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Coamo inicia processamento de milho e vai investir R$ 1,6 bi em usina de etanol

A Coamo Agroindustrial Cooperativa inaugurou na sexta-feira (16/8) sua indústria de rações e lançou a pedra fundamental para a construção de uma usina de etanol de milho, ambas em Campo Mourão (PR). O investimento na indústria de rações foi de R$ 178 milhões. A cooperativa também prevê aportar R$ 1,67 bilhão na construção da usina do biocombustível, que deverá ser inaugurada em 2026. A planta será a primeira do Paraná a produzir etanol de milho. Com os dois empreendimentos, a Coamo passará a industrializar a produção de milho de mais de 31 mil cooperados. A cooperativa já processa soja, café, trigo e algodão. A fábrica de ração deve consumir 2% do cereal recebido anualmente. Com a usina de etanol em operação, o percentual vai a 20%, com capacidade para gerar 765 metros cúbicos do biocombustível por dia, 510 toneladas de DDGS (farelo) e 37,4 toneladas de óleo diariamente. O presidente do Conselho de Administração da Coamo, José Aroldo Gallassini, disse que a linha de rações Coamo vai agregar valor para o desenvolvimento das atividades dos cooperados com fornecimento de produtos com qualidade comprovada. eldquo;Estamos inaugurando a fábrica de ração e iniciando a de etanol, dentro de um planejamento nosso de industrialização do milho, que era o último produto dos nossos cooperados que ainda não era processadoerdquo;, disse ele no evento, segundo nota divulgada pela assessoria. erdquo;Temos um dos únicos parques industriais do mundo com tamanha diversidade de verticalização de produtos agrícolas. A indústria de etanol de milho está com o processo bastante adiantado de aquisição de equipamentos e será um marco, que vai mexer com esse mercadoerdquo;, afirmou o presidente Executivo da Coamo, Airton Galinari. eldquo;Parte do milho que era ofertado como grão vai passar a ser processada, o que impacta na cadeia de preços, valorizando o produto, transformando em um novo negócio, chegando ao mercado de biocombustívelerdquo;, concluiu.

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Produção de biodiesel e etanol bate recorde no Brasil

A produção de etanol e biodiesel no Brasil totalizou quase 43 bilhões de litros no ano passado, um recorde, informou o Ministério de Minas e Energia. Os dados estão no Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2024. Foram 35,4 bilhões de litros produzidos de etanol, quase 80 milhões de litros a mais que em 2019, ano de maior produção até então. Só a região Sudeste foi responsável por metade do total em 2023. A região Norte do país foi a única que teve queda de produção. O biodiesel teve a produção impulsionada pelo aumento do percentual na mistura com o diesel normal. No ano passado, a indústria nacional produziu mais de 7,5 bilhões de litros, com destaque para as regiões Sul e Centro-oeste. Por outro lado, Sudeste e Nordeste apresentaram recuo na produção do biodiesel. O Ministério de Minas e Energia destacou também a produção de biometano, que cresceu 12% em 2023 em relação ao ano anterior.

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Agências Reguladoras Federais divulgam nova nota conjunta

O Comitê das Agências Reguladoras Federais (COARF) fez uma nova nota conjunta para manifestar preocupação com o cenário de cortes de orçamento que as entidades estão vivenciando e as consequências para suas atividades. Confira a nota do COARF: Orçamento das agências reguladoras federais sofre mais uma redução A realidade vivenciada pelas Agências Reguladoras Federais está se tornando cada vez mais preocupante. Além do corte orçamentário ocorrido em março, recentemente, fomos surpreendidos por mais uma redução de, aproximadamente, 14% no orçamento, o que põe em risco a execução de diversas ações regulatórias imprescindíveis para proteção do interesse público. Considerando os novos cortes e a ausência de recomposição, será necessário que as Agências reduzam metade do valor de seus contratos e despesas, fechem sedes, diminuam drasticamente atendimentos ao público externo, ações de fiscalização e limitem significativamente a representação institucional. Portanto, há um risco iminente de que as atividades das Agências Reguladoras sejam afetadas de modo crítico e que suas atribuições legais não sejam cumpridas adequadamente. É importante ressaltar que as Agências Reguladoras Federais, juntas, arrecadam mais de 130 bilhões de reais por ano endash; integralmente repassados aos cofres públicos -, enquanto o orçamento previsto para 2024 era de cerca de 5 bilhões de reais (valor já insuficiente frente às necessidades), o que por si já demonstra a vantagem econômica desse modelo regulador. Sem regulação não há justiça social, não há bem-estar dos indivíduos, não há equilíbrio nas relações econômicas, não há desenvolvimento da infraestrutura e nem prestação adequada dos serviços públicos. A sociedade precisa de uma regulação técnica, forte e moderna para não perder tantas conquistas trazidas pelo modelo regulatório. Brasília, 15/08/2024.

