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Preço dos combustíveis pode registrar nova queda, dizem especialistas

Após quedas recentes, os preços dos combustíveis devem cair ainda mais. O valor do barril de petróleo sofreu uma diminuição de 1,5% na sexta-feira, 12, e o valor do dólar, cada vez mais perto de R$ 5 causam otimismo nos especialistas. Fontes da Jovem Pan trabalham com a perspectiva de uma nova redução nos próximos dias por causa do comportamento favorável das variáveis. O barril do tipo brent fechou a sexta-feira em US$ 98,15, uma boa notícia. Além disso, o dólar, frente ao real, segue caindo. Se esse cenário permanecer, a tendência é que aconteça uma nova queda no preço dos combustíveis. O diesel caiu nas últimas duas semanas. Segundo o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, Pedro Rodrigues, a Petrobras está sendo cautelosa com reduções homeopáticas porque há muitas incertezas no mercado internacional. O mercado de diesel ainda está muito volátil no mundo, principalmente em razão da guerra entre Rússia e Ucrânia e o possível corte de fornecimento de gás natural para a Europa no inverno que se avizinha. Movimentos ainda podem acontecer para que novas diminuições ou aumentos possam acontecer. Neste momento, a Petrobras tem seguido a paridade de preço em importação, e como o preço no Brasil estava com uma defasagem de 23% mais alto que no mercado internacional, a Petrobras tinha espaço para diminuirerdquo;, diz Pedro. O economista Aurélio Valporto, da Abradin, acha que a Petrobras está sendo bastante moderada, conservadora e cautelosa na formação dos preços internos. Inclusive, sendo contrário à política de paridade, dizendo que, sem ela, o preço do diesel e gasolina seriam mais baratos. eldquo;A política de preços dotadas pela Petrobras é extremamente danosa para a economia nacional. Mas a redução anunciada hoje pela Petrobras demonstra que sequer a PPI a empresa segue quando se trata de redução dos preços. Se levarmos em consideração a variação do preço do petróleo e da taxa cambial, a variação deveria ser de 15%erdquo;, disse Aurélio. Na próxima semana, a Petrobras deverá escolher seu próximo conselho de administração. Essa será uma tentativa do governo de mudar a política de paridade de preços, que desagrada o Palácio do Planalto.

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Entenda até quando vai durar queda no preço dos combustíveis

A Petrobras anunciou na quinta-feira (11) uma nova redução no custo do diesel vendido às distribuidoras. Esta é a segunda semana consecutiva de recuo no preço dos combustíveis, e os consumidores já encontram a gasolina e o diesel mais baratos nas bombas. O movimento vai além das fronteiras do Brasil. O barril de petróleo caiu de US$ 120 para menos US$ 100 em poucas semanas e deu um respiro à onda global de inflação. É o que explica Armando Castelar, pesquisador de economia da FGV e professor da UFRJ. Em entrevista a Renata Lo Prete, o especialista enumera as principais incertezas em relação à sustentabilidade dos preços. "A mais importante, obviamente, é o quanto a economia mundial vai crescer no próximo ano, principalmente quando ela voltar a crescer mais rápido", afirma. "E o que que isso vai significar em termos da demanda por petróleo." Castelar informa que a previsão para o PIB global é de avançar somente 2,3% em 2023, bem abaixo da média história, em torno de 3,5%. Se o crescimento for maior, eldquo;os combustíveis sobemerdquo;, mas a perspectiva é de tempestade para o ano que virá, com a possibilidade de recessão. Ouça a entrevista completa em O Assunto

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Despencou o número de furtos de combustíveis em dutos operados pela Transpetro

Caiu quase pela metade no semestre que passou o número de furtos de combustíveis em dutos operados pela Transpetro em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar da queda, a empresa mantém o alerta para os riscos de acidentes com grandes proporções, consequências do crime pode causar. Atualmente o furto de combustíveis em dutos é comparado a um furto comum e por isso a companhia busca o apoio de autoridades de segurança pública e dos Poderes Judiciário e Legislativo para mudar a tipificação do crime com aplicação de penas mais rígidas.

