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Distribuidora Mar Azul vai à Justiça contra cálculo de CBios

A distribuidora de combustíveis Mar Azul, de pequeno porte, questiona na Justiça a forma de cálculo das metas de descarbonização que as empresas do segmento têm de cumprir no programa RenovaBio. A companhia conseguiu uma decisão liminar que a permitiu fazer um depósito em juízo para evitar ser punida pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), de um valor que ela entende ser o correto para cumprir com sua obrigação de descarbonização. A demanda ainda não foi julgada no mérito. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Conselho da Vibra corre em busca de novo CEO

O conselho de administração da Vibra Energia (ex- BR Distribuidora) pretende anunciar o novo presidente da companhia até o fim do ano, apurou o Valor. Um dos nomes cotados para assumir o posto deixado por Wilson Ferreira Jr., Carlos Piani, que é membro do conselho da distribuidora de combustíveis, não estaria mais participando do processo, afirmaram três fontes. O conselho de administração da companhia destacou três membros do colegiado para definir com Sérgio Rial, chairman da Vibra, o nome do novo presidente da distribuidora de combustíveis. Fazem parte desse comitê de pessoas Ana Toni, Nildemar Secches e Pedro Ripper. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Selic fica em 13,75% e BC encerra maior ciclo de alta em 23 anos

Apesar de as expectativas de inflação continuarem altas, o Copom manteve a taxa Selic em 13,75% ao ano e, após 12 elevações consecutivas, encerrou o mais longo ciclo de alta dos juros básicos desde 1999. A decisão era esperada. Nos EUA, o Fed subiu os juros em 0,75 ponto pela terceira vez consecutiva. Mesmo com as expectativas de inflação ainda num patamar elevado, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve ontem a taxa Selic em 13,75% ao ano, encerrando o mais longo ciclo de alta dos juros básicos de sua história. A decisão era esperada pelo mercado financeiro. A taxa, ainda assim, é a maior desde janeiro de 2017. Foram 12 altas consecutivas nesse processo de aperto monetário, com um aumento acumulado de 11,75 pontos porcentuais no período endash; a maior alta porcentual desde 1999. O ciclo foi iniciado em março de 2021, quando os juros básicos estavam na mínima histórica de 2% ao ano. A decisão do Copom não foi unânime. Segundo o comunicado divulgado pelo Banco Central, sete dos nove integrantes do comitê votaram pela manutenção de 13,75%, enquanto os outros dois votaram por uma eldquo;elevação residualerdquo; de 0,25 ponto porcentual endash; o que jogaria a Selic para 14% ao ano. Tratase da primeira decisão sem unanimidade dos membros do Copom em mais de seis anos. A última decisão dividida foi em março de 2016. O colegiado ainda deixou a porta aberta para voltar a subir a taxa. eldquo;O comitê enfatiza que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados e não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso o processo de desinflação não transcorra como esperadoerdquo;, diz o comunicado. O economista-chefe do Banco Fibra, Cristiano Oliveira, ressalta que o Copom não apenas sinalizou que vai manter os juros em níveis elevados por período prolongado, como também alertou que não vai hesitar em retomar o ciclo de alta caso não ocorra um processo de desinflação da economia. eldquo;Os próprios votos dissidentes devem ser vistos como sinalização do compromisso do BC de entregar a inflação na metaerdquo;, afirma. Chefe da área de estratégia da Renascença DTVM, Sérgio Goldenstein avalia que o Copom trouxe uma mensagem dura no comunicado, para evitar que o mercado embarque em apostas de cortes imediatos da taxa de juros. eldquo;O BC não quer que o mercado entenda o fim do ciclo de alta como início dos cortes no curto prazoerdquo;, afirmou. O aumento de juros é considerado uma medida impopular. A última vez que ocorreu um aumento da Selic durante uma campanha ao Palácio do Planalto foi em 2002, ano da primeira vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O então candidato do governo, José Serra (PSDB), perdeu aquela eleição. Mesmo com a estabilidade da taxa Selic, o Brasil continua a ter a maior taxa de juro real (descontada a inflação) do mundo, em uma lista com 40 economias. Cálculos do site Moneyou e da Infinity Asset Management indicam que o juro real brasileiro está agora em 8,22% ao ano. Em segundo lugar na lista que considera economias mais relevantes, aparece o México (5,13%), seguido da Colômbia (3,86%). A média dos 40 países avaliados é de -1,69%. O aumento do juro básico da economia se reflete em taxas bancárias mais elevadas, embora haja uma defasagem de seis a nove meses entre a decisão do BC e o encarecimento do crédito. A elevação da taxa de juros também influencia negativamente o consumo da população e os investimentos produtivos. Por outro lado, aplicações em renda fixa, como no Tesouro Direto e em debêntures (títulos de empresas), passam a render mais. COMBATE À INFLAÇÃO. O BC se baseia no sistema de metas de inflação para calibrar os juros básicos. Quando a inflação está alta, o BC eleva a Selic. Quando as estimativas para a inflação estão em linha com as metas, o BC a reduz. A disparada dos preços esteve intimamente ligada à disparada da inflação em 2021 e 2022. Para 2022, a meta central de inflação é de 3,5%, e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2% a 5%. Para 2023, a meta de inflação foi fixada 3,25%, e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%. As estimativas de inflação para este e o próximo ano continuam muito acima do teto da meta, mesmo com a desaceleração dos preços. O BC já indicou que só prevê voltar à meta em 2024. ebull;

