Ano:
Mês:
article

Preço do diesel no Brasil está 14% mais caro do que no mercado internacional

Apesar da Petrobras ter anunciado a redução de R$ 0,20 por litro em suas refinarias há quatro dias, o preço do diesel no mercado brasileiro está 14% acima do praticado no mercado internacional. Para atingir a paridade seria necessário uma redução de R$ 0,64 por litro, de acordo com levantamento da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) divulgado nesta segunda-feira (8). A queda no valor do petróleo e um dólar mais fraco estão entre os motivos que levaram o preço do combustível ficar mais barato no mercado exterior. A redução surpreendeu diretores da estatal, que, uma semana antes, disseram ser cedo para alterar o preço, com o mercado ainda apresentando grande volatilidade. Por política da empresa, os preços devem ser alterados quando houver uma mudança estrutural. Apesar do mercado de petróleo está mostrando grande variação, com altas e quedas seguidas, o preço da da commodity tem se mantido abaixo dos US$ 100 o barril nos últimos dias . Política de Preço por Paridade Internacional Implementada em 2016, durante o governo do ex-presidente Michel Temer, o Preço de Paridade Internacional (PPI) é uma política de preços que se baseia nos custos de importação, que incluem transporte e taxas portuárias como principais referências para o cálculo dos combustíveis. Por estar vinculado ao sistema internacional, a variação do dólar e do barril de petróleo tem influência direta no cálculo dos combustíveis da Petrobras. Julho termina com a gasolina mais barata em um ano A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aponta que, após reduções semanais, na última semana de julho, o valor médio do litro do combustível no Brasil foi de R$ 5,74. É importante lembrar que esse é o menor registro desde a semana de 28 de junho a 3 de julho do ano passado, que fechou em R$ 5,68. Mogi Mirim (SP) foi o local mais barato, com o combustível custando R$ 4,92, enquanto o mais alto, de R$ 7,49, também foi encontrado no estado de São Paulo, em Barueri. Com essa variação, o valor do litro da gasolina reduziu 11,5% ao longo dos últimos dias. Já o etanol estava em R$ 4,52 na primeira semana de julho, enquanto na última o valor abaixou R$ 4,21. Isso representa uma redução de 6,8% no custo do insumo.

