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Acidente em terminal da Transpetro em Angra dos Reis deixa dois mortos e um ferido

Um acidente no terminal da Transpetro em Angra dos Reis (RJ) resultou na morte de dois trabalhadores da empresa Olicampo, que prestavam serviços de manutenção na estação de tratamento de efluentes do terminal nesta quarta (27/11). A Transpetro informou que, após o desmoronamento da plataforma de acesso, as vítimas receberam atendimento médico imediato, mas não resistiram. Outro trabalhador, que também estava no local do acidente, sofreu uma fratura na perna e luxação na clavícula. Ele foi encaminhado ao hospital e está com o quadro de saúde estável. Por nota, a Transpetro informou que, juntamente com a Olicampo, está prestando apoio aos familiares e que uma comissão será instaurada para apurar as causas do acidente. A Federação Única dos Petroleiros (FUP) também lamentou as mortes e cobrou efetividade do grupo de trabalho emergencial sobre segurança, meio ambiente e saúde, acordado em reunião com a diretora de assuntos corporativos da Petrobras, Clarice Coppetti.

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Petróleo fecha em queda com adiamento de cortes pela Opep+

Nesta quinta-feira (5), o petróleo engatou a segunda queda consecutiva com o adiamento do corte na produção do óleo pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+). Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, para fevereiro de 2025, terminaram a sessão com queda de 0,30%, a US$ 72,09 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres. Já os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI) para janeiro caíram 0,35%, a US$ 68,30 o barril, no New York Mercantile Exchange (Nymex), nos Estados Unidos. O que mexeu com o petróleo hoje? O petróleo operou volátil durante toda a sessão com os investidores digerindo a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+). A desaceleração da demanda global e o aumento da produção fora do grupo forçaram o grupo a adiar os planos de redução nos cortes da produção mais uma vez. Agora, a redução gradual dos cortes de 2,2 milhões de barris por dia (bpd) começará em abril do ano que vem, com aumentos mensais de 138 mil bpd, segundo cálculos da Reuters, e durará 18 meses até setembro de 2026. A Opep+ produz cerca de metade do petróleo do mundo. Já os estoques de petróleo nos Estados Unidos tiveram queda de 5,073 milhões de barris, a 423,375 milhões de barris na semana encerrada em 29 de novembro, segundo dados do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do país. A expectativa do mercado era de queda menor, de 1,2 milhão barris. O cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah, acordado na terça-feira da semana passada (26), continuou sendo monitorado pelo mercado, em meio às notícias de violações do acordo. *Com informações de Reuters

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CNT apresenta a transportadores do Sul desafios do acerca de problemas relacionados ao biodiesel

A Fetransul (Federação das Empresas de Logística e Transporte de Cargas no Rio Grande do Sul) realizou, no último sábado (30/11), em Gramado (RS), sua reunião de diretoria para fazer um balanço das atividades realizadas em 2024 e debater o planejamento para 2025. Durante o encontro, a CNT (Confederação Nacional do Transporte) apresentou os principais desafios relacionados ao uso de biodiesel pelo setor. A palestra foi conduzida pelo técnico da Gerência Ambiental da CNT Raflem Santos. No Brasil, o biodiesel de base éster é misturado ao diesel fóssil em teor de 14%, índice superior ao praticado internacionalmente, que gira em torno de 7%. Além da formação de borra no tanque e do entupimento de bicos injetores, os transportadores sofrem com o comprometimento da potência do veículo e a redução de vida útil das peças. Na Região Sul, esse problema pode ser agravado devido às suas baixas temperaturas, que solidifica o biocombustível em função das características físico-químicas do insumo. Francisco Cardoso, presidente da Fetransul, reforçou a necessidade de reduzir o teor de biodiesel na mistura para um limite de 10%. Além disso, defendeu que o Brasil precisa de um plano incentivado de renovação da frota para viabilizar a retirada do mercado de veículos mais antigos, maiores emissores de CO2, com mais rapidez. Para auxiliar o setor, a CNT lançou recentemente um guia de orientações aos transportadores rodoviários que demonstra os procedimentos necessários para o registro de reclamações, manifestações ou denúncias junto ao governo federal sobre problemas enfrentados em relação ao biodiesel. eldquo;O guia orienta como as empresas podem relatar ao governo problemas enfrentados durante a atividade, em especial, falhas mecânicas relacionadas ao uso do biodiesel. Os relatos podem ser feitos junto à ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e à CGU (Controladoria-Geral da União)erdquo;, orientou Raflem Santos, que também apresentou as diversas alternativas energéticas disponíveis no Brasil. A reunião contou também com painéis do economista André Matcin, do Banco Itaú, que analisou o cenário da economia global e seus efeitos no setor de transporte do Brasil, além de trazer as projeções para o crescimento do país para 2025. Também fizeram parte da agenda do dia temas jurídicos. Raquel Caleffi, assessora jurídica da Federação, abordou questões trabalhistas e a recente decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a jornada de trabalho de motoristas. Já o advogado Fernando Massignan, do escritório Zanella Advogados, tratou de assuntos tributários que impactam diretamente o setor. Com informações da Fetransul

