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Gasolina e abobrinha lideram quedas de preço pelo IPCA-15

O preço da gasolina registrou queda de 16,80% em agosto e teve a maior contribuição negativa no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) do mês. No acumulado do ano, a gasolina teve queda de 14,91%. O indicador, prévia da inflação oficial, foi divulgado nesta quarta-feira, 24, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IPCA-15 teve deflação de 0,73% em agosto, ante alta de 0,13% de julho. Esta é a maior deflação já registrada pelo IPCA-15. Segundo o IBGE, o resultado foi puxado pela queda dos preços no grupo de Transportes, que se deve, principalmente, à queda no preço dos combustíveis (-15,33%). Também foram registradas quedas no etanol (-10,78%), no gás veicular (-5,40%) e no óleo diesel (-0,56%). O único item que sofreu maior queda do que a gasolina em agosto foi a abobrinha (-17,89%). Também estão entre as maiores quedas o tomate (-15,04%), o morango (-14,12%) e a batata-inglesa (-13,37%). Após altas por quatro meses consecutivos, as passagens aéreas também registraram queda (-12,22%). Confira o ranking dos itens que mais caíram no IPCA-15 de agosto 1. Abobrinha: -17,89% 2. Gasolina: -16,80% 3. Tomate: -15,04% 4. Morango: -14,12% 5. Batata-inglesa: -13,37% 6. Passagem-aérea: -12,22% 7. Maracujá: -11,31% 8. Etanol: -10,78% 9. Pepino: -10,74%

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Petrobras foi a maior pagadora de dividendos no mundo no 2º trimestre; veja ranking

