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Tereos e Lemon Energia vão fornecer eletricidade a biogás no interior de SP

A francesa Tereos --- que no Brasil produz açúcar, etanol e energia a partir da biomassa --, fechou uma parceria com a startup Lemon Energia para fornecer eletricidade através do biogás no interior de São Paulo. O serviço será voltado para pequenos e médios negócios atendidos pela distribuidora CPFL Paulista. A energia será gerada na planta piloto de biogás da Tereos, localizada na unidade industrial da empresa, no município de Cruz Alta, em Olímpia (SP). A usina produzirá o equivalente ao consumo de cerca de 85 pequenos comércios, com potencial de duplicar o volume no médio prazo. O biogás será um complemento à geração de energia da produtora de etanol, que produz eletricidade a partir da biomassa da cana para atender o consumo das suas unidades industriais e comercializa o excedente. "Já tínhamos a oferta de energia elétrica limpa gerada a partir da biomassa da cana. Com a produção de biogás, oferecemos mais uma fonte renovável de geração, contribuindo para agregar valor a nossos clientes e parceiros de negócios", esclarece Gustavo Segantini, diretor comercial da Tereos. E a parceria já tem os clientes para essa energia. A Lemon alocou pequenos e médios estabelecimentos para receber a energia sustentável na região, e calcula que a economia nas contas de energia dos clientes pode chegar a R$ 160 mil. A startup atua no mercado de geração distribuída com usinas que fornecem créditos para abatimento nas contas dos consumidores conectados à sua plataforma. Segundo a Lemon, isso permite uma economia anual de até 20%. Recentemente, a Lemon captou R$ 60 milhões em rodada Séries A para expandir sua atuação.

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Produção de diesel nas refinarias do Brasil cresce 11,2% em junho

A produção de diesel nas refinarias do Brasil em junho foi de 3,671 bilhões de litros, uma alta de 11,2% em relação ao mesmo mês de 2021, segundo dados divulgados nesta terça-feira pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Considerando-se todo o primeiro semestre, o país produziu 21,29 bilhões de litros, somando-se S-10 e S500 (usado em caminhões com motores fabricados até 2012). A alta foi puxada pelo S-10, cuja produção cresceu 20,4% em junho na comparação anual, enquanto o S500 avançou apenas 0,7%. No semestre, o país produziu 12,4 bilhões de litros de S-10, representando um avanço de 24,4% em relação ao volume registrado no mesmo período de 2021. O S500 totalizou 8,89 bilhões de litros, um recuo de 7,4%. O aumento da produção de diesel é uma resposta do setor à demanda maior no país, que, inclusive, tende a se elevar ainda mais nos próximos meses, entre agosto e setembro, quando normalmente se intensificam as exportações de milho, que se somam aos fluxos de soja para os portos. A gasolina A (pura) totalizou 2,144 bilhões de litros produzidos em junho endash;aumento de 0,6% em relação a junho de 2021. Nos seis primeiros meses do ano, a produção totalizou 12,9 bilhões de litros, 8,4% a mais que a do primeiro semestre do ano passado. O processamento de petróleo em todas as refinarias do país foi de 311,7 milhões de litros por dia em junho, uma alta de 8,1% em relação a junho de 2021 e de 3,4% na comparação com o mês imediatamente anterior. No primeiro semestre, o volume médio de petróleo processado foi de 305,8 milhões de litros por dia, representando um aumento de 13,9% na comparação com o mesmo período de 2021. A Refinaria de Paulínia (Replan), da Petrobras, no Estado de São Paulo, liderou o ranking de processamento de petróleo, tendo respondido por 20,7% do volume semestral. Em seguida, ficaram a Refinaria de Mataripe, da Acelen, do Fundo Mubadala, com 13,7%, e a Refinaria Henrique Lage (Revap), também da Petrobras, com 11,7% de participação. Fonte: Reuters

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Petróleo recua com menor confiança do consumidor dos EUA e liberação de reservas