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Ex-executivo da Vibra assume comando da Ale

A Ale anunciou que Rafael Grisolia vai substituir Fulvius Tomelin como diretor executivo da distribuidora de combustíveis a partir do próximo mês. Fulvius, que deixa a companhia depois de 17 anos, conduziu a transição da Ale depois da compra pela da anglo-suíça Glencore. Grisolia tem experiência no setor de combustíveis, com mais de 35 anos de atuação, incluindo 20 anos em cargos na ExxonMobil, diretor financeiro da Petrobras e diretor executivo da distribuidora de combustíveis Vibra Energia, além de passagens por empresas como InBrands, Cosan e Cremer. Clique aqui para continuar a leitura.

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Dono da Copape entra na justiça contra o ICL

Mohamad Hussein Mourad ingressou com medida judicial contra Instituto Combustível Legal, o famoso ICL, para que este não associe a sua empresa Copape como a responsável pela lavagem de dinheiro da facção PCC no segmento de combustíveis. Mas Mohamad não incluiu na respectiva ação o fato de que em 2010, quando preso em flagrante tentando corromper dois policiais civis em São Paulo, foi flagrado com munição de metralhadora .50 (que derruba de elefante a avião), na busca em sua residência. Esse tipo de munição endash; muito usada em assalto a carro-forte e pelo novo cangaço em roubos a bancos endash; é proibida no Brasil.

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Pix supera dinheiro e cartão de débito como pagamento mais usado

O Pix superou em 2024 o dinheiro e o cartão de débito como forma de pagamento mais utilizada no Brasil, de acordo com a pesquisa "O brasileiro e sua relação com o dinheiro", divulgada nesta quarta-feira (4) pelo Banco Central. O levantamento mostrou que o serviço de pagamento instantâneo passou a ser usado por 76,4% da população, sendo também utilizado com maior frequência por 46,1% dos entrevistados. Na edição anterior da pesquisa, em 2021, o Pix tinha entrado em operação há poucos meses e era usado por 46,1% da população, com percentual de frequência de 16,7%. Em segundo lugar no levantamento atual está o cartão de débito, agora usado por 69,1% das pessoas, contra 61,7% em 2021, sendo o mais frequente agora para 17,4%. Já o dinheiro em espécie (cédulas e moedas) é utilizado por 68,9% da população e o mais frequente para 22%. Em 2021 ele era o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros, por 83,6% da população. Na sequência aparecem cartão de crédito, débito automático, outras transferências eletrônicas e vale-refeição ou alimentação. As cédulas e moedas de real ainda são usadas de forma mais intensa pelas pessoas com menor renda: 75% dos que recebem até dois salários mínimos e 69% entre os que ganham entre dois e cinco salários mínimos. O uso do dinheiro em espécie se torna menos frequente conforme a renda aumenta, com 59,4% entre pessoas que recebem entre cinco e dez salários mínimos e 58,3% entre quem ganha mais de dez salários. De acordo com o BC, a pesquisa ouviu duas mil pessoas entre 28 de maio e 1 de julho deste ano, sendo que mil compõem o público específico de caixas de estabelecimentos comerciais. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de 3,1%.

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