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5G é ativado em todas as capitais brasileiras

A rede 5G foi ativada, na última quinta-feira (6), nas últimas cinco capitais brasileiras que faltavam: Belém (PA), Macapá (AP), Manaus (AM), Porto Velho (RO) e Rio Branco (AC). Com a implantação da nova tecnologia nessas cidades, todas as sedes estaduais passam a estar conectadas à quinta geração de internet móvel antes mesmo do prazo final definido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A data limite para liberação do sinal era 28 de novembro. Brasília foi a primeira a ativar o 5G. Gradualmente, as demais capitais liberaram o sinal. Mais de 50 milhões de pessoas que vivem nessas cidades poderão ser beneficiadas com a chegada do 5G, o que representa 24% da população brasileira. A tecnologia permite velocidade de conexão ultrarrápida endash; até 100 vezes mais veloz do que o 4G endash; e baixíssima latência, ou seja, curto tempo de resposta entre um comando e a execução da ação. Desse modo, viabiliza inovações digitais em diversos setores, entre eles, comércio, indústria, agronegócio, saúde e educação. Cobertura 5G endash; Até o momento, estão ativas 5.275 antenas de 5G standalone. Essa quantidade é o dobro do mínimo (2.528) estabelecido no leilão de radiofrequências, garantindo, assim, maior cobertura do sinal nos bairros. O número de estações deve chegar a 6.370 até 2025, conforme as obrigações assumidas pelas empresas vencedoras dos lotes nacionais do leilão do 5G. O próximo passo para expansão do 5G no Brasil é a ativação da rede em cidades com mais de 500 mil habitantes. Conforme o cronograma, a limpeza da faixa de 3,5 GHz nessas localidades deve ser feita até janeiro de 2023 para possibilitar ativação do sinal. Impactos na economia endash; O uso do 5G pode movimentar R$ 590 bilhões por ano, segundo levantamento do Ministério da Economia, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Para empresas, multinacionais e startups, a nova geração de internet móvel pode gerar impacto de R$ 101 bilhões até 2031. O Fórum Econômico Mundial projeta, ainda, que o 5G fomente a geração de 22,8 milhões de empregos no mundo até 2035.

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Etanol tem menor preço em dois anos e já é competitivo em sete estados e no DF

O preço do etanol despencou nas últimas semanas, chegando a ficar abaixo de R$ 3 por litro em algumas cidades, e já é competitivo em relação à gasolina em sete estados e no Distrito Federal, segundo a pesquisa de preços da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis). O cenário favorece o consumidor mas é motivo de preocupação entre produtores de cana da região Nordeste, que veem pressão sobre os preços de venda da matéria-prima, com prejuízos aos produtores rurais. Segundo os dados coletados pela ANP esta semana, vale à pena optar pelo etanol na Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba e São Paulo. A avaliação de competitividade considera que o preço do etanol tem que equivaler, no máximo, a cerca de 70% do preço da gasolina para compensar o menor rendimento. O estado com maior competitividade do etanol é o Mato Grosso, onde o preço médio do produto equivale a 61,36% do preço da gasolina. É o único estado com preço médio abaixo de R$ 3: R$ 2,97 por litro. A gasolina nos postos do estado sai, em média, a R$ 4,84 por litro. Nos outros cinco estados onde o combustível é vantajoso, os percentuais variam entre 67,29%, em Goiás, e 73,47%, na Bahia. Em sua pesquisa de preços da semana encerrada no dia 30 de setembro, a ANP encontrou o etanol mais barato do país em São Paulo, a R$ 2,79 por litro. Em Cuiabá, o produto foi encontrado a menos de R$ 3 por litro. O preço médio nacional foi R$ 3,40 por litro, uma queda de cerca de 30% desde que o Congresso aprovou cortes nos impostos federais e estaduais sobre os combustíveis. No período, o preço da gasolina caiu 35%, para R$ 4,79 por litro, em média.