Com a distribuição de US$ 9,7 bilhões em proventos, a Petrobras foi a empresa que mais pagou dividendos no mundo no segundo trimestre deste ano. A companhia ficou bem à frente não só de outras petroleiras, como também de empresas como Nestlé, China Mobile e Microsoft. Os dados estão na 35ª edição do Índice Global de Dividendos da gestora britânica Janus Henderson. O relatório analisa trimestralmente as 1.200 maiores empresas do mundo por capitalização de mercado, que representam 90% dos dividendos pagos globalmente. Para efeito de comparação, no segundo trimestre de 2021, a empresa pagou US$ 1 bilhão aos acionistas. Como a União é o maior acionista da estatal, o governo é o principal beneficiário quando a empresa amplia o pagamento de dividendos. Pelo levantamento da Janus Henderson, a empresa não só multiplicou em mais de nove vezes os dividendos pagos no segundo trimestre como também entrou, pela primeira vez, no top 10 do ranking global. A Petrobras respondeu por mais de 90% dos dividendos pagos por empresas brasileiras no período, que somaram US$ 10,4 bilhões . O recorde de pagamentos de dividendos feito pela Petrobras no segundo trimestre foi anunciado poucos dias depois de o governo pedir às estatais que antecipassem a liberação dos recursos, com os quais a União pretende bancar o aumento do valor do Auxílio Brasil, vitrine do presidente Jair Bolsonaro na área social. O presidente concorre à reeleição. Segundo a Janus Henderson, provavelmente a empresa deverá integrar a lista das maiores pagadoras do mundo em 2022, a ser divulgada no início de 2023. eldquo;O aumento crescente dos fluxos de caixa devido aos altos preços do petróleo significou que os produtores de petróleo contribuíram com mais de dois quintos do crescimento do segundo trimestreerdquo;, destaca o levantamento da Janus Henderson. A Petrobras é a única companhia brasileira a figurar na lista das dez maiores pagadoras de dividendos. Nestlé, Rio Tinto, China Mobile, Mercedes-Benz, BNP Paribas, Ecopetrol, Allianz, Microsoft e Sanofi completam as dez maiores pagadoras de dividendos no segundo trimestre, somando, junto com Petrobras, US$ 61,7 bilhões em proventos, ou 11% do total no período. Veja as 10 maiores pagadoras de dividendos do mundo: Petrobras (US$ 9,7 bi) Nestlé (US$ 8,4 bi) Rio Tinto (US$ 8,3 bi) China Mobile Limited (US$ 6,3 bi) Mercedes endash; Benz (US$ 5,6 bi) BNP Paribas (US$ 4,8 bi) Ecopetrol (US$ 4,7 bi) Allianz (US$ 4,66 bi) Microsoft Corporation (US$ 4,63 bi) Sanofi (US$ 4,4 bi) No relatório a gestora afirma que os dividendos eldquo;são incluídos no modelo na data em que são pagos. Eles são calculados brutos, usando a contagem de ações vigente na data do pagamento, e convertido em dólares americanos utilizando a taxa de câmbio vigenteerdquo;. Mais por vir O head de Óleo, Gás e Materiais Básicos, da XP, André Vidal, ressalta que o ano de 2022 vem tendo uma geração de caixa muito alta para a Petrobras. Contribuíram para isso fatores como a baixa alavancagem (dívida), o baixo custo de extração, principalmente no pré-sal, que passa a ganhar mais relevância no portfólio da empresa, além dos desinvestimentos e da conjuntura de alta do barril no mercado internacional. emdash; O pagamento de dividendos é contingente a uma série de fatores, que perpassa temas como ciclo de investimento, nível de custos, desinvestimentos, alavancagem, preços do petróleo, dentre outros emdash; destaca o head de Óleo, Gás e Materiais Básicos, da XP, André Vidal. O analista da XP ainda acredita em um pagamento forte de dividendos à frente, condicionado a fatores como o nível de preço do petróleo praticado no mercado internacional e a continuidade da gestão praticada nos próximos anos. O analista de Research da Ativa Investimentos, Ilan Arbetman, ainda considerada a continuidade de pagamentos de fortes dividendos para o restante de 2022, levando em conta o dinheiro em caixa que a empresa possui. emdash; Achamos que tem uma gordura que não foi distribuída nesse fortíssimo dividendo de segundo trimestre e que pode ser distribuída para frente. Existe a expectativa para mais um semestre de forte geração de caixa operacional, mesmo o Brent tendo caído. Apesar do cenário externo mais desafiador para os preços de commodities, ele ainda observa uma forte geração de caixa operacional no segundo semestre. emdash; Vemos essa onda contracionista com relação ao ritmo de crescimento global, o que pode afetar a dinâmica. Vimos uma queda do preço do barril, mas ele segue em patamar forte. Temos que ver os próximos passos com relação à oferta. Para 2023, Arbetman afirma que ainda é cedo para se ter uma avaliação, levando em conta as possíveis mudanças no comando da companhia a depender do resultado eleitoral. Na mesma linha, segue o analista da Top Gain, Sidney Lima: emdash;A continuidade de distribuição desses pagamentos, está sujeito as oscilações do dólar, do petróleo, e obviamente, da gestão financeira que pode ser alterada pós-eleições, embora a empresa tenha que respeitar leis por se tratar de uma empresa listada em bolsa. Em nota, a Petrobras afirmou que o montante direcionado a dividendos segue eldquo;rigorosamenteerdquo; a legislação e a Política de Remuneração aos Acionistas. Segundo a empresa a política prevê que, em caso de endividamento bruto inferior a US$ 65 bilhões, a companhia pode distribuir aos seus acionistas 60% da diferença entre o fluxo de caixa operacional e as aquisições de ativos imobilizados e intangíveis (investimentos). A política ainda abre espaço para o pagamento de dividendos extraordinários compatíveis com a sustentabilidade financeira da companhia. Segundo a Petrobras, isso foi possível este ano, pois a empresa teve uma eldquo;situação de caixa confortável, com liquidez e endividamento equacionadoerdquo; eldquo;Ou seja, o pagamento dos dividendos extraordinários se mostrou a melhor alocação do caixa e sem qualquer prejuízo para os investimentos aprovados e previstoserdquo;, disse a petroleira, em nota. Recorde de pagamento De acordo com o relatório, os dividendos globais alcançaram um recorde no segundo trimestre, totalizando US$ 544,8 bilhões. Em termos nominais, o crescimento foi de 11,3% na comparação anual; Em termos subjacentes, quando são feitos ajustes devido ao efeito cambial e aos dividendos não recorrentes, o aumento foi de 19,1%. A pesquisa destaca que 94% das empresas presentes no índice aumentaram os seus dividendos ou os mantiveram estáveis no período. Além disso, os dividendos globais superaram os níveis pré-pandemia de Covid-19 e, agora, se encontram apenas 2,3% abaixo da tendência de longo prazo.

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Petróleo sobe e Brent supera marca dos U$ 100 com possível corte de produção da Opep

