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Petróleo fecha em baixa, com possível aumento da produção pela Opep+

Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta sessão de segunda-feira (21), com notícias de um possível aumento na produção da commodity por parte da Organização das Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) endash; informação contestada pela Arábia Saudita -, a possibilidade de greve ferroviária nos Estados Unidos e o aumento de casos de covid-19 na China. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para janeiro de 2023 fechou em baixa de 0,1% (US$ 0,07), a US$ US$ 80,04 o barril, enquanto o Brent para o mesmo mês negociado na Intercontinental Exchange (ICE) recuou 0,2% (US$ 0,17), a US$ 87,45 o barril. Hoje, fontes do The Wall Street Journal afirmaram que a Arábia Saudita e outros produtores de petróleo da Organização das Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) estão considerando um aumento na produção da commodity de até 500 mil barris por dia. A medida estaria prevista para ocorre um dia antes do embargo do petróleo russo por parte da União Europeia, como forma de sanção pela guerra na Ucrânia, e antes do lançamento de um limite de preços da commodity da Rússia por parte do G7. A informação, entretanto, foi contestada pelo ministro da Energia saudita, príncipe Abdulaziz bin Salman. Segundo Edward Moya, da Oanda, os negócios ainda foram influenciados por uma possível greve de ferroviários nos Estados Unidos, que pode afetar a demanda pela commodity. Outro fator que pode abalar o consumo de petróleo é o aumento de infecções por covid-19 na China. Hoje, o país anunciou a primeira morte pela doença em quase seis meses, ao passo em que segue com medidas restritivas para prevenir novos surtos. eldquo;O petróleo não teve chance hoje, pois as manchetes do lado da oferta e da demanda se tornaram pessimistaerdquo;, disse Moya, acrescentando que o petróleo terá problemas para encontrar um piso, diante de perspectivas de deterioração da demanda nas duas maiores economias do mundo.

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Lula marca conversas com candidatos à presidência da Petrobras, diz agência

