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Gasolina cai a R$ 5,59 e etanol só vale a pena em 4 estados

Após a redução na alíquota do ICMS dos combustíveis nos estados, que começou a ser implementada no mês passado, os preços começaram a cair nos postos. Nos primeiros 15 dias de julho, o litro da gasolina ficou em média 10,22% mais barato na comparação com o fechamento de junho, enquanto o etanol apresentou baixa consideravelmente menor, de 6,33%. Assim, o número de Estados onde o álcool é mais vantajoso para carros flex despencou. Os dados são da Ticket Log. Segundo a empresa de logística e gestão de frotas, hoje vale a pena abastecer com o combustível derivado da cana-de-açúcar em apenas quatro unidades da Federação: Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo - no mês passado, o etanol era a melhor alternativa, do ponto de vista econômico, em sete estados. Na primeira quinzena de julho, o menor preço médio da gasolina foi de R$ 5,593 pelo litro, comercializado na cidade catarinense de Paulo Lopes. O preço mínimo do etanol, por sua vez, foi de R$ 3,791, em Valentim Gentil (SP). "Entre os estados, a gasolina mais cara continua sendo comercializada no Piauí, a R$ 7,41, e o etanol com o preço médio mais alto novamente foi registrado no Pará, a R$ 6,65", informa Douglas Pina, diretor-geral de Mainstream da divisão de Frota e Mobilidade da Edenred Brasil, proprietária da Ticket Log. A definição dos Estados onde o etanol é mais vantajoso tem como base o IPTL (Índice de Preços Ticket Log). O índice aponta o custo em reais por quilômetro rodado, levando em conta o preço médio do litro do combustível e o consumo médio - fixado em 8,5 km/l para o álcool e em 11,5 km/l para a gasolina. Evidentemente, há variações, dependendo do veículo. É preciso considerar que o combustível de origem vegetal eleva o consumo em aproximadamente 30%, com variação para baixo ou para cima. Por esse motivo, só vale a pena usar etanol quando a diferença no preço supera percentualmente a redução na autonomia. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Com redução do ICMS, gasolina deve ter deflação no IPCA de julho

A gasolina deve ter uma queda de pelo menos 1,22% no mês de julho, na próxima divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação no país. É o que aponta uma projeção feita pelo economista e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Alberto Ajzental, a pedido da CNN. O levantamento levou em consideração a variação de preços da gasolina nas últimas quatro semanas, divulgadas pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O preço médio do litro da gasolina recuou 17,86% no país segundo a pesquisa semanal da ANP. O combustível representa uma parcela de 6,84% no IPCA, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O professor da FGV, Alberto Ajzental, explica que o índice geral é muito sensível a variações da gasolina, diferente do diesel, por exemplo, que tem um peso de apenas 0,3% no IPCA. Além disso, o recuo no combustível pode ajudar o indicador a desacelerar neste mês. eldquo;Cair o preço dos combustíveis traz o índice para baixo por conta do desse produto indicador. Quando se analisa o IPCA, a questão é o peso. Então não importa a variação do item, seja positiva ou negativa, o que é relevante é o peso desse item. Um peso de 6,84%, por exemplo, como é o caso da gasolina, é muito relevante.erdquo;, explica o especialista. O economista explica ainda que apesar de o diesel afetar toda a cadeia econômica, por conta de frete, não é possível identificar como ele afeta o aumento de preços para o consumidor através do IPCA. eldquo;É diferente da gasolina, é um produto direto ao consumidor final, então é mais claro quanto custa abastecer o carro, e o peso disso no orçamento familiar.erdquo;, destaca. De acordo com a última divulgação do IPCA, o diesel, por exemplo, possui uma alta acumulada de 33,39% somente este ano. Só no mês de junho, o combustível apresentou alta de 3,82%. Já a gasolina, também em junho, recuou cerca de 0,72% no IPCA. Entretanto, no acumulado do ano, o combustível registra alta de 8,06%. É importante destacar ainda que a ANP pesquisa o preço de combustíveis semanalmente em diversas cidades de todo o país, enquanto o IBGE pesquisa os preços do IPCA em 16 cidades do país. Com a redução no preço na gasolina causada pela alteração da alíquota do ICMS sobre os combustíveis, a gasolina deve apresentar o segundo mês seguido de deflação no índice do Instituto.

