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Petrobras: Plataforma P-71 deixa estaleiro rumo ao pré-sal da Bacia de Santos

O navio-plataforma P-71 saiu neste sábado, 15, do estaleiro Jurong Aracruz, no Espírito Santo, rumo ao campo de Itapu, no pré-sal da Bacia de Santos, informou nesta segunda-feira, 17, a Petrobras. A unidade produzirá diariamente até 150 mil barris de óleo e até 6 milhões de metros cúbicos de gás. A capacidade de armazenamento da P-71 é de 1,6 milhão de barris de óleo. A P-71 é uma plataforma do tipo FPSO (sistema flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo) e navegará até a Bacia de Santos para cumprir a próxima etapa do projeto, a sua ancoragem no campo, seguida da interligação aos dutos de produção da unidade (risers). Segundo a estatal, a P-71 entrará em operação em dezembro de 2022 e deve atingir o seu pico de produção até o final de 2023. A unidade será a última da série de Replicantes, também composta por P-66, P-67, P-68, P-69 e P-70. Essas unidades apresentam alta capacidade de produção, tecnologias avançadas de operação e redução de emissões, com o mesmo projeto de engenharia replicado.

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Petróleo fecha em baixa modesta, com China no radar

Os contratos futuros de petróleo mostraram ganhos em boa parte desta segunda-feira, 17, ajudados pelo recuo do dólar e pelo ambiente de maior propensão ao risco nos mercados internacionais em geral. A commodity, porém, acabou invertendo o sinal, bem perto da estabilidade, com foco em sinais da economia da China no radar de investidores. O petróleo WTI para novembro fechou em queda de 0,18% (US$ 0,15), em US$ 85,46 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para dezembro recuou 0,01% (US$ 0,01), a US$ 91,62 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). A Capital Economics já afirmava, em relatório a clientes, que a China estaria em foco nesta semana no mercado da commodity. A consultoria acreditava que qualquer notícia do Congresso do Partido Comunista seria insuficiente para reduzir os temores sobre a demanda por commodities, e já esperava que as autoridades não revertessem a política de almejar zero casos de covid-19. De fato, o presidente chinês, Xi Jinping, definiu como um sucesso a estratégia de seu governo na pandemia, sem sinalizar mudanças. Para o Julius Baer, Xi deixou claro que não haverá alterações na política de covid zero, mas o banco tampouco esperava grande reação do mercado diante disso, por considerar que os investidores já estavam preparados para esse desfecho. Também esteve no radar o fato de que a China atrasou a divulgação de indicadores, entre eles o Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre, sem dar motivos. O TD Securities, por sua vez, diz que um crescimento recente nos casos de covid-19 em algumas áreas da China continua a pesar sobre os preços, eldquo;apesar de um aumento continuado nos riscos à ofertaerdquo;. O banco afirma ver vulnerabilidades que podem resultar em risco de baixa para os preços, mas também acredita que a demanda pelo óleo seguirá elevada.

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ANP: Preço médio gasolina nas bombas sobe 1,4%, para R$ 4,84

O preço médio da gasolina comum nas bombas subiu 1,4%, de R$ 4,79 para R$ 4,84 entre os dias 9 e 15 de outubro, informou há pouco a Agência Nacional de Petróleo Biocombustíveis e Gás Natural (ANP). A leve alta interrompe um ciclo de 15 semanas consecutivas de queda, indicando a exaustão dos esforços do governo para rebaixar o preço do insumo ao consumidor por meio de corte de impostos e reduções nos preços praticados pela Petrobras em suas refinarias. Desde o pico histórico de R$ 7,39, registrado na penúltima semana de junho, a gasolina chegou a recuar 35% até a semana encerrada em 8 de outubro. Mas, sem novos descontos nos preços da Petrobras nas últimas semanas, o preço do insumo voltou a subir nos postos brasileiros. Com o mercado internacional pressionado e os preços da estatal abaixo da paridade de importação, não há espaço técnico para novas reduções nas refinarias, têm apontado especialistas ouvidos pelo Broadcast/ Estadão. A estabilidade nos preços finais ao consumidor tende, portanto, a se consolidar. Na prática, isso limita, se não compromete, uma das bandeiras do presidente Jair Bolsonaro (PL) na corrida eleitoral: a queda no preço dos combustíveis. A trajetória de queda que se encerrou esta semana começou em 24 de junho, quando o governo federal sancionou a lei que limitou o ICMS incidente sobre combustíveis a 17% em todo o País. Depois, nos meses de julho, agosto e setembro, os preços seguiram caindo em função de quatro reduções seguidas nos preços praticados pela Petrobras em suas refinarias. Antes do movimento baixista dos últimos três meses, a gasolina acumulava alta de 70,6% nos postos desde o início do governo Jair Bolsonaro (PL), em janeiro de 2019. Assim, os esforços do governo para reduzir preços à beira das eleições ainda não compensaram a escalada experimentada nos primeiros três anos e meio de governo.