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva marcou para esta semana as primeiras conversas com candidatos à presidência da Petrobras, disseram à Reuters pessoas envolvidas com o assunto, dando início ao que pode ser um tumultuado período de transição na estatal. Lula, que toma posse em 1º de janeiro, já sinalizou que pretende fazer uma mudança radical na Petrobras. Para concretizar essa estratégia, Lula planeja uma ampla troca no primeiro e segundo escalões da companhia, disseram pessoas familiarizadas com seu planejamento. Pelo menos parte dos dividendos astronômicos sendo pagos pela estatal a acionistas na onda da alta do petróleo serão direcionados a investimentos, segundo pessoas diretamente envolvidos nas conversas. Nos últimos dois trimestres, a empresa pagou a acionistas, incluindo o governo, mais que o dobro em dividendos do que todas as grandes petroleiras dos Estados Unidos e da Europa. Os investimentos também não mais estarão tão focados em petróleo em alto mar emdash;hoje destino de 84% de tudo o que é investido pela empresa. Desde o governo de Michel Temer em 2016, a Petrobras saiu de setores inteiros para pagar uma dívida igualmente astronômica contratada durante os governos do PT. A companhia se desfez de gasodutos, de sua unidade de biocombustíveis, fábricas de fertilizantes, todos os 7.700 postos de combustíveis da bandeira BR, além de refinarias. Agora, Lula quer que a Petrobras volte a ser a gigante integrada de energia que já foi em seus dois primeiros governos (2003-2010), investindo parte do lucro em energias renováveis, refino e promovendo empregos, segundo as fontes. A nova abordagem aproximará a Petrobras da estratégia adotada pelas majors europeias BP PLC e Shell PLC, que estão reduzindo as apostas no petróleo para investir em energia mais limpa. Mas a decisão sobre em que grau dividendos serão cortados emdash;ou parcialmente substituídos por recompra de açõesemdash; e quanto a empresa investirá em renováveis ainda dependerá de quem assumir a equipe. Há propostas diferentes a depender do candidato. A maioria é contrária à recompra de refinarias. De toda forma, nos bastidores, o PT descarta a possibilidade de ter um presidente da Petrobras em desalinho com o partido e com o programa de governo de Lula. "Conjugar desenvolvimento e meio ambiente também é investir nas oportunidades criadas pela transição energética, com investimentos em energia eólica, solar, hidrogênio verde e bicombustíveis", disse Lula em seu discurso na cúpula do clima COP27, no Egito. "São áreas nas quais o Brasil tem um potencial imenso, em particular no Nordeste brasileiro, que apenas começou a ser explorado." Lula também enviará para o lixo o plano de privatização da Petrobras, em gestação desde 2019 pela atual diretoria. Segundo alguns de seus elaboradores, o plano estava pronto para ser executado já no ano que vem, caso Bolsonaro tivesse sido reeleito. A empresa tem hoje um valor de mercado de R$ 375 bilhões emdash;em 2008 eram R$ 510 bilhõesemdash; e distribuiu mais de R$ 42 bilhões e dividendos apenas no último trimestre. TEMPO CURTO Mas o relógio está correndo contra Lula, que periga iniciar o governo com uma diretoria com orientações distintas de seus planos. Decretos e regulações criados após a saída do PT do governo há seis anos exigem pelo menos 45 dias emdash;e possivelmente não menos do que 60emdash; para verificação da conformidade de currículos, aprovação dos nomes no conselho de administração e votação dos acionistas em assembleia. Lula também precisaria contar que o atual presidente da estatal, Caio Paes de Andrade, renunciasse voluntariamente em 1º de janeiro. Seu mandato vence em abril. Andrade, ex-funcionário do Ministério da Economia sem experiência prévia na área de petróleo, não deu sinais até agora de que está disposto a fazê-lo, segundo pessoas próximas a ele. Bolsonaro, que o indicou, não reconheceu formalmente a vitória de Lula, seu inimigo político, e poucos esperam dele colaboração voluntária na transição de governo. Com isso, a diretoria se prepara para resistir no cargo e manter seu programa até serem cumpridos os ritos formais de troca de liderança na estatal, segundo fontes da empresa. E mantém as portas abertas à equipe de Lula. A diretoria prepara uma apresentação de 90 telas, dez de cada alto executivo, incluindo o CEO, para a passagem de bastão formal à equipe de transição, segundo fontes da empresa. LISTA RESUMIDA Lula apenas nomeou a equipe de transição na área de energia na última quarta-feira e, até o fim da semana passada, não havia conversado diretamente com candidatos à presidência da Petrobras, segundo pessoas a par do assunto. Entre eles, o senador Jean Paul Prates, um dos primeiros a serem cotados. Não houve convite formal embora Prates tenha viajado com Lula no jato particular que levou a comitiva do governo eleito para COP27 no Egito, segundo fontes. Prates foi um importante conselheiro de política energética durante a campanha de Lula, mas sua nomeação pode enfrentar obstáculos de conformidade devido à sua campanha para prefeito de Natal em 2020. A Lei das Estatais veda indicação de CEO que tenha estruturado ou participado de campanha eleitoral nos últimos 36 meses. Outros candidatos na lista incluem o ex-governador da Bahia Rui Costa, um forte aliado político de Lula; e Magda Chambriard, ex-diretora-geral da agência reguladora de petróleo e gás ANP, com carreira na área de exploração e produção da Petrobras. William Nozaki, professor de economia na FESPSP, nomeado na semana passada para a equipe de transição de Lula, está sendo considerado para liderar uma diretoria não estratégica da Petrobras. Ex-presidente da Petrobras nos governos Lula, José Sergio Gabrielli ficou de fora da equipe de transição, num indicativo de que sua postulação perdeu força. Gabrielli enfrenta um processo no TCU pela compra pela Petrobras da refinaria americana de Pasadena, o que poderia atrapalhar sua aprovação pelos órgãos de conformidade.

