Ano:
Mês:
article

Etanol também polui, e empresas buscam alternativas para reduzir emissões

O etanol também polui. Esse é um problema que as empresas começam a enfrentar no Brasil, país em que o combustível de origem renovável deve preponderar na transição energética. Entre as substâncias nocivas à saúde estão os aldeídos. Segundo Raquel Mizoe, diretora de emissões e consumo de veículos leves da AEA (Associação Brasileira de Engenharia Automotiva), esses compostos químicos são resultantes da oxidação parcial dos alcoóis ou de reações fotoquímicas na atmosfera. "Os aldeídos emitidos pelos carros são o formaldeído e, predominantemente, o acetaldeído", diz Mizoe. A especialista afirma que os principais problemas são irritações dos olhos e das vias respiratórias, podendo causar crises de asma. Além disso, trata-se de compostos potencialmente carcinogênicos. Segundo estimativa da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), os veículos flex abastecidos com etanol emitiram 925 toneladas de aldeídos em 2022 no estado de São Paulo. Ao usar gasolina endash;que tem até 27% de etanol anidro em sua composiçãoendash;, essa emissão ficou em 217 toneladas. Entretanto, a queima do combustível de origem fóssil gera quantidades maiores de monóxido de carbono, hidrocarbonetos, óxidos de nitrogênio, material particulado e dióxido de enxofre. "Todos os combustíveis emitem poluentes, todos têm algum problema", diz Henri Joseph Jr., diretor técnico da Anfavea (associação das montadoras). "Mas, na discussão global para redução de gases do efeito estufa, temos que contar com os biocombustíveis, não temos condições tecnológicas ou infraestrutura para eletrificar a frota." O ponto abordado por Joseph Jr. é a descarbonização, conforme explica Sergio Fabiano, gerente de serviços automotivos do IQA (Instituto da Qualidade Automotiva). "O etanol possui um ciclo fechado de carbono, onde a quantidade de CO2 liberada na queima é equivalente àquela absorvida pela planta durante o crescimento, não representando um acréscimo de carbono na atmosfera." Em relação aos poluentes, o avanço dos sistemas de controle de emissões tornou os motores mais eficientes. Esse ponto é destacado por empresas envolvidas na produção do combustível renovável. "A evolução tecnológica reduziu de forma substancial as emissões de gases poluentes, como o monóxido de carbono, os compostos orgânicos, os aldeídos e o material particulado, especialmente quando o combustível utilizado é o etanol", diz o comunicado enviado pela Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia). Segundo a entidade, a presença de catalisadores e a injeção eletrônica já reduziram as emissões em até 98% desde o início do Proconve [Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores], em 1986. Fabiano diz que aperfeiçoamentos para otimizar a queima do etanol são necessários para reduzir a emissão de aldeídos, além de estudos que envolvam indústria, universidade e governo. "Por meio da pesquisa, da inovação e da colaboração técnica, podemos alcançar um futuro em que o etanol seja um combustível ainda mais limpo." Os próximos avanços dependem ainda da eletrificação, com a massificação dos carros híbridos flex. Hoje, o sistema só é adotado pela Toyota, mas modelos de outras marcas chegarão ao mercado entre o fim de 2024 e o início de 2025. Em parceria com a Folha, o Instituto Mauá de Tecnologia mediu o consumo de duas unidades do sedã Corolla, ambas ano 2024. Uma estava equipada com o motor 1.8 híbrido flex (122 cv de potência combinada), enquanto a outra trazia o conjunto 2.0 flex (175 cv). O modelo híbrido registrou a média de 20,3 km/l no uso urbano quando abastecido com etanol. Já o modelo sem eletrificação atingiu a marca de 8.9 km/l na cidade com o mesmo combustível. A diminuição do consumo é acompanhada pela redução nas emissões de poluentes, e o cenário pode ser melhor com a adoção do etanol de segunda geração. Segundo Fabiano, essa opção, que é produzida a partir de biomassa endash;como o bagaço da própria canaendash; apresenta menor potencial de emissão de aldeídos. A solução vai aumentar a capacidade de produção no país, o que reduz riscos de desabastecimento. "Muito se faz na genética para aumentar a produção da cana-de-açúcar por hectare, e não estamos falando ainda da utilização de áreas degradadas", afirma José Eduardo Luzzi, membro do conselho do MBCB (Mobilidade de Baixo Carbono para o Brasil), que reúne montadoras e produtoras de bioenergia. "O Brasil tem condições de se tornar um produtor de tecnologias e motores bioelétricos para países da faixa central do planeta, que têm semelhanças climáticas e socioeconômicas", diz Luzzi. Tais tecnologias podem trazer uma diferença em relação ao que há hoje no Brasil: em vez de adotar motores híbridos flex, países como a Índia têm a possibilidade de usar apenas o etanol conciliado à eletricidade. A vantagem está no melhor aproveitamento do combustível renovável: por não depender de uma calibragem que considere também a gasolina, é possível extrair mais potência com menor consumo endash;e, consequentemente, menos emissões. Contudo, as crises de abastecimento do passado traumatizaram o mercado nacional. "O consumidor tem um pé atrás com o carro movido apenas a etanol", afirma Henri Joseph Jr., da Anfavea. "Mas se a frota de veículos flex fosse abastecida com etanol, o Brasil seria o país que menos emite CO2 do ponto de vista veicular."

