Ano:
Mês:
article

Wilson Ferreira Jr. deixará presidência da Vibra

A Vibra Energia comunicou ao mercado que o diretor-presidente Wilson Pinto Ferreira Júnior informou ao conselho de administração sobre sua intenção de desligar-se da companhia para buscar novos desafios em sua trajetória profissional. eldquo;A companhia esclarece que iniciará os trâmites relacionados à sucessão do diretor-presidente e reforça o seu compromisso de conduzir tal processo de forma organizada, célere e harmoniosa, seguindo as melhores práticas de processos desta naturezaerdquo;, diz a empresa, em comunicado. Ainda segundo a Vibra, Wilson Ferreira Júnior permanecerá no cargo até a data do seu desligamento, a qual será devidamente divulgada ao mercado. A empresa ressaltou que manterá seus acionistas e o mercado informados sobre os desdobramentos relevantes do assunto.

article

Novas baterias de carros elétricos podem reduzir emissões de carbono

Baterias de estado sólido podem reduzir as emissões de carbono de veículos elétricos em 29% em comparação com as de íons de lítio líquidas e reduzir ainda mais usando materiais de origem sustentável, disse um grupo climático nesta terça-feira (19). Na comparação entre uma das baterias de estado sólido mais promissoras e a tecnologia de íons de lítio, a pegada de carbono pode cair em até 39%, disse a TeE (Transport and Environment). O grupo europeu pediu incentivos para reduzir a pegada de carbono nos regulamentos de baterias de veículos elétricos que estão sendo finalizados pelo Parlamento Europeu e pelos membros da União Europeia. "Os veículos elétricos já são muito melhores para o planeta", disse a oficial de veículos sustentáveis da TeE, Cecilia Mattea, em comunicado. "Mas a tecnologia de estado sólido é uma mudança radical porque sua maior densidade de energia significa muito menos materiais e, portanto, muito menos emissões, são necessários para produzi-las". Baterias de estado sólido, que usam material cerâmico em vez de eletrólitos líquidos para transportar corrente elétrica, podem armazenar mais energia, carregar mais rápido e oferecer mais segurança do que as baterias líquidas de íons de lítio. Motnadoras como Ford e BMW estão trabalhando com fornecedores para desenvolver baterias de estado sólido e devem começar a instalar em veículos elétricos na segunda metade desta década. As baterias de estado sólido requerem menos grafite e cobalto, metal produzido principalmente na República Democrática do Congo, que tem um grande setor informal com um histórico de práticas de trabalho inseguras e trabalho infantil. A TeE disse que novos métodos de mineração de lítio, como poços geotérmicos, emitem muito menos CO2 do que as fontes mais usadas, incluindo lítio de rocha dura, que é extraído na Austrália e refinado na China. Fonte: Reuters

article

Petróleo cai após ganhos recentes e avanço nos estoques dos EUA

Os contratos futuros do petróleo operam em baixa na madrugada desta quarta-feira, depois de acumularem fortes ganhos por três sessões consecutivas e após o API apontar um aumento no volume de petróleo bruto estocado nos EUA na última semana, de 1,9 milhão de barris. Hoje, o DoE publica levantamento oficial sobre estoques de petróleo e derivados dos EUA. Às 4h52 (de Brasília), o barril do petróleo WTI para setembro caía 1,59% na Nymex, a US$ 99,14, enquanto o do Brent para o mesmo mês recuava 1,30% na ICE, a US$ 105,95.P

article

ANTT aprova reajuste dos valores da tabela dos pisos mínimos de frete

A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) aprovou nesta terça-feira (19) um reajuste da tabela dos pisos mínimos de frete do transporte rodoviário de cargas. O aumento será baseado no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) acumulado no período de dezembro de 2021 a junho de 2022. Com isso, as tabelas de piso mínimo de frete terão um aumento que varia de 0,87%, para operações com veículo automotor de alto desempenho, a 1,96%, carga lotação. De acordo com a agência reguladora, também será aplicada a variação do valor do óleo diesel S10, referente aos números divulgados pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) para o período de 10 a 16 de julho. A nova resolução, com os valores da tabela, será publicada no Diário Oficial da União. A revisão atual não altera a metodologia vigente, apenas aplica a variação acumulada do IPCA sobre os itens de custo, compostos pelos insumos e serviços relacionados à prestação do serviço, e atualiza o valor do diesel.

