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BR Mania lança modelo compacto e integrado para postos pequenos

A BR Mania lançou um novo formato de loja de conveniência compacta e integrada à pista de abastecimento, o BR Mania Ponto. Desenvolvido para postos com espaço reduzido, o modelo exige menor investimento e permite operação enxuta. eldquo;A BR Mania Ponto é uma solução pensada para aqueles postos que querem oferecer conveniência e precisam atender o cliente de forma ágil sem abrir mão da experiência. É para ser um autosserviço rápido e prático, na própria pistaerdquo;, destaca Mariana Santarém, vice-presidente de Produtos e Experiência do Cliente da Vibra, que mantém o licenciamento dos Postos Petrobras. O projeto-piloto foi instalado no Posto da Lagoa, no Rio de Janeiro, operado pela Rede JB, e está em operação desde fevereiro. Localizado em uma área de grande visibilidade e alto fluxo, o posto apresentava limitações que inviabilizavam a instalação de uma loja de formato convencional. eldquo;O franqueado participou ativamente do desenvolvimento do modelo e trouxe sugestões valiosas, como a inclusão de travas magnéticas nas portas, que foram incorporadas ao projeto. Os resultados iniciais são bastante positivos e isso nos incentivou a expandir o formato para outros postos que possuem limitações de espaço, levando a experiência BR Mania a ainda mais brasileiroserdquo;, destaca Santarém. Integração com a operação do posto O novo formato funciona como uma extensão da pista de abastecimento e foi desenhado desde o início para se integrar com os sistemas já existentes do posto. No espaço, são vendidas opções rápidas e práticas, como bebidas geladas (refrigerante, água, energético, isotônico, suco e cerveja), café, snacks, biscoitos e produtos de bomboniere.

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Pacote contra tarifaço é bom, mas insuficiente, dizem setores

Setores da economia brasileira afetados pelo tarifaço dos Estados Unidos elogiam o plano de apoio lançado nesta quarta-feira (13) pelo governo Lula (PT), mas cobram novas medidas para enfrentar a situação. Também pedem mais esforços diplomáticos contra a sobretaxa de 50% de Donald Trump. O pacote anunciado em Brasília inclui uma linha de crédito de até R$ 30 bilhões para ajudar as companhias que foram prejudicadas pela guerra comercial, além do adiamento de impostos federais, maior ressarcimento de créditos tributários e uma reformulação nas garantias à exportação para facilitar a busca de novos mercados. Em nota, a Abrafrutas (Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados) afirmou que o plano representa um avanço no apoio às empresas, com medidas alinhadas aos pleitos da entidade. A associação, porém, disse que o conjunto de ações apresentado ainda não contempla plenamente a cadeia produtiva do setor. "O pequeno produtor, que comercializa sua produção para empresas exportadoras, corre o risco de ficar desamparado neste plano de contingenciamento, uma vez que os instrumentos anunciados priorizam diretamente o exportador direto", afirma o comunicado, assinado pelo presidente da Abrafrutas, Guilherme Coelho. "Sem medidas que cheguem efetivamente à base da produção, há risco de retração nas compras e prejuízo à renda e à permanência desses produtores no campo", acrescenta. Manga, uva e açaí são exemplos de frutas do Brasil exportadas para os Estados Unidos. A Abrafrutas diz que continuará atuando junto ao governo e ao Congresso para que sejam intensificados os esforços diplomáticos para retirada definitiva da taxação sobre o setor. A Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) disse que o plano anunciado nesta quarta é um primeiro passo para mitigar os danos impostos pelas medidas dos Estados Unidos. A entidade cobra agilidade na implementação do pacote do governo Lula. "A Firjan considera ser fundamental que as empresas, principalmente as pequenas e médias, tenham acesso rápido às ações do programa do governo para mitigação dos impactos." Segundo a federação, 2% das exportações fluminenses estão sujeitas às tarifas implementadas por Trump. Há, porém, temor de efeitos indiretos ao longo das cadeias produtivas do estado, principalmente em pequenas e médias indústrias. A Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) diz que seguirá contribuindo com propostas para ampliar a resiliência do setor produtivo. A entidade também defende a manutenção do diálogo com o setor privado norte-americano. Para a FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), a retomada nas negociações com o governo dos Estados Unidos deve ser a prioridade da gestão Lula. "O momento é de evitar declarações retaliatórias e evitar discussões públicas improdutivas. É mais relevante negociar com responsabilidade e moderação", diz a federação. No setor calçadista, medidas como a ampliação do Reintegra, programa que prevê o ressarcimento de parte dos tributos para empresas que exportam manufaturados, o crédito e a extensão do prazo de drawback (mecanismo de suspensão, isenção ou devolução de tributos sobre insumos adquiridos para a produção voltada à exportação) são importantes e contemplam parte das solicitações do setor. Haroldo Ferreira, presidente da Abicalçados (Associação Brasileira das Indústrias de Calçados), ressalva, porém, que o segmento ainda espera novas medidas voltadas à manutenção dos empregos, pois o setor faz uso intensivo de mão de obra. A CNI (Confederação Nacional da Indústria) classificou como positivas as medidas. O presidente da entidade, Ricardo Alban, participou do evento de lançamento em Brasília e considerou que o pacote traz o que chamou de conceitos básicos endash;dar prioridade às negociações e tomar novas medidas se houver necessidade. Outros setores bastante afetados pela sobretaxa de 50%, como café, pescados e madeiras, ainda analisavam o texto da medida provisória para avaliar o quanto os exportadores estão atendidos pelo pacote de socorro anunciado pelo governo.