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Raízen inaugura primeiro eletroposto Shell Recharge no Rio de Janeiro

- A Raízen, empresa integrada de energia e licenciada da marca Shell, inaugurou na sexta-feira (18) o primeiro eletroposto Shell Recharge no Rio de Janeiro, localizado no Posto Iate, em Botafogo, um dos mais tradicionais da marca na cidade. Esta é a terceira estação contemplada pela iniciativa no Brasil. A primeira foi inaugurada em junho deste ano em São Paulo e a segunda no dia 11 de novembro na cidade de Campinas, no interior paulista. Com carregadores de 50 kW e 150 kW, as estações de recarga rápida Shell Recharge podem abastecer veículos elétricos em até 35 minutos a partir de energia de fonte renovável produzida pela Raízen, que também emite a certificação em conformidade com o I-REC Standard, sistema global de rastreamento de atributos ambientais de energia que garantem sua origem limpa e sustentável. O lançamento na cidade carioca mostra a expansão da rede de eletropostos já divulgada pela companhia. Até março de 2023, serão 35 novas estações de recarga rápida na região Sudeste do país. No total, essa primeira fase do projeto contará com aproximadamente R$ 70 milhões em investimentos. Segundo a Raízen, as localizações desses pontos foram estudadas previamente para atender a demanda dos clientes de veículos elétricos, oferecendo uma experiência de recarga rápida, com praticidade e segurança ao condutor em trajetos de longa distância. eldquo;Estamos muito satisfeitos em dar mais um passo na expansão da mobilidade elétrica e para o nosso objetivo de redefinir o futuro da energia no País. Por meio do programa Shell Recharge e da nossa parceria global com a Shell, estamos oferecendo uma experiência única, inovadora e sustentável para os nossos clientes do Rio de Janeiro, trazendo as melhores práticas e tecnologias adotadas no mundo inteiro para o Brasilerdquo;, comemora Frederico Saliba, vice-presidente de Energia e Renováveis da Raízen. O pagamento da recarga nas estações Shell Recharge é feito pelo aplicativo Tupinambá, startup na qual a Raízen liderou um aporte financeiro no início deste ano para acelerar o desenvolvimento de soluções de recarga elétrica veicular. A plataforma digital integra uma rede com mais de mil pontos de carregamento mapeados, possibilitando que diferentes empreendimentos comerciais ofereçam o serviço de recarga elétrica para seus consumidores. eldquo;Com foco na eletromobilidade, nós lideramos o aporte de R$ 10 milhões na Tupinambá Energia, startup pioneira no desenvolvimento de soluções de recarga veicular. Com isso, buscamos valorizar o impacto do uso de energia renovável para descarbonização do setor automotivoerdquo;, complementa o executivo. Hoje, a Raízen já fornece energia limpa para mais de 670 postos por meio da Geração Distribuída, com volume de 33.240 MWh de eletricidade por ano, utilizando o sol, subprodutos da cana-de-açúcar e outras fontes renováveis. O volume é equivalente à redução de mais de 3.400 toneladas de CO2 por ano na atmosfera e a uma economia de mais de R$ 3,5 milhões.

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O que esperar do preço da gasolina e do diesel para 2023?