article

Novas regras para concessão de créditos para hidrogênio aliviam críticas

O governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT), e o representante do Ministério da Fazenda, Gustavo Ferreira, expressaram apoio às recentes modificações no texto aprovado ontem (12/8) pela Câmara dos Deputados, que regulamenta a concessão de créditos fiscais para projetos de hidrogênio dentro do Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (PHBC). De acordo com o novo texto do Projeto de Lei 3.027/2024, de autoria do deputado José Guimarães (PT/CE), o valor do crédito será calculado com base na diferença entre o preço do hidrogênio de baixa emissão de carbono e os combustíveis fósseis que ele substituirá, e e deve privilegiar projetos com menor intensidade de emissões de gases de efeito estufa (GEE). Os créditos fiscais somam um montante de R$ 18,3 bilhões serem distribuídos entre 2028 e 2032. O texto agora segue para apreciação no Senado. A proposta, que conta com o apoio de agentes do mercado, foi costurada junto com o governo e alivia as críticas feitas ao aumento dos limites de emissões de carbono na definição de hidrogênio de baixo carbono no marco legal aprovado em junho. Na ocasião, uma emenda de última hora ampliou os limites de emissões de 4 kgCO2 para 7 kgCO2 por cada 1 kg de hidrogênio produzido. O entendimento dos agentes é que o próprio mercado irá definir os limites de emissões do hidrogênio, sendo preferível manter o texto aprovado como está. eldquo;Não queremos subsidiar projetos que produzam carbono com intensidade elevadaerdquo;, afirmou Gustavo Ferreira, representante do Ministério da Fazenda durante audiência sobre o hidrogênio na Câmara dos Deputados nesta terça (13/8). Ele ressaltou ainda que a pasta tem desafios pela frente na regulamentação dos critérios, que incluem, entre outros, a aquisição de bens nacionais e investimentos em mitigação e adaptação às mudanças climáticas, além de estímulos ao desenvolvimento tecnológico. Ferreira também enfatizou a necessidade de criar normas que exijam garantias para a conclusão dos projetos que concorram aos créditos fiscais, a fim de evitar a participação de eldquo;aventureiroserdquo; no processo. Projetos no Piauí Rafael Fonteles, cujo estado abriga um dos projetos de hidrogênio verde mais avançados do país, comentou com otimismo as novas diretrizes que favorecem o hidrogênio verde, reconhecido por sua menor emissão de carbono, em comparação a outras rotas de produção de hidrogênio. eldquo;Estamos apostando muito no hidrogênio 100% limpo, que é o hidrogênio verdeerdquo;, afirmou o governador a jornalistas nesta terça-feira (13/8). Segundo ele, o incentivo fiscal temporário é crucial para impulsionar a indústria e ainda mais vantajoso para projetos que minimizem emissões. eldquo;Esse é um dos caminhos. O incentivo é provisório para poder tirar da inércia essa indústria. E ainda com essa perspectiva de premiar quem for mais verde, melhorerdquo;, disse Fonteles à agência epbr. O estado do Piauí atualmente possui dois grandes projetos de hidrogênio verde, ambos com capacidade superior a 10GW e investimentos previstos que podem superar R$ 200 bilhões até 2036, segundo o governador. Os projetos contam, inclusive, com financiamento da União Europeia, principal destino do hidrogênio produzido pelas futuras plantas no estado.

article

Preços médios da gasolina e do etanol registrados na BR-101 estão maiores que a média nacional

O mais recente Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa, revelou que, no fechamento de julho, novamente a Rodovia BR-101 foi a mais cara para os motoristas abastecerem com gasolina (R$ 6,22), etanol (R$ 4,65), diesel comum (R$ 6,05) e S-10 (R$ 6,17). O levantamento da marca considera o comparativo entre a BR-101, Régis Bittencourt, Presidente Dutra e Fernão Dias, que estão entre as maiores de todo o País. eldquo;Os preços médios registrados na BR-101 para a gasolina e para o etanol foram maiores que a média nacional, que segundo o IPTL, fechou julho a R$ 6,19 a gasolina e R$ 4,16 o etanol. Ao longo do ano, as médias mais elevadas vêm sendo comercializadas nos postos de abastecimento da rodoviaerdquo;, analisa Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil. A Fernão Dias se destacou com o diesel comum (R$ 5,80) e o S-10 (R$ 5,91) mais baratos entre as demais vias. Já os postos de abastecimento da Régis Bittencourt comercializaram o litro do etanol pela média mais baixa (R$ 4,02), e a Presidente Dutra, a gasolina (R$ 5,93) mais barata. (Edenred Mobilidade)

