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ANP: Diesel registra terceira semana consecutiva com preço em queda

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) registrou, pela terceira semana consecutiva, a queda do preço do diesel. Segundo o último boletim, o litro do combustível está com o custo médio de R$ 6,93 em todo o Brasil. Na semana anterior, o litro do diesel registrou o preço de R$ 7,05. Logo, a queda foi de 1,7% em uma semana. Em junho deste ano, o combustível chegou a custar R$ 7,57, em junho. As quedas se deram após o reajuste da Petrobras no início de agosto. O valor repassado pela companhia para as distribuidoras foi de R$ 5,61 para R$ 5,41 por litro. Esse foi a única redução do preço do combustível neste ano. O último reajuste que deixou o diesel mais barato foi em maio de 2021. No Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o óleo diesel já registra 39,5% de alta apenas em 2022. No acumulado dos últimos 12 meses, a alta é de 61,9%. Segundo Andre Braz, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Getúlio Vargas, mesmo com as recentes quedas, vai ser difícil a cadeia produtiva sentir a redução de preços do combustível por conta da alta acumulada nos últimos 12 meses. eldquo;Mesmo que o preço caia 10% a 20%, ele ainda estará caro, já que acumula mais de 60% de alta. Para que se sinta a redução no frete e nos transportes, por exemplo, seria necessária uma queda muito maior, o que, no momento, não dá para prevererdquo;. De acordo com o último boletim da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC), divulgado este mês, o combustível foi o componente que mais sofreu aumento no preço nos últimos 18 meses. Enquanto os custos com veículo e mão de obra subiram 42% e 12,5%, respectivamente, o diesel teve alta de 104%. Em relação à defasagem, o último boletim da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), divulgado na sexta (26), destacou que o índice é estável. Atualmente, os preços médios do óleo diesel operam com diferenciais negativos em todos os pontos analisados. Dessa forma, a média da defasagem está em endash;5%, ou seja, não há atraso nos preços praticados no Brasil em relação ao mercado internacional.

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Impacto da diminuição do ICMS nos combustíveis preocupa empresários do setor

Membros da Comissão Nacional de Cana-de-Açúcar da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) analisaram, durante reunião na sexta-feira (26), os impactos das mudanças na tributação de biocombustíveis na cadeia produtiva e alternativas para tornar o etanol mais competitivo. Segundo o presidente da Comissão, Nelson Perez Júnior, o setor tem sofrido com as mudanças no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). eldquo;A queda dos impostos está impactando de uma forma muito drástica o setor e agravando o preço do etanol. Em alguns estados há usinas tentando renegociar com os produtores o preço pela matéria-prima. Precisamos pensar em uma forma de tornar o etanol competitivoerdquo;, disse. Outro item da pauta foi a apresentação do Programa eldquo;Produtor Responsávelerdquo;, desenvolvido pela Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg). A iniciativa está pautada em macro indicadores para acompanhar o cumprimento de normativas trabalhistas, ambientais, de saúde e de segurança no campo. De acordo com a Federação, a demanda veio do próprio setor, que sentia falta de uma ferramenta que fizesse o levantamento e diagnóstico de não conformidades da cadeia produtiva, para adequação respeitando-se as normas vigentes. A iniciativa foi bem-vinda na comissão e pode ser estendida para outros estados do país. O PL foi aprovado com a articulação da CNA e de outras entidades do setor na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados. Atualmente a matéria está na Comissão de Minas e Energia (CME) e aguarda apresentação do parecer do relator. eldquo;Defendemos a obrigatoriedade do repasse aos produtores de cana da receita dos CBios emitidos. Esse recurso faz diferença no setor, principalmente nesse momento de redução de margem para o produtorerdquo;, ressaltou o presidente da Comissão, Nelson Perez.

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Arrecadação soma R$ 202,6 bi em julho, recorde para o mês

A arrecadação do governo federal com impostos, contribuições e demais receitas atingiu R$ 202,588 bilhões em julho, alta real (descontada a inflação) de 7,47% na comparação com o mesmo mês do ano passado. O valor é o maior para o mês desde o início da série histórica da Receita Federal, iniciada em 1995. Com o resultado, nos sete primeiros meses do ano a arrecadação federal somou R$ 1,292 trilhão, também o maior volume para o período da série histórica. O montante representa um avanço real de 10,44% na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal,Claudemir Malaquias, a arrecadação cresce em um patamar nominal de 23% entre janeiro e julho de 2022. O recolhimento do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) acumula crescimento de 20,83%. No caso do Imposto de Renda Retido em Fonte (IRRF) de investimentos, a alta chega a 61,43%, em razão da elevação dos juros e do desempenho dos fundos e títulos de renda fixa. eldquo;Começamos a ver com mais clareza o impacto do crescimento da atividade na arrecadaçãoerdquo;, diz a economista-chefe do Banco Inter, Rafaela Vitória, que cita o crescimento de serviços e a melhora do mercado de trabalho. Para ela, a leitura de julho já mostra alguns impactos das desonerações de impostos de importações e de IPI, reduzidos há mais tempo pelo governo. Nas próximas divulgações, será possível ver uma desaceleração também do crescimento de Pis/cofins sobre os combustíveis, segundo a economista.

