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Diferença entre diesel vendido pela Petrobras e pela Acelen chega a 17%, diz OSP

A diferença do preço do diesel vendido pela Petrobras em suas refinarias e da Acelen, única refinaria de grande porte privada do País, já chega a 17%, segundo levantamento do Observatório Social de Petróleo (OSP). A estatal está há um mês com o preço do diesel congelado e só deve voltar à paridade internacional após o segundo turno das eleições presidenciais, no próximo dia 30. O preço médio do diesel vendido pela Petrobras, segundo o OSP, é de R$ 4,89 por litro, enquanto o da Acelen é de R$ 5,73 o litro. A Acelen reajusta semanalmente seus combustíveis, para cima ou para baixo, desde que assumiu a Refinaria de Mataripe, ex-Landulpho Alves (Rlam), no final de 2021. O reajuste é feito toda sexta-feira. Na semana passada, foram concedidos aumentos entre 4,9% e 8,9%, para o diesel, dependendo do mercado atendido, enquanto a gasolina subiu cerca de 3%. De acordo com o levantamento do OSP, no caso da gasolina, a Petrobras e a Acelen estão praticando preços bem próximos, com a média de R$ 3,28 e R$ 3,88 por litro, respectivamente. O diesel tem subido mais que a gasolina no mercado internacional com a proximidade do inverno no Hemisfério Norte, que aumenta a demanda, e pela continuidade da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, que reduz a oferta global do combustível.

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Petróleo fecha em alta, com ajuda do câmbio e notícias do setor

Os contratos futuros de petróleo fecharam com ganhos, nesta sexta-feira (21). A commodity chegou a cair no início do dia, mas passou ao território positivo apoiada por notícias do setor e pelo recuo do dólar. O petróleo WTI para dezembro fechou em alta de 0,64% (US$ 0,54), em US$ 85,05 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para o mesmo mês subiu 1,21% (US$ 1,12), a US$ 93,50 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Na comparação semanal, o WTI recuou 0,65% e o Brent teve alta de 2,04%. O sinal era negativo no início da jornada, com temores diante do aperto monetário promovido por grandes bancos centrais globais e a desaceleração econômica, que pesa na demanda. Mais adiante, porém, o humor melhorou. No câmbio, o dólar recuou, o que torna a commodity, cotada na divisa americana, mais barata para os detentores de outras moedas. Na avaliação da Oanda, os contratos eram apoiados também pela expectativa de que o aperto monetário do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) não sufocará a economia, em quadro também de mais riscos de sanções contra Rússia e Irã. Além disso, a Arábia Saudita reportou que o país e a China pretendem cooperar para manter a estabilidade do mercado de petróleo. Já na Europa, o presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou a retirada do país do Tratado da Carta de Energia, um esforço multilateral ligado ao setor. Segundo a imprensa francesa, Macron disse que a saída do pacto é coerente com o fato de que Paris pretende atingir suas metas na luta contra o aquecimento global. Nos EUA, a Baker Hughes informou que o número de poços e plataformas de petróleo em atividade no país subiu 2 na semana, a 612. Já o governo dos EUA afirmou, em comunicado do Tesouro, que continuava a tentar impor um teto para o preço do petróleo russo. Washington argumenta que poderá assim limitar a receita usada por Moscou para a guerra na Ucrânia, mas sem causar problemas no mercado. Apesar dos ganhos de hoje, o TD Securities destacava riscos à frente. Em relatório a clientes, o banco menciona o risco de recessão global, que se não chega a eldquo;matar a demandaerdquo;, tende a reduzir o ritmo de seu crescimento. Ao mesmo tempo, o TD lembra que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) corta a oferta, em quadro de estoques baixos, o que para o banco deixa o mundo com pouca proteção contra choques na oferta.