article

Cresce consumo de combustível no Brasil no primeiro semestre

Um dos principais desafios para o brasileiro neste ano está sendo lidar com o preço dos combustíveis. Desde o início do ano, as bombas dos postos só reajustavam os preços para cima, para desespero do motorista, caminhoneiros e motociclistas. Vários fatores influenciaram para a alta nos preços, como a pandemia de Covid-19 e o início da guerra na Ucrânia. Estes eventos impactaram diretamente no preço do petróleo, e consequentemente nos combustíveis do país. Mas, mesmo com a alta nos preços, os combustíveis derivados do petróleo registram altas nas vendas no primeiro semestre de 2022. Foi o que revelou uma pesquisa inédita da StoneX, que fez um raio-x do comércio do diesel, gasolina e etanol hidratado. De acordo com o levantamento, as leituras de indicadores para a atividade econômica brasileira no primeiro semestre superaram as estimativas de analistas. O Produto Interno Bruto (PIB) se elevou em 1,0% no primeiro trimestre e os dados mensais para os setores produtivos apresentaram crescimento desde o mês de fevereiro. Desta forma, as previsões para o PIB deste ano têm sido revisadas para cima, atualmente entre 1,5% e 2,0% de alta sobre 2021. Dentre os fatores que contribuíram para este resultado estão o forte saldo comercial com outros países e a expansão do consumo das famílias, em particular no setor de serviços. A melhora das exportações refletiu tanto o aumento na quantidade exportada como, principalmente, a elevação nos preços internacionais de commodities alimentícias, metálicas e energéticas. Já o crescimento da demanda foi fruto da queda da taxa de desemprego, do reajuste no valor de programas federais de assistência social e a recuperação no rendimento médio real do trabalho após 17 meses de quedas consecutivas. Após diversas medidas de estímulo do governo federal à renda do consumidor e de subsídios a setores importantes, a expectativa é de que o crescimento mantenha seu ritmo disseminado entre as atividades no segundo semestre. Diesel No primeiro semestre, as vendas acumuladas do diesel alcançaram 30,42 milhões de m³, batendo o recorde da série histórica, sendo que as regiões Norte (+6,75%) e Centro-Oeste (+6,25%) marcaram a maior variação acumulada, em termos qualitativos. O Sudeste seguiu como o principal demandante do produto, totalizando 11,77 milhões de m³ consumidos endash; alta de 3,5% quando comparado com o primeiro semestre de 2021. A expansão da demanda pelo combustível ocorre em meio a um aumento dos níveis de mobilidade dos veículos movidos à diesel. De acordo com o índice ABCR (Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias), o fluxo de veículos pesados nas praças pedagiadas do Brasil registrou aumento de 2,1% no primeiro semestre de 2022, quando comparado com o mesmo período do ano passado. Gasolina As vendas de gasolina no primeiro semestre de 2022 totalizaram o volume de 19,7 milhões de m³, o que representa alta de 10,8% em relação ao mesmo período do ano anterior e 3,9% acima da média dos últimos anos. Desde abril de 2021, a demanda por combustíveis tem apresentado um crescimento significativo no mercado nacional, influenciado principalmente pelo avanço da vacinação contra o Covid-19, que proporcionou uma retomada mais intensa das atividades econômicas, como também a reabertura de escolas e escritórios, promovendo aumento na mobilidade urbana. Etanol Hidratado As vendas de etanol no primeiro semestre de 2022 totalizaram 7,7 milhões de m³, queda de 15,7% em relação ao total vendido na primeira metade de 2021 e retração de 9,4% em relação à média dos últimos 5 anos. Essa movimentação nas vendas do biocombustível está diretamente ligada à quebra de safra apresentada no ciclo canavieiro 2021/22 (abr-mar). A temporada de cana-de-açúcar 2021/22 do Centro-Sul brasileiro sofreu com grandes períodos de secas e intensas geadas durante o ano de 2021, provocando assim uma quebra precoce na colheita das lavouras. Com isso, a oferta do biocombustível ficou comprometida nos últimos meses da safra, tendo como consequência um movimento de alta nos preços do etanol vendido. Desde novembro/21, quando encerrou a safra de cana, até abril/22, com o início do novo ciclo canavieiro, os preços do etanol entraram numa escalada que provocou recordes históricos para o biocombustível. O levantamento concluiu que a demanda por combustíveis no Brasil ao longo do primeiro semestre deste ano se mostrou expressivamente aquecida, com o volume agregado de vendas alcançando 68,2 milhões de m³, maior valor dos últimos 6 anos para o período. Quando comparado com o primeiro semestre de 2021, houve aumento de 2,51% do indicador, com a gasolina marcando a maior variação positiva, em termos quantitativos, do consumo, indo de 17,80 milhões de m³ para 19,72 milhões de m³. De acordo com Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias, foi registrado no Brasil aumento de 9,4% no fluxo total de veículos nas praças pedagiadas. Paralelo a isso, a melhora de alguns índices econômicos também explica a expansão do consumo, principalmente para o diesel. Para o segundo semestre, as perspectivas seguem de uma demanda sustentada. A redução dos preços dos energéticos no mercado internacional, a perspectiva de crescimento do PIB brasileiro para os próximos trimestres do ano e a melhora na renda do consumidor seguem como os principais contribuidores dessa visão. Mas, analistas alertam ainda para a possibilidade de uma desaceleração da economia global, conforme deterioração de alguns indicadores econômicos nos EUA, Europa e Ásia, como também as dificuldades logísticas advindas com a guerra no Leste Europeu, podem servir de barreira à continuidade de um consumo aquecido.