article

Importação de diesel da Rússia é difícil e não impacta preços, diz setor

Apresentada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) como solução para baixar o preço do diesel, a importação do combustível da Rússia é vista hoje como inviável pelo setor, diante das sanções impostas ao país após o início da guerra na Ucrânia. Grandes distribuidoras e importadores de combustíveis avaliam que o risco é alto e há apenas uma empresa, de Santa Catarina, com autorização para buscar diesel em refinarias russas, mas o negócio ainda não foi concretizado. No domingo (17), Bolsonaro disse que há negociações "bastante avançadas" com a Rússia para fornecimento de diesel ao Brasil por um preço mais barato. "Quantos por cento? Não sei. Quanto mais barato, melhor", afirmou, sem dar mais detalhes sobre o acordo. A Folha ouviu empresas do setor que vêm participando de reuniões com o governo sobre o tema, em um contexto de tentar garantir o suprimento do mercado até o fim do ano, mas há grande descrédito com relação a algum desfecho favorável. Um desses encontros aconteceu no dia 1º de julho, com representantes dos governos do Brasil e da Rússia, as petroleiras russas Rosneft, Gazprom e Lukoil e distribuidoras e importadoras de combustíveis com atuação no Brasil. Segundo um dos participantes, os russos ofereceram o produto, mas sem detalhar volumes nem preços. Nenhum acordo foi selado durante a reunião. A Rússia ocupa a terceira posição tanto entre os maiores produtores mundiais de petróleo (atrás dos Estados Unidos e da Arábia Saudita), quanto entre os países com maior capacidade de refino (atrás dos Estados Unidos e da China). O mercado se preocupa com os riscos de eventuais operações. Primeiro, porque a Rússia foi excluída do sistema usado pelos bancos para pagamentos transnacionais, chamado Swift. Em segundo lugar, as sanções impedem que seguradoras e transportadoras operem com produtos russos. Há ainda riscos de sanções para empresas sediadas, com operações ou ações negociadas nos Estados Unidos, como as principais tradings globais de combustíveis, ou de danos à imagem por negociações com empresas russas enquanto a guerra perdurar. "Devido às sanções impostas, as importações de produtos de fornecedores russos estão impossíveis", resume Sergio Araújo, presidente da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis). Executivo de uma grande distribuidora de combustíveis brasileira acrescenta que, embora refinarias russas possam oferecer diesel mais barato, os altos custos do transporte neste momento tornariam o produto mais caro do que o principal fornecedor do Brasil, os Estados Unidos. Após o início da guerra, uma empresa catarinense chamada Uptime Brasil obteve autorização da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) para importar diesel da Rússia e negocia trazer 25 mil toneladas por mês, o equivalente a 0,02% do volume importado pelo país em maio. A ideia é fechar um contrato de 12 meses e, para driblar as sanções, a empresa vem negociando garantias e pagamentos por bancos asiáticos, prática usada também pelo setor de fertilizantes, aréa em que a Uptime também atua, diz o presidente da importadora, Eraldo Rosa. "Não vou mudar o Brasil, não vou conseguir baixar preço na bomba", diz. "Mas é importante porque é um começo. E com isso vai encorajar muitas empresas a procurarem alternativas. O Brasil precisa." A expectativa é receber a primeira carga entre 30 e 45 dias. Para o setor será necessário um volume muito maior para que importações a preços mais baixos tenham impacto sobre o preço médio do combustível no país. Atualmente, cerca de 30% do mercado nacional é abastecido por produtos importados, a grande maioria dos Estados Unidos. O preço do diesel se tornou um problema para o governo, que tem pouca margem de manobra para forçar reduções nos postos, uma vez que os impostos federais estão zerados e a maior parte dos estados já aplicava alíquotas de ICMS menores do que o teto estabelecido no fim de junho. Assim, desde que o projeto de lei reduzindo impostos sobre combustíveis e energia foi promulgado, o preço nas bombas caiu apenas 1,2%. Com alíquotas maiores antes do teto, a gasolina já teve queda de 17,8%.

article

Energia solar supera termelétricas e vira 3ª maior fonte da matriz brasileira, diz Absolar

Usinas de geração de energia solar já somam potência instalada operacional superior à das termelétricas movidas a gás natural e biomassa, tornando-se a terceira fonte mais representativa da matriz elétrica do Brasil, segundo levantamento divulgado pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Os dados apontam que o país conta atualmente com 16,41 gigawatts (GW) de capacidade instalada em usinas solares fotovoltaicas, considerando a geração centralizada (projetos de grande porte) e a distribuída (instalações menores em telhados, fachadas e terrenos). Jás as termelétricas a gás natural somam 16,37 GW de potência (8,1% de participação na matriz), e as movidas a biomassa e biogás, 16,30 GW (8,0%). Em comunicado, diretores da Absolar destacaram a competitividade da fonte, que vem crescendo em ritmo acelerado no Brasil principalmente desde 2018. eldquo;As usinas solares de grande porte geram eletricidade a preços até dez vezes menores do que as termelétricas fósseis emergenciais ou a energia elétrica importada de países vizinhos, duas das principais responsáveis pelo aumento tarifário sobre os consumidoreserdquo;, afirmou Carlos Dornellas, diretor da entidade. A Absolar estima que a fonte solar já gerou mais de 86,2 bilhões de reais em investimentos no Brasil desde 2012, além de ter evitado a emissão de 23,6 milhões de toneladas de gás carbônico na geração de eletricidade. sso representa 8,1% da matriz brasileira, atrás das fontes hídrica (53,9%) e eólica (10,8%), pelo levantamento da Absolar.

Como posso te ajudar?