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Com petróleo em queda, governo pressiona Petrobras a baixar preços

Com o preço do petróleo no mercado internacional em queda nos últimos dias, o governo e aliados no Congresso intensificaram as cobranças à Petrobras para que reduza os preços dos combustíveis. Segundo apurou o Estadão, a queixa é de que a diretoria da estatal não está repetindo endash; em outra direção endash; o movimento eldquo;nervosoerdquo; que teve ao reajustar o diesel e a gasolina sem esperar os efeitos do teto do ICMS, apesar dos apelos do governo e do Congresso. Na quinta-feira, enquanto era promulgada a eldquo;PEC Kamikazeerdquo;, com benefícios sociais para atenuar o custo dos combustíveis, e a cotação do barril estava em queda, o presidente Jair Bolsonaro declarava: eldquo;Está faltando a Petrobras. Ontem, estava vendo que o preço do Brent tinha caído abaixo de US$ 100. Eu não sei se continua. Se continua, é momento de a Petrobras diminuir preço dos derivadoserdquo;. A cotação, que em março rondara US$ 140, fechou a semana a US$ 101,16. Ontem, Bolsonaro voltou ao tema, em transmissão nas redes: eldquo;Petrolíferas do mundo todo diminuíram a margem de lucro, é o que a gente quer da Petrobras. Isso vai acontecer e sem interferênciaerdquo;. O reajuste mais recente da Petrobras é de 17 de junho, um dia após a convocação de reunião extraordinária do conselho de administração, em pleno feriado. Na ocasião, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), chegou a pedir ao então presidente da estatal, José Mauro Coelho, que suspendesse o aumento. A pressão de Lira envolveu a ameaça de dobrar a tributação da estatal e de outras empresas que tiveram lucros elevados com a alta das cotações. Os parlamentares também discutiram taxar as exportações de petróleo e até mudar a Lei das Estatais. Segundo apurou o Estadão, mudanças na tributação seguem no radar. ebull; Apesar de bem avaliadas pelo mercado, três refinarias da Petrobras recolocadas à venda endash; Refap (RS), Repar (PR) e Rnest (PE) endash; têm atraído pouco interesse. Desta vez, o adiamento da oferta desses ativos, de ontem para o dia 29, como apurou o Estadão/broadcast, teve entre as causas o temor diante da proximidade da eleição. Mesmo grupos para os quais faz todo sentido investir em refino, como as grandes distribuidoras, estariam mais reticentes a três meses do pleito que deve ser protagonizado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e pelo ex-presidente Lula (PT), ambos associados a instabilidade no mercado de combustíveis. Questionada, a Petrobras não se pronunciou. Fontes de mercado dizem que é possível haver ofertas na nova data, por se tratar de ativos de qualidade em um País com demanda cativa e matéria-prima garantida, em um momento de margem recorde para o refino. Mas é tido como certo que, se houver interesse, o número de potenciais compradores será bem inferior ao registrado na virada de 2019 para 2020, início da primeira tentativa de venda das unidades, que fracassou. À época, o então presidente da companhia, Roberto Castello Branco, chegou a dizer que havia pelo menos 20 interessados. O Estadão/broadcast informou que pelo menos dez empresas estavam atentas ao processo de venda, caso das nacionais de distribuição Ultrapar e Raízen, além de estrangeiras, como as suíças Vitol e Glencore, as americanas Valero e CVR Energy, e as chinesas Petrochina e Sinopec, além do fundo árabe Mubadala, que compraria a Refinaria Landulpho Alves (Rlam), hoje Refinaria de Mataripe (BA). Dois anos e meio depois, Bolsonaro, em fim de governo, pressiona a Petrobras a segurar preços, e Lula, com discurso contrário às privatizações, é líder das pesquisas de intenção de voto. Ambos comportamentos afugentam investidores. Um estrategista próximo ao processo diz que, se a Petrobras quiser de fato vender as unidades, terá de ser mais flexível nos preços desta vez e dar descontos que compensem o risco de momento e alguma necessidade de investimento que, afirma, não é tão grande como dizem alguns investidores. No caso da Rnest, atrapalha a não conclusão de um segundo trem que dobra a capacidade de produção. Professor da PUC-RJ, Edmar Almeida acredita que só os grandes grupos de distribuição nacionais, como Cosan e Ultra, ou fundos internacionais podem vir a se apresentar. Nos bastidores, porém, fala-se que o grupo Ultra não deve voltar à carga, depois da frustração em negociações para a compra da Refap no fim do ano passado. O grupo teria oferecido R$ 1,5 bilhão, mas a Petrobras estressou a negociação com pedidos mais altos. Procurado, o Ultra, dono da Ipiranga e da Ultragaz, não se pronunciou. IMPORTÂNCIA. As três refinarias estão entre as maiores da Petrobras e foram colocadas à venda com as suas unidades de logística. A Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, tem capacidade de refinar 230 mil barris de petróleo por dia e pode dobrar de volume, quando ganhar mais um trem de refino, e se tornar a maior do País. A Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, com capacidade de 207 mil barris/dia, tem como atrativo a produção de biocombustíveis (diesel verde e bioquerosene de aviação). A Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), no Rio Grande do Sul, com capacidade para 207 mil barris/dia, atende o Sul e exporta o excedente. ebull;