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Custos com a Conta de Consumo de Combustíveis apresentam o menor valor desde 2018

A Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), voltada para custear a operação de energia elétrica nos sistemas isolados, já não é a rubrica que mais onera a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que congrega subsídios cobrados nas contas de energia elétrica dos brasileiros. Considerando os avanços das iniciativas relacionadas à redução do custo de geração em sistemas isolados, a CCC registrou, até agosto deste ano, um aporte de R$5,2 bilhões. eldquo;Esperamos que este ano haja uma redução ainda maior da CCC em relação ao ano anterior, especialmente em razão da interligação dos sistemas isolados da Região Norte, o que viabiliza a retirada da geração a partir de termelétricas a óleo diesel, em benefício aos consumidores de energia elétrica e ao meio ambienteerdquo;, pontua o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Os dados do subsidiômetro da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), mostram que, entre 2018 e 2022, a CCC foi de R$5,3 bilhões a R$12,4 bilhões, o que representou um aumento de 134% no período. Contudo, em 2023, a soma foi de R$ 11,3 bilhões, uma redução de 9% em relação ao ano anterior. Até o fim deste ano, com as novas reduções, a previsão é que esse percentual de queda seja ainda maior. Por: Ministério de Minas e Energia (MME)

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Petróleo recua mais de 1% com incerteza sobre demanda global

O petróleo fechou em queda de mais de 1% nesta sexta-feira (16), apagando os ganhos obtidos no início da semana, que haviam alçado os preços do WTI e do Brent aos maiores níveis desde julho. O movimento reflete preocupações sobre a demanda global, colocando em segundo plano dados norte-americanos que consolidaram expectativa por cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA). Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro encerrou em baixa de 1,93% (US$ 1,51), a US$ 76,65 o barril, enquanto o Brent para outubro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em queda de 1,68% (US$ 1,36), a US$ 79,68 o barril. Na semana, o WTI recuou 0,25% e o Brent teve alta marginal de 0,03%. Os preços do petróleo operavam em baixa desde o início da manhã, mas aceleraram queda e chegaram a perder mais de 2%, enquanto digeriam comentários do presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee. O dirigente expressou preocupação em relação a sinais de recessão nos EUA e, nesta tarde, reiterou que o BC norte-americano precisa ser cauteloso com o nível crescente da taxa de desemprego. Isso adicionou ímpeto aos receios de investidores da commodity sobre deterioração da demanda global, colocando em segundo plano dados de construções e sentimento econômico do consumidor nos EUA, que impulsionaram expectativas de cortes de juros pelo Fed. Na visão do TD Securities, as vendas nos contratos de petróleo sugerem que investidores se desfizeram de posições longas e projeta que há escopo para vendas ainda maiores nos contratos do petróleo WTI na próxima semana. eldquo;Nossas análises sugerem que o prêmio de risco relacionado a oferta de energia também está desaparecendo dos mercados novamente, indicando que os operadores desconsideram risco de ataques geopolíticos no fim de semanaerdquo;, estima o banco de investimentos. O Commerzbank prevê que, sem uma nova escalada das tensões no Oriente Médio, os preços do petróleo devem passar a operar praticamente de lado. O banco alemão nota que há decepção de investidores especialmente em relação a dados fracos de demanda da China, o que se sobrepõe ao consumo robusto de gasolina nos EUA, sinalizado por relatórios de estoques norte-americanos. eldquo;Esse cenário nos levou a cortar nossas projeções e agora esperamos que o Brent termine 2024 em US$ 85 por barrilerdquo;, avalia o Commerzbank, acrescentando que esse cálculo já considera riscos geopolíticos e assume que a Organização de Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) manterá os cortes voluntários na produção até o fim do ano. eldquo;Ainda há risco de oferta demasiada e queda indesejável nos preços devido a enfraquecimento da demanda no quarto trimestreerdquo;, alerta o banco. Nesta semana, a Opep e a Agência Internacional de Energia (AIE) também cortaram suas projeções para a demanda global de petróleo, em relatórios mensais.

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Para Shell, inovação é chave para transição energética

O futuro da energia passa por inovação com pesquisa e desenvolvimento, descarbonização e preservação ambiental, na avaliação do presidente da Shell Brasil, Cristiano Pinto da Costa. O executivo acredita ainda que o Brasil tem grandes oportunidades de avançar em todas as frentes energéticas eldquo;sem deixar uma contra a outraerdquo;, mas ponderou que esse cenário depende de estabilidade fiscal e regulatória, para que os investimentos cheguem ao país. A Shell investiu mais de R$ 2,5 bilhões em pesquisa e desenvolvimento no Brasil nos últimos cinco anos. Entre os projetos, está a parceria com a Raízen, no segmento de etanol, e a Universidade de São Paulo (USP), para desenvolver uma tecnologia que transforma etanol em hidrogênio verde.Costa avalia que o país está bem posicionado para liderar o movimento de transição energética. eldquo;O Brasil é um grande produtor de óleo e gás, é uma potência de biocombustível e de energia solar e eólica. Para ler esta notícia.clique aqui.

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