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Consumidor pode levar até 6 dias para sentir redução na gasolina

As distribuidoras de combustíveis começaram a repassar, em negociações com os postos, a redução no preço da gasolina anunciada esta semana pela Petrobras, mas os efeitos ainda podem levar alguns dias para chegar às bombas. Isso porque distribuidoras e postos têm estoques de produtos com as cotações antigas e, até que os volumes sejam substituídos, os preços seguirão refletindo a média mais alta das negociações anteriores. Segundo fontes, pode levar de cinco a seis dias para que os consumidores sintam uma redução efetiva da gasolina nas bombas. Ontem, a Petrobras começou a vender gasolina nas refinarias às distribuidoras por R$ 3,86 o litro, em média, queda de R$ 0,20 em relação ao preço praticado desde 17 de junho. De acordo com uma fonte do setor, normalmente as distribuidoras realizam compras nas refinarias a cada dois dias. Com isso, nessa parte da cadeia, levaria cerca de dois a três dias para uma substituição total dos estoques pelos preços novos, explica essa fonte. Os postos, no entanto, costumam realizar compras com as distribuidoras de forma semanal. Em regiões de maior movimento, as compras dos revendedores podem ser diárias. O comportamento do consumidor também pode influenciar na redução dos preços, já que quanto mais rápido forem substituídos os estoques anteriores, mais cedo os novos preços da gasolina chegarão às bombas. eldquo;A questão é que às vezes quando a Petrobras abaixa preços nas refinarias, as vendas nos postos caem, pois os clientes esperam para comprar com o novo preço. Isso faz com que os estoques girem menos e a queda dos preços nas bombas demore mais. Quando os preços sobem, ocorre o contrário e o cliente corre para tentar comprar aos preços antigoserdquo;, diz uma fonte. A Vibra Energia, distribuidora que tem uma rede de cerca de 8 mil postos, afirmou que já iniciou os repasses da redução para a rede de revenda, além dos outros clientes, e diz que continuará a fazê-lo eldquo;na medida em que os estoques forem renovadoserdquo;. A companhia lembrou, entretanto, que os preços praticados na bomba são livres, decididos por cada revendedor. Segundo especialistas do setor, os preços da gasolina no Brasil estão em linha com as cotações internacionais depois da redução anunciada pela Petrobras. Nas estimativas da Leggio Consultoria, a gasolina está alinhada ao preço de paridade de importação. A Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom) também acredita que a gasolina esteja na paridade, considerando a cotação da manhã de ontem. O cenário é diferente para o diesel, que teve o último reajuste em 17 de junho, quando a Petrobras anunciou um aumento no preço médio do litro de R$ 4,91 para R$ 5,61. A Abicom estimava ontem pela manhã que os preços praticados pela Petrobras estavam 3% acima da paridade e que, por isso, haveria espaço para uma queda R$ 0,14 no litro, em média. O sócio da Leggio Consultoria, Marcus Dersquo;Elia, no entanto, diz que não vê espaço para queda no diesel, principalmente se o preço do barril de petróleo no mercado internacional seguir na faixa dos US$ 100 nos próximos meses. Para Dersquo;Elia, há possibilidade de que o barril caia para cerca de US$ 92 caso haja uma redução do crescimento mundial, mas é improvável que os preços se reduzam para além desse valor. Segundo o consultor, isso ocorre pois as petroleiras já demonstraram não estar interessados em aumentar a produção. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Queda do preço da gasolina pela Petrobras zera defasagem em relação ao Golfo, diz Abicom