O preço da gasolina é uma das grande incógnitas no mundo da economia para 2023. Em meio ao corte de tributos que incidem sobre os combustíveis na bomba, pelo governo Bolsonaro, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrentará um cenário internacional bastante cauteloso. Com a ameaça de recessão na economia mundial, Lula ainda pode fazer mudanças na Petrobras que afetam o bolso de quem busca abastecer seu veículo. Especialistas ouvidos pela Inteligência Financeira dizem que o Brasil deve se preparar para cortes na cadeia mundial de petróleo a partir do ano que vem. Sem uma perspectiva para a resolução na Guerra da Ucrânia, a demanda por combustível pode continuar a aumentar com uma oferta mais restrita. O preço gasolina em média, atualmente de R$ 4,98 por litro segundo a Petrobras, pode subir, e é necessário preparar o bolso para possíveis ajustes. Conforme a ANP (Agência Nacional de Petróleo), o preço médio de revenda dos combustíveis é de R$ 5,02 por litro nos postos brasileiros. Tendência do preço da gasolina é de baixa, diz VP da Rystad O cenário para o barril de petróleo até o final do ano é de estabilidade. A empresa norueguesa de pesquisa em energia Rystad Energy aponta que o preço do Brent futuro deve permanecer acima de US$ 90 por unidade, mas abaixo da faixa de US$ 100 e US$ 110. O vice-presidente da Rystad no Brasil, Gabriel Roisenberg, explica que a pressão sobre o preço da gasolina, no entanto, não terá o mesmo impacto inflacionário observado na metade deste ano. Antes de o presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionar a PEC dos Combustíveis em junho deste ano, o produto era um dos principais eldquo;vilõeserdquo; para o aumento da inflação no Brasil, chegando a subir 2,48% em abril. eldquo;Hoje, o que mantém o preço do Brent mais reduzido é o impacto da política de elsquo;covid-zeroersquo; posta em prática pela Chinaerdquo;, explica Roisenberg. O gigante asiático tem arrefecido a demanda na cadeia de combustíveis, aliviando os preços no mercado internacional puxados pelo aumento na procura por querosene de aviação (QOD) e combustível de tráfego em rodovias, diz o VP da Rystad. Barril de petróleo mais barato em 2023 Para a norueguesa, a política de covid-zero, no entanto, não deve durar. A Rystad estima que o governo chinês abandone a medida em dezembro. De acordo com cálculos da Rystad com base na cadeia de oferta e demanda de petróleo mundial, o setor de petróleo em 2023 deve sentir menos pressão inflacionária sobre o Brent e, portanto, sobre o preço da gasolina e dos combustíveis. eldquo;O impacto sobre a gasolina pode ser positivo. Entendemos que o Brent retornará em 2023 à casa dos US$ 80 por barril. Hoje temos uma cadeia desequilibrada de oferta e demanda, mas ela deve voltar ao normal do ano que vemerdquo;, diz Roisenberg. eldquo;A Rystad acredita que o país deve receber mais investimentos em energia e em petróleo emdash; uma entrada maior de dólares para o mercado nacional. Mas o maior fator a pressionar o preço dos combustíveis no ano que vem é a política fiscal a ser aplicada pelo novo governoerdquo; Gabriel Roisenberg, VP da Rystad Por enquanto, Lula não deu sinais de que pretende revogar a PEC dos Combustíveis. O presidente eleito pretende discutir a medida com governadores ainda durante a transição de governo. Petrobras ganhará novo papel no governo O vice-presidente da Rystad no Brasil, além de acreditar na tendência de que o preço da gasolina baixe no ano que vem, diz que 2023 eldquo;será uma boa transiçãoerdquo; entre governos. Para o executivo, a Petrobras deve ganhar papel de liderança o realinhamento da política energética do novo governo. A estatal deve colocar em prática projetos de alto custo de capital operacional, melhorando a cadeia de exploração de petróleo e refino na base, chamada de eldquo;downstreamerdquo;. eldquo;Ainda precisamos de altos investimentos nesse setor, principalmente porque importamos muitos derivadoserdquo;, afirma Roisenberg à IF. Se o Brasil manter o corte na tributação, ao mesmo tempo em que investe nas operações da Petrobras, analisa o executivo, o preço da gasolina pode cair a R$ 4,50 a R$ 4,70 nos postos de combustível. Armando Cavanha, ex-diretor do conselho da Petrobras e membro do conselho da ANP, destaca que as refinarias brasileiras estão desatualizadas e são incapazes de atender a demanda brasileira. Com mais investimentos, o preço dos combustíveis pode vir a baixar, acompanhando a diminuição no custo do transporte rodoviário. eldquo;Hoje, é mais fácil importar combustíveis e derivados porque custo de produção é mais barato. Graças a essa configuração logística, inventamos a Paridade de Preços de Importação [política de preços da Petrobras]erdquo;, aponta Cavanha. Ex-diretor da Petrobras: elsquo;preço da gasolina deve subirersquo; No curto prazo, o Brasil enfrentará uma instabilidade econômica com a transição entre governos, o que deve levar ao aumento do dólar frente ao real. A tendência para o preço dos combustíveis até o final é de alta, segundo Cavanha. Ainda segundo o ex-diretor da Petrobras, é necessário considerar os cortes da produção de petróleo realizados pelo cartel da OPEC (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), composta por 13 países, tanto do Oriente Médio quanto da África. O preço do Brent aumenta a cada corte de realizado pelo bloco emdash; o último limitou a produção diária por 2 milhões barris. A OPEC produz cerca de 30% do óleo em todo mundo. O especialista estima que o preço da gasolina pode subir até próximo de R$ 1 no valor da bomba. eldquo;Acho que ela [gasolina] pode subir um pouco, mas não muito, em função do dólar. Calculo que haverá uma elevação de R$ 5,50 a R$ 5,70. Não vejo preço cair para menos de R$ 5 no próximo anoerdquo;, Armando Cavanha, ex-conselheiro da ANP e ex-diretor do conselho da Petrobras Juros nos Estados Unidos afetam preço dos combustíveis Para o economista da Guide, Victor Beyrute, o preço da gasolina deve se estabilizar no curto prazo, especialmente se o novo governo decidir seguir com o corte do ICMS. No entanto, Lula não deve surfar a alta de commodities que impulsionou seus dois primeiros mandatos. Os combustíveis devem oscilar para cima na bomba caso a oferta continue pressionada por cortes da OPEC, diz o economista. eldquo;Existe demanda em desaceleração pelo petróleo, mas também pouca previsibilidade no cenário globalerdquo;, avalia Beyrute. A maior taxa de nos Estados Unidos desde 2008 emdash; e que deve subir ainda mais de acordo com a postura do Federal Reserve emdash; também joga contra a valorização das commodities no mercado. eldquo;O juro do dólar subindo coloca pressão na economia mundial, acaba pressionando a demandaerdquo;, acrescenta Beyrute. eldquo;A tendência é prejudicar, derrubar o preço das commodities. A economia brasileira ainda não sentiu muito o impacto de sua contrapartida americana porque nossos juros estão altos, mas ano que vem isso deve se revertererdquo;, Victor Beyrute, da Guide Como fica o preço do diesel em 2023? Para o consumidor do diesel, há, contudo, uma boa notícia. Os especialistas dizem que, por conta de uma resolução editada pela ANP em meados de setembro deste ano, o preço do diesel na bomba pode cair. A minuta da resolução da ANP estabelece que revendedoras nacionais e internacionais poderão importar biodiesel para completar com a cota obrigatória de diesel nacional. A medida tenta romper uma barreira regulatória estabelecida pelo governo e que protege a produção de diesel nacional. O efeito da resolução pode chegar ao bolso do produtor e do consumidor. Armando Cavanho destaca que facilitar a importação de biodiesel é a queda de preço no mercado nacional, porque há menos custo logístico. eldquo;Se a minuta sair da audiência pública sem alterações, teremos uma flexibilização nos preçoserdquo;, completa o especialista.