Os preços do petróleo reverteram os ganhos iniciais e caíram nesta terça-feira, com os investidores preocupados com a menor confiança do consumidor e se preparando para que mais 20 milhões de barris de petróleo bruto sejam liberados da Reserva Estratégica de Petróleo dos EUA. Os futuros de do petróleo Brent caíram 75 centavos de dólar, ou 0,7%, para 104,40 dólares. O petróleo bruto WTI, dos EUA, caiu 1,72 dólar, ou 1,8%, para 94,98 dólares. O governo Biden disse que venderá mais 20 milhões de barris de petróleo bruto da sua reserva estratégica (SPR) como parte de um plano anterior, para acalmar os preços do petróleo impulsionados pela invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro e pela recuperação da demanda, que havia caído no início da pandemia. No final de março, o governo disse que liberaria um recorde de 1 milhão de barris por dia de petróleo bruto SPR por seis meses. eldquo;O mercado reage a esses anúncios da SPR e ajudou a manter as coisas sob controle, até certo pontoerdquo;, disse John Kilduff, sócio da Again Capital LLC em Nova York. A confiança do consumidor dos EUA caiu para o menor nível de quase um ano e meio em julho, devido a preocupações incômodas com a inflação e o aumento das taxas de juros, mostrou uma pesquisa do Conference Board. A pesquisa também mostrou que os consumidores estão menos otimistas em relação ao mercado de trabalho. Os preços receberam um impulso inicial com as notícias de que a Rússia estava aumentando sua restrição de gás à Europa. Na segunda-feira, a Gazprom disse que o fornecimento através do gasoduto Nord Stream 1 para a Alemanha cairia para apenas 20% da capacidade. O fornecimento de petróleo, derivados de petróleo e gás da Europa foi interrompido por sanções ocidentais e disputas de pagamento com a Rússia desde a invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro, que Moscou chama de eldquo;operação militar especialerdquo;. A UE acusou repetidamente a Rússia de chantagem energética. O Kremlin culpou os déficits em questões de manutenção e sanções. Os altos preços dos combustíveis já começaram a reduzir a demanda, e os investidores estão se preparando para taxas de juros mais altas nos EUA. Espera-se que o Federal Reserve aumente as taxas em 75 pontos base na conclusão de sua reunião de política na quarta-feira. Fonte: Reuters

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SP tem menor média para gasolina e etanol em julho; Diesel subiu em toda região sudeste

Segundo levantamento da TicketLog, a gasolina na região sudeste ficou 14,55% mais barata, o maior recuo do país na primeira quinzena de julho. São Paulo tem a menor média do litro do etanol e da gasolina, e o Rio de Janeiro teve o maior recuo de no preço do etanol com 13,39%. O litro da gasolina na região sudeste fechou a primeira quinzena de julho vendido em média a R$ 6,44, preço 14,55% mais barato se comparado ao fechamento de junho. Comercializado a R$ 5,02, o etanol vendido em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espirito Santo apresentou redução de 9,63%. Já o diesel comum e o tipo S-10 fecharam a R$ 7,58 e R$ 7,73, com acréscimo de 6,34% e 6,17%, respectivamente, as maiores altas de todo o país para os dois combustíveis. eldquo;Nos destaques nacionais por Estado, São Paulo figurou no ranking com as menores médias do país para o etanol e para a gasolina. Já o Rio de Janeiro apresentou o maior recuo do País no preço médio do etanol, de 13,39%. A gasolina segue como a opção mais econômica apenas para os motoristas do Rio de Janeiro e Espírito Santo; e o etanol, para os demais Estados da região, de acordo com o IPTLerdquo;, aponta Douglas Pina, diretor da Edenred Brasil. Para acessar a lista completa de estados/regiões, clique aqui.

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Petrobras não vê entraves para atender União com dividendos