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Ibama dá aval para simulação da Petrobras na Foz do Amazonas e confirma data

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) confirmou nesta quarta-feira (13) que a fase de avaliação pré-operacional (APO), última etapa do processo de licenciamento ambiental para uma possível perfuração de poço na Foz do Amazonas (AP), na Margem Equatorial, será no dia 24 de agosto. A decisão foi tomada a partir de reunião técnica com a Petrobras realizada nessa terça (12) e com isso dá sinal verde para os testes de simulação das atividades da petroleira estatal na região.A duração prevista da APO é de três a quatro dias, eldquo;podendo variar, conforme as condições de execução das atividades planejadaserdquo;, segundo o Ibama. eldquo;Durante a APO, será verificado, por meio de simulações, a efetividade do Plano de Emergência Individual proposto. Essas simulações testarão, na prática, a capacidade de resposta em caso de acidentes com derramamento de óleo, incluindo a eficiência dos equipamentos, a agilidade na resposta, o cumprimento dos tempos de atendimento à fauna previstos e a comunicação com autoridades e partes interessadaserdquo;, disse o Ibama em nota. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Ultrapar, dona da Ipiranga e Ultragaz, lucra R$ 1 bilhão no segundo trimestre, alta de 148%

A Ultrapar, dona da Ipiranga, Ultragaz, Ultracargo e Hidrovias do Brasil, teve lucro atribuído aos sócios de R$ 1,08 bilhão no segundo trimestre de 2025, alta de 148% em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com a companhia, entre os fatores que levaram ao salto no desempenho estão o maior resultado operacional e o reconhecimento líquido de créditos fiscais extraordinários de R$ 677 milhões. A receita líquida fechou o segundo trimestre de 2025 em R$ 34,05 bilhões, alta de 5,29%. O valor, afirma a Ultrapar, reflete, em especial, o maior faturamento da Ipiranga e da Ultragaz.O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 2,07 bilhões no trimestre encerrado em junho, uma alta de 55% na comparação anual. Em seu relatório, a Ultrapar informa que o valor é reflexo da consolidação do resultado recorde da Hidrovias do Brasil e pelo melhor resultado da Ultragaz. O resultado financeiro foi negativo em R$ 31,4 milhões no segundo trimestre, ficando abaixo das perdas do segundo trimestre de 2024, que somaram R$ 205,7 milhões. As despesas operacionais caíram para R$ 590,3 milhões, ante R$ 1,21 bilhão no segundo trimestre de 2024. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Raízen (RAIZ4) tem prejuízo líquido de R$ 1,8 bilhão no 1° tri da safra 2025/26