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Sindipetróleo promove II Workshop do Setor de Combustíveis

O II Workshop do Setor de Combustíveis de MT será realizado nos dias 22 e 23 de setembro, no hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá. O objetivo do evento é trabalhar os principais assuntos que dirigem a revenda de combustíveis no estado. "É um momento de discutirmos a revenda mato-grossense, de estreitarmos os laços e nos atualizar. Encontros como esse permitem maior interação, busca por inovação e troca de conhecimentoserdquo;, declara o presidente do Sindipetróleo, Aldo Locatelli. O evento também visa disseminar o aprimoramento, promover a cultura do bom atendimento e garantir que os colaboradores e revendedores de postos estejam atualizados e preparados para prestarem excelentes serviços aos consumidores. O tema será desenvolvido por Marcelo Borja, consultor de treinamentos em todo o Brasil, que trará perspectivas fundamentais para o gerenciamento de equipe e motivação de funcionários na revenda. Borja é a referência no país quando o assunto é capacitação para trabalhadores em postos, tendo treinado milhares de colaboradores em 15 anos de carreira como consultor. Ele começou como frentista e hoje atua hoje como mentor de grandes redes de postos pelo país. Diferenciais que podem fidelizar os clientes e contratos com distribuidoras serão temas abordados por Ricardo Pires, CEO do ClubPetro e revendedor de combustível em Minas Gerais. Também haverá palestra sobre conjuntura econômica.

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Petróleo sobe impulsionado pela demanda dos EUA

Os preços do petróleo subiram nesta quinta-feira (11), impulsionados pela demanda nos Estados Unidos e também pela possibilidade de alguns países europeus mudarem para o petróleo bruto à medida que os preços do gás aumentam. O preço do barril de North Sea Brent para entrega em outubro terminou em Londres com alta de 2,25%, a US$ 99,60. Enquanto isso, em Nova York, o barril de West Texas Intermediate (WTI) para entrega em setembro teve alta de 2,62%, para US$ 94,34.

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Agência Internacional de Energia eleva projeção de demanda por petróleo e Opep corta sua previsão

A Agência Internacional de Energia (IEA, da sigla em inglês) elevou suas projeções de crescimento da demanda por petróleo em 2022 para 2,1 milhões de barris por dia. A agência também elevou suas projeções para a demanda total por petróleo em 2022 e 2023 em 500 mil barris por dia, para 99,7 milhões e 101,8 milhões de barris por dia, respectivamente. Segundo a agência, as ondas de calor na Europa e a oferta escassa de gás natural, que segue caro, estão aumentando a demanda por petróleo, à medida que as usinas de energia procuram combustíveis alternativos para atender a demanda crescente por eletricidade, segundo informou a agência de notícias Dow Jones. eldquo;O relatório mensal de petróleo da IEA está prevendo um crescimento mais forte da demanda por petróleo como resultado da troca de gás para petróleo incentivada pelo preço em alguns paíseserdquo;, afirma o analista sênior da Oanda, Craig Erlam. Do outro lado, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) cortou sua projeção de demanda global de petróleo este ano em 260.000 barris para 100,03 milhões de barris por dia, citando o impacto da desaceleração das economias globais. A organização também cortou a previsão de 2023 pela mesma quantidade para 102,72 milhões de barris por dia. Os dados sugerem que o cartel vê pouca necessidade no curto prazo de aumentar ainda mais sua produção, segundo a Dow Jones. Ontem, o Departamento de Energia dos EUA (DoE, na sigla em inglês) divulgou que os estoques americanos de petróleo subiram 5,45 milhões de barris na semana encerrada no dia 5 de agosto. O movimento superou com folga a expectativa dos analistas consultados pelo eldquo;The Wall Street Journalerdquo;, de alta de 200 mil barris no período. Os fluxos de petróleo da Rússia através do oleoduto Druzhba, que passa pela Ucrânia e fornece combustível para Hungria, Eslováquia e República Tcheca, voltou a funcionar após ser interrompido na semana passada por conta de sanções que proibiram o pagamento da taxa de transito.

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