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Cade deve aprovar venda da Reman, da Petrobras, ao Grupo Atem

O Tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deve aprovar, em sessão extraordinária a ser realizada nesta terça-feira, a venda da Refinaria Isaac Sabbá (Reman), da Petrobras, em Manaus (AM), para a Ream Participações, do grupo Atem. O Valor apurou que a última proposta de acordo apresentada pela Atem deve ser aceita pelos conselheiros da autarquia, principalmente porque essa proposta estaria alinhada com o que foi sugerido pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Um dos principais pontos deste acordo, que deve favorecer a análise operação hoje, é a garantia de acesso não discriminatório aos terminais portuários da Reman, nos termos das normas da agência reguladora do setor, que defendeu a aprovação do negócio desde que implementadas algumas restrições. O Cade começou a analisar o negócio na sessão da quarta-feira (17/08), com voto da conselheira-relatora, Lenisa Prado. Na ocasião, ela votou pela aprovação da operação sem restrições, ao discordar da necessidade da implementação de remédios. O conselheiro Gustavo Lima, por sua vez, pediu vista e travou o julgamento - ele lerá seu voto na sessão desta terça. No início do mês, o Valor informou que o Tribunal da autarquia antitruste estava muito dividida sobre o caso, o que deixava em aberto a possibilidade de reprovação. A operação envolve os mercados de refino de petróleo e distribuição de combustíveis e é resultado de obrigação assumida pela Petrobras com o Cade em junho de 2019, em Termo de Compromisso de Cessação (TCC). No acordo, a estatal se comprometeu a vender oito refinarias, incluindo os ativos relacionados a transporte de combustível. Procurada, a Petrobras não respondeu ao pedido de entrevista até o momento. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Diesel volta a ficar abaixo da paridade ante mercado internacional

O preço do diesel nas refinarias brasileiras voltou a ficar, em média, abaixo do praticado no mercado internacional, inibindo as compras por pequenos e médios importadores, segundo dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). Já a gasolina está mais cara no Brasil do que no exterior, mostra o levantamento. Segundo a Abicom, o diesel está em média 2% mais barato no Brasil do que no exterior, abrindo uma oportunidade de alta no preço de R$ 0,13 por litro nas refinarias. No caso da gasolina, seria possível uma queda de preço de R$ 0,27 por litro, devido a uma diferença média de 8% para cima no preço em relação ao mercado internacional. eldquo;Os preços médios do óleo diesel operam com diferenciais negativos em todos os pontos analisados, os preços médios da gasolina operam com diferenciais positivos em todos os pontos analisadoserdquo;, informa a Abicom no seu relatório diário nesta segunda-feira, 29. Depois de algumas semanas abaixo dos US$ 100 o barril, o petróleo voltou a retomar esse patamar nesta segunda-feira, em meio à expectativa de aperto na oferta da commodity. Em relação ao diesel, a expectativa é de aumento no preço por conta de uma maior demanda a partir de setembro, com as temperaturas mais baixas no hemisfério norte em um momento de restrição de oferta de gás natural pela Rússia. No Brasil, o início da colheita da safra agrícola também deverá impulsionar a demanda e pressionar o preço do combustível, segundo analistas. O último reajuste do diesel pela Petrobras (PETR3;PETR4) foi realizado no dia último dia 12, uma queda de 4%, e da gasolina no dia 16, uma redução média de 4,8%. Já a Acelen, que controla a Refinaira de Mataripe, na Bahia, privatizada no final do ano passado, tem feito reajustes semanais e mantém os preços próximos à paridade internacional dos dois combustíveis.

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Gasolina recua quase 11% no Brasil em agosto, diz ValeCard

Os preços da gasolina recuaram, em média, 10,93% em agosto no Brasil na comparação com julho, mostrou pesquisa divulgada pela ValeCard nesta segunda-feira. O valor médio do combustível no país ficou em 5,666 reais entre os dias 1º e 25 de agosto, segundo o levantamento. As maiores quedas foram registradas no Piauí (-16,37%), Rio Grande do Norte (-14,86%) e Sergipe (-14,46%). Entre as capitais, Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, registrou no mês o menor valor médio por litro, de 5,208 reais, seguido por Goiânia (5,244 reais) e Porto Alegre (5,317 reais). Além da desoneração tributária em vigor desde o final de junho, o recuo pelo segundo mês consecutivo se deve à redução dos preços nas refinarias da Petrobras, disse o CEO de Benefícios e Frota da ValeCard, José Ortigosa, em nota. Desde 20 de julho, a petroleira reduziu o preço da gasolina para as distribuidoras três vezes, totalizando uma redução acumulada de 13% no período. Com o recuo da gasolina, o preço médio do etanol hidratado no país caiu 8,78% em relação ao mês anterior, para 4,020 o litro. Devido à queda mais acentuada no preço da gasolina, o etanol manteve-se pouco atrativo, em quase todos os Estados, para se abastecer o veículo. "Assim como o ocorrido em julho, no mês de agosto essa opção só valeu a pena, em termos de custo, para abastecimento no Estado de Mato Grosso."

