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'O hidrogênio verde virou o futuro para a energia', diz presidente da White Martins

O Brasil tem potencial para ser um grande exportador de energia à base de hidrogênio verde, basta eldquo;não fazer nada muito erradoerdquo;, afirma Gilney Bastos, presidente da White Martins no Brasil e da Linde na América do Sul. A guerra na Ucrânia deu impulso ao desenvolvimento desta nova energia, feita a partir da decomposição da molécula da água, gerando hidrogênio e liberando oxigênio no ar. Neste processo, é preciso usar outra fonte de energia, e aí está o diferencial do Brasil, com suas hidrelétricas e a geração solar e eólica, garantindo o eldquo;verdeerdquo; da equação com renováveis. Bastos diz que onde houver projeto de hidrogênio no Brasil a White Martins estará. A fabricante de gases industriais produz os equipamentos, como o eletrolisador, e a tecnologia que viabiliza exportar o hidrogênio verde em versão líquida, cujo custo é o fator-chave para o desenvolvimento em grande escala. Diz ainda que cabe aos países compradores, como os europeus, subsidiarem a nova solução. Na sexta-feira, dias após a entrevista ao GLOBO ter sido concedida, a União Europeia anunciou um plano de eeuro; 5,4 bilhões (cerca de R$ 29 bilhões) para financiar projetos de hidrogênio. Qual é a participação da empresa no Brasil no setor de gases industriais? No total é 55% em gases industriais, como oxigênio, nitrogênio e hidrogênio, que é o que é o mote do momento. Depois da fusão entre Praxair (controladora da White Martins) e Linde (multinacional fundada na Alemanha), a empresa está em mais de 100 países e tem faturamento de US$ 25 bilhões anuais. Somos uma das cinco maiores operações do mundo, com US$ 1 bilhão por ano só no Brasil, atrás somente de Estados Unidos, China, Alemanha e Inglaterra. A empresa acaba de fazer uma parceria com o governo do Rio em hidrogênio, qual é o objetivo? O esforço que a gente faz para manter a capital do gás industrial da América do Sul aqui no Rio é muito grande. Umas 500 vezes já me pediram para mudar para São Paulo. Aqui temos dois terços dos quatro mil funcionários da América do Sul. O hidrogênio virou o futuro para a energia. A demanda é muito forte, principalmente de Europa e EUA. De repente, veio a guerra, que encareceu o gás natural. E como é que eu vou fazer se a Rússia fechar tudo (o fornecimento de gás)? E aí eles (os europeus) começam a voltar para o carvão e as usinas nucleares. É um passo para trás, a curto prazo. Mas, ao mesmo tempo, foram vários passos para a frente, pois antes (a transição energética) era só a questão climática. Hoje é uma questão financeira, o gás natural ficou mais caro. E com isso o hidrogênio começa a ganhar competitividade, e são despejados bilhões de dólares em investimento. Temos a capacidade de produzir equipamentos como o eletrolisador, que transforma a água em hidrogênio. E temos a tecnologia para transformar o hidrogênio em versão líquida para metanol e amônia, de forma a facilitar a exportação. E, ao chegar no exterior, você refaz em hidrogênio (gasoso). O Brasil tem diferenciais para atrair os investimentos? Muito. A tecnologia do eletrolisador transforma água em hidrogênio. Mas por que não faz na Europa mesmo? Porque lá não tem sol, não tem vento (energia limpa necessária para a eletrólise) nem espaço. É inviável. Os países que hoje despontam como potenciais produtores de hidrogênio são os que têm espaço e condições, como Austrália, Arábia Saudita, Brasil, além do Chile. E há localizações estratégicas para esta produção no Brasil? Se você tiver energia limpa suficiente, pode colocar ao lado da demanda e da indústria local. Por isso, o Rio acabou de assinar um memorando conosco. Estamos perto do mercado do Sudeste. Uma das vantagens do Brasil sobre Austrália e Arábia Saudita é que temos um mercado local para financiar o todo. Ou então você coloca perto de um porto que vai dar a preferência para exportação. E temos memorandos com os portos do Açu (no Rio de Janeiro) e Pecém (no Ceará). Pecém tem link direto com o Porto de Roterdã (na Holanda), que quer ser o porto de entrada da Europa em energia limpa. Temos ainda (memorandos) com os governos de Ceará e Rio Grande do Sul. São cinco ao todo. Esses memorandos visam montar um pool de empresas para exportar hidrogênio. Eles precisam ter alguém que faça o eletrolisador. E mais importante para o desenvolvimento do hidrogênio é o incentivo por parte dos países tomadores da Europa. É esses tomadores ajudarem a pagar a diferença entre o custo da energia atual e o custo da energia limpa, que vai ser gerada onde eles acharem mais competitivo. Não