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'Brasil vai ser hub de exportação de hidrogênio', diz presidente da Vestas para a América

De olho no potencial gigantesco do Brasil na energia eólica, o presidente da Vestas para a América Latina, Eduardo Ricotta, afirma que o país tem capacidade de ser um hub de exportação do hidrogênio verde, visto como um dos elementos decisivos para os planos de descarbonização em escala global da geração de energia. A multinacional de origem dinamarquesa é a maior fabricante de aerogeradores do mundo, com mais de 145 gigawatts (GW) instalados em todo o planeta, e com cerca de 50% do mercado brasileiro. O hidrogênio renovável recebe esse nome quando vem de um processo que usa exclusivamente energia de fontes renováveis, como hídrica, eólica e solar. Para Ricotta, será possível ao Brasil dobrar a participação da energia eólica na matriz energética nacional dentro de cinco anos. Hoje, são 20 GW. A Vestas alcançou 950 turbinas produzidas da plataforma 4 MW na fábrica em Aquiraz (CE). O que isso significa? A gente vive um momento histórico do ponto de vista de volume que atingimos aqui no Brasil. O país há alguns anos atrás ocupava a 15ª posição de capacidade de instalada de energia renovável eólica, hoje ele ocupa a sexta posição. Teve uma evolução muito grande na quantidade de parques instalados. Para a Vestas significa que a gente apostou no país correto, significa que a gente está com a tecnologia certa para continuar crescendo no país e na América Latina. Hoje, qual é o peso do mercado brasileiro para os negócios globais da Vestas? Está entre os cinco maiores mercados da Vestas no mundo, de 90 países que operamos. Nós temos uma fábrica no Ceará, em Aquiraz, um centro de serviço em Natal. É uma operação muito relevante para o grupo. Há planos de construção de novas fábricas no Brasil? A gente vem aumentando a produção ao longo dos últimos meses. A cada revisão de volumes que temos que entregar, a gente precisa ir ajustando a capacidade de fábrica. Mas temos que lembrar da cadeia de suprimentos. É uma cadeia que está em desenvolvimento, então não é fácil escalar a produção. A gente teve muitas oscilações desde o começo da energia eólica aqui no Brasil, até hoje, e isso fragiliza um pouco a cadeia de suprimentos. Agora que a gente tem volumes constantes de crescimento ao longo dos anos, estamos desenvolvendo mais fornecedores para ter uma cadeia mais robusta. Então fazemos aumentos sim, mas temos que considerar a capacidade de suprimentos que temos no país e alinhado com a demanda que a gente tem também nos próximos anos. Há expectativa do governo de dobrar a participação da energia eólica no mix nacional em cinco anos. Esse planejamento é realista? É realista. É praticamente colocar 20 gigas (GW) na matriz energética nos próximos 5 anos. Seria 4 GW por ano. Isso é completamente factível, inclusive, pela produção que a gente tem hoje. Só no ano passado, a Vesta sozinha entregou 2 GW no Brasil. Então, fazer 4 GW por ano é algo bem factível. Eu vejo que é algo que pode ser feito, sim. A energia eólica do país tem algum diferencial? O recurso natural do Brasil é muito bom. São ventos constantes, ventos unidirecionais e com pouca turbulência. Isso faz com que você tenha uma boa produção de energia. O segundo ponto é a posição geográfica do Brasil. A gente tem os melhores ventos no Norte e Nordeste do Brasil. Quando a gente fala sobre o petróleo do futuro, que é o hidrogênio verde, a amônia, isso é fundamental. Se você for fazer exportação de hidrogênio, de amônia, está a 6 dias de navio da Europa, a 7 dias do do mercado de Nova Iorque. A localização, onde a gente tem os ventos, é um bom hub de exportação para o que vem, que é o hidrogênio verde. Como assim? Tem um estudo da Bloomberg, com 18 países, para dizer onde terá um menor custo de hidrogênio verde no mundo inteiro. E o Brasil é o número um, seguido do Chile. Na outra ponta, você tem Japão e Coreia. Então o Brasil é muito competitivo, pelos recursos naturais que a gente tem nesse país. Eu não tenho dúvida que o Brasil vai ser um hub de exportação não só do hidrogênio verde, mas dos componentes. A utilidade do hidrogênio é ilimitada, porque é uma fonte energética muito forte. Você pode ter vários derivados do hidrogênio, como amônia, e é zero emissão de carbono. Obviamente, a gente tem desafios. Mas quando você tiver alta escala a baixo custo, você vai ter o hidrogênio como se fosse petróleo. Para mim está muito claro que isso é um potencial a ser explorado pelo pelo Brasil nos próximos anos. Há planos concretos para a criação de parques offshore, mesmo com o potencial gigante que o Brasil tem em terra? Eu acho que o parque offshore é complementar. O onshore (terra) tem uma produção muito boa, porque o vento no Brasil é muito bom. A princípio você vai fazer onshore, que é algo mais imediato, e offshore vem ao longo do tempo. Para o offshore a gente precisa de um arcabouço regulatório, que o Congresso está finalizando. Que cara o offshore deverá ter no Brasil? Vamos ver muitas empresas do ramo de petróleo, como tem acontecido no resto do mundo? Está tendo um interesse das empresas de óleo e gás muito forte, porque elas já exploram o mar. Fazer hidrogênio ou fazer energia no mar é algo que não seria algo muito diferente do core business de uma empresa de petróleo. É natural que eles façam essa migração para energia renovável, mas acho que eles vão explorar o onshore também. O onshore vai continuar crescendo, ele é mais barato. A empresa percebe que a demanda para a energia renovável aumentou? E está crescendo muito rápido. Essa transição energética deu uma acelerada agora. Tem uma geração de carros, ônibus, caminhões, navios, teste em avião, ter hidrogênio e elétrico ou qualquer outra fonte de combustível que tenha menos emissão de CO2. O país tem parques eólicos antigos, enquanto a tecnologia está evoluindo. Como fazer essa adaptação? A gente faz retrofit (processo de modernização de algum equipamento já considerado ultrapassado ou fora de norma) desses parques. Com o retrofit você recondiciona a turbina para que ela consiga gerar mais 20 anos, 30 anos. Você pega de 1979 até 2022, o tamanho das turbinas aumentou 22 vezes. Mas é eficiência, a geração de energia, aumentou mais de 500 vezes. Isso mostra que a geração aumentou muito mais do que o tamanho dos equipamentos, porque a gente tem melhorado a tecnologia.

