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Preço do etanol cai em 23 Estados na semana, diz ANP; média Nacional recua 25,46%

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 23 Estados na semana passada e subiram em apenas outros três (Alagoas, Maranhão e Mato Grosso) além do Distrito Federal, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol recuou 25,46% na semana em relação à anterior, de R$ 4,320 para R$ 4,210 o litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 2,72%, de R$ 4,050 para R$ 3,940 o litro. Minas Gerais foi a unidade da Federação com maior recuo porcentual de preços na semana, de 6,37%, de R$ 4,470 para R$ 4,230 o litro. Diesel fecha julho com alta de 4,8%, diz Ticket Log; gasolina e etanol recuam O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,45 o litro, em São Paulo. Já o preço máximo na semana foi registrado em Alagoas e no Rio Grande do Sul, a R$ 6,99 o litro. O menor preço médio estadual foi observado em São Paulo, de R$ 3,94 o litro, enquanto o maior preço médio estadual foi verificado no Amapá, de R$ 5,95. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 13,61%. O Estado com maior baixa porcentual no período foi Bahia, com 17,15% de desvalorização mensal do etanol. Competitividade O etanol manteve-se mais competitivo do que a gasolina em apenas dois Estados, na semana passada: São Paulo e Mato Grosso. É o que mostra o levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas. Os critérios consideram que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. Em São Paulo, a paridade é de 69,73%. Já em Mato Grosso, a paridade foi de 68,22%. Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 73,34% ante a gasolina, portanto menos favorável do que o derivado do petróleo. Executivos do setor afirmam que o etanol pode ser competitivo com paridade maior do que 70% a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

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Sem escapatória, etanol hidratado abriu a semana em curva de baixa na cadeia produtiva

Depois de os postos aceitarem aumentos diários seguidos do etanol hidratado vendido pelas distribuidoras, apesar de promoverem redução aos consumidores, segundo a ANP, a semana abriu com o renovável em queda nas intermediárias e deverá recuar ao longo dos próximos dias nas fábricas. As usinas também elevaram os preços até dia 29, em 0,28%, como registrado pelo Cepea. A pressão aumentou com o novo corte da gasolina na sexta. Ontem, as empresas de Paulínia cortaram 0,53% do litro, de acordo com o levantamento do Cepea, confirmando a expectativa trazida por Money Times de que a fase de transição em relação às mudanças tributárias endash; ICMS, por exemplo endash; foi mais agressiva para o derivado de petróleo, além do a Petrobras (PETR4) mostrou que não será econômica na redução. Foram dois cortes em 10 dias, sendo o último de 3,98%.Julho fechou com os últimos cinco dias úteis com os dois combustíveis mais baratos em torno da média de 2,5%, conforme a agência reguladora para o Brasil, mas no acumulado do mês a gasolina cedeu quase o dobro do hidratado para o consumidor. Fora o primeiro corte que a estatal fez nas refinarias, de 4,92%, os efeitos da equalização do ICMS em 18%, para todos os estados, foram mais contundentes para a gasolina. E a safra de cana no Centro-Sul vai ganhando mais ritmo, o que representa oferta pressionando.

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Paraguaios entram no Brasil para comprar gasolina e comida mais baratas

