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Preços dos combustíveis voltaram a cair nos postos na semana

Os preços da gasolina, do diesel e do etanol voltaram a recuar nos postos de combustíveis esta semana, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgados nesta sexta-feira (8). Os dados ainda refletem o corte do ICMS sobre os combustíveis, adotado em pelo menos 22 estados e no Distrito Federal. De acordo com o levantamento da ANP, o preço médio do litro da gasolina caiu de R$ 7,127 para R$ 6,49, uma diminuição de 8,98%. É o menor preço médio por litro desde outubro de 2021 (R$ 6,361), segundo os dados da agência. O valor máximo encontrado nos postos foi R$ 8,52. Já o valor médio do litro do diesel passou de R$ 7,554 para R$ 7,52, queda de 0,40%. O valor mais alto encontrado pela agência foi R$ 8,95. No mês passado, os preços do litro do diesel e da gasolina alcançaram os maiores valores nominais pagos pelos consumidores para os combustíveis desde que a ANP passou a fazer levantamento semanal de preços, em 2004. Já o preço médio do etanol passou de R$ 4,723 para R$ 4,52, uma queda de 4,24%. É o menor preço médio por litro desde agosto de 2021 (R$ 4,497). Apesar da média, o levantamento chegou a encontrar oferta do etanol pelo máximo de R$ 7,89. A ANP coletou preços em mais de 5 mil postos de combustíveis no Brasil. Vale lembrar que o valor final dos preços dos combustíveis nas bombas depende não só dos valores cobrados nas refinarias, mas também de impostos e das margens de lucro de distribuidores e revendedores. Efeito do ICMS A nova pesquisa da ANP contempla parte da redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) adotada por parte dos estados, depois que foi sancionado o projeto que limita o ICMS sobre itens como diesel, gasolina, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo. Pelo texto, esses itens passam a ser classificados como essenciais e indispensáveis, o que impede que os estados cobrem taxa superior à alíquota geral que varia de 17% a 18%, dependendo da localidade. Até então, os combustíveis e outros bens que o projeto beneficia eram considerados supérfluos e pagavam, em alguns estados, até 30% de ICMS. Pelo menos 22 estados e o Distrito Federal já reduziram a incidência do imposto sobre combustíveis. São eles: Alagoas Amapá Amazonas Bahia Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Minas Gerais Pará Paraíba Paraná Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondônia Roraima Santa Catarina São Paulo Sergipe Tocantins

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Guedes e Sachsida falam sobre combustíveis no Senado na 3ª feira

Os ministros da Economia, Paulo Guedes, e de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, serão ouvidos pela CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado na próxima 3ª feira (12.jul.2022). O tema é a política nacional de preços e abastecimento de combustíveis. A reunião está agendada para às 9h. O evento será interativo. Cidadãos podem enviar perguntas e falas pelo telefone da Ouvidoria do Senado (0800 061 2211) ou pelo Portal eCidadania. As mensagens enviadas podem ser lidas e respondidas pelos senadores e pelos ministros. A audiência pública atende 2 requerimentos da comissão. O senador Alexandre Silveira (PSD-MG) requereu a convocação de Paulo Guedes para explicar o anúncio do aumento dos preços dos combustíveis. A Petrobras anunciou o último reajuste em 17 de junho. Os novos valores para a gasolina e o diesel passaram a valer no dia seguinte. O aumento percentual da gasolina foi de 5,18%. Já o do diesel foi de 14,26%. O requerimento foi aprovado na comissão em 20 de junho. Em matéria correlata, o senador Jean Paul Prates (PT-RN) propôs a convocação de Adolfo Sachsida para esclarecimentos sobre as medidas planejadas para assegurar o abastecimento de combustíveis à população. A discussão dos requerimentos na CAE, em 20 de junho, foi marcada críticas de senadores à política de preços dos combustíveis. A comissão atendeu sugestão do senador Esperidião Amin (PP-SC) e transformou as convocações em convites.

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Senado vota na terça-feira criação de subcomissão sobre abastecimento de combustíveis

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado vota na terça-feira (12) a criação de uma subcomissão para monitorar a situação dos combustíveis no país e propor medidas para conter eventuais ameaças de desabastecimento. Serão 7 titulares e 7 suplentes que terão 120 dias para se debruçar sobre o planejamento de combustíveis. O requerimento é o segundo item da pauta de terça-feira da CAE. Na justificativa, o senador Jean-Paul Prates (PT-RN) diz que a política do governo de vender ativos do setor pode gerar uma crise de abastecimento, impactando a economia e com efeitos negativos sobre famílias e atividades dependentes de combustíveis fósseis. A subcomissão também buscará discutir a transição energética no país.