adianta produzir se não tiver quem compre. Mas qual será a vocação do Brasil? Atender o mercado interno ou exportar? Os dois. O mercado interno vai financiar o potencial de exportação. Está cheio de siderúrgica querendo fazer aço verde (a partir de energia limpa). A primeira que fizer isso vai exportar para todo mundo. O Brasil pode se tornar uma potência de energia renovável? Deveria. Se a gente não fizer nada muito errado, consegue. Ainda mais com o potencial hidrelétrico que a gente tem e os outros não. Fazer tudo a partir do vento e do sol é difícil. Tem que ter perseverança, porque não é um mercado que vai se consolidar da noite para o dia. Tem muita demanda lá fora. Não dá para todo ano grandes economias ficarem sempre no carvão. Ninguém quer ficar atrelado ao passado. Essa é uma questão que vem muito forte a partir dos investidores financeiros, porque eles têm mandato. Eles têm que investir 90% em empresas com ESG (sigla em inglês para práticas ambientais, sociais e de governança). Temos uma conferência trimestral na qual a empresa divulga os resultados. Toda vez perguntam alguma coisa do Brasil. E não só pelo potencial novo do hidrogênio, mas pela importância do número aqui. Quando América do Sul vai mal, eles sabem que a empresa não vai voar. A Europa nunca vai muito bem nem muito mal. A China sempre vai bem. A variável é a América do Sul e os EUA. Guia interativo: Confira cinco passos para reduzir o consumo de combustível do seu carro A Shell fechou acordo com o Porto do Açu, em São João da Barra, no Norte Fluminense, para a construção de uma usina de geração de hidrogênio emdash; Foto: Divulgação A Shell fechou acordo com o Porto do Açu, em São João da Barra, no Norte Fluminense, para a construção de uma usina de geração de hidrogênio emdash; Foto: Divulgação E qual é a perspectiva para o ano que vem no Brasil e na América do Sul? A gente trabalha para passar sempre uma visão otimista. A América do Sul, é dito e sabido, tem um cenário complicado. Lá fora, dizem que aqui até o passado é incerto. Então, a gente mostra a capacidade de offsetar (compensar) possíveis situações que não venham a ser positivas. E continua entregando bons resultados. E, quando isso acontece, eles abrem o cofre para a gente. Então, continuamos tendo capacidade de investir. Aqui podemos dizer: quantos projetos tiverem, nós vamos entrar, seja de hidrogênio ou oxigênio. Qualquer projeto de energia de hidrogênio verde que envolva um eletrolisador, é algo entre US$ 50 milhões e US$ 100 milhões (em investimentos). E qualquer projeto maior voltado à exportação ou não, mas que envolva metanol e amônia, oscila entre US$ 100 milhões e US$ 250 milhões.] Entrevista: e#39;Brasil vai ser hub de exportação de hidrogênioe#39;, diz presidente da Vestas para a América Latina Nessas reuniões com o elsquo;boardersquo; no exterior, há perguntas sobre a instabilidade política na América do Sul? Sim. E este ano mais. Tem eleição no Brasil, além dos processos (mudanças de governo) na Colômbia, Chile. Agora, Argentina nessa situação (crise econômica e troca de ministro da Economia). É difícil para a gente. Essas notícias não ajudam muito, mas a gente entrega resultado. O senhor falou que, no Brasil, a vantagem é a demanda local, mas a produção industrial patinou nos últimos anos. Em 2021, produzimos 13,5 milhões de toneladas por dia de oxigênio em gasoduto, coisa que a gente não chegava tinha dez anos. Este ano é complicado porque é eleitoral e, ao mesmo tempo, os bancos centrais estão tentando segurar a inflação. O ano passado foi muito ligado à siderurgia, petroquímica, vidro e papel. Papel tem um boom espetacular no Brasil. A cada dois anos é lançada uma nova empresa de produção de papel e a gente entra com o oxigênio atrelado. Fechamos com a LD celulose, a Bracell e a Suzano. Há um pouco de demanda reprimida da pandemia. Quais iniciativas no mundo já usam o hidrogênio verde? No Reino Unido e no Sul da Itália há linhas de ônibus movidos a hidrogênio verde. Há carros na Califórnia (EUA). Tem muitas iniciativas isoladas e esporádicas, mas nenhuma foi descontinuada, vêm funcionando bem. Fizemos aqui uma parceria com a Toyota para o carro Mirai, com o desenvolvimento da motorização através da célula de hidrogênio. Eles lançaram na Argentina e no Brasil. A parte de mobilidade é muito importante, também para transporte pesado, principalmente no Brasil, onde temos muitas mineradoras. Tem a indústria pesada, ônibus e trem. Mas o hidrogênio verde vai ganhar tração na geração da energia elétrica, na possibilidade de fazer países grandes, como Alemanha e França, apagarem usinas de carvão, que são um absurdo e não deveria mais existir.