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Embraer e Raízen fecham parceria para produção de combustível sustentável

A Embraer e a empresa de energia Raízen assinaram neste domingo uma carta de intenções com o compromisso das companhias de estimularem o desenvolvimento do ecossistema de produção de combustível de aviação sustentável (SAF, na sigla em inglês). Entre as metas estabelecidas, está tornar a Embraer a primeira fabricante de aeronaves a consumir SAF que poderá ser distribuído pela Raízen, referência global em bioenergia. O uso da tecnologia é parte da estratégia da Embraer de neutralizar a pegada de carbono de suas operações até 2040, uma vez que mais de 60% das emissões nas operações da empresa decorrem do uso de querosene de aviação em ensaios e voos de produção. eldquo;O SAF tem um papel fundamental na redução das emissões da aviação no curto e médio prazo. Diante disso, este acordo visa estimular o crescimento e a sustentabilidade da cadeia de valor como um todoerdquo;, diz Carlos Alberto Griner, vice-presidente de Pessoas, ESG e Comunicação da Embraer, em nota emitida neste domingo (17). eldquo;ESG é um dos pilares do nosso plano estratégico e estamos buscando todas as oportunidades para acelerar a redução das nossas emissões de carbono.erdquo; eldquo;Como empresa integrada de energia, a Raízen tem metas desafiadoras ao pretender ampliar em 80% sua oferta de renováveis para o mercado e fazer esse aumento com a maior eficiência possível no nosso processo produtivo e na ajuda da redução do impacto de nossos clientes. Como os maiores produtores de etanol de cana-de-açúcar no mundo, é natural estarmos olhando para uma possível oferta de SAFerdquo;, explica Antonio Cardoso, vice-presidente de Marketing e Serviços da Raízen. A expectativa é que a Raízen contribua para que a Embraer atinja a meta de ter misturas de SAF representando 100% do seu consumo de combustível no Brasil até 2030. eldquo;A parceria com a Raízen demonstra nosso pioneirismo no tema e simboliza as diversas oportunidades de parcerias estratégicas que podem gerar novas possibilidades de negócios na área de combustíveis sustentáveis para a nossa empresa e a indústria de transporte aéreo como um todoerdquo;, afirma Roberto Chaves, diretor global de Suprimentos da Embraer. eldquo;O SAF tem um papel fundamental na redução das emissões da aviação no curto e médio prazo. Diante disso, este acordo visa estimular o crescimento e a sustentabilidade da cadeia de valor como um todoerdquo;, diz Carlos Alberto Griner, vice-presidente de Pessoas, ESG e Comunicação da Embraer, em nota emitida neste domingo (17). eldquo;ESG é um dos pilares do nosso plano estratégico e estamos buscando todas as oportunidades para acelerar a redução das nossas emissões de carbono.erdquo; "Como empresa integrada de energia, a Raízen tem metas desafiadoras ao pretender ampliar em 80% sua oferta de renováveis para o mercado e fazer esse aumento com a maior eficiência possível no nosso processo produtivo e na ajuda da redução do impacto de nossos clientes. Como os maiores produtores de etanol de cana-de-açúcar no mundo, é natural estarmos olhando para uma possível oferta de SAFerdquo;, explica Antonio Cardoso, vice-presidente de Marketing e Serviços da Raízen. A expectativa é que a Raízen contribua para que a Embraer atinja a meta de ter misturas de SAF representando 100% do seu consumo de combustível no Brasil até 2030. eldquo;A parceria com a Raízen demonstra nosso pioneirismo no tema e simboliza as diversas oportunidades de parcerias estratégicas que podem gerar novas possibilidades de negócios na área de combustíveis sustentáveis para a nossa empresa e a indústria de transporte aéreo como um todoerdquo;, afirma Roberto Chaves, diretor global de Suprimentos da Embraer.