A Raízen (RAIZ4) registrou prejuízo líquido de R$1,8 bilhão no primeiro trimestre da safra 2025/26, após registrar lucro de R$1,1 bilhão no mesmo período da safra anterior (2024/25), com impacto de deterioração no desempenho operacional do período. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado da companhia caiu 23,4% nos primeiros três meses da safra 2025/26 em relação à mesma etapa do ano safra anterior, totalizando R$1,9 bilhão, abaixo da expectativa média de analistas de R$2,16 bilhões, segundo pesquisa da LSEG. Analistas também esperavam um prejuízo menor, de R$884,7 milhões, de acordo com média das estimativas reunidas pela LSEG. A empresa destacou ainda que a base de comparação do primeiro trimestre da safra 2024/25 contemplou o reconhecimento de R$1,8 bilhão em créditos tributários. Na parte operacional, a Raízen atribuiu a redução na performance ao desempenho inferior no segmento de distribuição de combustíveis na Argentina, eldquo;pontualmente impactado pela parada para manutenção da refinaria, mais extensa que o previsto, e por efeitos negativos de inventárioerdquo;. Segundo a companhia, esses efeitos foram parcialmente compensados pelo melhor desempenho no segmento de distribuição de combustíveis no Brasil e pelos ganhos de eficiência obtidos com a revisão das estruturas organizacionais e gestão de gastos da Raízen, que levaram à queda de quase 20% nas despesas gerais e administrativas, desconsiderando provisão não recorrente. No mês passado, a Raízen anunciou a venda de 55 usinas de geração distribuída de energia para a Thopen Energia e Grupo Gera e a decisão de descontinuar operações da Usina Santa Elisa, em São Paulo, por tempo indeterminado como parte de sua estratégia de reciclagem de portfólio. eldquo;Iniciamos um novo ciclo nesta safra, sustentado em quatro pilares: simplificação do portfólio, foco no core business, eficiência operacional e fortalecimento da estrutura de capitalerdquo;, afirmou a empresa em mensagem que acompanha o balanço. A receita líquida da maior produtora global de açúcar e de etanol de cana somou R$54,2 bilhões no período, recuo de 6,1% na base anual, mas levemente acima do esperado no mercado, de R$50,2 bilhões. A alavancagem da companhia, por sua vez, encerrou junho em um patamar de 4,5 vezes, contra 2,3 vezes um ano antes.

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Lula diz que Brasil está disposto a negociar etanol com os EUA

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou que o Brasil está disposto a negociar o etanol com os Estados Unidos. A declaração é feita em meio ao tarifaço do presidente Donald Trump. "Não nos recusamos a negociar a questão do etanol. Estamos dispostos a negociar a questão do etanol sem nenhum problema", declarou o presidente dura entrevista à rádio BandNews FM. Como mostrou a CNN, o agronegócio já enxergava o combustível sob ameaça das tarifas impostas pelo governo americano. O etanol foi citado pelo Departamento de Comércio dos Estados Unidos entre as eldquo;práticas comerciais injustaserdquo; devido à tarifa de importação brasileira de 18% emdash; o que reduziria a competitividade para os produtores americanos, segundo a Casa Branca. As tarifas sobre produtos brasileiros entraram em vigor no dia 6 de agosto. A relatora do projeto de lei da reciprocidade na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, Tereza Cristina (PP-MS), havia afirmado em abril deste ano que o setor do etanol é o que mais preocupa dentro do "tarifaço". Em um relatório publicado em março deste ano, o USTR (Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos) citou o combustível e ambos os países como os maiores "produtores e consumidores de etanol do mundo". Tarifaço O presidente da República também comentou as tarifas impostas aos produtos brasileiros vendidos aos EUA. A medida foi oficializada inicialmente no final de julho. "EUA alegaram de forma mentirosa que os EUA tem um déficit com o Brasil. E nós provamos, eles também provam, que se você colocar serviços, bens e comercio nos tivemos um déficit em 15 anos de 400 bilhões de dólares", declarou Lula. "Então não é o Trump que deveria estar taxando o Brasil, é nós que deveríamos estar taxando eles." O petista diz que o governo brasileiro não pretende fazer uma "bravata" em reação, mas que a medida de reciprocidade aos Estados Unidos ainda está sendo pensada com as consequências medidas. Na esteira das declarações, o chefe do Executivo também anunciou que irá assinar na quarta-feira (13) uma MP (medida provisória) para criar uma linha de crédito de inicialmente R$ 30 bilhões para as empresas que venham a ser afetadas pela taxação.

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