A Petrobras não vê empecilhos em pagar dividendos adicionais aos acionistas, incluindo a União, uma vez que se encontra com eldquo;caixa folgadoerdquo;, disseram ao Valor fontes da empresa a par do tema. O governo fez o pedido por maiores dividendos à Petrobras e a outras grandes estatais - BNDES, Caixa e BB - como forma de cobrir a conta de despesas fixadas pela chamada PEC das Benesses. No caso da Petrobras, a empresa passa a ser parte da solução, para atenuar a crise fiscal nas contas públicas, depois de ser sistematicamente criticada pelo presidente Jair Bolsonaro por apresentar lucros considerados excessivos. No primeiro trimestre, a Petrobras lucrou R$ 44,5 bilhões em um cenário de alta do preço do petróleo e de repasses, para o mercado doméstico, das altas do diesel no mercado internacional. No segundo trimestre, a expectativa é que a empresa tenha lucro menor. O resultado do período abril-junho será conhecido amanhã. O conselho de administração vai se reunir amanhã para aprovar os resultados do segundo trimestre, que serão divulgados no fim do dia. Na ocasião, os conselheiros poderão deliberar sobre eventuais pagamentos, que ocorrem trimestralmente de acordo com a política de remuneração aos acionistas, detalhou a Petrobras, em comunicado sobre dividendos divulgado na segunda-feira. No comunicado, a Petrobras disse que não havia nenhuma decisão tomada a respeito de novos pagamentos de dividendos este ano. eldquo;Todas as decisões serão tomadas alinhadas à política [de dividendos], sempre respeitando os princípios de perenidade e sustentabilidade financeira de curto, médio e longo prazoserdquo;, ressaltou a empresa. A política de dividendos da Petrobras, aprovada em 2019, foi atualizada pela última vez em novembro de 2021. A empresa tem uma remuneração mínima anual de US$ 4 bilhões para períodos em que o preço médio do barril de petróleo no mercado internacional for maior que US$ 40. Esse valor é distribuído independentemente do nível de endividamento da estatal. Em caso de dívida bruta inferior a US$ 65 bilhões e de resultado positivo acumulado, a Petrobras deve distribuir 60% da diferença do fluxo de caixa operacional e dos investimentos. Quando a dívida bruta estiver dentro do limite, o valor a ser pago se baseia no fluxo de caixa livre. A sistemática blinda a companhia por se tratar de política que distribui dividendos quando determinadas condições forem atendidas, diz ex-diretor da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A política prevê que a remuneração aos acionistas deve ser feita de forma trimestral, mas que a empresa pode realizar o pagamento de dividendos extraordinários, superando o mínimo obrigatório, desde que a sustentabilidade financeira seja preservada. Para ler esta notícia na íntegra, clique aqui.

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FMI corta previsão de crescimento global e alerta para risco de recessão

O Fundo Monetário Internacional (FMI) cortou a previsão de crescimento global para este e o próximo ano e alertou que o mundo está no limiar de uma recessão. As projeções apontam para uma expansão da economia internacional de 3,2% em 2022, praticamente metade do registrado em 2021, quando o PIB mundial estava em trajetória de recuperação do baque da Covid e avançou 6,1%. O Fundo vem cortando suas estimativas nos últimos relatórios, intitulados Panorama Econômico Mundial (World Economic Outlook, em inglês). Em janeiro, a previsão de crescimento global para 2022 era de 4,4% e já havia caído a 3,6% no documento divulgado em abril. O baixo crescimento das maiores economias do mundo (EUA, China e zona do euro), a alta da inflação e o consequente movimento de elevação de juros estão por trás desse cenário. A esses fatores se somam o prolongamento da guerra na Ucrânia e novas ondas de Covid. "A perspectiva se agravou significativamente desde abril. O mundo pode estar, em breve, cambaleando em direção a uma recessão global, apenas dois anos depois que a última (recessão)", disse o economista-chefe do FMI, Pierre-Olivier Gourinchas, no blog do Fundo. Para 2023, a previsão de crescimento global é de 2,9% (a previsão anterior era de + 3,6%), como reflexo da alta dos juros em série. Nesta quarta-feira, o banco central americano, o Fed, deve elevar a taxa em 0,75 ponto percentual, para combater a maior inflação em quatro décadas nos EUA. O FMI estima que os EUA vão crescer 2,3% em 2022, uma revisão para baixo de 1,4 ponto percentual, e apenas 1% em 2023. Já a zona do euro deve avançar 2,6% em 2022 e 1,2%, em 2023. A China, por sua vez, deve crescer apenas 3,3% neste ano e 4,6% no ano que vem, segundo o FMI. O país tem sofrido com a crise do setor imobiliário e com novos bloqueios sanitários, decorrentes da sua estratégia de eldquo;Covid zeroerdquo;. Quanto à Rússia, o FMI informou que mesmo com sanções ocidentais contra o país de Vladimir Putin, encabeçadas pelos Estados Unidos e pela União Europeia (UE), a economia russa está melhor que o esperado. Brasil: previsões mais otimistas Para o Brasil, as previsões são mais otimistas para 2022, na contramão dos países ricos. Em abril, a projeção era de crescimento de 0,8% e, agora, de avanço de 1,7% em 2022. Para 2023, porém, a projeção para expansão do PIB brasileiro foi revisada para baixo, de 1,4% para 1,1%. O Fundo demostra preocupação com a inflação global. A estimativa é de alta de 8,3% em 2023, o que seria a maior desde 1996. Em abril, a previsão era de avanço de 7,4%.

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