A queda do preço da gasolina no Brasil e a desvalorização do real em comparação com o guarani (moeda do Paraguai), estão atraindo paraguaios para compras por aqui. O Guarani vale bem menos que o real, mas mesmo assim ficou vantajoso. R$ 1 está cotado em cerca de 1.300 guaranis. Houve uma desvalorização de 8,5% do real diante do guarani em um ano. Paraguaios estão cruzando a fronteira do Brasil para ir até Foz do Iguaçu (PR) abastecer o carro e fazer compras em supermercados, mesmo com a inflação aqui. Com a redução dos preços da gasolina pela Petrobras, aumentou o movimento de veículos nos postos de Foz do Iguaçu, que fica na fronteira com Ciudad del Este. Qual o preço do combustível nos dois países? Em Foz do Iguaçu, o preço médio da gasolina comum é de R$ 5,90 e da aditivada R$ 5,96, segundo levantamento da ANP (Agência Nacional de Petróleo). No Paraguai, onde há três tipos de gasolina, os valores variam, mas são todos mais altos. O combustível mais barato custa cerca de R$ 6,69 e o mais caro por volta de R$ 7,80. Gerente de três postos de combustível em Foz do Iguaçu, Marildo Matiello diz que, em um dos estabelecimentos, os paraguaios representam 50% da clientela. As vendas dobraram a partir do dia 20. Para conseguir atender os consumidores, o posto ampliou o horário de funcionamento de 22h para meia-noite. A maioria dos paraguaios, conta Matiello, procura gasolina aditivada. Uma das explicações é o tipo de veículo. Boa parte é de grande porte, a exemplo dos SUVS, o que leva os proprietários a buscarem gasolina de melhor qualidade. Outra opção bastante procurada pelos paraguaios é abastecer na Argentina, onde o combustível está mais em conta, se comparado ao do Brasil, variando de R$ 3,40 a R$ 3,70. Melhor preço e qualidade O que os paraguaios dizem? Moradora de Ciudad del Este, Irma Dominguez começou a abastecer o carro toda vez que vem fazer compras em Foz. Ela encheu o tanque de 41,5 litros de um veículo Suzuki com R$ 240. A exemplo dela, a maioria dos paraguaios já chega com reais para pagar o combustível, evitando fazer o câmbio no lado brasileiro onde a tendência é ser mais caro. Os advogados Agustin Britez e Gladys Arévalo também costumam frequentar os postos brasileiros. Britez diz que a gasolina deste lado da fronteira é de melhor qualidade e de preço mais baixo.Lá não há impostos incidindo sobre o produto, por isso não é possível reduzir o valor do combustível. Em relação ao guarani, Enis diz que a moeda é estável e não tem sofrido desvalorização como ocorre com outras moedas latino-americanas. Movimento nos supermercados Boa parte dos paraguaios que abastecem em Foz já tem o hábito de fazer compras na cidade. Os supermercados situados na região da Ponte da Amizade, via que liga Foz do Iguaçu a Ciudad del Este, são os que mais recebem os clientes estrangeiros. Que outros produtos são mais baratos no Brasil? A lista de produtos de preço bom para os paraguaios no Brasil é grande. Frutas, verduras, café, chocolate, sucos, entre outros itens. Os paraguaios dizem que os preços em Foz são 30% a 40% mais em conta. Brasileiro que mora há mais de 10 anos no Paraguai, o engenheiro agrônomo Caima França, 42 anos, sempre passa pelos supermercados de Foz quando atravessa a fronteira. Ele diz que os produtos brasileiros exportados para o Paraguai são 10% a 40% mais caros lá. O que compensa comprar no Brasil é frango, suco de uva nacional, ração de cachorro, frutas e verduras, artigos de limpeza e higiene. O suco de uva, por exemplo, é encontrado no Brasil de R$ 9 a R$ 14. No Paraguai, custa mais de R$ 20. O frango no Paraguai é 30% mais caro. Alguma coisa é mais barata no Paraguai? A paraguaia Patrícia Molinari, 51 anos, diz que faz compra em Foz a cada 15 dias e, além do preço, a qualidade também compensa. A carne vermelha é um dos poucos produtos que os paraguaios não compram no Brasil porque o preço no país ainda é mais em conta.

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Queda do Brent sinaliza queda de preços dos combustíveis pela Petrobras, diz Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira que a queda recente do petróleo tipo Brent no mercado internacional sinaliza para novas reduções nos preços dos combustíveis cobrados pela Petrobras (PETR3;PETR4). Em entrevista à Rádio Guaíba, de Porto Alegre, o presidente disse que a política de paridade dos preços internacionais praticada pela petroleira estatal foi aplicada de forma eldquo;exageradaerdquo;. eldquo;O Brent ontem, o petróleo lá fora, o barril, caiu na casa dos 100 dólares, então é um sinalizador que você pode diminuir novamente o preço da combustível da Petrobras, quem sabe o dieselerdquo;, disse Bolsonaro à emissora gaúcha. Na segunda-feira, o petróleo tipo Brent fechou em queda de quase 4%, a 100,03 dólares o barril, enquanto o petróleo bruto WTI, negociado nos EUA, caiu 4,8%, para 93,90 dólares o barril. O Brent e o WTI terminaram julho com uma segunda perda mensal consecutiva pela primeira vez desde 2020, já que a inflação crescente e as taxas de juros mais altas aumentam os temores de uma recessão que prejudicaria a demanda por combustível. Já nesta terça, no entanto, as cotações do petróleo no mercado internacional se recuperavam parcialmente e tanto o Brent quanto o WTI subiam mais de 1 dólar por barril. Na quinta-feira, a Petrobras anunciou uma redução de 3,88% no preço da gasolina para as distribuidoras. Esta é a segunda redução que a empresa fez no combustível neste ano. A primeira, de 4,9%, entrou em vigor na semana anterior. Na entrevista à emissora gaúcha, Bolsonaro também disse que manterá Paulo Guedes à frente do Ministério da Economia enquanto estiver no mandato e afirmou que já acertou com Guedes uma atualização da tabela do Imposto de Renda para 2023. eldquo;O nosso casamento (com Guedes) não tem data de validade. É enquanto durar o mandatoerdquo;, disse Bolsonaro ao ser indagado se manteria Guedes no posto. eldquo;Já está conversado com o Paulo Guedes, vai ter a atualização da tabela do Imposto de Renda para o próximo ano, já está garantido, não sei o percentual ainda, mas vamos começar a recuperar isso aí, porque está virando, na verdade, o Imposto de Renda um redutor de rendaerdquo;, afirmou. A correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física foi uma promessa de campanha de Bolsonaro em 2018, que o presidente não cumpriu. Na entrevista, ele culpou a pandemia de Covid-19 pelo descumprimento da promessa. Segundo o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco) a defasagem da tabela do Imposto de Renda em relação à inflação oficial medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) está em 24%, maior patamar da série histórica iniciada em 1996. Atualmente, as pessoas que recebem a partir de 1.903,99 reais já pagam Imposto de Renda. O salário mínimo atualmente é de 1.212,00 reais.