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Selic deve apresentar queda na segunda metade de 2023, diz economista

Em entrevista à CNN, nesta quarta-feira (21), o superintendente de pesquisa econômica do Itaú, Fernando Gonçalves, avaliou que a taxa básica de juros, a Selic, deve apresentar queda apenas na segunda metade do ano que vem. eldquo;Os juros ficam neste patamar, de 13,75%, até meados do próximo ano e começam a cair somente na segunda metade de 2023ePrime;, disse. Gonçalves comentou sobre a decisão divulgada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) nesta quarta-feira. O comitê optou por manter a taxa em 13,75% ao ano. A decisão era amplamente esperada pelo mercado. Segundo o especialista, o comunicado do BC apresentou um tom mais duro, sem descartar a possibilidade de novas altas ocorrerem. Para Gonçalves, o comunicado traz uma eldquo;discussão de passos futuros, de que pode retomar [o ciclo de alta] novamenteerdquo;.

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Novo combustível de hidrogênio pode substituir o diesel nos caminhões

Por muitos anos o transporte rodoviário sempre foi sinônimo de diesel na mente de muitas montadoras e petroleiras. Hoje, a situação é diferente, com muitos fabricantes de automóveis investindo em projetos de caminhões movidos a células de hidrogênio. No mercado internacional já é possível encontrar modelos andando pelas estradas. A Volvo, por exemplo, começou a vender caminhões desse tipo em junho. Nesse mesmo mês, a alemã Daimler Truck iniciou os testes no seu segundo protótipo. Mas a empresa que lidera no setor é a Hyundai, que já colocou no mercado vários modelos do tipo, dentre eles o XCIENT Fuel Cell, lançado em 2020. Disponibilizado na Suíça, as unidades do caminhão já rodaram mais de quatro milhões de quilômetros até julho deste ano, anunciou a fabricante. As vantagens do combustível de hidrogênio são muitas, especialmente quando comparadas às baterias elétricas. Segundo Monica Saraiva Panik, mentora de Hidrogênio da SAE Brasil, a autonomia desses caminhões é a mesma dos veículos a diesel convencionais, o tempo de abastecimento é o mesmo, e o custo total chega a ser menor. Uma estimativa da Loop Energy calculou que um veículo consegue rodar 177 km com 100 dólares de hidrogênio, contra 174 km na versão a diesel. Além de tudo, ao invés de fumaça, esse tipo de motor expele apenas vapor de água pura pelo escapamento e, quando comparados aos elétricos, não precisam se equipar com baterias que deixam o veículo super pesado. O único problema que os donos desses veículos ainda encontram é achar estabelecimentos que realizam esse abastecimento. No entanto, a rede está crescendo, embora ainda abaixo da taxa de postos elétricos. Muitas montadoras estão se aliando para criar redes e tecnologias de abastecimento. É o caso da Daimler Truck com a Volvo, que criaram juntas a joint venture Cellcentric Hydrogen Fuel Cells, da Mahle com a Ballard Power System, e da canadense Hydrogenics, que foi adquirida pela Cummins e pela Air Liquid. No Brasil, temos como grande exemplo a Marcopolo, que está em fase de homologação o modelo Audace na Alemanha e na China.

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São Paulo aumenta desconto no IPVA para carros elétricos e híbridos

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, assinou na quarta-feira, 21, a ampliação do incentivo a proprietários de carros elétricos, híbridos e com tecnologias limpas de propulsão, como os movidos a célula de hidrogênio. A cidade vai abrir mão dos 50% do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) que lhe cabem endash; os outros 50% seguirão sendo recolhidos pelo Estado. Desde 2014 a prefeitura do município já oferece desconto no tributo aos proprietários de modelos eletrificados. A diferença é que, até então, o incentivo se limitava a veículos com preço de até R$ 150 mil e, com isso, deixava de fora praticamente todos os carros com a tecnologia à venda no Brasil. Agora, os cidadãos receberão de volta o imposto até um limite de R$ 3,3 mil, independentemente da tabela do automóvel. Três em cada 10 ônibus da cidade serão elétricos A assinatura foi feita durante o 30º Congresso e Expo Fenabrave, que acontece entre os dias 21 e 22 de setembro no São Paulo Expo, em São Paulo. Segundo declaração do refeito Ricardo Nunes na abertura do evento, a medida é parte de um conjunto de medidas para incentivar o transporte limpo na cidade. Ele cita ainda a meta de, a partir de 2024, é substituir 30% da frota de ônibus por veículos elétricos endash; um total de 2,6 mil unidades.

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