article

Como funciona a ponte aérea com embarque biométrico entre Rio e São Paulo

Conforme noticiado pelo Aeroin nesta semana, o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, serão os primeiros aeroportos brasileiros a implantar de forma definitiva o embarque facial biométrico 100% digital para passageiros e tripulantes. Após implantação do sistema, os passageiros poderão usar a primeira ponte aérea biométrica em funcionamento do mundo. De acordo com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), com a análise de dados e validação por biometria, a tecnologia dispensa a apresentação de cartões de embarque e documentos de identificação dos viajantes de voos domésticos partindo desses terminais. A iniciativa, implantada de forma gradativa, tem o objetivo de tornar mais eficiente, ágil e seguro o processamento de passageiros e tripulantes, tendo por premissa a segurança no tratamento e a proteção dos dados pessoais dos usuários contra uso indevido ou não autorizado. O processo de implantação definitiva da tecnologia já está em andamento: ocorre de forma gradual e simultânea em ambos aeroportos. Quando concluído, os viajantes que estiverem em voos com embarques biométricos e optarem pelo uso da tecnologia só precisarão da imagem de seus rostos para fazer check-in e acessar salas de embarque e aeronaves. No caso de comissários de bordo e pilotos da aviação regular, a solução inclui o acesso a áreas restritas dos dois terminais aéreos. A implantação do sistema biométrico nos dois aeroportos, e na quinta ponte aérea do mundo em fluxo de voos, foi possível após ele ser testado durante o projeto-piloto do programa federal Embarque +Seguro, sob condução do Ministério da Infraestrutura e da Serpro, empresa de tecnologia do governo federal, em parceria com a Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia e com a Anac. De outubro de 2020 a janeiro deste ano, mais de 6.200 passageiros participaram da fase de testes do programa, realizada em sete aeroportos do país. Entre pilotos e comissários de bordo, quase 200 profissionais avaliaram o embarque biométrico em Congonhas e no Santos Dumont, de novembro de 2021 a janeiro deste ano. COMO FUNCIONA Cada empresa aérea operando em Congonhas e Santos Dumont poderá adotar procedimentos próprios para o cadastramento biométrico e validação do passageiro na base governamental, por meio do Serpro. Neste início, para usar o sistema, o usuário deve dispor de documento biométrico válido (CNH digital ou Título de Eleitor digital); passagem aérea e acesso ao canal de cadastramento e validação biométrica da companhia aérea. Por meio do canal, no momento do check-in ou após a sua realização, o passageiro realizará a validação biométrica associada a seu voo. Ele deverá aceitar os termos da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) a cada novo voo. Executada essa ação, de forma digital, e sendo validado o cadastro, o passageiro estará apto a usar o sistema biométrico para o respectivo voo. No aeroporto, a biometria facial será usada em duas etapas: primeiro, no acesso à sala de embarque; depois, no acesso à aeronave. Na entrada da sala de embarque, totens farão a leitura biométrica da face, consultando a base do governo e verificando o cadastro do passageiro e a existência do cartão de embarque válido. Aprovada a biometria, o passageiro fica autorizado a ingressar no local. A segunda etapa ocorrerá no portão de embarque, no momento de ingresso na aeronave. Na fase de testes do programa, foram medidos indicadores como redução no tempo em filas, no acesso à sala de embarque e à aeronave. Com a biometria, o tempo médio do embarque caiu de 7,5 segundos para 5,4 segundos por passageiro. Isso significa que será possível processar mais embarques no mesmo tempo do processamento atual, correspondendo a um ganho de 27%. Mas os viajantes poderão optar entre o sistema e os procedimentos tradicionais de check-in e embarque, que continuam disponíveis. Para tripulantes, o uso do novo sistema também é opcional. Quem escolher o procedimento biométrico deve acessar a aplicação Embarque +Seguro Tripulantes, por meio de dispositivo móvel, em sua conta pessoal da plataforma Gov.Br, onde ocorre a checagem dos dados profissionais, seguida de captura de selfie e habilitação do usuário como participante do aplicativo. O tripulante também deverá aceitar os termos da LPGD, mas o consentimento é válido por um ano, não sendo necessário o acesso a cada novo voo. O procedimento biométrico, contudo, não exime o profissional de se submeter à inspeção de segurança aeroportuária. TECNOLOGIA EM 20 PORTÕES DE EMBARQUE Para que fosse adotado em definitivo em dois dos principais aeroportos do país, a Infraero, operadora do Santos Dumont e de Congonhas, firmou cooperação técnica com o Serpro, desenvolvedor do sistema de validação biométrica para o Embarque +Seguro. A disponibilização dos equipamentos e interface, incluindo totens de leitura biométrica e catracas automáticas, está a cargo das empresas de TI Pacer e Digicon, respectivamente. Os dispositivos estão sendo instalados gradualmente em todas as áreas de check-in e portões de embarque dos aeroportos de Congonhas e Santos Dumont: são 12 portões e dez catracas no terminal paulista; e oito portões e cinco catracas no fluminense. Após realizados os devidos testes, cada equipamento torna-se imediatamente operacional, liberando a solução tecnológica para uso de todas as companhias aéreas que operam nos dois terminais e que tenham formalizado sua adesão à iniciativa junto ao Serpro, por meio de assinatura de termo de confidencialidade e de aceite às regras da LGPD. e#8203;