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Mercado vê estouro da meta de inflação em 2022 e 2023, mostra Focus

O mercado calcula a taxa básica de juros Selic em 13,75% ao final deste ano e em 10,50% em 2023, com a inflação estourando o teto da meta em ambos os períodos, de acordo com a pesquisa Focus que o Banco Central divulgou nesta sexta-feira (8), ao retomar a publicação com o fim, nesta semana, da greve dos servidores. O BC voltou a publicar o Focus depois de um hiato de mais de um mês. A última vez que a pesquisa completa foi publicada foi em 2 de maio, e, em 6 de junho, foi divulgada uma atualização parcial do levantamento. Nesta sexta, a autoridade monetária publicou a atualização dos relatórios semanais de 6 de maio a 1º de julho, e, na próxima segunda-feira (11), o calendário de divulgação volta ao normal. O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, apontou que a expectativa mais recente para a taxa básica de juros Selic ao final deste ano permaneceu em 13,75% pela segunda semana seguida. Mas para o próximo ano a previsão de aperto monetário se intensificou, uma vez que o cálculo na semana anterior era de taxa de 10,25%. As contas para a alta do IPCA tiveram movimentos divergentes. O cálculo da inflação prevista para 2022 passou de 8,27% para 7,96% em 1° de julho, enquanto para 2023 a conta subiu de 4,91% na semana anterior para 5,01%, na 13ª elevação seguida. Ambas permanecem acima do teto de seus respectivos objetivos emdash;o centro da meta oficial para a inflação em 2022 é de 3,5% e, para 2023, é de 3,25%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Para o PIB (Produto Interno Bruto), a estimativa de crescimento este ano é de 1,51%, tendo sofrido um ajuste para cima de 0,01 ponto percentual de uma semana para outra. Já para 2023 a projeção de expansão de 0,50% da economia permanece a mesma pela segunda vez.

