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Petróleo fecha sem direção única, com dólar em baixa e demanda em alta

Os contratos futuros mais líquidos do petróleo fecharam sem direção única nesta sessão, em pregão de alta volatilidade, com investidores em dúvida quanto à demanda e com os negócios sendo influenciados pela desvalorização do dólar ante moedas fortes. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para março de 2023 fechou em leve alta de 0,02% (US$ 0,02), a US$ 80,15 o barril, enquanto o Brent para abril, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em leve queda de 0,07% (US$ 0,06), a US$ 86,19 o barril. Hoje, o relatório semanal de estoques do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos registrou eldquo;ganho modestoerdquo; e uma melhora na demanda, o que contribuiu para a alta dos preços da commodity, segundo o analista Edward Moya, da Oanda. Entretanto, para a CMC Markets, com os estoques subindo pela segunda semana seguida, as preocupações do mercado se voltaram mais para os temores de uma possível desaceleração econômica nos Estados Unidos do que com o que acontece na China. Entretanto, o Bank of America (BofA) diz que a previsão é positiva para a demanda no segundo semestre, já que eldquo;a reabertura da economia chinesa pode desencadear uma grande onda de demanda reprimidaerdquo;. No eldquo;curtíssimo prazoerdquo;, porém, o aumento dos casos de covid-19 no país fez com que os estoques da commodity aumentassem, influenciando na quantidade da oferta. Em relatório enviado para clientes, a Wells Fargo afirmou que espera uma ligeira maior resiliência da economia global em 2023, com a melhora impulsionada também pelo fim da política de elsquo;covid zeroersquo; na China.

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Petrobras fecha contrato com companhia francesa para exploração de petróleo e gás natural

A empresa brasileira Petrobras, fechou contrato com a Vallourec, companhia francesa que fornece produtos tubulares petrolíferos (OCTG) para exploração de poços de petróleo e gás natural no pré-sal brasileiro. Para essa quarta-feria, (25/01), o setor de petróleo e gás no Brasil está com uma novidade incrível! A estatal Petrobras acaba de fechar um contrato de três anos com a companhia Vallourec para conseguirem realizar a exploração no pré-sal brasileiro. Dessa forma, a empresa francesa será responsável pelo fornecimento de produtos OCTG premium, acessórios associados e serviços físicos e digitais especializados, somando um total de 110 mil toneladas de produtos. Nova parceria entre a Petrobras e Vallourec para explorar o pré-sal brasileiro promete revolucionar o setor A Vallourec, destacou que apoiará a Petrobras com os fornecimentos de seus produtos e acessórios, serviços físicos e digitais em seus poços de exploração de petróleo e gás natural, na região brasileira do pré-sal, localizada abaixo de 4.000 metros de sal e sedimentos pós-sal. O contrato assinado pela empresa francesa, representa um aumento de escopo para a Vallourec, que pela primeira vez, incluiu o fornecimentos de tubos sem costura de 16erdquo; a 18erdquo; de grande diâmetro fabricado no Brasil com a tecnologia de Jeceaba, em Minas Gerais, e que apoiarão empresa brasileira na maximização da sua produção. A Petrobras também planeja impulsionar as soluções digitais da empresa francesa, incluindo rastreabilidade total de tubos, Smartengo Running Expert, para soluções de economia circular, eslingas e outros componentes. Segundo Phillipe Guillemot, presidente e CEO da Vallourec, ele está muito satisfeito com o contrato feito por ambas empresas: eldquo;Estou muito satisfeito com este novo acordo, que consolida ainda mais o relacionamento de longa data entre a Vallourec e a Petrobraserdquo; eldquo;Este último contrato demonstra ainda mais a capacidade da Vallourec de fornecer soluções para o setor que são capacitores de tecnologia e eficiência para os principais players do setor. Sou grato à Petrobras por mais uma vez depositar sua confiança na Vallourec para a exploração desta importante área de exploraçãoerdquo;, concluiu o CEO. Conheça um pouco sobre a francesa Vallourec A empresa francesa Vallourec, está entre as líderes mundiais em soluções tubulares premium, atuando junto aos mercados de energia. Atualmente a empresa possui aproximadamente 17 mil empregados, usinas integradas em mais de 20 países e um avançado setor de pesquisa e desenvolvimento. No Brasil, a Vallourec possui oito unidades. A de Barreiro e Jeceaba, focadas na produção de tubo de aço sem costura. Que, inclusive, irão auxiliar na maximização da produção da Petrobras. Entenda um pouco mais sobre a Petrobras e seus planos Já a Petrobras é uma empresa estatal brasileira, fundada em 1953 no segundo governo de Getúlio Vargas, que conta com mais de 49.000 colaboradores e que atua na exploração e produção de petróleo e gás natural. O novo plano estratégico foi aprovado no dia 24/11/2021, diz que nos próximos cinco anos, serão investidos US $6,8 bilhões, valor 24% superior ao mesmo período do plano anterior. Em 2018 foi assinado o contrato original entre ambas empresas e desde então, a Vallourec fornece produtos à Petrobras, tanto físicos como: tubos de aço sem costura, acessórios e conexões premium, além de serviços associados, como inspeção, reparo, supervisão, entre outros, e também serviços digitais. eldquo;A Petrobras é uma das empresas petrolíferas mais produtivas do mundo. Estamos orgulhosos de poder continuar colaborando com esse parceiro histórico e estamos confiantes de que esses contratos fortalecerão as duas empresaserdquo;, destacou o Edouard Guinotte, CEO do Grupo Vallourec, em 2020. Agora com os contratos renovados, ambos reafirmaram a sua parceria histórica.

