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Petrobras: querosene de aviação terá alta de 8% a partir de fevereiro

A Petrobras vai reajustar o querosene de aviação (QAV) em 8% a partir de 1º de fevereiro, ou mais R$ 0,31 por litro, depois de já ter aumentado o combustível em 7% no primeiro dia deste ano, informou a estatal ao Estadão/Broadcast. Os reajustes acontecem todo dia 1º do mês, por contrato com as distribuidoras, enquanto o diesel e a gasolina têm mudanças esporádicas, que dependem de fatores externos e internos. No ano de 2025, o ajuste acumulado é de 15,6%, o que corresponde a um acréscimo de R$ 0,56 por litro em relação ao preço de dezembro de 2024. eldquo;Cabe destacar que, no acumulado desde dezembro de 2022, a Petrobras reduziu os seus preços de QAV em 18,3%, equivalente a um decréscimo de R$ 0,93/litroerdquo;, acrescenta a estatal. A Petrobras disse ainda que comercializa o QAV produzido em suas refinarias ou importado apenas para as distribuidoras, que por sua vez transportam e comercializam os produtos para as empresas de transporte aéreo e outros consumidores finais nos aeroportos, ou para os revendedores.

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Preço do gás natural terá redução de 1% em 1º de fevereiro, anuncia Petrobras

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, informou em uma rede social que vai reduzir, em média, o preço do gás natural vendido às distribuidoras em 1% a partir do dia 1º de fevereiro, em função das regras de reajustes previstas nos contratos. eldquo;A quem interessar possa o preço do gás também vem caindoerdquo;, disse a executiva no Linkedin por volta da meia-noite da quarta-feira (29/1). eldquo;Os contratos preveem atualizações trimestrais da parcela do preço relacionada à molécula do gás e vinculam esta variação às oscilações do Brent e da taxa de câmbio R$/US$erdquo;, informou Magda. Segundo ela, desde dezembro de 2022, o preço médio da molécula vendida às distribuidoras acumula uma redução de até 23%, incluindo os efeitos da redução de 1% em fevereiro de 2025. Em nota à imprensa, a Petrobras ressaltou que o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo preço de venda da molécula pela companhia, mas também pelo custo do transporte até a distribuidora, pelo portfólio de suprimento de cada distribuidora, assim como por suas margens (e, no caso do GNV endash; Gás Natural Veicular, dos postos de revenda) e pelos tributos federais e estaduais. eldquo;A Petrobras trabalha para oferecer uma carteira comercial com produtos cada vez mais competitivos para os clientes, de modo que possam compor o portfólio mais adequado às suas necessidades. Prevemos mais de US$ 7 bilhões de investimentos em novas infraestruturas de ofertas de gás natural, além de oferecer diferentes opções de contratos, com diversas modalidades de prazo e indexadoreserdquo;, destacou o diretor de Transição Energética e Gás Natural, Maurício Tolmasquim. Estratégia é aumentar oferta, segundo Magda Em setembro, Magda Chambriard afirmou ao estúdio eixos na ROG.e. que a Petrobras está eldquo;trabalhando fortementeerdquo; para aumentar a oferta de gás natural no mercado brasileiro e, assim, baratear o preço da molécula ao ponto de viabilizar novos projetos de fertilizantes nitrogenados e de outras indústrias no país. Em sua primeira entrevista exclusiva desde que assumiu a petroleira, Chambriard destacou que o potencial de crescimento do mercado brasileiro de gás é imenso e que a demanda poderia ser ao menos três vezes maior se a molécula tivesse um preço adequado. E acrescentou que trazer mais gás para a costa é o único jeito de baixar os preços. (Estadão Conteúdo)

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Diesel, gasolina e etanol fecham janeiro em alta, aponta IPTL

