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Petróleo fecha em queda após inflação dos EUA impulsionar dólar

Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta terça-feira, pressionados pela firme valorização do petróleo, após inflação ao consumidor (CPI) nos EUA mais forte que o esperado. Investidores repercutiram ainda a avaliação da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de que a recente queda da commodity não foi justificável. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do petróleo WTI com entrega para outubro encerrou a sessão em baixa de 0,53% (-US$ 0,47), a US$ 87,31, e o do Brent para novembro perdeu 0,88% (-US$ 0,83) na Intercontinental Exchange (ICE), a US$ 93,17. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA subiu 0,1% em agosto ante julho, enquanto o núcleo avançou 0,6%, de acordo com dados do Departamento do Trabalho Americano. Analistas consultados pelo Projeções Broadcast previam queda de 0,1% para o dado cheio e avanço de 0,3% para o núcleo. Os dados levaram o mercado financeiro a precificar um aperto monetário mais agressivo nos EUA. Plataforma do CME Group chegou a indicar cerca de 20% de chance de o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) subir juros em 100 pontos-base na semana que vem. Antes do indicador, a ferramenta não mostrava probabilidade de elevação de um ponto porcentual. eldquo;A inflação está se mostrando muito mais preocupante e isso está aumentando o risco de o Fed empurrar a economia dos EUA para uma recessãoerdquo;, avalia o analista Edward Moya, da Oanda. Em relatório mensal, a Opep manteve as previsões para o crescimento da demanda global por petróleo este ano em 2022, em 3,1 milhões de barris por dia (bpd). Para 2023, o cartel também reiterou sua projeção de alta no consumo mundial, em 2,7 milhões de bpd. No documento, a Organização afirmou que o mercado está em um eldquo;estado de esquizofreniaerdquo;, com queda recente apesar de sinais de melhora da demanda.

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EB Capital vai lançar fundo de investimentos com foco em biogás

O presidente do Conselho de Administração da Vast Infraestrutura e sócio da EB Capital, Pedro Parente, disse nesta terça-feira (13) que a gestora vai lançar um fundo de investimentos com foco em geração distribuída (energia) e biogás. Parente fez as afirmações no painel de abertura do Prumo Day, seminário organizado pela empresa que controla o Porto do Açu, no litoral norte do Rio de Janeiro. Parente, que comandou a Petrobras entre 2016 e 2018, fez longo discurso em elogio a negócios de energias renováveis, cujas oportunidades, disse, se multiplicam devido às condições naturais do País e a demanda externa, sobretudo europeia, eldquo;bruscamenteerdquo; acelerada pela conjuntura de guerra na Ucrânia. Em apresentação na qual recorreu a prognósticos feitos em 2021 pela Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), Parente lembrou que as energias fósseis, hoje responsáveis por 80% da matriz energética mundial, devem ser rebaixadas a 20% do total, abrindo espaço para energias renováveis, com destaque para solar, e eólicas onshore e offshore, que devem dominar a transição, como fonte para geração do hidrogênio verde a partir de 2030. eldquo;A capacidade instalada crescerá quase 1 mil GW por ano entre solar e eólicaerdquo;, prevê Parente. Ele afirma que até 2030, ainda deve haver uma expansão no uso do gás natural e outras fontes alternativas, que deverão ser desbancadas pelo hidrogênio verde como forma de armazenamento ao fim dos próximos cinco anos. eldquo;O hidrogênio verde vai ganhar muita força nessa década na forma de amônia verde ou metanol e vai se tornar uma commodity em 2030ePrime;, completou o executivo. Para ele, essa produção de hidrogênio com fim energético vai se concentrar em portos ou outras áreas com vocação para exportação. Por trás do argumento estão os planos energéticos europeus, que prevê uma demanda de 20 milhões de toneladas de hidrogênio verde por ano, das quais metade será importada. eldquo;Isso torna a União Europeia um mercado bastante óbvio para nóserdquo;, disse Pedro Parente. Em paralelo, afirma, os europeus também pretendem aumentar em dez vezes a sua produção de biometano, combustível que também deverá ser mais importado pelo bloco, justificando, inclusive, os novos investimentos que anunciou pela da EB Capital, em que participa como sócio. Segundo Parente, por outro lado, a indústria do Petróleo deve preservar sua importância pelo menos até 2050, mas deverá intensificar a redução de emissões de gases do efeito estufa, sobretudo o metano. eldquo;Será preciso intensificar os esforços para transformar o petróleo pesado em leve, reduzir contaminanteserdquo;. Nesse sentido, outras indústrias, como a do aço, cimento e plástico, também devem compartilhar desse esforço. Ante a essa conjuntura, diz Parente, o Porto do Açu tem condições de liderar, ao menos na América Latina, a reunião desses esforços de transição, com produção de hidrogênio do próprio site e atração de cadeias de valor consumidoras na região. eldquo;É uma oportunidade inigualável, que passa desde a [atração] da manufatura de turbinas, parques eólicos offshore, briquete de ferro a quente, agrobusiness a partir de amônia verde e elsquo;e-fuelsersquo; [eletro combustíveis], que serão produzidos no local e armazenados pela nossa Vast [no Porto do Açu]erdquo;, disse Parente. Para Pedro Parente, negócios de energias renováveis se multiplicam devido às condições naturais e demanda externa.