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Inflação sobe 0,67% em junho com alta de alimentos fora de casa e plano de saúde

Puxada por alimentação fora de casa e planos de saúde, a inflação oficial do Brasil subiu 0,67% em junho, informou nesta sexta-feira (8) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). É a maior alta do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) para o mês desde 2018. Em maio, o índice havia subido menos: 0,47%. Apesar da aceleração, o resultado de junho veio abaixo das expectativas do mercado financeiro. Na mediana, analistas consultados pela agência Bloomberg projetavam alta de 0,71%. Com a entrada dos novos dados, a inflação chegou a 11,89% no acumulado de 12 meses. Nessa base de comparação, a alta havia sido de 11,73% até maio. O IPCA acumulado está em dois dígitos, acima de 10%, há 10 meses. Ou seja, desde setembro do ano passado. Uma sequência tão longa não ocorria desde o intervalo de 2002 a 2003. À época, o índice ficou em dois dígitos por 13 meses consecutivos, informou o IBGE. O resultado de junho foi influenciado pelo aumento nos preços dos alimentos para consumo fora do domicílio (1,26%), com destaques para a refeição (0,95%) e o lanche (2,21%), apontou o gerente da pesquisa do IPCA, Pedro Kislanov. "Nos últimos meses, esses itens não acompanharam a alta de alimentos nos domicílios, como a cenoura e o tomate, e ficaram estáveis. Assim como outros serviços que tiveram a demanda reprimida na pandemia, há também uma retomada na busca pela refeição fora de casa. Isso é refletido nos preços", afirmou. Outro fator que influenciou o resultado de junho foi o aumento nos planos de saúde (2,99%). Em maio, a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) autorizou o reajuste de até 15,50% nas modalidades individuais, destacou o IBGE. O plano de saúde foi o maior impacto individual (0,10 ponto percentual) no IPCA do mês passado. Assim, impulsionou a alta de 1,24% no grupo de saúde e cuidados pessoais. Os outros oito segmentos de produtos e serviços pesquisados também tiveram altas de preços em junho. A maior variação foi do grupo de vestuário, de 1,67%. O segmento teve 0,07 ponto percentual de contribuição. O maior impacto entre os grupos (0,17 ponto percentual) veio de alimentação e bebidas. A alta foi de 0,80%. Dentro do grupo, os alimentos para consumo no domicílio subiram 0,63%. O leite longa vida disparou 10,72%. O feijão-carioca avançou 9,74%. Esses avanços foram compensados por quedas de outros alimentos tradicionais. Os preços da cenoura, que já haviam caído em maio (-24,07%), recuaram 23,36% em junho. Cebola (-7,06%), batata-inglesa (-3,47%) e tomate (-2,70%) também registraram variações negativas. GASOLINA RECUA 0,72% EM JUNHO O grupo de transportes subiu 0,57% em junho. O dado sinaliza uma desaceleração frente ao mês anterior (1,34%). A perda de fôlego foi impactada pela queda de 1,20% nos combustíveis. Os preços da gasolina, item de maior peso individual no IPCA, caíram 0,72% em junho, enquanto o etanol recuou 6,41%. O óleo diesel, por outro lado, subiu 3,82%. Segundo Kislanov, a baixa dos combustíveis pode ter refletido cortes de tributos anunciados por governos estaduais. Na reta final de junho, São Paulo e Goiás saíram na frente e reduziram alíquotas de ICMS, em linha com uma lei federal que estabeleceu um teto para o imposto. Outros estados também anunciaram cortes na passagem de junho para julho. Em transportes, a maior variação (11,32%) e o maior impacto positivo (0,06 ponto percentual) vieram das passagens aéreas. Os bilhetes acumularam alta de 122,40% em 12 meses. CHOQUES NA PANDEMIA E EFEITO POLÍTICO A escalada da inflação ganhou forma ao longo da pandemia devido a uma combinação de fatores. Houve aumentos em preços administrados, como combustíveis e energia elétrica, carestia de alimentos e ruptura de cadeias globais de insumos da indústria. A pressão inflacionária no Brasil foi intensificada pela desvalorização do real em meio a turbulências na área política. No primeiro semestre de 2022, o cenário teve o impacto adicional da Guerra da Ucrânia. O conflito pressionou ainda mais o petróleo e parte das commodities agrícolas no mercado internacional. Em meio a esse contexto, a Petrobras promoveu reajustes na gasolina e no óleo diesel nas refinarias em 18 de junho, gerando reflexos sobre os preços ao longo da cadeia produtiva. O aumento fez o presidente Jair Bolsonaro (PL) intensificar os ataques contra a estatal às vésperas das eleições. A inflação é vista por membros da campanha de Bolsonaro como principal obstáculo para a reeleição. De acordo com economistas, cortes de tributos estaduais e federais já anunciados trazem um viés de baixa para as projeções do IPCA neste ano, mas há risco de a perda de receitas gerar uma espécie de bomba fiscal, com impactos negativos sobre a inflação mais à frente. O BC (Banco Central) vem aumentando os juros devido à escalada dos preços. O efeito colateral é a dificuldade adicional para a recuperação do consumo das famílias e dos investimentos produtivos das empresas. O IPCA caminha para estourar a meta de inflação perseguida pelo BC pelo segundo ano consecutivo. Em 2022, o centro da medida de referência é de 3,50%. O teto é de 5%. Por ora, economistas enxergam o índice abaixo de 10% até dezembro, mas ainda distante da meta.