Os preços do diesel e da gasolina fecharam o primeiro mês do ano em alta, apesar de permanecerem inalterados no período nas refinarias da Petrobras. O diesel S-10, mais vendido e menos poluente, registrou preço médio de R$ 6,31, uma alta de 0,64% frente ao mês anterior, enquanto a gasolina subiu 0,32%, para um preço médio de R$ 6,31 o litro, de acordo com o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL). O etanol foi o combustível cujo preço mais subiu em janeiro, registrando alta de 1,64% e fechando o mês com valor médio de R$ 4,34 o litro. A partir de 1º de fevereiro, tanto o diesel quanto a gasolina terão o preço elevado pela volta da cobrança de ICMS pelos estados. O diesel terá um acréscimo de R$ 0,06 o litro e a gasolina de R$ 0,10 o litro. eldquo;Assim como o IPTL tem registrado nos casos da gasolina e do etanol, os preços médios do diesel comum e do S-10 também vêm seguindo tendência de aumento desde o fim de 2024erdquo;, disse em nota o diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil, Douglas Pina. Segundo ele, na análise regional, a gasolina e o etanol acompanharam a média nacional, ficando mais caros em janeiro para o consumidor na grande maioria das regiões do país, exceto nas regiões Norte e Sul, onde a gasolina manteve o mesmo preço médio de dezembro. Regionalmente, os dois tipos do diesel também sofreram aumentos em todas as regiões do Brasil em janeiro, na comparação com dezembro. Regionais O Centro-Oeste registrou as maiores altas do país para o etanol e a gasolina, de 2,38% e 1,43%, respectivamente, comercializados a R$ 4,30 e R$ 6,39, enquanto o diesel teve seus maiores preços encontrados no Nordeste, após alta de 1,58% para o diesel comum, com preço médio de R$ 6,33, e de 1,10% para o S-10, a R$ 6,44. O etanol apresentou o preço médio mais baixo do país nos postos de abastecimento do Sudeste, a R$ 4,25, mesmo após alta de 1,43% na região, que também registrou a gasolina mais barata, ao preço médio de R$ 6,18 o litro, apesar de aumento de 0,49% no preço em janeiro contra dezembro. Já o diesel esteve mais em conta na região Sul em janeiro ante dezembro, negociado a R$ 6,05 (diesel comum) e R$ 6,12 (diesel S-10), mesmo após altas de 0,67% e 0,33%, respectivamente. Estados Na análise por estados, o etanol apresentou sua maior queda do país no Rio Grande do Norte, com recuo de 1,05% na comparação com dezembro, passando a ser negociado, em média, a R$ 4,71 por litro em janeiro. Já a maior alta do combustível no período foi no estado da Paraíba, onde passou a custar R$ 4,36 após alta de 4,56%. Mas São Paulo continua com o preço mais favorável para o consumidor, com média de R$ 4,12, mesmo após uma alta de 1,73%. Já o estado com etanol mais caro foi o Amapá, com preço médio de R$ 5,39, mesmo valor médio identificado em dezembro. O Rio Grande do Norte também registrou o maior recuo da gasolina de 1,24%, chegando ao preço médio de R$ 6,39. O Distrito Federal apresentou o maior aumento para o combustível, de 4,22%, fazendo com que o preço médio da gasolina por lá chegasse a R$ 6 42, segundo o IPTL. A gasolina mais barata foi encontrada no Rio Grande do Sul, a R$ 6,10, após recuo de 0,16% observado na comparação com dezembro. O Acre apresentou aumento de 0,13% no preço da gasolina, e com isso teve o combustível mais caro do país em janeiro, com preço médio de R$ 7,42. Em relação ao diesel S-10, o maior preço médio registrado em janeiro também foi do Acre, de R$ 7,58, mesmo após uma queda de 0,13% ante dezembro. No Paraná, foi identificado o menor preço médio de janeiro: R$ 6,11, embora o valor represente uma alta de 0,49% em relação a dezembro. O maior aumento do diesel S-10 em janeiro, de 2,37%, foi observado na Bahia, onde o combustível passou a ser negociado por R$ 6,48. Já a maior queda para o valor médio do combustível em janeiro foi registrada no Amazonas, onde o diesel S-10 foi comercializado em média por R$ 6,60, após recuo de 0,45% ante o mês de dezembro.