A queda de 4,9% no preço da gasolina, que começa a vigorar nesta quarta-feira, 20, nas refinarias da Petrobras, foi suficiente para zerar a defasagem do combustível negociado no Brasil em relação ao comercializado no Golfo do México, que serve de referência para o mercado interno, segundo cálculo da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). Segundo economistas, IPCA de julho e agosto deverá ser menor do que o esperado; população de baixa renda continuará pressionada eldquo;Com a manutenção do câmbio em um patamar elevado, o ligeiro aumento nos preços de referência do óleo diesel e da gasolina no mercado internacional no fechamento de ontem (terça, 19), aliado ao reajuste de R$ 0,20/litro aplicado pela Petrobras no preço da gasolina, proporcionou no PPI calculado pela Abicom que a gasolina recuasse até a paridade e o óleo diesel reduzisse a sua defasagem positivaerdquo;, explicou a Abicom. O diesel está sendo negociado nas refinarias brasileiras com valor 3% acima dos preços internacionais, sendo possível uma redução de preços nas refinarias brasileiras da ordem de R$ 0,14 por litro. Na terça, 19, a Petrobras informou que foi possível reduzir o preço da gasolina porque o preço se estabilizou, enquanto o diesel continua volátil no mercado internacional. A Acelen, na Bahia, que controla a Refinaria de Mataripe, privatizada no final do ano passado, já havia reduzido o preço da gasolina em 7% na semana passada, e também manteve o diesel inalterado.

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Auxílio de R$ 600 começa a ser pago em 18 de agosto

O governo publicou ontem portaria que detalha o aumento do valor do Auxílio Brasil, de R$ 400 para R$ 600 mensais, até o fim do ano. Segundo o texto, publicado no Diário Oficial da União e assinado pelo ministro da Cidadania, Roberto Vieira Bento, o valor adicional de R$ 200 será pago a partir de agosto. Pelo calendário oficial, os pagamentos terão início no dia 18 de agosto endash; embora o governo tenha tentado adiantar a primeira parcela com o novo valor. Os dias de pagamento no mês se baseiam no fim do Número de Identificação Social (NIS) do beneficiário. Além da ampliação do Auxílio Brasil, a portaria regulamentou mudança no vale-gás. O governo passará agora a pagar 100% do valor médio nacional cobrado pelo botijão de 13 kg, e não mais 50%. As famílias receberão o adicional nos meses de agosto, outubro e dezembro. O auxílio-gasolina para taxistas e a bolsa-caminhoneiro ainda precisam de regulamentação pelo Ministério do Trabalho, por serem benefícios novos. O pacote de benefícios promulgado no Congresso Nacional na semana passada vai elevar as despesas do governo federal em R$ 41,25 bilhões, que ficarão fora do teto de gastos. ebull;

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Bolsonaro insiste em nomeação de conselheiros vetados para a Petrobras