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Queda dos combustíveis nos postos perde força, diz ANP

Após 14 semanas consecutivas de forte queda, os preços dos combustíveis começam a se estabilizar nos postos brasileiros, segundo pesquisa de preços da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) divulgada nesta sexta-feira (7). A desaceleração do ritmo de queda reflete a falta de cortes de preços nas refinarias em um cenário de petróleo mais caro. Os repasses dos cortes de impostos aprovados no fim de junho também já chegaram integralmente aos estabelecimentos. Geradora de boas notícias para a campanha pela reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), a Petrobras vem agora sendo pressionada a não repassar ao consumidor a alta das cotações internacionais do petróleo. Na abertura do mercado desta sexta, segundo a Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), o preço médio da gasolina nas refinarias brasileiras estava R$ 0,32 por litro abaixo da paridade de importação emdash;espécie de baliza das cotações internacionais. Segundo a agência, a gasolina foi vendida, em média, a R$ 4,79 por litro, recuo de apenas 0,4% em relação aos R$ 4,81 verificados na semana anterior. Desde o início de setembro, a Petrobras não promove cortes no preço de venda por suas refinarias. Nesta semana, a ANP encontrou a gasolina mais barata do país em São Paulo, a R$ 4,15 por litro. A mais cara foi encontrada também na capital paulista, a R$ 6,99 por litro. O preço do diesel caiu um pouco mais, com repasse do corte nas refinarias em meados de agosto, e fechou a semana a R$ 6,52 por litro, valor 0,6% inferior ao verificado na semana passada. É o menor preço desde a segunda semana de março, em valores corrigidos pela inflação. O preço do etanol subiu 0,9%, para R$ 3,40 por litro. As sucessivas quedas no preço de bomba do combustível ampliaram sua competitividade em relação à gasolina para seis estados e o Distrito Federal, de acordo com os dados da ANP da semana passada. O etanol mais barato do Brasil foi encontrado pela ANP em São Paulo, a R$ 2,79 por litro. O preço do gás de botijão também seguiu em queda, como reflexo de dois cortes nas refinarias durante o mês de agosto. Segundo a ANP, o botijão de 13 quilos foi vendido, em média, a R$ 110,62, recuo de 1,3% em relação à semana anterior. A queda do preço dos combustíveis vem sendo usada pelo governo e por apoiadores como argumento em favor da reeleição de Bolsonaro. O cenário externo, porém, é mais adverso neste segundo turno, após corte de produção da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo). Em uma semana, a cotação do Brent, referência internacional negociada em Londres, subiu 9%, fechando esta sexta a US$ 95,89 por barril. Analistas acreditam que o mercado continuará apertado e projetam negociações acima dos US$ 100 por barril nos próximos trimestres.

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Por que a Petrobras (PETR4) deve continuar pagando grandes dividendos?

O barril de petróleo está subindo e poucos investidores da Petrobras (PETR3 e PETR4) estão atentos. O valor já bateu US$ 90, maior patamar desde junho deste ano. A tendência é que a alta continue. Como sabemos, o preço de qualquer coisa é regulado pela oferta e a demanda. A Opep+, que é a organização dos países exportadores de petróleo, muitas vezes corta parte da produção simplesmente para elevar os preços. E é exatamente isso o que está acontecendo agora. Estão gradativamente cortando a produção e devem cortar mais de 1 milhão de barris em breve. Há vantagens e desvantagens nesta decisão e o investidor precisa estar atento. Se os combustíveis voltarem a subir, inevitavelmente a inflação vai voltar. O transporte de produtos no Brasil é feito majoritariamente por via terrestre. Se o preço do diesel sobe, o frete é repassado para o consumidor. O preço do litro do combustível caiu nos últimos meses e não voltou a subir, mesmo com o reajuste do barril de petróleo. Isso significa, que, em breve, a Petrobras será obrigada a subir os preços. Não vai ter como segurar. Neste momento, estamos defasados em relação aos preços internacionais e em algum momento isso precisará ser resolvido. A Petrobras (PETR3 e PETR4) vai continuar pagando bons dividendos? Na prática, a atual decisão da Opep+ significa que os investidores poderão receber dividendos gordos em relação aos papéis PETR3 e PETR4. Afinal, a demanda por petróleo vai aumentar com a diminuição de produção. Além disso, a estrutura de extração de petróleo da Petrobras já está pronta. Neste momento, a empresa não demanda grandes investimentos. O risco da empresa neste momento está ligado a quem será eleito presidente no próximo dia 30 de outubro e ao que ele pode fazer em relação a política de preços ou se tentará mudar o estatuto da companhia, que blinda a Petrobras de interferências governamentais. Confira as ações que pagam dividendos acima da Taxa Selic neste link.