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Abicom estima que preço do diesel precisaria de reajuste de 5% para paridade

A Petrobras teria que aplicar um reajuste médio de 5% nos preços do óleo diesel para zerar a defasagem em relação aos preços internacionais, de acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). Já a gasolina não precisaria de reajuste, de acordo com os dados da Abicom divulgados hoje, com base no fechamento do mercado de ontem. A volatilidade vem marcando o mercado, diante da variação dos preços do barril do petróleo no mercado externo, girando na casa dos US$ 100, apesar da cotação do dólar seguir em trajetória de alta nos últimos dias. Pelos cálculos de ontem feitos pela Abicom, seria necessário um reajuste de 3% nos preços do diesel e de 2% nos da gasolina. Na mesma linha, estimativas da StoneX, com base nas cotações às 14 horas, indicam que a Petrobras teria que reduzir os preços do óleo diesel em média em R$ 0,10 por litro para alinhar os preços com o mercado internacional. Já a gasolina não precisaria de um reajuste -- na prática, seria preciso aplicar um aumento de R$ 0,01 por litro. No fechamento de ontem, de acordo com a StoneX, o diesel precisaria de um reajuste para baixo de R$ 0,41 por litro, enquanto a gasolina teria uma redução de R$ 0,08 por litro, para alinhar-se aos preços internacionais. Ontem, a cotação da moeda americana fechou a R$ 5,43. Ao longo do dia de hoje, porém, o dólar vem operando em queda, girando na casa de R$ 5,34 pouco depois das 14 horas. Fonte: Texto retirado do portal Agência UDOP

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Petróleo fecha em alta de 4%, com estoques dos EUA e apetite por risco

Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta nesta quinta-feira (7) com avanços em torno de 4%, após as perdas vistas recentemente. Dados sobre estoques nos Estados Unidos impulsionaram a negociação dos ativos, em meio ao maior apetite por risco na sessão de hoje. O petróleo WTI para agosto fechou em alta de 4,27% (US$ 4,20), a US$ 102,73 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para setembro subiu 3,93% (US$ 3,96), a US$ 104,65 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Os preços seguem entre 3% e 4% mais baixos do que há uma semana, porém. A menor cautela nos mercados internacionais deu apoio à negociação da commodity. Em evento, o presidente do Federal Reserve (Fed) de St. Louis, James Bullard, disse ainda esperar um "pouso suave" para a economia americana. Os dados de estoques nos Estados Unidos vieram mistos. Por um lado, os de petróleo surpreenderam com alta de 8,234 milhões de barris, contrariando a expectativa de queda, enquanto os de gasolina caíram 2,496 milhões, em um recuo mais profundo do que o esperado. Diretor da divisão de futuros na Mizuho Americas, Robert Yawger diz que as movimentações de hoje tiram um pouco da pressão sobre as dinâmicas de armazenamento. "Embora o consumo de gasolina e destilados implique que as refinarias do país terão que queimar muito petróleo bruto nos próximos meses", prevê.

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Se petróleo seguir em queda, Petrobras poderá reduzir preços em breve, prevê UBS

A Petrobras poderá, em breve, reduzir os preços dos combustíveis no Brasil se a tendência de queda continuar. A avaliação foi feita pelos analistas do banco suíço UBS. Em relatório aos clientes, a instituição argumenta que, diante da recente queda do petróleo, a estatal teria espaço especialmente no diesel. Ontem, a Acelen, refinaria privada concorrente da Petrobras, reduziu preços da refinaria na Bahia em até 9% e já vende diesel mais barato que a média nacional da estatal. "Se os preços (do petróleo) permanecerem nessa tendência, acreditamos que a Petrobras poderá reduzir os preços em breve", citam os analistas liderados por Luiz Carvalho, em São Paulo. Nos seis primeiros dias de julho, o barril do tipo brent no mercado internacional caiu mais de 15% diante do temor de recessão nos EUA. Assim, passou do patamar próximo de US$ 120 no fim de junho para valor próximo de US$ 100 ontem, no menor patamar desde abril. O UBS usa dados de ontem, quarta-feira -- portanto, antes da alta observada nesta quinta-feira (leia sobre o mercado hoje abaixo). Com os dados até a quarta, o banco suíço calcula que o preço praticado pela Petrobras em Paulínia (SP) e Itaqui (MA) estaria cerca de 5% acima da paridade internacional. Ou seja, é mais caro comprar da Petrobras que importar das empresas que seguem os valores praticados nos Estados Unidos. Para a gasolina, o UBS estima que os preços ainda estariam defasados em cerca de 15% ---ou seja, abaixo da paridade internacional. Mas os analistas do banco reconhecem que a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis, a Abicom, estima que a gasolina da Petrobras estaria 2% mais cara que a paridade. Ontem, a concorrente da Petrobras na Bahia, a petroleira Acelen, anunciou redução do preço na refinaria de 9% para o diesel e queda de 5,2% para a gasolina. Com essa atualização, a concorrente privada passa a vender o litro do diesel tipo S10 por R$ 5,26 na Bahia, valor inferior à média nacional anunciada no mês passado pela Petrobras, de R$ 5,61. No caso da gasolina, a Acelen reduziu o litro para R$ 4,32, ainda acima da média nacional da Petrobras, de R$ 4,06. A Acelen é controlada pelo fundo Mubadala, de Abu Dhabi, e comprou da Petobras a então refinaria Landulpho Alves nos arredores de Salvador. A instalação foi rebatizada de refinaria de Mataripe. Petróleo sobe nesta quinta Nesta quinta-feira, 7 de julho, o mercado do petróleo opera em firme tendência alta no início desta tarde, com subida superior a 5% no barril do tipo brent, que volta a ser negociado próximo a US$ 105. Em um mercado bastante volátil, a commodity sobe diante da notícia publicada pela agência Bloomberg de que a China estaria preparando um novo megapacote de incentivo à economia de US$ 220 bilhões. A iniciativa, segundo a Bloomberg, seria através da autorização para que governos locais emitam dívida ainda no 2º semestre deste ano para financiar novos projetos de infraestrutura -- o que poderia acelerar a segunda maior economia do mundo. O petróleo também sobe diante da volta do temor de que a Rússia possa voltar a reduzir a oferta de energia a países vizinhos, especialmente na região do Mar Cáspio.

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