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Resultados das ações de fiscalização da ANP no mercado de combustíveis (5/9 a 8/9)

Entre os dias 5/9 e 8/9, a ANP realizou ações de fiscalização no mercado de combustíveis em oito unidades da Federação. Nas ações, os fiscais verificaram se as normas da Agência endash; como o atendimento aos padrões de qualidade dos combustíveis, o fornecimento do volume correto pelas bombas, apresentação de equipamentos e documentação adequados, entre outras endash; estão sendo cumpridas. A ANP também verifica se todas as informações estão sendo prestadas de forma correta ao consumidor. A Agência realiza ações individuais e em parceria com diversos órgãos públicos, em operações conjuntas ou forças-tarefa. Veja abaixo os resultados das principais ações nos segmentos de postos e distribuidoras de combustíveis; pontos de abastecimento, revendas e distribuidoras de GLP; produtores de etanol; distribuidora de asfalto e distribuidores de lubrificantes: Minas Gerais Em Minas Gerais, os agentes da ANP estiveram nos municípios de Contagem, Belo Horizonte e Indianópolis. Ao todo, foram realizadas 16 fiscalizações em postos de combustíveis, revenda de GLP, ponto de abastecimento e distribuidora de asfalto. Em Contagem, uma empresa foi autuada e interditada por realizar a atividade de distribuição de asfaltos sem autorização da ANP. Rio de Janeiro No município do Rio de Janeiro, as equipes da ANP fiscalizaram 23 postos de combustíveis. Um deles apresentou irregularidade, foi autuado e teve um bico de GNV interditado por utilizar pressão acima do patamar máximo permitido pela legislação (220 bar). Goiás Houve fiscalização em cinco postos de combustíveis, três revendas de GLP e um produtor de etanol nas cidades de Formosa, Valparaíso de Goiás e Vila Boa. Em Formosa, uma revenda de GLP foi interditada por estar exercendo a atividade com autorização revogada pela ANP. Distrito Federal Os fiscais da ANP passaram por Águas Claras, Ceilândia, Gama e Taguatinga. No Gama, um posto foi autuado por não possuir medida-padrão de 20 litros devidamente aferida e lacrada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Este equipamento é utilizado para o teste de volume dos combustíveis. Duas revendas de GLP, também no Gama, foram interditadas: uma por estar exercendo a atividade com autorização revogada pela ANP e outra por questões de segurança (portão existente na área de armazenamento não possuía as medidas mínimas exigidas pela legislação). Mato Grosso Foi verificado o funcionamento de uma revenda de GLP em Sorriso. Nenhuma irregularidade foi encontrada. Santa Catarina Sete postos de combustíveis e três revendas de GLP foram vistoriados no estado, nos municípios de Balneário Camboriú, Itajaí e Benedito Novo. Os fiscais não constataram nenhuma irregularidade. Rio Grande do Sul As ações de fiscalização no estado abrangeram seis postos de combustíveis e 19 revendas de GLP nas cidades de Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Cachoeirinha, Boqueirão do Leão, Dois Lajeados, Lajeado e Santa Clara do Sul. Uma revenda de GLP de Dois Lajeados foi interditada por operar sem autorização da ANP. A mesma infração levou à interdição de outra revenda de GLP, esta em Boqueirão do Leão. São Paulo Fiscais da ANP atuaram nos municípios de Campinas, Guarulhos, Jandira, Mauá, Mombuca, Paulínia, Piracicaba e São Bernardo do Campo. Foram inspecionados 11 postos de combustíveis, três distribuidoras de GLP, uma distribuidora de combustíveis e um distribuidor de lubrificantes. Em Campinas, cinco postos de combustíveis foram fiscalizados. A ação resultou na autuação de um posto, que teve dois bicos de gasolina aditivada interditados por aferição irregular na bomba medidora. Em São Bernardo do Campo, a ANP apreendeu 5.154 litros de óleo lubrificante acabado em um distribuidor de lubrificantes por falta de registro do produto na ANP. Consulte os resultados das ações da ANP em todo o Brasil As ações de fiscalização da ANP são planejadas a partir de diversos vetores de inteligência, como denúncias de consumidores, dados do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC) da Agência, informações de outros órgãos e da área de Inteligência da ANP, entre outros. Dessa forma, as ações são focadas nas regiões e agentes econômicos com indícios de irregularidades. Para acompanhar todas as ações de fiscalização da ANP, acesse o Painel Dinâmico da Fiscalização do Abastecimento. A base de dados é atualizada mensalmente, com prazo de dois meses entre o mês da fiscalização e o mês da publicação, devido ao atendimento de exigências legais e aspectos operacionais. Os estabelecimentos autuados pela ANP estão sujeitos a multas que podem variar de R$ 5 mil a R$ 5 milhões. As sanções são aplicadas somente após processo administrativo, durante o qual o agente econômico tem direito à ampla defesa e ao contraditório, conforme definido em lei. Denúncias sobre irregularidades no mercado de combustíveis podem ser enviadas à ANP por meio do Fale Conosco ou do telefone 0800 970 0267 (ligação gratuita).