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Acelen reduz preços de gasolina e diesel em meio à pressão do mercado sobre a Petrobras

A Acelen, que comanda a refinaria de Mataripe, na Bahia, anunciou hoje que vai reduzir os preços do diesel e da gasolina. O movimento ocorre em um momento em que o mercado vem pressionando a Petrobras por aumento de preços, gerando preocupação no governo. A refinaria de Mataripe foi vendida pela Petrobras para a Acelen durante a gestão do governo de Jair Bolsonaro. A Acelen é uma empresa do grupo Mubadala, controlada pelo fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos. Segundo a Acelen, o preço da gasolina será reduzido para as distribuidoras em 2,7%, passando de R$ 3,16 para R$ 3,08. Como comparação, a Petrobras vende a R$ 3,01. No caso do diesel S10, a queda é de 5%, de R$ 3,99 para R$ 3,79. A Petrobras comercializa a R$ 3,48. A nova tabela entrou em vigor nesta quinta-feira. A Acelen ressaltou, em nota, que possui uma política de preços transparente, amparada por critérios técnicos, em consonância com as práticas internacionais de mercado. Nesta semana, a cotação do dólar caiu de R$ 5,91 para R$ 5,85. Já o barril do petróleo recuou da faixa dos US$ 78 para US$ 76.

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Combustíveis ficarão mais caros a partir deste sábado com aumento do ICMS; entenda

Prepare o bolso: os combustíveis vão ficar mais caros a partir deste sábado (1º). O motivo é o aumento na alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). O reajuste do ICMS sobre os combustíveis em todo o Brasil foi determinado pelo Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), após a publicação dos Convênios ICMS 126/2024 e 127/2024, que tratam da atualização anual das alíquotas de combustíveis. Essa mudança resulta de uma alteração implementada em 2022, após a aprovação da Lei Complementar nº 192/2022, que instituiu o sistema de alíquota fixa por litro (ad rem) uniforme para todos os estados. Antes disso, cada estado calculava o ICMS trimestralmente, com base no preço médio dos três meses anterioreserdquo;, explica André Mendes Moreira, professor de direito tributário da USP e sócio do escritório Sacha Calmon endash; Misabel Derzi Advogados. Morvan Meirelles Costa Junior, advogado do escritório Meirelles Costa Advogados, reforça que, desde 2022 com a promulgação da Lei complementar 192/2022, a incidência de ICMS sobre gasolina, etanol e diesel, principalmente, sofreu alteração de metodologia. eldquo;Se até essa mudança legislativa aquele tributo estadual incidia percentualmente sobre o valor médio de comercialização desses combustíveis, com o advento da nova lei a incidência passou-se a se dar pela sistemática ad valorem, ou seja, valor fixo sobre unidade de medida, particularmente a litragem de venda do combustívelerdquo;, explica Costa. eldquo;Os novos valores entram em vigor em fevereiro deste ano em razão da necessidade de se aguardar 90 dias após a publicação do aumento da alíquota para começar a cobrança. Trata-se do princípio da anterioridade, estabelecido pela Constituição para conferir maior segurança jurídica ao contribuinteerdquo;, explica a advogada Helena Marino Lettieri de Campos, do escritório Chalfin Goldberg Vainboim Advogados. A modificação foi uma tentativa de controlar a inflação, com o objetivo de mitigar a instabilidade causada pela política de preços praticada pela Petrobras, que frequentemente alterava o valor dos combustíveis ao consumidor devido à volatilidade internacional dessas commodities. Desde 2023, foi estabelecido um cronograma gradual de restabelecimento das alíquotas. Com a aplicação dessa metodologia, os novos valores para as alíquotas, a partir de fevereiro de 2025, serão: R$ 1,47 por litro para gasolina e etanol; R$ 1,12/l para diesel e biodiesel; R$ 1,39/kg para GLP/GLGN. eldquo;Em 2024, os 26 Estados e o Distrito Federal aplicavam a alíquota de R$ 1,3721 para a gasolina, R$ 1,4139 para o GLP e R$ 1,0635 para o diesel. Assim, para 2025, o aumento do ICMS será de R$ 0,10 por litro de gasolina/etanol e R$ 0,06 por litro de diesel, enquanto houve uma redução de R$ 0,02/kg nos preços do GLPerdquo;, comenta Moreira. Importante destacar que a atualização anual das alíquotas para gasolina, etanol, diesel, biodiesel e GLP levou em consideração os preços médios mensais dos combustíveis, divulgados pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), de fevereiro a setembro de 2024, em comparação com o mesmo período de 2023. eldquo;O aumento do ICMS sobre os combustíveis não impacta apenas o preço final nas bombas, mas também afeta setores como transporte e logística. Esse efeito em cadeia pode resultar na elevação dos custos de diversos bens e serviços. O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), principal indicador da inflação no Brasil, responde diretamente às oscilações nos preços dos combustíveis. A gasolina, por exemplo, tem um peso relevante na composição desse índice. Assim, a alta nos combustíveis pode dificultar o controle inflacionário, reduzindo o poder de compra da população e influenciando a confiança na economiaerdquo;, destaca Moreira. Para o advogado Maurício Moscovici, sócio do tributário do FLH endash; Franco Leutewiler Henriques Advogados, é importante ressaltar que não há fixação de preços a ser praticado ao consumidor para combustíveis. eldquo;Mas experiências passadas demonstram que aumentos nas alíquotas, geralmente implicam em aumento do preço nas bombas efetivamente. Tais aumentos poderão causar ainda mais pressão inflacionária em um cenário econômico que está longe de ser confortávelerdquo;, diz Moscovici. Defasagem nos preços Essa não será a única pressão na política de preços dos combustíveis no Brasil em 2025. eldquo;Isso porque os preços praticados pela Petrobras atualmente (monopólio virtual do refino e distribuição de combustiveis) estão defasados em relação àqueles praticados internacionalmente, o que inclusive já representou perdas de mais de R$ 20 bilhões à estatal desde o início do atual governo federalerdquo;, diz Costa. Na segunda-feira (27), a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que a companhia deverá reajustar o preço do diesel nas próximas semanas, segundo reportagem publicada no jornal Folha de S.Paulo. A gasolina, entretanto, não sofreria alta, segundo a matéria, que não informou quais as fontes da informação. eldquo;Espera-se que os preços dos combustíveis sejam ajustados em breve nas refinarias, considerando que a Petrobras não realiza reajustes há vários meseserdquo;, lembra Moreira. A expectativa é que a valorização do real em relação ao dólar possa adiar o aumento nos preços do diesel, já que o desconto para paridade vem diminuindo esta semana.