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Diesel deveria ficar mais caro R$ 0,62 por litro para atingir paridade internacional, diz Abicom

O diesel no mercado brasileiro deveria subir R$ 0,62 por litro para estar alinhado ao mercado internacional, segundo dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), que vê uma defasagem de 11% no preço do combustível, cujo preço tende subir ainda mais globalmente por conta da chegada do inverno no Hemisfério Norte. eldquo;O mercado internacional do diesel e o câmbio pressionam os preços domésticos. A arbitragem está desfavorável para importaçõeserdquo;, afirmou a Abicom em seu relatório diário sobre os preços internacionais na comparação com o mercado interno. O petróleo passou a subir no mundo inteiro depois que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) decidiu cortar a produção em 2 milhões de barris diários. Enquanto isso, o dólar no Brasil tem subido frente ao real, e na quinta, 6, teve alta de 0,50% no mercado à vista, chegando aos R$ 5,2099, enquanto o dólar futuro de novembro encerrou em alta de 0,46%, aos R$ 5,2480. A gasolina também está com o preço defasado em relação ao Golfo do México, registrando uma diferença de 9% em relação ao mercado brasileiro. Segundo a Abicom, para ficar atrativa para importação, o combustível deveria ter um reajuste de R$ 0,32 por litro nas refinarias. Os últimos reajustes praticados pela Petrobras, agente dominante do mercado brasileiro, foram realizados há 18 dias, no caso do diesel, e há 36 dias, no caso da gasolina. Ambos foram de queda, de 4,07% e 4,8%, respectivamente. Procurada, a Petrobras afirmou em nota que eldquo;não existe uma referência única e percebida da mesma maneira por todos os agentes, sejam eles refinadores ou importadoreserdquo;, e que eldquo;segue monitorando continuamente o mercado e os movimentos nas cotações de mercado do petróleo e dos derivados, que atualmente experimenta alta volatilidadeerdquo;. eldquo;A companhia reafirma seu compromisso com a prática de preços em equilíbrio com o mercado, sem repassar a volatilidade conjuntural nem movimentos especulativos como os que estão sendo observados recentementeerdquo;, completou a estatal.

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Petróleo fecha em alta, com ganhos acima de 10% na semana, após Opep+

Os contratos futuros de petróleo fecharam em forte alta hoje, em mais uma sessão na qual a decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) de fazer um importante corte na produção da commodity impulsionou os preços do barril. Como resultado, na semana o ganho acumulado ficou acima de 10% para o petróleo. O movimento chamou a atenção de importantes consumidores, como os Estados Unidos, que se mobilizaram para tentar compensar a forte alta nos preços. O petróleo WTI para novembro fechou em alta de 4,74% (US$ 4,19), a US$ 92,64 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), com alta semanal de 16,64%. Já o Brent para dezembro avançou 3,71% (US$ 3,50), a US$ 97,92 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE) e ganhou 15,01% na semana. eldquo;Os preços do petróleo bruto subiram cerca de 10% esta semana, quando a Opep+ anunciou um corte de 2 milhões de barris de petróleo em sua cota de produção, o que praticamente garante que o mercado estará em déficit no quarto trimestreerdquo;, avalia a Capital Economics. Assim, a consultoria mantém sua previsão de que o preço do Brent ficará em torno de US$ 100 por barril no final de 2022. Além do impacto na oferta de petróleo, a decisão da Opep+ é significativa, pois o grupo decidiu ignorar a pressão dos Estados Unidos para aumentar a oferta, avalia. eldquo;Nas próximas semanas, poderemos ver a intervenção dos EUA no mercado de petróleo e ou em suas relações com a Arábia Sauditaerdquo;, projeta. Ontem, o presidente Joe Biden se disse desapontado com a decisão da Opep+. Em conversa com repórteres antes de embarcar no avião presidencial, o democrata disse: eldquo;estamos analisando quais alternativas podemos tererdquo;. O analista da Oanda Edward Moya lembra que um dólar forte está consumindo alguns ganhos semanais de petróleo, mas diz que isso não terá um impacto duradouro. Em sua visão, a Opep+ eldquo;mostrou suas cartas esta semana e isso manterá os mercados de petróleo muito apertados à medida que nos aproximamos do invernoerdquo;. A Opep+ eldquo;faz o que for preciso e agora está esperando para ver qual será a reação dos líderes mundiais. Os riscos do petróleo de US$ 100 estão facilmente de volta à mesa e, se for um inverno frio, poderemos ver US$ 110 antes do final do anoerdquo;, projeta.

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