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Refinaria da Bahia faz novo aumento, enquanto Petrobras segue segurando preços

A maior refinaria privada brasileira, a Refinaria de Mataripe, aumentou neste sábado (15) seus preços de venda da gasolina e do diesel. Foi o segundo aumento após o corte de produção da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), que pressionou as cotações internacionais. Principal refinadora do país, a Petrobras vem segurando repasses, embora as defasagens sigam em patamares elevados desde o início do mês. Fontes da alta administração da empresa relatam pressão do governo para evitar notícias negativas até o fim da eleição. Controlada pelo fundo árabe Mubadala, a Refinaria de Mataripe elevou o preço da gasolina em 2%. O do diesel-S10 foi aumentado em 8,9%. No sábado anterior, a empresa já havia aumentado os preços em 9,7% e 11,3%, respectivamente. A Acelen, empresa do Mubadala que gere a refinaria diz que os reajustes refletem "os preços das variáveis de mercado relacionadas ao diesel e à gasolina, que se mantiveram em patamares elevados no mercado internacional, em função da queda de estoques no mundo". "A empresa possui uma política de preços transparente, amparada por critérios técnicos, em consonância com as práticas internacionais de mercado", disse e empresa, em nota. A refinaria de Mataripe responde por 14% da capacidade brasileira de produção de combustíveis. A Petrobras também diz seguir as cotações internacionais, mas defende que não repassa ao consumidor e#39;volatilidades pontuais" nos preços. Para especialistas, porém, o corte de produção na Opep já elevou as cotações do petróleo a um novo patamar. De acordo com a Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), a defasagem entre o preço médio da gasolina nas refinarias brasileiras e a paridade de importação estava em 8%, ou R$ 0,30 por litro, na abertura do mercado desta segunda-feira (17). No caso do diesel, a defasagem era de 12%, o que significa que o preço médio brasileira estava R$ 0,70 por litro abaixo da paridade de importação, conceito que simula quanto custaria para importar o produto dos fornecedores mais próximos. Na sexta (14), o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Fernando Borges, defendeu que a Petrobras beneficia a sociedade ao segurar reajustes em momentos de escalada das cotações internacionais do petróleo. "A gente passar mais amiúde a redução e demorar um pouco mais para passar a subida, nós estamos beneficiando a sociedade brasileira", disse o executivo, em live da agência epbr. A queda no preço dos combustíveis foi um dos trunfos da campanha pela reeleição do presidente Jair Bolsonaro durante o primeiro turno. Neste segundo turno, sem novos cortes nas refinarias, os preços começam a se estabilizar nos postos. Na semana retrasada, o preço médio da gasolina recuou apenas 0,4% nos postos. Já o preço do diesel caiu 0,6%. Os dados mostram desaceleração após 14 semana de forte queda em resposta aos cortes de impostos federais e estaduais e a cortes de preços nas refinarias. A ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) só divulgará nesta segunda a pesquisa referente à semana passada, como faz normalmente em semanas com feriados.