O governo do presidente Jair Bolsonaro decidiu manter a indicação de dois nomes vetados pela Petrobras para fazerem parte do Conselho de Administração da empresa, informou o Ministério de Minas e Energia nesta quarta-feira. No início desta semana, o Conselho de Administração da Petrobras seguiu a recomendação do Comitê de Elegibilidade (Celeg) da estatal e rejeitou os nomes do secretário-executivo da Casa Civil, Jônathas Castro; e do procurador-geral da Fazenda Nacional, Ricardo Soriano de Alencar, para integrar o colegiado. A decisão foi tomada em votação unânime dos conselheiros. Ambos foram indicados pelo presidente Jair Bolsonaro para o próprio conselho, mas o comitê indicou possível conflito de interesse. Os outros sete candidatos preenchem os requisitos e não têm vedações para concorrer às vagas, na avaliação do comitê, que tem papel apenas consultivo. eldquo;O Ministério das Minas e Energia informa que não constatou os supostos impedimentos apontados pelo Comitê de Elegibilidade da Petrobras, por não encontrarem o necessário respaldo legal. Consequentemente, reencaminhará os mesmos nomes, já indicados em 21 de junho de 2022erdquo;, afirma nota da pasta. Castro e Soriano foram considerados inelegíveis por conflito de interesses. Em seus cargos atuais, ambos têm informações privilegiadas que podem ir contra interesses da Petrobras, favorecendo o acionista majoritário da estatal, a União. No dia 19 de agosto, a Petrobras realizará a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) de acionistas para a eleição dos novos indicados ao conselho de administração da companhia, que tem 11 cadeiras no total. Mesmo com o veto, esses nomes serão submetidos aos acionistas. Como o governo é acionista majoritário da empresa, ele tem maioria para aprovar os nomes. De acordo com uma fonte, o governo irá eldquo;afastarerdquo; o alegado conflito e eleger, na assembleia, os dois nomes vetados pelo colegiado. Dessa forma, Castro e Alencar não estariam eldquo;inelegíveiserdquo; até porque o Celeg é um órgão de assessoria aos conselheiros e acionistas e, por isso, não tem poder de veto. A ata do comitê serve de base para a elaboração de relatórios de recomendação de votos em assembleias por gestores internacionais. A rejeição dos nomes ampliou a pressão sobre a Petrobras, que nesta semana anunciou uma redução no preço da gasolina. Governistas do Congresso e o Palácio do Planalto viram essas rejeições emdash; chancelada pelo Conselho de Administração emdash; como uma provocação da estatal, mesmo que a empresa tenha seguido o que está na lei. A eleição de novos membros do conselho ocorrerá apenas quatro meses após a entrada dos atuais membros. Quarenta dias após a posse dos conselheiros e a escolha de José Mauro Coelho para presidente a estatal, Bolsonaro determinou a demissão dele e a renovação do colegiado, do qual o presidente da estatal é integrante. Como renunciou antes da assembleia de acionistas, Coelho foi substituído por Caio Paes de Andrade, ex-secretário do Ministério da Economia, indicado por Bolsonaro. Para a assembleia, o governo, que é o acionista majoritário da estatal, propôs oito candidatos para o conselho de 11 membros. Dois já têm assentos: Márcio Weber e Ruy Schneider. Três outros membros atuais do conselho não poderão ser substituídos na reunião de agosto.

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Petrobras reduz preço da gasolina em 5%