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5G em automóveis deve revolucionar a maneira como as pessoas dirigem

Dirigir um automóvel será como eldquo;pilotar o celularerdquo;, com várias opções de serviços, mas com acessos muito mais rápidos e confiáveis com a chegada do 5G. A tecnologia, que começou a chegar ao Brasil em julho, vai revolucionar os carros conectados com avanços em segurança, desempenho, eficiência e entretenimento, afirmam especialistas do setor. O avanço dos carros 5G no País, contudo, vai depender da criação de infraestrutura e do apetite das montadoras em colocar novos sistemas nos seus produtos, o que implicaria custos maiores. A internet ultraveloz deve acelerar o desenvolvimento de carros elétricos e autônomos, mas, até lá, modelos atuais a combustão já vão usufruir da tecnologia, diz Flavia Spadafora, sócia-diretora do segmento automotivo da consultoria KPMG no Brasil. Há duas semanas, em viagem aos EUA, a executiva testou sistemas introduzidos ou em fase de testes em veículos com a rede 5G. Muitos deles, segundo Flavia, podem chegar ao mercado brasileiro em breve, inicialmente em modelos importados da faixa premium. Assim como ocorre em celulares, os automóveis receberão atualizações remotas de softwares. Visitas às concessionárias serão mais escassas e, quando necessárias, o próprio sistema vai informar o defeito e emitir um aviso endash; a revenda separa a peça e informa as datas para agendamento. Contudo, segundo Mauro Myiashiro, mentor em conectividade da SAE Brasil, o 5G vai demorar a ser um produto de massa devido ao custo e ao cronograma de implantação no Brasil, previsto até julho de 2028. SEGURANÇA. Os veículos passarão a ser semiautônomos, com conexão a semáforos, placas de trânsito, faixas nas estradas e com outros veículos. Se um carro é freado bruscamente, ou se houver um acidente no trajeto, imediatamente os veículos que estão atrás serão informados e terão as velocidades reduzidas automaticamente. eldquo;O 5G é cem vezes mais rápido do que o 4G, permite mais tráfego de dados e menos interrupções nas transmissõeserdquo;, afirma Marcus Vinicius Aguiar, vice-presidente da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA). Os carros vão ter vários aplicativos e serão conectados a um ecossistema que envolve fábricas, concessionárias, seguradoras e prestadoras de serviços, diz Fabio Rabelo, responsável pela área de digitalização da Volkswagen América do Sul. Se o motorista sofre um acidente, o próprio sistema do carro comunica ao pronto-socorro mais próximo e à seguradora. Pelo menos um carro que já circula no País, o BMW ix, tem 5G, mas não está habilitado porque a rede local, por enquanto, só funciona em algumas capitais. A empresa informa estar estudando como fazer isso e quais funções de conectividade serão agregadas. O presidente da Renault do Brasil, Ricardo Gondo, ressalta que a conectividade mais rápida e mais segura vai permitir novos sistemas de segurança. Já a Honda informa que, a partir de outubro, com a chegada ao mercado das versões topo de linha do New HR-V, a marca passará a disponibilizar o myhonda Connect, plataforma que estabelece a conexão entre o veículo e o smartphone por meio do 4G. eldquo;Com a recente chegada do 5G, estudamos a possibilidade de adoção da nova tecnologia.erdquo; FÁBRICAS. Várias