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Petróleo fecha em alta diante de temores com tarifas de Trump e reunião da Opep+

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quinta-feira, 30, enquanto os investidores aguardam mais informações sobre como as tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Canadá e México endash; fornecedores do óleo bruto endash; devem refletir no setor. O mercado também se mantém à espera da reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), que acontecerá na segunda-feira. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para março fechou em alta de 0,15% (US$ 0,11), a US$ 72,73 o barril, enquanto o Brent para abril, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 0,37% (US$ 0,28), a US$ 75,89 o barril. Segundo a Capital Economics, as tarifas americanas sobre as importações de petróleo canadense e mexicano resultariam em uma menor produção da commodity por esses países, o que poderia levar a um aperto no mercado global no médio prazo. A Valero alertou para o risco de uma queda de 10% no refino de petróleo caso os Estados Unidos avancem com uma tarifa sobre as importações canadenses. A consultoria britânica acredita que o apelo de Trump para que a Opep+ eldquo;reduza o custo do petróleoerdquo; dificilmente mudará o resultado da reunião do cartel na segunda-feira e que é provável que o grupo mantenha o plano de aumentar gradualmente a produção do óleo a partir de abril. Em análise, o Citi menciona que as negociações do petróleo estão em um movimento de alta desde dezembro do ano passado, motivadas pelas sanções do ex-presidente dos EUA, Joe Biden, aos petroleiros da Rússia. Além desse motivo, o banco destaca as expectativas de possíveis sanções da potência mundial contra o Irã e de pausas na produção de petróleo nos EUA por conta de uma onda de frio. (Estadão Conteúdo)

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