article

Sem acordo, AGU encerra conciliação sobre petróleo na Foz do Amazonas

O procedimento de conciliação aberto pela Advocacia-Geral da União (AGU) sobre a exploração de petróleo na Foz do Amazonas chegou ao fim e foi arquivado sem acordo. Após meses de trabalho, a AGU desistiu de prosseguir nos trabalhos de mediação. Segundo relatos feitos à CNN, houve eldquo;ausência de voluntariedadeerdquo; do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e do Ibama nas reuniões emdash; o termo é usado por técnicos para descrever baixa disposição para alcançar um consenso. O Ministério de Minas e Energia tem pressionado pela licença ambiental para a perfuração de um poço de pesquisa no bloco FZA-M-59, na Foz do Amazonas, uma das cinco bacias localizadas na Margem Equatorial. A Petrobras arrematou esse bloco em leilão da Agência Nacional do Petróleo (ANP) em 2013. O Ibama negou a licença no ano passado. Entre outros pontos, apontou a falta de uma Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS) como dificuldade para decidir sobre a viabilidade do projeto. A AAAS é um estudo mais amplo, que permite identificar riscos e impactos ambientais associados à exploração de petróleo. Diante das pressões de diversas áreas do governo, a AGU decidiu abrir um procedimento na Câmara de Mediação e Conciliação da Administração Pública Federal (CCAF). Esse grupo tenta solucionar conflitos e já resolveu 240 casos desde a sua criação, em 2012. Desta vez, porém, a Advocacia-Geral da União informou à CNN que não foi possível aproximar as posições e o procedimento acabou sendo encerrado. Em setembro do ano passado, quando o caso foi levado à CCAF, a ministra Marina Silva afirmou que eldquo;não existe conciliação para questões técnicaserdquo;. eldquo;A questão da AAAS é uma ferramenta de planejamento, que ajuda nos processos de licenciamento, na feitura do termo de referência, mas não é a condicionante para ter sido dada ou não a licençaerdquo;, explicou Marina na ocasião. Como fica agora À CNN, a AGU disse que continuará analisando o caso. Com o encerramento da conciliação, os autos do processo administrativo que trata do assunto foram encaminhados ao Departamento de Coordenação e Orientação de Órgãos Jurídicos (Decor) da Consultoria-Geral da União (CGU) emdash; parte da estrutura da AGU emdash; para análise jurídica das questões controversas em torno da licença ambiental. Além dessas, entre essas questões, estão sobrevoos de aeronaves e seus impactos nas comunidades indígenas, entre o município do Oiapoque (AP) e o local onde ocorrerá a exploração; e o tempo de resposta e atendimento à fauna local, em caso de ocorrência de vazamento de óleo. eldquo;Caberá agora ao Decor/CGU/AGU avaliar se emitirá parecer jurídico para dirimir os dois pontos sob análiseerdquo;, afirmou. Em tese, segundo fontes ouvidas pela CNN, o órgão da AGU pode emitir um parecer vinculante para todas as procuradorias jurídicas de ministérios e autarquias federais emdash; o que inclui o MMA e o Ibama.

article

Petróleo fecha em queda após agência cortar projeções de avanço na demanda

Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta terça-feira (13) após a Agência Internacional de Energia (AIE) cortar suas projeções para o avanço na demanda pela commodity neste e no próximo ano. Os preços caem após saltar mais de 3% na sessão anterior. O mercado, entretanto, permanece atento ao aumento das tensões no Oriente Médio. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro fechou em queda de 2,13% (US$ 1,71), a US$ 78,35 o barril, enquanto o Brent para outubro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), caiu 1,96% (US$ 1,61), a US$ 80,69 o barril. Em relatório publicado hoje, a AIE prevê que a demanda mundial por petróleo aumentará 970 mil barris por dia (bpd) em 2024. No documento anterior, a estimativa era de avanço de 974 mil bpd. Como resultado, espera-se que o consumo total neste ano fique em 103,1 milhões de bpd. Para 2025, a agência reduziu sua projeção para o avanço na demanda de 979 mil bpd para 953 mil, o que traria o total neste ano a 104 milhões de bpd. Ainda nesta terça, veículos da imprensa estrangeira relataram que o Irã deve adiar o ataque planejado a Israel enquanto monitora as negociações por um cessar-fogo em Gaza. Apesar da queda no pregão de hoje, relatório da Oanda afirmou que eldquo;qualquer sinal de tensão crescente pode trabalhar a favor dos preços do petróleo e manter o ralierdquo;, mas alertou que o sentimento de mercado poderia mudar mais uma vez, porque eldquo;cada nova informação influencia as percepções de uma recessão iminenteerdquo;. (Estadão Conteúdo)