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Miguel Daoud: preço do combustível no Brasil não pode ser o mesmo da Europa

A chamada paridade internacional de preços dos combustíveis não deve ser seguida pelo Brasil, avalia Miguel Daoud. De acordo com o comentarista do Canal Rural, o valor não pode ser o mesmo em países produtores de petróleo e em locais que não produzem. Como exemplo, Daoud mencionou o próprio Brasil. Nesse sentido, ele lembrou que o país ainda importa cerca de 30% do refino, mas é autossuficiente na produção em si do petróleo emdash; matéria-prima para combustíveis como gasolina e diesel. O que não ocorre, por exemplo, em solo europeu. eldquo;Os nossos preços dos combustíveis não podem ser os mesmos que a Europa e o Japão praticam, que não têm uma gota de petróleoerdquo;, disse o comentarista ao participar da edição do telejornal elsquo;Mercado e Companhiaersquo; desta quarta-feira (25). eldquo;Temos que ter um consenso do que nós produzimos e o que nós refinamoserdquo;, prosseguiu ao conversar com a jornalista e apresentadora Pryscilla Paiva. Em relação à atual política de preços praticadas pela Petrobras, Daoud destacou que o governo Lula sinalizou abandonar justamente a paridade. O que pode começar a ser colocado em prática a partir desta semana, com o senador Jean Paul Prates (PT-RN) sendo, possivelmente, aprovado para assumir a presidência da petrolífera. Miguel Daoud fala de nova política de preços de combustível Miguel Daoud reforçou que, uma vez com Prates na presidência, a Petrobras deve criar um fundo para cobrir a diferença do combustível cobrado no Brasil. Dessa forma, a própria companhia reduziria seus lucros, apontou. Para além da política envolvendo a Petrobras, Daoud destacou que, por ora, os preços dos combustíveis seguem subindo no Brasil. Consequentemente, apontou, a inflação e a taxa de juros são impactadas emdash; e seguem aumentando. eldquo;A nossa inflação, por outras razões e produtos, tem trazido sérios problemas para o nosso Banco Central. E isso significa que a taxa de juros não vai cairehellip; e pode até subirerdquo;, complementou o comentarista do Canal Rural.