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Petrobras adia venda de refinaria em Minas Gerais

A Petrobras informou na manhã desta sexta-feira que decidiu não vender, por enquanto, a Refinaria Gabriel Passos (Regap), de Minas Gerais, por ter recebido uma proposta de compra eldquo;aquém da avaliação econômico-financeiraerdquo; da empresa. Localizada em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, a Regap tem capacidade de processamento de 150 mil barris de óleo equivalente por dia. A empresa informou que vai avaliar eldquo;o momento adequado para iniciar um novo processo competitivoerdquo;, ou seja, para voltar a oferecer a refinaria ao mercado.

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Caminhoneiros fazem protestos em 17 rodovias de 5 Estados do país

De acordo com o boletim divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na manhã de sábado, 19, caminhoneiros fizeram protestos e bloquearam totalmente 17 rodovias na noite desta sexta-feira, 18, nos estados de Minas Gerais, Rondônia, Mato Grosso, Pará e Paraná. As manifestações ocorreram nas cidades de Sorriso (MT), Campo Novo do Parecis (MT), Porto Velho (RO), Ouro Preto do Oeste (RO), Itapoã do Oeste (RO), Ariquemes (RO), Jaru (RO), Ji-Paraná (RO), Presidente Médici (RO), Cacoal (RO), Sapezal (MT), Uberaba (MG), Novo Progresso (PA), Itaituba (PA) e União da Vitória (PR). Além disso, também foram registrados pela PRF 12 bloqueios parciais ao redor do Brasil. Ao todo, já foram desfeitas 1173 manifestações desde o final da disputa eleitoral no dia 30 de outubro. Também nesta sexta, duas pistas da Rodovia Castelo Branco foram bloqueadas por manifestantes que protestam contra a volta do Partido dos Trabalhadores (PT) à Presidência da República. Os atos começaram por volta das 19h45 e as vias só foram liberadas por volta das 23h50. Além da anulação da eleição presidencial, os participantes do protesto reivindicam o afastamento de todos os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a convocação de novas eleições e o cancelamento das multas que o Supremo Tribunal Federal (STF) aplicou sobre motoristas que bloquearam as vias.

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