasse os Estados e municípios para que mantivessem os gastos mínimos constitucionais em educação e saúde na comparação com o que estava em vigor antes de a lei do teto passar a valer. Na sanção da lei, Bolsonaro manteve a zeragem dos impostos federais, como PIS/Cofins e Cide, sobre gasolina e etanol.

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