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Vibra Energia encerra acordo e varejista perde ativo que poderia vender

O acordo de joint venture entre Vibra Energia e Americanas, na criação da rede Vem Conveniência, foi encerrado de forma unilateral pela Vibra, por conta de suposta infração à cláusula do contrato relacionada à veracidade de dados financeiros da rede. Isso afeta o plano de vender a fatia de 50% da Americanas na Vem. Como informado na noite de segunda-feira, o conselho de administração da Vibra notificou a Americanas sobre o eldquo;imediato encerramentoerdquo; da parceria que envolveu as operações da Local (rede de lojas da Americanas) e da BR Mania dentro e fora dos postos de combustível. As empresas anunciaram o acordo em 2021. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Petróleo fecha em queda superior a 2% com temores de recessão nos EUA

O otimismo com a retomada da demanda chinesa se arrefeceu entre os investidores e os contratos de petróleo encerraram o dia em queda firme. O sentimento positivo foi apagado pelas preocupações sobre o cenário econômico global, após a divulgação de dados fracos dos Estados Unidos. O contrato futuro do petróleo Brent (referência global) para o mês de março fechou o dia em queda de 2,34%, negociado a US$ 86,13 o barril na ICE, em Londres. Ao mesmo tempo, a referência norte-americana do West Texas Intermediate (WTI) para março caiu 1,8%, negociado a US$ 80,13 o barril na Nymex. "Os preços do petróleo caíram após uma dose constante de más notícias da economia: os setores de manufatura e serviços permaneceram em território de contração e com muitos ganhos pessimistas", disse Edward Moya, analista-sênior de mercado da Oanda. Mais cedo, foram divulgados dois dados relevantes da economia americana, entre eles o índice de atividade industrial medido pelo Federal Reserve (Fed) de Richmond, que recuou de 1 em dezembro a -11 em janeiro. O resultado veio bem abaixo da queda estimada por analistas consultados pela "The Wall Street Journal", a -3. Já o índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) composto, que reúne dados do setor industrial e também de serviços, avançou para 46,6 na leitura preliminar do mês de janeiro, de 45,0 em dezembro. Quando o indicador fica acima de 50 pontos indica que há expansão na atividade, caso contrário, retração. "A preocupação é que, não só a pesquisa indicou uma desaceleração da atividade econômica no início do ano, mas a taxa de inflação de custo de insumos acelerou no ano novo, ligadas em parte a pressões salariais ascendentes, o que poderia encorajar um aperto mais agressivo do Fed [Federal Reserve, banco central norte-americano] apesar dos crescentes riscos de recessão, apontou Cris Williamson, Economista-chefe da SeP Global Market Intelligence, comentando o PMI.

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Diesel da Petrobras também deve ter reajuste, diz Ativa Investimentos

A Petrobras deve precisar aumentar os preços do diesel em breve, depois do anúncio desta terça-feira (24) de reajuste na gasolina, segundo o analista da Ativa Investimentos Ilan Arbetman. Segundo o analista, os preços internacionais do diesel tendem a permanecer elevados, tendo em vista a retomada da economia chinesa com o relaxamento de restrições para combater a pandemia, somado ao começo das sanções europeias aos derivados da Rússia em fevereiro, por causa da invasão à Ucrânia. eldquo;A Europa pode ter problemas de fornecimento uma vez que os países asiáticos podem se mostrar incapazes de fornecer o que o velho continente precisaerdquo;, diz. A Petrobras anunciou que a partir de amanhã (25) vai passar a vender o litro da gasolina nas refinarias a R$ R$ 3,31 em média, um aumento de R$ 0,23. O reajuste corresponde a uma alta de 7,47%. Ainda não houve reajuste para o diesel, que é vendido a R$ 4,49 por litro desde 7 de dezembro. Arbetman lembra que a estatal ainda é administrada por executivos apontados no governo anterior. eldquo;A companhia hoje é formada pelos mesmos membros de 2022; ou seja: não foi a nova gestão que tomou esta decisãoerdquo;, diz. O atual governo é crítico à política de paridade dos preços de combustíveis da Petrobras com o mercado internacional. O indicado à presidência da estatal, Jean Paul Prates, ainda não tomou posse, pois estão em curso os trâmites internos de aprovação da companhia. Segundo Arbetman, é provável que a nova gestão busque criar um mecanismo para atenuar a alta dos preços internacionais dos combustíveis no mercado interno. eldquo;Continuamos achando que a nova gestão, em conjunto com a ANP, formatará uma nova política de preços de derivados e, possivelmente, a Petrobras e seu acionista majoritário se aprofundarão nos estudos para criação de um fundo de estabilização para momentos onde a volatilidade do barril for elevada. A grande dúvida atual do mercado é quanto à origem dos recursos para este fundo, dado o estágio do quadro fiscal brasileiroerdquo;, diz.

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