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IBP vê abastecimento de diesel estável no País

O abastecimento de diesel S10 A (menos poluente, e obrigatório para o transporte rodoviário desde 2012) segue estável no País, com previsão de pequeno déficit em novembro, aponta o Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP) em boletim divulgado nesta semana. O déficit estimado pelo IBP é de 12 mil metros cúbicos do combustível. Agora em agosto, setembro e dezembro, o IBP prevê saldo positivo, com volume de combustível produzido no País e importado acima do consumo. Em outubro, esses volumes devem empatar, informa o instituto. Trata-se de uma melhora na comparação com as previsões anteriores, publicadas em boletim de 8 de agosto, quando o IBP previa déficits maiores em três meses até o fim do ano (setembro, novembro e dezembro). Ainda naquele cenário, as reservas operacionais de produtores e distribuidores cobririam a falta de combustível, defendia o IBP. No cenário atual, portanto, a situação é ainda mais confortável. Essa melhora das estimativas do setor se deve ao aumento das importações previstas tanto por empresas associadas ao IBP, principalmente as três grandes distribuidoras do País (Vibra, Ipiranga, Raízen), quanto por empresas representadas pela Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom). O movimento se deve ao fato que os preços da Petrobras seguem acima dos preços do diesel no mercado internacional, o que abre uma janela de importação e permite a outros produtores nacionais ou importadores praticarem preços mais atraentes, colocando mais produto no mercado nacional. O alívio contraria previsões de maior aperto do mercado nacional de diesel neste terceiro trimestre em função do pico da demanda nacional pelo produto endash; com a colheita e transporte da safra endash; e da menor oferta internacional devido à guerra na Ucrânia e à temporada de furacões no Golfo do México (EUA). Esses alertas subsidiaram, inclusive, iniciativas da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para aumentar os estoques operacionais mínimos das grandes empresas, o que foi finalmente derrubado em reunião da diretoria colegiada da agência no início do mês. Ainda assim, o IBP afirma que o cenário internacional continua eldquo;instávelerdquo; e com sinalizações eldquo;antagônicaserdquo;, o que exigiria monitoramento contínuo da situação brasileira. Segundo a Agência de Energia dos EUA, o preço médio do diesel no varejo no país caiu, na semana entre 14 e 19 de agosto, 1,6% em relação à semana anterior, indicando que o mercado não vê escassez de produto. Por outro lado, no mesmo período os estoques totais de derivados dos EUA caíram 0,7% em relação à semana imediatamente anterior, de acordo com o relatório Weekly Statistical Bulletin (WSB) do American Petroleum Institute (API). Com isso, o nível de estoque atual segue abaixo do nível do ano anterior e abaixo do nível médio dos últimos 5 anos, informam os técnicos do IBP. ebull;

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Etanol/Cepea: anidro cai 8,47% e hidratado recua 6,83% nas usinas paulistas

Nas usinas paulistas, o etanol hidratado caiu 6,83% esta semana, de R$ 2,5902 o litro para R$ 2,4132 o litro, em média, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq). O valor do anidro recuou 8,47% no período, de R$ 3,1788 para R$ 2,9096 o litro, em média. (Estadão Conteúdo)

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Preço da gasolina cai mais 2,7% nas bombas, diz ANP

O preço médio da gasolina caiu 2,7% nos postos brasileiros nesta semana, chegando a R$ 5,25 por litro, segundo pesquisa semanal divulgada pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis). É o menor valor desde janeiro de 2021, considerando a correção pela inflação. Foi a nona semana consecutiva de queda, em resposta aos cortes de impostos aprovados pelo Congresso no fim de junho e a reduções de preços nas refinarias da Petrobras. Desde o recorde de R$ 7,39, na penúltima semana de junho, a queda acumulada é de 28,9%, ou R$ 2,14 por litro. Esta semana, o preço mais barato encontrado pela ANP foi em Francisco Beltrão (PR): R$ 4,19 por litro. O mais caro foi detectado em Tefé (AM): R$ 7,00 por litro. A agência encontrou gasolina a menos do que R$ 5 por litro no Distrito Federal e em 11 estados (Amapá, Sergipe, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, São Paulo, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, São Paulo e Santa Catarina). No Amapá e em Sergipe, o preço médio ficou inferior a R$ 5. O preço do óleo diesel, que também teve cortes nas refinarias nas últimas semanas, caiu 1,7% nas bombas esta semana, para R$ 6,93 por litro. Desde que a semana em que os cortes de impostos foram sancionados, a queda acumulada é de 8,4%, ou R$ 0,64 por litro. É menor do que a da gasolina porque o diesel sofreu menos impacto da lei, pois o governo já havia zerado os impostos federais e a maior parte dos estados já praticava alíquotas inferiores ao teto estabelecido pelo Congresso. O diesel mais barato do país foi encontrado pela ANP em Esteio (RS) e Nossa Senhora do Lagarto (SE), a R$ 6,29 por litro. Xinguara (PA), teve o diesel mais caro esta semana: R$ 8,81 por litro. Segundo a ANP, o preço do etanol também segue em queda no país, fechando a semana a R$ 3,84 por litro, recuo de 3,5% em relação à semana anterior. A redução dos preços dos combustíveis é um dos principais trunfos da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) pela reeleição, após um primeiro semestre de danos à imagem com a escalada dos preços nas bombas. O presidente disse na semana passada esperar novos cortes e voltou a prometer que o Brasil terá uma das gasolinas mais baratas do mundo. Na abertura do mercado desta sexta, o preço médio da gasolina nas refinarias brasileiras estava R$ 0,22 por litro acima da paridade de importação. Já o diesel está R$ 0,26 por litro abaixo do preço internacional, segundo estimativa da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis). Segundo dados divulgados nesta segunda (22) pelo site Global Petrol Prices, o Brasil ocupa a 37º posição entre as gasolinas mais baratas do mundo, um salto de 12 posições em relação à posição da semana anterior.

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