article

Petróleo fecha em queda, após sessão volátil

Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa, nesta terça-feira. A commodity registrou sessão volátil, alternando entre ganhos e perdas, enquanto investidores monitoravam notícias sobre a oferta nesse mercado. O petróleo WTI para setembro fechou em queda de 0,29% (-US$ 0,26), em US$ 90,50 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para outubro caiu 0,35% (-US$ 0,34), a US$ 96,31 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Os contratos recuavam no início do dia, com a possibilidade de que o Irã retome o acordo multilateral para controlar e seu programa nuclear e, consequentemente, possa exportar mais óleo. A União Europeia apresentou um texto final para reviver o acordo de 2015, mas ainda não está claro se pode haver concordância com Teerã. No início da semana, negociadores do Irã demonstravam otimismo sobre as perspectivas. Mais adiante, o sinal do mercado se inverteu, sustentado pela notícia de que uma companhia ucraniana parou de suprir petróleo russo por meio de um oleoduto para Hungria, República Checa e Eslováquia, em 4 de agosto, segundo um porta-voz da Transneft, estatal de transportes russa. O impulso do óleo, porém, não se sustentou, com dúvidas sobre a demanda também no radar, em meio a discussões entre analistas sobre o risco de recessão global. A Oxford Economics cortou projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da China neste ano, de 4,0% a 3,2%. A potência asiática é importante compradora global do óleo. O TD Securities diz que as negociações com o Irã são um desafio eldquo;significativoerdquo; para os ganhos do petróleo. O banco de investimentos considera que um potencial acordo seria uma mudança importante no mercado, com a maior oferta. Com isso, acredita que os contratos continuarão a oscilar na faixa atual, à espera de notícias mais concretas sobre as negociações com o Irã. O Danske Bank, por sua vez, diz que a questão é saber se EUA e União Europeia estão prontos a aceitar um acordo que poderia significar o retorno das exportações iranianas ao mercado global. O banco considera que uma decisão nesse tema pode surgir dentro de eldquo;semanaserdquo;.

article

ICM e brasileira Impacto Energia construirão biorrefinaria de etanol de milho na Bahia

A norte-americana ICM e a brasileira Impacto Energia informaram nesta segunda-feira que assinaram um contrato para a construção da primeira biorrefinaria de etanol de milho com moagem a seco da Bahia. A planta greenfield terá capacidade de moer diariamente 1.700 toneladas de milho, produzindo 260 milhões de litros de etanol anidro por ano e recuperando 9.000 toneladas de óleo de milho. A unidade contará com equipamentos e tecnologia fornecidos pela ICM e será operada pela produtora de biocombustíveis e bioquímicos Impacto Bioenergia, um braço da Impacto Energia. A previsão é que a operação comece no primeiro trimestre de 2025. As empresas não divulgaram o valor dos investimentos em função de um acordo de confidencialidade. Hoje, a Impacto Bioenergia possui e opera uma usina de etanol de cana-de-açúcar no Nordeste, no Alagoas. A nova unidade baiana será a primeira a processar exclusivamente milho. Segundo as empresas, a refinaria também vai recombinar componentes de farelos em 185.000 toneladas de DDGS padrão (grãos secos de destilaria com solúveis). eldquo;Este projeto trará muitas oportunidades para o agronegócio na região, e acreditamos que é apenas o começo. Já estamos de olho em uma futura expansãoerdquo;, disse o CEO da Impacto, Emilio Rietmann, em nota. As empresas disseram, em nota, que o fato de o Brasil ter duas safras permite que as biorrefinarias de milho operem o ano inteiro, maximizando o tempo de operação e os lucros do negócio. eldquo;Estamos entusiasmados em sermos os primeiros a utilizar o processo de etanol de milho no estado da Bahiaerdquo;, disse em nota o presidente da ENESA Investimentos, acionista majoritária da Impacto Energia, Hermes Eduardo Moreira Filho. Segundo os dados mais recentes da reguladora ANP, de janeiro a maio deste ano 91,3% de toda a matéria-prima usada na produção de etanol no Brasil veio da cana-de-açúcar, enquanto apenas 8,7% foi referente a outros insumos. Desse grupo, 55,64% do que foi produzido veio do milho. Em junho, a BSBios, maior produtora de biodiesel do Brasil, anunciou a assinatura de um protocolo de intenções junto com o governo do Rio Grande do Sul para investir 316 milhões de reais em uma usina produtora de etanol, no Estado, a partir de cereais como milho, trigo, triticale, arroz e sorgo.

article

Sudeste o maior recuo na gasolina em julho, diz pesquisa

A região com o maior recuo no preço da gasolina em julho foi o Sudeste, segundo levantamento da empresa de gestão de frota Ticket Log. O valor do combustível fechou o mês em R$ 6,18, cerca de 18% abaixo de junho. O resultado acontece após a queda de 4,9% no preço repassado para as refinarias, anunciada no mês passado, o que reduziu em 14% a média nacional acumulada. Na contramão, o diesel comum e o S-10, no Sudeste, tiveram os maiores aumentos de julho, fechando em R$ 7,56 e R$ 7,70, respectivamente. O corte de 3,6% no preço do diesel nas refinarias foi anunciado pela Petrobras no início de agosto. O etanol registrou queda de 12% na região, segundo maior recuo, atrás somente do Centro-Oeste. O combustível foi comercializado a R$ 4,90.

Como posso te ajudar?