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Reunião de comitê que analisa indicados ao conselho da Petrobras será retomada no dia 13

A reunião do comitê de elegibibilidade (Celeg) da Petrobras para analisar os nomes dos indicados pelo governo ao conselho de administração será retomada no dia 13 de junho, informaram ao Valor fontes a par do tema. A reunião foi iniciada nesta quinta-feira (07), às 16 horas, com o objetivo de checar os nomes propostos para compor o conselho de administração, mas a documentação dos indicados não estava totalmente pronta, inviabilizando a conclusão no mesmo dia. O comitê vai analisar os nomes de Gileno Gurjão Barreto, Ricardo Soriano de Alencar, Edison Antonio Costa Britto Garcia, Jonathas Assunção Salvador Nery de Castro, Ieda Aparecida de Moura Gagni, além de Ruy Flaks Schneider e Márcio Weber emdash; estes dois últimos reconduzidos para novo mandato. Foram indicados em separado os nomes de Marcelo Gasparino e José João Abdalla Filho, como representantes dos acionistas minoritários, os dois também reconduzidos. A análise de todos os nomes pelo Celeg é uma medida obrigatória, no âmbito da Lei das Estatais (lei 13.303/2016), mas a verificação dos currículos dos atuais conselheiros tende a ser mais rápida, com a apuração, apenas, da existência de fatos novos durante os respectivos mandatos. A checagem pelo Celeg é um passo necessário para que a assembleia geral extraordinária (AGE) possa aprovar ou vetar os candidatos a ocupar o colegiado até abril de 2023. A expectativa inicial é de que a AGE seja realizada no fim de agosto.

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Produção de veículos cai 5% no 1º semestre e venda recua 14,5%, segundo Anfavea

O desabastecimento de peças, sobretudo de semicondutores, continua a prejudicar a produção de veículos no Brasil e representa eldquo;o maior desafioerdquo; dessa indústria automotiva hoje com as vendas se mantendo retraídas, segundo o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio de Lima Leite. Nos primeiros seis meses do ano, a produção de veículos caiu 5% na comparação com a primeira metade de 2021. Em junho, porém, houve um avanço de 21,5% na comparação com o mesmo mês do ano passado, num total de 203,6 mil unidades. Isso indica, segundo Leite, a tendência de normalização do abastecimento de peças daqui para a frente. No primeiro semestre, porém, a produção foi fortemente comprometida pela escassez de semicondutores. Total de 20 fábricas paralisaram em algum momento no primeiro semestre, o que totalizou 357 dias de paralisação, juntando todas. Segundo a Anfavea, em decorrência disso, 170 mil veículos deixaram de ser produzidos no período. Leite lembrou, ainda, a persistência dos problemas logísticos globais. O maior porto do mundo, em Xangai, destacou o dirigente, passou 60 dias parado. Vendas De janeiro a junho foram licenciados 918 mil carros, comerciais leves, caminhões e ônibus, o que representou uma queda de 14,5% na comparação com os primeiros seis meses de 2021. Em junho, a retração foi menor, de 2,4%, na comparação com o mesmo mês do ano passado, num total de 178,1 mil veículos. Leite aponta, porém, que houve tendência de alta na média diária de licenciamentos, que, em maio e junho, manteve-se igual à média de um ano atrás, com 8,5 mil veículos emplacados por dia. A Anfavea estima que em dezembro a média diária de vendas estará acima de 9 mil unidades. O volume de estoques nas fábricas e revendas subiu em junho, com 145,5 mil veículos. Isso equivale a 24 dias de venda. Foram 21 em maio. Segundo Leite, a elevação do estoque não significa falta de demanda. Reflete, segundo ele, um momento de chegada de componentes que estavam em falta. As montadoras conseguem, diz ele, concluir a montagem dos veículos que estavam parados.

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Ministro de Minas e Energia vai a posto de gasolina e grava vídeo sobre preço do produto

O ministro da Economia, Adolfo Sachsida, abandonou a discrição que mantinha até deixar a equipe de Paulo Guedes na pasta da Economia, em maio deste ano, e adotou uma postura mais ativa nas redes sociais. Nesta quarta-feira, Sachsida gravou um vídeo em um posto de combustíveis de Brasília, para mostrar que o litro da gasolina estava com o preço abaixo de R$ 6,00. emdash; Olá, meus amigos. Meu nome é Adolfo Sachsida e sou o ministro de Minas e Energia. Hoje é dia 7 de julho e estou aqui no Posto Ipiranga do Noroeste em Brasília, no Distrito Federal, e está aqui o preço da gasolina atrás de mim: R$ 5,99. Então, é isso: competição, transparência e trabalho duro, e estamos conseguindo reduzir o preço do combustível. Fiquem com Deus e obrigado a todos que ajudaram emdash;disse o ministro. Sachsida poderia ter ido a um estabelecimento de qualquer bandeira, mas escolheu o Posto Ipiranga. É assim que o presidente Jair Bolsonaro costuma chamar Paulo Guedes, desde o início do governo, numa alusão a um comercial que dizia que era possível encontrar qualquer coisa em um posto da marca. Mais cedo, o ministro de Minas e Energia falou sobre um decreto, divulgado na noite de quinta-feira, que obriga os postos de combustíveis a informar, eldquo;de forma correta e claraerdquo;, os preços dos combustíveis praticados antes e depois da redução de impostos. eldquo;Competição e transparência!erdquo;, escreveu em uma rede social. Na quinta-feira, ele divulgou uma tabela com o potencial de redução no preço da gasolina por estado. Ressaltou que, na média, o valor do produto pode cair até R$ 1,55 por litro. eldquo;Veja até quanto pode cair o litro da gasolina no seu estado e compare com o preço cobrado nas bombas. Quanto mais competição e transparência melhor para o consumidorerdquo;. Sachsida costuma falar não apenas de medidas ligadas a seu ministério, como investimentos em energia, mineração, petróleo e gás. Gosta de comentar o desempenho dos principais indicadores econômicos e, volta e meia, elogia Guedes e sua equipe.

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