montadoras no Brasil já operam com a chamada eldquo;indústria 4.0erdquo;, com maior digitalização e robotização dos processos. Com o 5G, o processo será ainda mais eficiente. A Stellantis endash; dona das marcas Fiat, Jeep, Citroën e Peugeot endash; está testando, em parceira com a TIM e a consultoria Accenture, um projeto-piloto com a tecnologia 5G por meio de uma rede privada que utiliza inteligência artificial. A primeira aplicação do sistema foi feita na fábrica da Jeep em Goiana (PE). A Ford, que anunciou que oferecerá seu Centro de Desenvolvimento e de Tecnologia de Tatuí (SP) para testes de carros autônomos, instalou antena 5G e sensoriamento nas pistas para comunicação com os sistemas de direção autônoma. A Mercedes-benz também instalou uma antena 5G na fábrica de São Bernardo do Campo (SP), em parceria com a Nokia. Segundo a montadora, a tecnologia trará impacto positivo na integração, conectividade dos processos industriais e eficiência da produção. ebull;

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Ultragaz compra startup que vende energia renovável por assinatura

A Ultragaz, braço de venda de botijões de gás do Grupo Ultra, anunciou ontem a compra da Stella Energia, startup que conecta os geradores de energia solar a residências e pequenos negócios. É uma espécie de serviço de assinatura de energia que pode reduzir a conta de energia em cerca de 15%, em média. A companhia vai desembolsar R$ 63 milhões pela Stella, na qual já investia por meio de seu braço de venture capital. O presidente da Ultragaz, Tabajara Bertelli, afirmou ao Estadão que a aquisição está ligada à crença na transição energética endash; que certamente terá influência nos negócios da empresa. eldquo;De dois anos para cá, estamos olhando para o futuro e rediscutindo a expectativa da empresa, que sempre foi muito focada no GLP (gás liquefeito de petróleo). Estamos acompanhando a transição energética e estudando onde mais a empresa poderia se desenvolver.erdquo; A leitura foi de que a Stella poderia dar um salto se tivesse acesso aos clientes da Ultragaz, presentes em todo o País. A startup passaria a contar com um contingente de vendedores e a ter contato direto com clientes em potencial. Além de atender 60 mil clientes com gás a granel, feito diretamente no ponto do cliente, a Ultragaz tem 6 mil distribuidores para domicílios. O negócio da Stella é dar acesso à energia renovável mesmo para quem não quer endash; ou não pode endash; investir em placas solares. Segundo a empresa, o consumidor eldquo;assinaerdquo; uma quantidade de energia e a Stella o conecta a uma usina geradora. Não há investimento nem multa por cancelamento. O potencial da parceria com a Stella, segundo o presidente da Ultragaz, ficou evidente no projeto-piloto, que começou desde o investimento feito pela companhia em 2021. Dos 11 mil contratos da Stella, 1,5 mil já são de clientes da Ultragaz. eldquo;Agora, queremos colocar isso em uma escala maiorerdquo;, disse, sem definir uma meta. Segundo o executivo, a ideia é deixar o negócio da Stella independente operacionalmente. Após as aprovações necessárias, a startup se tornará uma subsidiária da Ultragaz. eldquo;Os fundadores da Stella seguirão à frente do negócio com incentivos para se ter um plano de longo prazo para o negócio.erdquo; ebull;