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Bolsonaro quer visitar postos de combustíveis para conferir preços

O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste domigo (17) que pretende visitar postos de combustíveis a partir desta segunda-feira (18) para conferir se os estabelecimentos estão cumprindo o decreto que os obriga a divulgar os valores cobrados por litro no dia 22 de junho. A intenção é permitir ao cliente a possibilidade de comparar o preço cobrado naquela data com os dias atuais. A determinação, editada no dia 6 de julho e com validade até 31 de dezembro, exige o fornecimento de informações corretas, claras, precisas, ostensivas e legíveis sobre os preços dos combustíveis automotivos. "Nosso decreto foi muito inteligente, porque ele obriga a nota fiscal a ter [informar o] valor do preço do combustível em 22 de junho. Todos que vão abastecer pedem a nota fiscal com o preço de 22 de junho. No mínimo, a gasolina tem que baixar R$ 0,79 de imposto federal, e aí tem que fazer conta [para saber quanto baixou com a redução do ICMS]", afirmou o presidente. No início desta semana, o Ministério da Justiça e Segurança Pública divulgou um site para que o consumidor denuncie postos que não exibem o valor do litro do combustível no dia 22 de junho. Na página disponibilizada há um formulário para informar o nome e a localização do estabelecimento, além de uma foto, se possível. Crítica aos governadores do Nordeste Também neste domingo o presidente afirmou que "todo o Nordeste" está com "problemas" para baixar os preços dos combustíveis. "No Nordeste está tendo a maior reação para diminuição do preço. Tem estado que nem os R$ 0,79 [da redução de impostos federais] os postos deixaram de descontar. A culpa não é do posto, é do governo, que, por decreto, poderia normatizar. Alguns estados que poderiam fazer por decreto pediram um projeto de lei para a assembleia legislativa. O problema existe. O estado mais atrasado é o Rio Grande do Norte", afirmou Bolsonaro.

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Os preços dos combustíveis voltaram a cair e a gasolina tem menor valor desde setembro

Os preços dos combustíveis voltaram a cair nos postos de abastecimento nesta semana e a gasolina atingiu o menor patamar desde setembro do ano passado, segundo informações da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). O recuo nos valores da gasolina, do diesel e do etanol é reflexo do corte do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre os combustíveis em 21 estados, além do Distrito Federal. Conforme a ANP, o preço médio do litro da gasolina caiu de R$ 6,49 para R$ 6,07, redução de 6,5%, o que significa o menor patamar desde 11 de setembro de 2021. O valor mais alto encontrado pela agência nos postos foi de R$ 8,10. A redução no valor do diesel, entretanto, foi bem mais modesta. O preço médio do litro do combustível caiu de R$ 7,52 para R$ 7,48, recuo de 0,5%. O valor mais alto é de R$ 8,81. Por fim, a ANP apontou que o etanol passou de R$ 4,52 para R$ 4,41, o que significa redução de 2,4%. O valor mais alto para o combustível nos postos segundo a agência foi de R$ 7,89. Redução do ICMS nos estados Desde o começo do mês, 21 estados mais o Distrito Federal reduziram a alíquota do ICMS sobre os combustíveis em atendimento à lei aprovada no Congresso e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) que limita a porcentagem do imposto sobre esses produtos e serviços, que passaram a ser considerados essenciais. A lei impõe que o ICMS não pode superar a alíquota das operações em geral. Na maioria dos estados, este teto ficou entre 17% e 18%, mas há algumas unidades que optaram por reduzir ainda mais, deixando o teto em 15%, como no caso de São Paulo. Além dos combustíveis, gás natural, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo são impactados pela redução da alíquota. Onze governadores mais o Distrito Federal acionaram o STF (Supremo Tribunal Federal) contra a lei que limita a cobrança do ICMS. Os Estados apontam uma invasão de competência constitucional reservada aos estados para a fixação de alíquotas. Hoje, a advocacia da Câmara dos Deputados pediu o arquivamento da ação e apontou que o Supremo deve julgar improcedente o pedido de inconstitucionalidade da lei.

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