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PIB deve mostrar crescimento de 0,9% no 2º trimestre, dizem economistas

Impulsionada pela recuperação do setor de serviços e pelo aumento do consumo das famílias e dos investimentos, a economia brasileira deve registrar crescimento de 0,9% no segundo trimestre de 2022, em relação aos três meses anteriores, segundo levantamento com 40 economistas consultados pela agência Bloomberg. O PIB (Produto Interno Bruto) do segundo trimestre será divulgado nesta quinta-feira (1º) às 9h pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No primeiro trimestre, o crescimento foi de 1% na mesma base de comparação. O período de abril a junho foi marcado por um crescimento forte dos serviços, enquanto indústria e varejo tiveram resultados fracos. Outros fatores que contribuíram para o crescimento do período foram o saque extraordinário de R$ 1.000 do FGTS e a antecipação da primeira parcela do 13º salário para beneficiários do INSS. Das 40 estimativas coletadas pela Bloomberg, 39 estão na faixa de 0,6% (Capital Economics) a 1,4% (Banco C6). Há ainda uma de 2,9%, da Petros, fundo de pensão da Petrobras. O economista Alexsandro Barbosa, da Austin Rating, espera um crescimento de 0,7% no trimestre, mais próximo do piso das projeções. Ele afirma ver uma continuidade do processo de recuperação pós 2020. "Pode ser um pouco mais lento que no primeiro trimestre, mas muito próximo do que já vinha acontecendo, apoiado principalmente pelo setor de serviços, que continua carregando piano nas costas depois de ter sofrido muito", afirma Barbosa. Para ele, o cenário daqui para a frente é de perda de fôlego, mas com novos incentivos governamentais emdash;aumento do Auxílio Brasil, corte de impostos e redução no preço da gasolinaemdash; capazes de evitar um cenário de queda trimestral do PIB neste segundo semestre. O economista da Austin Rating afirma no entanto que haverá um "efeito gangorra", adiando essa perda de fôlego para 2023, quando o cenário internacional e os juros altos também vão contribuir mais para um crescimento menor no Brasil. Ele projeta crescimento de 2% neste ano e de apenas 0,1% no próximo. Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset Management, projeta expansão de 1,2% no trimestre, acima da mediana do mercado. "No começo do ano a gente já estava falando de crescimento, não de recessão, e o processo de reabertura acabou sendo mais expressivo do que se esperava. A percepção é de que já há um crescimento relativamente consistente", afirma. Ele diz esperar um terceiro trimestre mais fraco, por questões sazonais, mas avalia que o pacote de bondades do governo ajudará no crescimento e que não pode ser descartado o anúncio de novas medidas de estímulo até as eleições. Vieira avalia ainda que o investimento está se recuperando, com números que devem ser melhores nos próximos trimestres. O Monitor do PIB da FGV apontou crescimento de 1,1% no trimestre, destacando também o bom desempenho esperado para o consumo das famílias (1,8%) e para os investimentos (4%).

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Bolsonaro: Petrobras deve anunciar "boa notícia" até sexta-feira

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quarta-feira (31/8) que a Petrobras deve anunciar eldquo;mais uma boa notíciaerdquo; até esta sexta-feira (2/9), indicando uma nova redução no preço dos combustíveis repassado às distribuidoras. Segundo ele, eldquo;boas notíciaserdquo; têm sido uma eldquo;práticaerdquo; do presidente Caio Paes de Andrade, que assumiu o comando da petroleira em junho. eldquo;Combustíveisehellip; toda semana temos uma boa notícia. Hoje é quarta-feira. Eu acho que até sexta vai ter mais uma boa notícia, porque tá sendo uma prática do novo presidente da Petrobraserdquo;, afirmou em entrevista ao SBT, antes de comício eleitoral em Curitiba (PR). Bolsonaro tem o costume de antecipar algumas das reduções anunciadas pela Petrobras. Ele, no entanto, nega que tenha informação privilegiada sobre a empresa. No ano passado, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) chegou a abrir um processo administrativo contra a petroleira para investigar um caso suspeito também envolvendo o presidente da República. Desde junho, a Petrobras tem feito seguidas reduções nos preços de combustíveis, como diesel, gasolina e querosene de aviação. Na última semana, a empresa anunciou uma redução de 10,4% no preço do querosene de aviação (QAV) em 10,4% a partir de 1º de setembro. É a segunda redução seguida no valor do combustível: no início do mês, a estatal havia reduzido o preço em 2,6%. A última redução no preço da gasolina vendida às distribuidoras foi feita em 15 de agosto, quando a Petrobras anunciou uma redução de 4,85%. Já o preço do diesel cobrado nas refinarias teve uma redução de 4,07% em 11 de agosto.