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Petróleo sobe 2% após notícia de que EUA não esperam alta na oferta saudita

Os contratos futuros de petróleo ganharam força e sobem mais de 2%, após a Reuters informar que autoridades americanas não esperam o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, encerre a viagem à Arábia Saudita com um acordo de aumento da produção da commodity pelo país do Oriente Médio. Às 07h45 (de Brasília), o barril do WTI para agosto avançava 2,12%, a US$ 97,81, e o do Brent para setembro avançava 2,48%, a US$ 101,56.

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Fecombustíveis divulga modelo de placa aos sindicatos filiados 

A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) divulgou aos sindicatos filiados o modelo de placa do Decreto nº 11.121/2022. A placa foi elaborada pela Fecombustíveis, em conjunto com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), com apoio do Ministério de Minas e Energia (MME) e demais órgãos públicos, durante a reunião do dia 7 de julho, que também contou com a participação dos vice-presidentes das cinco regiões do país. A nova placa divulga os preços de venda dos combustíveis praticados pelos postos no dia 22/06/2022, e seus respectivos tributos, e está disponível exclusivamente aos postos associados aos sindicatos filiados.

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ANP aprova acordo de R$ 855 mi com a Petrobras para investimentos nacionais

A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou, nesta quinta-feira, um acordo com a Petrobras que prevê 855,06 milhões de reais em investimentos abrangendo blocos e campos de operação que descumpriram a cláusula de conteúdo local de contratos de exploração e produção de petróleo extintos ou com fases encerradas. O acordo é o primeiro desde a regulamentação do procedimento pela agência, que entrou em vigor em agosto do ano passado. Pelo Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) aprovado, a petroleira terá que investir em bens e serviços da indústria nacional, ?com conteúdo local certificado, de modo que o valor total dos investimentos ?supera os valores das multas que seriam aplicadas, disse a ANP em nota. No Brasil, os contratos para exploração e produção de petróleo e gás natural têm cláusulas que estipulam um percentual mínimo de contratações de bens e serviços a serem realizadas no país. Quando há descumprimento, a agência reguladora aplica as multas. A celebração do acordo é facultativa, mas, uma vez concretizada, configura o reconhecimento por parte da detentora do contrato de exploração e produção quanto ao descumprimento, ainda que parcial, da obrigação de investimento. Segundo a ANP, até quarta-feira, a agência tinha recebido 25 propostas de celebração de TACs. As propostas totalizam 1,88 bilhão de reais e são oriundas de 42 autos de infração referentes a 53 contratos de exploração e produção de 26 empresas, firmados em consórcio ou individualmente. Procurada, a Petrobras não respondeu imediatamente a um pedido de comentários. Texto retirado do portal Agência UDOP

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UE quer aumentar parcela de biocombustíveis avançados para 2,2% até 2030