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Justiça condena empresários da Operação Rosa dos Ventos por sonegação de R$ 77 milhões

A juíza federal Jamille Morais Silva Ferraretto, da 9ª Vara Federal de Campinas (SP), condenou dois réus da Operação Rosa dos Ventos, que investigava um esquema de sonegação fiscal no setor de combustíveis. Adriano Rossi foi condenado a 5 anos e 10 meses e Sidonio Vilela Gouveia a 4 anos e 10 meses, ambos em regime semiaberto. Eliane Leme Rossi foi absolvida das acusações. Os desvios teriam sido feitos através da empresa Tux Distribuidora. Em dezembro de 2017, quando o Ministério Público Federal ofereceu denúncia, ela devia mais de R$ 540 milhões em impostos. As investigações, contudo, demonstraram que as altas cifras apontadas na investigação não seriam a totalidade dos tributos que os réus são acusados de sonegar. De acordo com a sentença, eldquo;a quantia total sonegada perfaz R$ 77.196.895,02. Este valor não contabiliza juros, multa e correção monetária e equivale à soma da Cofins de R$ 63.448.511,63 e do Pis de R$13.748.383,39erdquo;. A empresa que os acusados teriam utilizado para os desvios, Tux Distribuidora, possuía como sócia majoritária a offshore (empresa com sede no exterior) Bloomington, que seria, como afirma a decisão, administrada por laranjas. eldquo;O conjunto probatório mostrou de forma robusta que a Bloomington atuou apenas como escudo jurídico da TUX para dificultar o rastreio e a responsabilização dos reais administradoreserdquo;, afirma Ferraretto. Por meio da distribuidora, os réus intermediariam várias operações de compra e venda de combustíveis sonegando fraudando o recolhimento de Pis e Cofins. A sentença foi publicada no último dia 2, mas noticiada pelo MP nesta segunda-feira (12). A decisão reconhece que Rossi e Gouveia seriam os verdadeiros responsáveis pelo esquema fraudulento e operariam as empresas envolvidas no esquema. Já em relação a Eliane, a juíza concluiu que eldquo;a ré não tinha autonomia para retirar recursos da empresa e que somente prestava serviço de contabilidadeerdquo;. Apesar de compartilhar o sobrenome do corréu, Rossi, não há parentesco entre eles. Este é um dos processos judiciais relacionados à Operação Rosa dos Ventos. Outros braços da investigação apuram esquemas fraudulentos relacionados à evasão de divisas, contrabando de pedras preciosas e falsificação de documentos públicos. Documento VEJA O RELATÓRIO DA SEGUNDA FASE DA OPERAÇÃO ROSA DOS VENTOS Procurado pela reportagem, o advogado Diego Sattin Vilas Boas, que defende Gouveia, se manifestou por meio de nota: eldquo;a defesa de Sidonio Vilela Gouveia não foi formalmente intimada acerca de sentença na Ação Penal nº 0010816-44.2017.4.03.6105, desconhecendo seu teor. Entretanto, por se tratar de decisão de Primeira Instância, eventual decisão condenatória será passível de interposição de Recurso de Apelação. A defesa salienta que a Ação Penal nº 0010816-44.2017.4.03.6105 decorreu de uma Operação da Polícia Federal que teve toda sua fase ostensiva declarada nula pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região endash; SP, o que também deverá ocorrer com o processo em referênciaerdquo;. Até a publicação da matéria, a reportagem não teve retorno das defesas de Eliane e Rossi endash; que interpôs recurso de apelação na última sexta-feira (9). A palavra está aberta.

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