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Etanol continua mais competitivo do que gasolina em apenas 2 estados

O etanol manteve-se mais competitivo do que a gasolina em apenas dois estados do país na semana passada: Tocantins e Mato Grosso do Sul. É o que mostra levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Os critérios consideram que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. A paridade é de 66,30% no Tocantins e de 69,63% em Mato Grosso do Sul. Na média dos postos pesquisados pela ANP no Brasil, o etanol está com paridade de 91,43% ante a gasolina emdash; portanto menos favorável do que o derivado do petróleo. Executivos do setor afirmam que o etanol pode ser competitivo com paridade maior do que 70% a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

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Após desoneração do ICMS, Brasil alcança 37º lugar em ranking global que mede preço da gasolina

Com a continuidade da queda no preço da gasolina, após a desoneração do ICMS e com o recente recuo no preço do petróleo no mercado internacional, o Brasil subiu para a 37ª posição em um ranking que compara o valor do combustível em 167 países e territórios. O país ganhou 4 posições desde o fim de julho, quando era o 41º da lista. Há 5 meses, no auge dos reflexos da invasão da Rússia à Ucrânia, o Brasil chegou a ser o 115º da lista. O preço médio da gasolina despencou de R$ 7,39 o litro no fim de junho para R$ 5,89 no fim de julho, segundo o levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), impulsionado pela redução no ICMS. De julho pra cá, o preço do petróleo continuou sua trajetória de queda no mercado internacional, o que fez a Petrobras (PETR3; PETR4) reduzir três vezes o preço da gasolina, e o preço médio do combustível chegou a R$ 5,40. 37ª posição O ranking da globalpetrolprices.com usa o preço do litro da ANP com uma semana de defasagem (R$ 5,40), além de uma cotação de US$ 1 = R$ 5,16. Com isso, o valor da gasolina brasileira considerado no levantamento foi de US$ 1,046 por litro. O Brasil está atualmente ao lado de países como Maldivas (R$ 5,37 ou US$ 1,04) e Emirados Árabes Unidos (R$ 5,51 ou US$ 1,07). Apesar de ter melhorado no ranking, o país ainda está muito longe da promessa feita pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), no dia 15, após uma das reduções nos preços cobrados pela Petrobras, de que eldquo;brevemente teremos uma das elsquo;gasolinasersquo; mais baratas do mundoerdquo;:

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Consumo de GNV sobe no 2º tri, mas política para combustíveis líquidos preocupa

O consumo médio de gás natural por automóveis subiu 19,6% no segundo trimestre em comparação com o mesmo período do ano passado. De abril a junho, foram consumidos 6,71 milhões de metros cúbicos diários (m³/dia) ante os 5,62 milhões de m³/dia no segundo trimestre do ano passado. Os dados são da Associação Brasileira de Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). A associação atribui o aumento às altas nos preços dos combustíveis registradas no trimestre passado e teme que a falta de ajustes das políticas do governo para contemplar também o gás natural prejudique o segmento. "No primeiro semestre, o mercado foi muito impactado pelo aumento dos combustíveis líquidos e, com isso, houve um crescimento muito grande do mercado de GNV [gás natural veicular]. Quem utiliza muito o GNV são os taxistas, os motoristas de aplicativo, então o GNV deu uma sobrevida para esse público", explicou o diretor de Estratégia e Mercado da Abegás, Marcelo Mendonça. Ele avalia que o gás natural está com uma "política descasada" com relação a combustíveis como gasolina e etanol. "Quando você cria uma política específica e esquece algum combustível, você acaba criando condições artificiais para beneficiar certos combustíveis. Essa é uma questão que precisa ser corrigida. Vários estados já estão correndo atrás desse acerto", afirmou Mendonça ao Broadcast Energia, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. A associação avalia que o desarranjo pode ter influenciado a inflação já que muitas empresas que fazem esse serviço de transporte dentro do estado utilizam GNV. "A gente tem esse impacto, e essa é uma medida que precisa ser acertada para que não acabe reduzindo esse crescimento que a gente vem observando no mercado de GNV", completou. Consumo total segue em queda No total, o consumo médio de gás natural no Brasil caiu para 53,56 milhões de metros cúbicos diários (m³/dia) no segundo trimestre deste ano. A redução foi de 27,1% na comparação com o volume acumulado de abril a junho do ano passado, quando foram consumidos 73,44 milhões de m³/dia. A queda é explicada, assim como no primeiro trimestre, pela diminuição do despacho térmico para geração de energia elétrica. Com a melhora na condição dos reservatórios das hidrelétricas observada desde o início do ano, o consumo de gás natural para geração elétrica despencou 70,1% frente ao segundo trimestre do ano passado, caindo de 32 milhões de metros cúbicos/dia de abril a junho de 2021 para 9,6 milhões de metros cúbicos/dia nos mesmos meses de 2022. Sem considerar a geração termelétrica, o consumo médio de gás natural no País registrou alta de 6,2%, na mesma base de comparação, para 44 milhões de m³/dia ante os 41 milhões de m³/dia no segundo trimestre de 2021. A melhora é identificada em quase todos os outros segmentos de consumo e é justificada, entre outros fatores, pelas condições mais favoráveis após o período mais crítico da pandemia de covid-19. No segundo trimestre de 2021, o País enfrentava uma onda grave de infecções pela doença. Na comparação entre os dois períodos, além da alta no consumo veicular, cresceu o consumo industrial (5,2%), residencial (2,2%), comercial (23%) e na cogeração (2,8%).

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