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BP quer acelerar iniciativa de combustíveis verdes

A BP anunciou sua maior aquisição de energia de baixo carbono de todos os tempos com a compra planejada de um produtor de biogás listado nos EUA por US$ 4,1 bilhões, enquanto a petrolífera do Reino Unido busca acelerar sua investida em combustíveis mais ecológicos. O acordo proposto à Archaea Energy, com sede em Houston (Texas), aumentaria imediatamente os volumes de fornecimento de biogás da BP em 50% e forneceria desenvolvimento para mais de 80 projetos que podem ver os volumes quintuplicarem até 2030, disse a BP em comunicado na segunda-feira (17). A Archaea, que se intitula um dos principais produtores de gás natural renovável nos EUA, produz combustível de baixo carbono processando resíduos orgânicos de aterros sanitários e da indústria agrícola. A BP vai pagar US$ 3,3 bilhões (R$ 17,4 bilhões) em dinheiro, e a Archaea tem aproximadamente US$ 800 milhões em dívida líquida. Fundada pelos proprietários de um aterro sanitário em Pittsburgh, a Archaea possui 50 instalações de gás natural renovável e de gás de aterro para energia nos EUA, produzindo cerca de 6.000 barris de petróleo equivalente por dia. "A Archaea é um negócio fantástico em rápido crescimento, e a BP agregará valor diferenciado por meio de nossos negócios comerciais e alcance de clientes", disse o executivo-chefe da BP, Bernard Looney. O acordo ainda está sujeito à aprovação dos reguladores e dos acionistas da Archaea. Looney está liderando uma das reformas corporativas mais ambiciosas do setor, comprometendo-se a reduzir a produção de petróleo e gás da BP em 40% até 2030, enquanto investe no fornecimento de formas de energia mais limpas. A BP disse que o investimento em seus cinco negócios de transição endash;biocombustíveis, conveniência (pátios e alimentos), recarga, energias renováveis e hidrogênioendash; chegará a 40% do gasto total do grupo até 2025 e 50% até 2030. Nick Stork, executivo-chefe da Archaea Energy, disse que a venda para a BP permitirá que a companhia "atinja todo o seu potencial". Em junho, a Archaea assinou um acordo de joint venture de US$ 1,1 bilhão para produzir biogás de 39 aterros nos EUA com a Republic Services, uma grande operadora de aterros dos EUA, num dos maiores acordos desse tipo até hoje. O gás natural renovável representa uma pequena parcela do mercado geral de gás dos EUA, fornecendo atualmente cerca de 0,2% da oferta total, de acordo com um relatório recente do Goldman Sachs. Mas está crescendo rapidamente à medida que as empresas procuram maneiras de reduzir suas emissões, e alguns estados, como a Califórnia, oferecem incentivos generosos para os projetos. Com o pipeline de projeto existente da Archaea, o negócio combinado poderia produzir 70 mil barris de óleo equivalente por dia de biogás até 2030, disse a BP. (Financial Times, tradução de Luiz Roberto Gonçalves)

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SPTrans proíbe compra de ônibus movidos a diesel em São Paulo

A SPTrans, empresa responsável pelo transporte coletivo na cidade de São Paulo, determinou na sexta-feira (14) a proibição da compra de ônibus movidos a diesel para integrar a frota que realiza o transporte público de passageiros na capital paulista. A medida passa a valer nesta segunda (17). O objetivo, segundo a SPTrans, é aumentar o número de veículos elétricos que compõem a frota da cidade para cumprir a meta estabelecida pela gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) de que até 2024, fim do mandato, serão 2,6 mil veículos movidos a energia elétrica circulando por São Paulo. Atualmente apenas 219 dos 14 mil ônibus da frota da capital paulista são elétricos, sendo apenas 18 de modelos modernos, alimentados por baterias recarregáveis, e os demais trólebus, que utilizam linhas aéreas para obter energia. A adoção deste tipo de transporte impactaria diretamente no cumprimento das metas de redução de emissão de poluentes da prefeitura, uma vez que os coletivos recarregáveis utilizam uma forma de energia considerada mais "limpa". De acordo com o artigo 50 da Lei de Municipal de Mudanças Climáticas, em 2028, a capital paulista deverá atingir redução de: *50% das emissões totais de dióxido de carbono (CO2) - em relação aos índices de 2016; *90% das emissões totais de materiais particulados (MP) - em relação aos índices de 2016; *80% das emissões totais de óxidos de nitrogênio (NO) - em relação aos índices de 2016. Em nota, a empresa de transportes esclareceu que a medida que entra em vigor nesta segunda não se aplica aos "miniônibus", uma vez que "o mercado ainda não oferece a tecnologia elétrica para veículos de menor capacidade e dimensão", portanto, um cronograma específico será disponibilizado para que as empresas possam se planejar para a substituição desses veículos.

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