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Petróleo recua com relatos de que a Opep+ não deve reduzir produção

Os contratos futuros do petróleo operam em queda nesta quarta-feira em meio à possibilidade de recessão global e com comentários da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) de que cortes na produção não estão sendo cogitados para a próxima semana. Por volta das 11h15, o contrato do petróleo Brent para novembro - a referência global - operava em queda de 1,56%, a US$ 95,31 por barril, enquanto o do WTI para outubro recuava 1,59%, a US$ 90,18 por barril. eldquo;Os preços do petróleo estão um pouco mais baixos novamente pelo segundo dia após o pico no início da semana. É um pouco indicativo do humor no resto dos mercados no momento e da falta de certeza. Os preços subiram no início da semana, com os investidores avaliando o potencial de interrupções no fornecimento da Líbia e do Iraque, enquanto as ameaças de cortes de produção da Arábia Saudita continuaram ecoandoerdquo;, afirmou o analista sênior da Oanda, Craig Erlam. Erlam acrescentou que os preços caíram depois que a Opep+ relatou que não considera que uma redução será feita na próxima semana. As 11h30, os dados dos estoques americanos de petróleo na semana encerrada no dia 26 de agosto serão divulgados.Para ler esta notícia, clique aqui.

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Estoques semanais de petróleo nos EUA recuam em 3,3 milhões de barris

Os estoques americanos de petróleo nos Estados Unidos caíram 3,32 milhões de barris na semana encerrada no dia 26 de agosto, para 418,34 milhões de unidades, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira pelo Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês). O resultado superou com folga a expectativa de alguns analistas, de recuo de 1,2 milhão de barris no período. Os estoques de gasolina, por sua vez, recuaram 1,172 milhão de barris, praticamente em linha com a expectativa, que era de recuo de 1,1 milhão de unidades. Os estoques de gasolina dos EUA totalizaram 214,47 milhões de barris na semana passada. As reservas de destilados - que incluem diesel e óleo para calefação - subiram 112 mil barris, contrariando a expectativa, de queda de 900 mil unidades na semana. Os estoques de destilados nos EUA totalizaram 111,70 milhões de barris na semana passada. Os estoques em Cushing, Oklahoma, centro de distribuição do petróleo negociado na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex), caíram 523 mil barris, totalizando 25,28 milhões de unidades. A utilização das refinarias caiu para 92,7% na semana, de 93,8% da leitura anterior, e a demanda por gasolina subiu 157 mil barris diários, para 8,59 milhões.

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Brasil cai para 85ª posição em ranking de preço do diesel com 167 países

O Brasil caiu para 85º lugar em um ranking que compara o valor do diesel em 167 países e territórios, uma queda de 3 posições na comparação com o fim de junho. A posição atual é exatamente a mesma de meados de março, no auge dos reflexos da invasão da Rússia à Ucrânia. Mas, naquela ocasição, o preço médio do combustível no país era de R$ 5,82 o litro, contra R$ 7,13 atualmente. O desempenho do diesel tem sido bastante diferente do da gasolina, pois, neste ranking, o Brasil subiu para a 37ª posição (em março, o país chegou a ser o 115º da lista). O ranking da globalpetrolprices.com usa o preço do litro calculado semanalmente pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), mas tem defasagem de uma semana. Com uma cotação de US$ 1 = R$ 5,16, o valor do combustível considerado no levantamento foi de US$ 1,382. Com isso, o Brasil está atualmente ao lado de países como Moldávia, Líbano e Austrália. O diesel mais barato do mundo continua sendo o do Irã e o da Venezuela, países que têm grandes reservas de petróleo e moedas bastante desvalorizadas. O Brasil está atrás de diversas nações, como Angola, Japão, Cuba, Quênia e Estados Unidos, além de praticamente todos os seus vizinhos sul-americanos (Equador, Bolívia, Colômbia, Argentina, Chile, Peru, Paraguai e Guiana). A exceção é o Uruguai. Entre os Brics, o país está bem atrás da Rússia, que é uma das grandes potências energéticas do mundo, atrás da Índia e da China e à frente apenas da África do Sul. O diesel brasileiro é mais barato do que em praticamente todos os países da Europa.

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Congresso aprova variação menor do diesel para reajustar frete

O Senado aprovou nesta 4ª feira (31.ago.2022) medida provisória que reduz de 10% para 5% a variação no preço do diesel que obriga a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) a atualizar o piso mínimo do frete rodoviário. O texto do governo federal já estava em vigor desde maio, passou pela Câmara na 3ª (30.ago) e será agora promulgado pelo Congresso. Na prática, a MP (medida provisória) 1.177 de 2022 facilita o reajuste do piso do frete rodoviário. A variação de 5% que provoca a atualização da tabela da ANTT pode ser tanto positiva quanto negativa. Quando a MP foi publicada, o Ministério da Infraestrutura escreveu ao Congresso que a metodologia anterior vinha se mostrando eldquo;insuficiente, devido à forte variação dos preços internacionais do petróleo decorrente do conflito entre Ucrânia e Rússia e dos desequilíbrios que esse conflito tem causado no preço dessa commodityerdquo;. O relator do texto no Senado foi Jayme Campos (União Brasil-MT). A proposta do Poder Executivo muda a redação da Lei nº 13.703 de 2018, que instituiu a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas como resposta à greve dos caminhoneiros naquele ano. Em seu reajuste mais recente do diesel, em 11 de agosto, a Petrobras cortou o preço do combustível em R$ 0,22 na venda às distribuidoras, para R$ 5,19 por litro.

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