A Petrobras anunciou ontem uma redução de 5% nos preços da gasolina nas refinarias, o que corresponde a R$ 0,20 por litro - de R$ 4,06 para R$ 3,86 - seguindo comportamento dos preços internacionais. Especialistas avaliam que a decisão era esperada, que segue a lógica da política de paridade de preços internacional (PPI).Porém, mesmo com todas as justificativas técnicas, decisões pela redução de preços como a de ontem tornaram-se um tema político, especialmente em ano eleitoral. Com a redução, o valor praticado pela Petrobras para a gasolina retorna ao patamar de antes do último reajuste, em 16 de junho, quando houve aumento do litro vendido às distribuidoras de R$ 3,86 para R$ 4,06. A queda nos preços foi a primeira promovida pela Petrobras em sete meses (a última foi no dia 15 de dezembro) e a primeira da gestão do presidente, Caio Maio Paes de Andrade, há um mês no cargo. Não houve mudança no preço de venda do diesel. A Petrobras afirmou que a redução da gasolina acompanha a evolução dos preços internacionais, reafirmando a busca pelo equilíbrio com o mercado global, eldquo;mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbioerdquo;. O intervalo entre os últimos reajustes foi de um mês, menor do que em outros períodos sem alteração. eldquo;É importante que a Petrobras continue olhando as tendências de preço e do mercado, acompanhando o câmbio e as cotações das commodities e não fique novamente 100 dias sem reajustar, como aconteceu no primeiro semestre deste anoerdquo;, afirmou Sérgio Araújo, presidente da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), que estima que os preços praticados pela Petrobras estavam R$ 0,30 acima do mercado internacional. O reajuste se deu no mesmo dia em que o barril do petróleo Brent encerrou cotado a US$ 107,35 o barril, alta de 1,01%. As ações ordinárias (ON) da Petrobras encerraram ontem o pregão na B3 em alta de 1,21%, a R$ 31,70. Para o professor e pesquisador do Instituto de Energia da PUC-Rio Edmar de Almeida, ainda não está claro se a decisão da Petrobras é resultado de uma interferência política na empresa, uma vez que sempre vai existir uma zona cinzenta entre a estratégia da empresa e influências políticas, que se dissiparia caso os preços internacionais se distanciem dos praticados pela petroleira no mercado interno. eldquo;A Petrobras não tem uma política de preços muito clara. Sabemos apenas que ela busca acompanhar os preços internacionais, mas isto não significa um alinhamento perfeitoerdquo;, afirmou Almeida. O presidente Jair Bolsonaro tem falado abertamente em trocas na diretoria da estatal quando considerar necessário. eldquo;Estamos em guerra. O pessoal muitas vezes fala: elsquo;Trocou quatro presidentes da Petrobrasersquo;. Eu troco quatro, cinco, dez, não tem problema (...) O presidente tem que entender que tem Petrobras em tempos de paz e tem Petrobras em tempos de guerraerdquo;, disse Bolsonaro semana passada. O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, prevê que o conjunto de medidas adotadas pelo governo e pelo Congresso garante redução média de R$ 1,50 no litro da gasolina. Com o corte de mais R$ 0,20 por litro nas refinarias da Petrobras, a diminuição deve atingir R$ 1,75, podendo chegar a R$ 2,00, projeta Sachsida. A redução de R$ 0,20 por litro nas refinarias deve corresponder, nas bombas, a uma queda média de R$ 0,15 por litro, estima a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis). Porém, segundo James Thorp Neto, presidente da entidade, a queda depende de cada distribuidora e da decisão individual de cada empresário. O analista da consultoria SeP Global Felipe Perez, aponta que a menor cotação dos derivados no exterior no último mês foi motivada pelo temor de uma recessão econômica ao final deste ano. eldquo;Tem havido uma queda no preço do barril de petróleo e a demanda, em si, não deu todo o sinal de força que se esperava e, apesar de alta, ainda está abaixo dos volumes pré-pandemiaerdquo;, afirmou Perez. A redução anunciada pela Petrobras aumenta a percepção de risco do mercado, na avaliação do analista da Ativa Investimentos Ilan Arbetman. Nos cálculos da Ativa, a estatal passará a vender gasolina nas refinarias a um preço 14,7% abaixo do preço internacional - antes do reajuste, a defasagem estimada era de 9,5% - ampliando-a ante o mercado global. Para Pedro Shinzato, consultor em gerenciamento de risco da StoneX, a decisão da Petrobras de reduzir os preços da gasolina e manter os do diesel pode estar relacionada à volatilidade internacional. A StoneX calcula uma diferença de apenas R$ 0,05 entre os preços internos da gasolina e os do mercado externo após o reajuste. Já os preços do diesel estão 4,6% acima da paridade internacional. O último reajuste do óleo diesel também foi no dia 16 de junho, quando passou de R$ 4,91 para R$ 5,61 por litro. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Ainda dá tempo de se inscrever para participar da Expopostos 2022. Link no fim do texto

O 15º Fórum Internacional Expopostos e Conveniência, evento que ocorre paralelamente à feira, vai reunir a nata de especialistas nacionais e internacionais do setor, com o mais alto nível de discussão sobre as tendências do mercado, tais como a evolução do varejo de conveniência, a matriz energética brasileira, o comportamento do consumidor, gestão de negócios com foco em resultados, as operações nas revendas na América Latina e as tendências tecnológicas do setor endash; além da correlação dos assuntos com os impactos da Covid-19 na economia e sociedade. As vagas para o 15º Fórum Internacional já se esgotaram endash; com o primeiro SOLD OUT da história da ExpoPostos e Conveniência endash; mas não fique triste se não conseguiu garantir a sua vaga este ano, pois a Feira da ExpoPostos ainda tem espaço - com muito conteúdo - para você! A Arena do Conhecimento será uma área criativa em que expositores vão apresentar lançamentos de produtos, tecnologias e soluções, inovações, cases de sucesso e oferecem treinamentos de forma gratuita para todo o público da Feira. Aproveite essa oportunidade imperdível e faça já seu credenciamento gratuito. Para inscrever-se, clique aqui.

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