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Dólar cai para R$ 5,21 e atinge menor valor em 10 dias

No dia da renúncia da primeira-ministra britânica, Liz Truss, o mercado financeiro teve uma trégua. O dólar aproximou-se de R$ 5,20 e atingiu o valor mais baixo em 10 dias. A bolsa de valores subiu pela quarta vez consecutiva e chegou ao patamar mais alto em duas semanas. O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (20) vendido a R$ 5,218, com queda de R$ 0,057 (-1,07%). A cotação abriu em torno dos R$ 5,25 e passou a cair fortemente após a confirmação da renúncia de Liz Truss. Na mínima do dia, perto das 12h, chegou a R$ 5,19. A moeda norte-americana está no menor valor desde o dia 10. Com o desempenho de hoje, o dólar acumula queda de 3,28% em outubro. Em 2022, a divisa caiu 6,42%. No mercado de ações, o dia foi marcado por ganhos. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 117.171 pontos, com alta de 0,77%. O indicador atingiu o maior valor desde o dia 6. Ações de bancos e de petroleiras puxaram a alta. O dólar caiu em praticamente todo o planeta após a confirmação da renúncia de Truss. O pacote de corte de impostos para as camadas mais ricas da população britânica e de congelamento de impostos para empresas, anunciado há três semanas, foi mal recebido pelo mercado global. Isso porque as medidas seriam financiadas por meio do aumento da dívida pública britânica, o que provocou um efeito dominó no mercado financeiro nas últimas semanas. Paralelamente, a divulgação de lucros de empresas norte-americanas melhores que o esperado trouxe alívio para os investidores globais, reduzindo a busca por títulos do Tesouro norte-americano, considerados os investimentos mais seguros do mundo. Quando a demanda por esses papéis sobe, o dólar valoriza-se, pressionando moedas de países emergentes, como o Brasil.

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Postos de combustíveis obtêm direito a créditos de PIS e Cofins

Postos e distribuidoras de combustíveis têm obtido na Justiça o direito a pelo menos três meses de créditos presumidos de PIS e Cofins, sob a alíquota de 9,25%, na aquisição de diesel, gás liquefeito de petróleo (GLP) e querosene de aviação. Há liminares e sentenças nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro e no Distrito Federal. Por questões de direitos autoriais, não podemos reproduzir as notícias completas do Valor Econômico. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Defasagem de 8,82% eleva pressão sobre a Petrobras

Os dados do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie) mostram que, até a quarta-feira, o preço da gasolina praticado pela Petrobras acumulava uma defasagem de 8,82% em relação ao preço internacional. No caso do diesel, a Petrobras tem mantido o valor do litro 11,19% mais barato do que o valor da média mundial. Essa situação só se inverte quando se trata do gás de cozinha, o GLP, que hoje está 40,10% mais caro do que o gás consumido fora do Brasil. A Petrobras, como empresa de economia mista, tem hoje como regra seguir as oscilações dos preços internacionais, ou seja, acompanhar o câmbio e as variações do mercado mundial de petróleo, repassando esses preços ao mercado nacional. Bolsonaro tem reiterado que baixou os preços do combustível sem dar uma eldquo;canetadaerdquo; no setor, ou seja, sem ter feito intervenção política nos custos praticados pela Petrobras. O fato, porém, é que a empresa tem segurado os reajustes endash; os preços seriam ainda mais altos do que os atuais (ver tabela). Ao ser questionada, a estatal tem mantido o discurso de que eldquo;segue monitorando continuamente o mercado e os movimentos nas cotações de mercado do petróleo e dos derivados, que atualmente experimentam alta volatilidadeerdquo;.

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Inadimplência bate recorde em setembro no País

Quatro em cada dez brasileiros adultos (39,71%) estavam eldquo;negativadoserdquo; em setembro, de acordo com levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). O patamar equivale a 64,25 milhões de inadimplentes endash; novo recorde da pesquisa, que começou a ser feita há oito anos. Em setembro, houve aumento de 0,93% no volume de consumidores com contas em atraso na comparação com agosto. Em relação ao mesmo mês de 2021, a variação chegou a 11,17% . Ainda pela pesquisa, os consumidores com dívidas de até R$ 500 representaram 34,14% do total em setembro, ante 48,87% com dívidas até R$ 1 mil. Entre os destaques, estão as dívidas com bancos (com crescimento de 37,94% nos últimos 12 meses), seguidas por débitos com serviços de água e luz (11,86%). Em contrapartida, houve queda nas dívidas em atraso nos segmentos de comunicação (-11,57%) e comércio (-0,28%). Os bancos são o setor credor com maior concentração de dívidas no País (61,18%), seguido por comércio (12,86%), energia e saneamento (10,51%) e comunicação (8,42%). ebull;

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