article

Inmetro intensifica combate ao crime organizado no mercado de combustíveis

A crescente infiltração do crime organizado na rede de postos de combustíveis do país trouxe novos desafios para a justiça e para as autoridades de fiscalização. Esquemas de fraudes em bombas de gasolina, adulteração de combustíveis e sonegação de impostos estão entre as práticas ilícitas que prejudicam tanto os consumidores quanto o setor econômico. A Diretoria de Metrologia Legal do Inmetro, tem desempenhado um papel crucial nesse combate. A instituição, que há anos atua na fiscalização rigorosa do mercado de combustíveis, intensificou suas ações para enfrentar essa nova ameaça. Utilizando tecnologias avançadas e parcerias com outros órgãos, o Inmetro garante que as bombas de combustível estejam devidamente calibradas e que os produtos oferecidos ao consumidor estejam dentro das especificações de qualidade e quantidade. Essa atuação da metrologia legal é fundamental para proteger o consumidor de fraudes e assegurar a concorrência leal no mercado. No entanto, com a complexidade e a sofisticação das operações criminosas, a colaboração entre diferentes setores e a aplicação rigorosa da lei são mais essenciais do que nunca. PCC e milícias miram setor de combustíveis e impõem medo a fiscais do Inmetro Setor de combustíveis ainda é um desafio para a fiscalização, o que chama a atenção de organizações criminosas, como o PCC, em São Paulo, e milícias, no Rio No Brasil, 15 milhões de litros combustíveis saem das bombas de postos de combustíveis a cada hora. É um mercado que movimenta bilhões de reais. Boa parte das transações ainda são feitas à moda antiga, com dinheiro vivo, o que facilita atividades do crime organizado. eldquo;No setor de combustível, praticamente, a metade das vendas ainda é feita com dinheiro vivo. Essas vendas em dinheiro vivo ajudam muito o desvio de recurso para o crime organizadoerdquo;, explicou o presidente do Instituto Combustível Legal, Emerson Kapaz. Suspeitas sobre o PCC O setor de combustíveis ainda é um desafio para a fiscalização, o que chama a atenção de organizações criminosas, como o PCC, de São Paulo. Objetivo? Lavagem de dinheiro. eldquo;Existem 43 mil postos de combustível no país, aproximadamente. Mais de 1.100 postos já foram identificados como de propriedade do crime organizado, não só dessa facção criminosa, mas, como milícia, também tem envolvimento com esse tipo de criminalidadeerdquo;, alertou Ivana David, desembargadora do Tribunal de Justiça de São Paulo. Investigação contra fornecedora O Ministério Público de São Paulo chegou a investigar a ligação do PCC com os controladores da quinta maior fornecedora de gasolina do país, a Copape Produtos de Petróleo, com sede em Guarulhos, na Região Metropolitana da capital, mas não encontrou provas. A Copape teve, nos últimos anos, um crescimento meteórico, segundo o MP, em meio à venda de combustível abaixo do preço de mercado, fruto de um esquema de adulteração e sonegação de impostos. A empresa nega a ligação com o crime organizado. Atuação de milícias no RJ No Rio de Janeiro, há suspeita de que a milícia usa a estrutura do setor de combustíveis para lavar o dinheiro das atividades criminosas. Agentes responsáveis pela fiscalização das bombas são coagidos e ameaçados, inclusive sob a mira de armas de fogo. eldquo;Essa atuação do crime organizado atrapalha, também, a fiscalização porque coloca em risco a integridade dos fiscais. Chegar lá e se sentir ameaçado? Têm relatos. São ameaças mesmo, com arma na cara, para atrapalhar fiscalizaçãoerdquo;, lamentou o fiscal Marcelo Morais, diretor de Metrologia do Inmetro. A Band questionou a Polícia Civil do Rio de Janeiro se existe alguma investigação sobre as denúncias da ação da milícia no setor de combustíveis, mas a corporação não respondeu. Entrada do crime no mercado A entrada no setor de combustíveis ainda atende outro propósito mais sutil do crime organizado, além da lavagem de dinheiro: a legitimação dos criminosos como empresários no mercado formal. eldquo;Esse é o objetivo final deles é poder ter, de fato, uma atuação que se mistura um pouco, não ficar só caracterizado como droga, arma, etc. Eles querem passar a impressão de que estão entrando no sistema financeiro no mercado como um todoerdquo;, expôs Kapaz. Assista a reportagem, cliqui aqui.

Como posso te ajudar?