Os contratos futuros do petróleo fecharam a sessão desta terça-feira (23) em forte alta, com a referência global da commodity, o Brent, retomando a marca dos US$ 100 em meio a uma valorização do dólar e após comentários de autoridades da Arábia Saudita sugerindo a possibilidade de novos cortes de produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+). O contrato do petróleo Brent para outubro fechou em alta de 3,87%, a US$ 100,22 por barril, enquanto o do WTI americano para o mesmo mês subiu 3,74%, a US$ 93,74 por barril. O índice dólar DXY, que normalmente tem correlação negativa com o petróleo, operava em queda de 0,44%, a 108,562 pontos. De acordo com uma notícia da agência de notícias estatal SPA, o ministro saudita da Energia, o príncipe Abdulaziz bin Salman, disse, ontem, que a Opep+ tem a capacidade de lidar com os desafios no mercado de energia, inclusive por meio de novos cortes de produção. O ministro também afirmou que o mercado futuro de petróleo está se tornando cada vez mais desconectado do mercado físico, sugerindo que o grupo pode reduzir a oferta de petróleo. "Os preços do petróleo estão subindo, conforme o rali do dólar foi interrompido abruptamente, em meio a receios sobre o crescimento econômico", disse Edward Moya, analista sênior de mercados da Oanda, em nota. "Um enfraquecimento da economia americana deveria ser uma notícia ruim para o petróleo, mas os dados econômicos fracos de hoje sugerem que a Opep+ poderá justificar mais facilmente os cortes de produção." Os dados econômicos dos Estados Unidos vieram bem piores do que o esperado, reforçando o argumento a favor de uma redução do ritmo de aperto monetário pelo Federal Reserve (Fed, o BC americano) para evitar uma desaceleração econômica exagerada nos EUA. O PMI de serviços americano caiu a 44,1 pontos em agosto, de 47,3 da leitura anterior e contrariando a expectativa, que era de alta a 49 pontos, enquanto o PMI industrial recuou a 51,3 pontos, contra expectativa de leitura a 51,9 pontos. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Estoques de petróleo nos EUA recuam 5,6 milhões de barris, revela API

Os estoques de petróleo dos Estados Unidos diminuíram em 5,6 milhões de barris, na semana encerrada no dia 19 de agosto, estimou nesta terça-feira, 23, o American Petroleum Institute (API). Os estoques de gasolina, por outro lado, subiram 300 mil de barris e os de destilados tiveram alta de 1,1 milhão de barris. Já os estoques de petróleo em Cushing avançaram 700 mil barris no período, segundo o API.

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Cade julga venda da refinaria Reman da Petrobras dia 26 em sessão extraordinária

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) marcou para a sexta-feira, 26, sessão extraordinária para julgar a venda da Refinaria Isaac Sabbá (Reman) da Petrobras para a Reman Participações, do Grupo Atem. A convocação está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 23. Será a terceira tentativa de votação do caso pelo tribunal de conselheiros do órgão. O negócio é parte de acordo firmado em 2019 com o Cade, em que a Petrobras se comprometeu a vender oito refinarias para aumentar a concorrência neste mercado, e inclui também o repasse de ativos logísticos, como dutos e um terminal aquaviário (TUP Reman). Em maio, a Superintendência-Geral do Cade chegou a aprovar a operação. A conselheira Lenisa Prado, porém, reabriu a análise, o que levou o processo ao tribunal. O colegiado começou a examinar a operação no último dia 3, mas um pedido de vista da relatora, Lenisa Prado, adiou o julgamento, que foi retomado em 17 de agosto. Porém, houve um novo pedido de vista, desta vez do conselheiro Gustavo Augusto. O novo pedido foi feito logo após a relatora votar pela aprovação do negócio sem restrições. Apesar do voto da conselheira, Atem e Petrobras apresentaram uma proposta de acordo porque, como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), parte do conselho vê problemas concorrenciais na operação. Segundo o Broadcast apurou, a proposta das empresas trata de garantir o acesso ao terminais portuários da Reman a concorrentes, bem como às estruturas de armazenagem, para permitir que distribuidoras possam comprar combustíveis de outras refinarias. Augusto pediu vista alegando que analisará melhor a proposta do acordo, que foi considerada desnecessária pela conselheira relatora. A sessão da sexta-feira terá início às 10 horas e será realizada por meio remoto, com transmissão em tempo real pelo site do Cade e pelo canal do órgão no YouTube.

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ANTT reajusta tabela do frete rodoviário após queda no preço do diesel

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou nesta terça-feira (23) portaria com mudança nos pisos mínimos do frete rodoviário após recuo recente nos preços do diesel S10. A última mudança na tabela do frete havia sido uma revisão ordinária em julho, com aumento médio de até 1,96%. Segundo a lei, a tabela é reajustada de modo ordinário até os dias 20 de janeiro e de julho, e de modo extraordinário quando houver variação superior a 5% no preço médio do diesel S10 coletado pela agência reguladora do setor de petróleo ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis). Esse percentual era de 10% mas foi modificado para 5% pelo governo federal por meio de Medida Provisória em maio. A tabela de julho levava em conta os valores divulgados pela ANP na semana até o dia 16 daquele mês, quando foi apurado preço médio de 7,58 reais por litro, enquanto na semana encerrada em 20 de agosto o valor coletado foi de 7,13 reais por litro, queda de 5,94%. O recuo nos preços de diesel, bem como de gasolina e etanol, vem principalmente do impacto de reduções das cotações nas refinarias da Petrobras em meio a uma queda no petróleo no exterior. Para transporte de granel sólido na modalidade carga lotação com quatro eixos carregados, por exemplo, o coeficiente de custo de deslocamento passou de 4,7055 reais por quilômetro para 4,5346 reais por quilômetro. (Reuters)

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