O comitê de energia do Parlamento Europeu apoiou nesta quarta-feira, 13, a revisão da Diretiva de Energias Renováveis, que traz, entre outras medidas, a previsão de aumentar a parcela de biocombustíveis avançados e biometano no setor de transporte para pelo menos 0,5% até 2025 e 2,2% até 2030. O texto também prevê uma meta intermediária de aumento na parcela de combustíveis renováveis de origem não biológica, como o hidrogênio, para pelo menos 2,6%, e introduz um mecanismo de crédito para incentivar a oferta de eletricidade renovável nos postos públicos de carregamento de veículos elétricos. No transporte aéreo, a proposta é que, até 2050, 85% de todo o combustível de aviação nos aeroportos da UE seja sustentável, feito a partir de óleo de cozinha usado, combustível sintético ou mesmo o hidrogênio. O objetivo é alcançar uma redução de 16% nas emissões de gases de efeito estufa (GEE) no setor de transportes. No geral, a diretiva aumenta para 45% a meta de participação de energias renováveis na matriz do bloco até 2030 e visa uma economia maior do consumo, com redução de pelo menos 40% no consumo final de energia. Além do cenário de emergência climática endash; vide a onda de calor que atingiu Portugal, Espanha, França e Reino Unido esta semana endash;, o bloco corre para expandir o uso de energia renovável como saída para acabar com a dependência do gás russo. A UE está lutando para se preparar para novos cortes no fornecimento de gás russo e, segundo reportagem da Reuters, divulgará um plano na próxima semana sobre como os países poderiam lidar com o inverno caso a Rússia interrompa as entregas. Além da previsão de aumento de biocombustíveis avançados, como diesel verde, a reformulação da diretiva, conhecida como RED III, classifica a soja como uma matéria-prima com alto risco de causar mudanças no uso da terra e exige que os estados-membros estabeleçam uma meta indicativa para tecnologias inovadoras de pelo menos 5% da capacidade de energia renovável recém-instalada. Fim da venda de carros a combustão A votação das reformas pelo parlamento está prevista para setembro. No início de junho, os deputados europeus já haviam apoiado a revisão das normas de emissões de COe#8322; para os automóveis novos do pacote Fit for 55, junto com a proibição da venda de veículos a combustão a partir de 2035. O texto, que funciona como a posição do parlamento para negociar com os Estados-Membros, apoia a proposta da Comissão Europeia de zerar as emissões rodoviárias até 2035, em relação a 2021 (válido para os veículos novos). À época, o deputado holandês Jan Huitema, relator da proposta, disse que a revisão dá clareza para os investimentos da indústria automotiva e tem o potencial de tornar os carros com emissões zero mais baratos para os consumidores. Na Europa, a indústria automotiva está investindo pesado na eletrificação, mas ainda existem gargalos para garantir a sustentabilidade dessa rota, já que a eletricidade também precisa ser renovável. Em 2021, as emissões médias de COe#8322; provenientes de veículos novos foram de 122,3g COe#8322;/km, um pouco melhores do que as 130g COe#8322;/km entre 2015 e 2019. No entanto, este volume ainda está bem acima da meta atual de 95g/km. O número de carros elétricos tem crescido de forma acelerada no bloco. Em 2020, os eletrificados responderam por 11% dos novos registros.

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Ex-diretor da Petrobras paga R$ 480 mil para encerrar processo sobre política de preços

Ex-diretor financeiro da Petrobras, Rafael Grisolia fechou acordo com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para encerrar processo que questionava alteração na política de preços dos combustíveis da companhia em abril de 2019. O executivo, hoje na Seacrest Petróleo, concordou em pagar R$ 480 mil em um acordo que não envolve assunção de culpa, mas arquiva processo aberto em 2021 pelo órgão responsável por fiscalizar o mercado de capitais brasileiro. Ele era acusado de alterar a periodicidade da política de preços da companhia sem comunicar oficialmente investidores. A alteração permitiu à empresa manter os preços abaixo das cotações internacionais, desde que recuperasse eventuais prejuízos nos trimestres seguintes. O processo foi aberto após reclamação da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), ao perceber que a Petrobras vinha praticando preços mais baixos por períodos mais longos do que nas gestões anteriores. A política de paridade de importação, que prevê o acompanhamento das cotações internacionais dos combustíveis, foi instituída em 2016, durante o governo Michel Temer, e se tornou alvo do governo Bolsonaro com a escalada dos preços atuais. Apesar de dizer que não tem autonomia para definir os preços da Petrobras, Bolsonaro trocou três presidentes da empresa para tentar aplacar questionamentos de eleitores e opositores e reverter impactos negativos em sua popularidade. O atual presidente, Caio Paes de Andrade, assumiu no fim de junho com a missão de tentar segurar os preços no período eleitoral, missão facilitada hoje pelo recuo das cotações internacionais do petróleo. O governo tenta ainda renovar o conselho da empresa, para ter uma gestão mais alinhada. Grisolia foi o único acusado no processo da CVM que avaliou a alteração da política em 2019. A área técnica da CVM ressaltou que comunicados anteriores diziam que a política anterior previa que os preços eldquo;nunca seriam inferioreserdquo; à paridade de importação. eldquo;Ao não divulgar FR [fato relevante], quando da alteração da política de preços, a companhia pode ter deixado os investidores acreditando que os preços nunca seriam inferiores à paridade, embora existissem mecanismos permitindo os preços permanecerem estáveis por 15 diaserdquo;, afirmou a autarquia. A empresa alegou que eldquo;não havia fato relevante a ser divulgado, pois não houve alteração dos princípios da política de preçoserdquo;, mas o argumento não foi aceito pela CVM. A mudança na política ocorreu logo após interferência que levou a empresa a recuar de reajuste do preço do óleo diesel após pedido do presidente Jair Bolsonaro (PL), episódio que também gerou investigação da CVM sobre Grisolia. Também naquele caso, o executivo fez acordo para encerrar o processo, pagando R$ 300 mil. A CVM questionava a falta de divulgação de comunicado ao mercado sobre a decisão. A política de preços dos combustíveis já foi alvo de outro processo da CVM, que investigou a atuação do conselho de administração para segurar os preços, causando prejuízo à empresa, durante o governo Dilma Rousseff. O processo terminou sem condenações.

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