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Bolsonaro admite que tem cobrado redução de preço de combustíveis de ministro

O presidente Jair Bolsonaro admitiu hoje que tem cobrado o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, para que a Petrobras reduza o preço dos combustíveis. A dois meses das eleições, a pressão interna se soma a declarações públicas dirigidas ao presidente da estatal, Caio Mario Paes de Andrade, que já assumiu o cargo, no final de junho, pressionado a reduzir os valores praticadas nas refinarias. "Eu perturbo todo mundo, eu tiro print aqui do preço do Brent e mando para o ministro de Minas e Energia, mando para outras pessoas interessadas na questão energética no Brasil, mando o preço do dólar para mostrar e#39;ó, estou de olho, você tem que tomar providênciae#39;", relatou Bolsonaro, em entrevista à eldquo;Rádio Guaíbaerdquo;. Diante dos contratos futuros do petróleo em queda, o contrato do Brent para outubro perdeu ontem a marca dos US$ 100 por barril. Para Bolsonaro, isso significa que pode haver outra diminuição nos preços no Brasil. eldquo;O Brent ontem lá fora caiu na casa dos US$ 100. É sinalizador que você pode diminuir novamente o combustível na Petrobras, quem sabe o diesel. Isso não é bola de cristal. Se o dólar cai, a tendência é cair tambémerdquo;, reforçou. Diferentemente da gasolina, que além de redução nas refinarias também sofreu impacto pela redução de ICMS, o preço do diesel teve pouca alteração porque o custo do produto no mercado externo aumentou, como reflexo da escassez provocada pela guerra entre Rússia e Ucrânia. O diesel também não teve impacto na redução de ICMS porque a alíquota praticada pelos Estados já ficava abaixo do limite imposto agora pelo Congresso.

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Comissão para conciliar estados e União sobre ICMS começa trabalhos nesta terça

A comissão criada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para buscar conciliação entre o governo federal e estados sobre a alíquota do ICMS dos combustíveis começará os trabalhos nesta terça-feira (2). O primeiro encontro do grupo, criado pelo ministro Gilmar Mendes, acontece às 14h desta terça, por videoconferência. Pela decisão do ministro, a nova tentativa de conciliação será mediada pelo juiz auxiliar Diego Viegas Veras. As partes já participaram de uma comissão para buscar um acordo sob a supervisão do ministro André Mendonça. O governo federal e os estados, contudo, não chegaram a um consenso. Em junho, Gilmar também tentou realizar uma audiência de conciliação sobre o caso, mas não houve decisão na oportunidade. O primeiro encontro desta comissão acontece no momento em que ao menos quatro estados endash; São Paulo, Piauí, Maranhão e Alagoas endash; conseguiram liminares motivadas pela perda de arrecadação com a medida. Na última terça-feira (26), o ministro Alexandre de Moraes suspendeu o pagamento das prestações a vencer da dívida pública do Maranhão em relação a contratos firmados com a União, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Brazil Loan Trust 1. O ministro usou como justificativa a queda de arrecadação estadual motivada pelas novas leis aprovadas. Já na sexta-feira passada (29), o presidente do STF, ministro Luiz Fux, suspendeu a exigência de pagamento das parcelas de agosto deste ano referentes às dívidas do Estado de Alagoas em contratos administrados pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), também baseado na queda de arrecadação dos estados. Por fim, no domingo (31), o ministro Alexandre de Moraes concedeu liminares em favor de São Paulo e do Piauí. O ministro permitiu a São Paulo que efetue, a partir deste mês, a compensação imediata das parcelas do contrato de dívidas com a União com a perda na arrecadação. Além disso, Moraes suspendeu o pagamento das prestações da dívida pública do Piauí em relação a 13 contratos de financiamento com instituições nacionais e estrangeiras.

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