Ano:
Mês:
article

Ibovespa hoje: Petrolíferas se destacam no pregão, que fecha em alta

O Ibovespa hoje subiu 0,46%, aos 116.274,24 pontos, e com volume negociado de R$ 26,6 bilhões. O índice foi impactado pela perspectiva da alta dos juros e da inflação na Europa. Ao mesmo tempo, o Livro Bege, divulgado nesta tarde, nos Estados Unidos, também estava no radar do mercado. O documento informou que a expectativa é que os salários continuem subindo, uma vez que pagamentos maiores seguem essenciais para reter talentos no cenário atual. Ao longo do dia, a trajetória da bolsa, que era de queda pela manhã, virou por conta da elevação do preço do petróleo nos EUA, após o país anunciar que tem um plano de liberar uma reserva de 15 milhões de barris de emergência. O movimento elevou os ganhos das petrolíferas no mercado doméstico, afirmou Heitor Martins, especialista em Renda Variável na Nexgen Capital. O dólar subiu 0,37% frente ao real na sessão, aos R$ 5,274, enquanto o euro recuou 0,44%, aos R$ 5,154. As bolsas dos EUA também fecharam em queda. O SeP 500 caiu 0,67%, Dow Jones 0,33% e Nasdaq 0,85%. As três ações que mais valorizaram no dia foram as de 3R Petroleum (RRRP3), TIM (TIMS3) e Prio (PRIO3). 3R Petroleum (RRRP3): 5,96%, R$ 44,09 A companhia teve uma alta de 5,96%, a R$ 44,09. A RRRP3 está em baixa de 3,33% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de-43,65%. Tim (TIMS3): 4,68%, R$ 12,74 A operadora telefônica se destacou no pregão desta quarta-feira após o pedido de suspensão da liminar que determina o depósito em juízo de R$ 1,52 bilhão referente à aquisição dos ativos da Oi. A companhia encerrou o dia com ganhos de 4,68%, a R$ 12,74. A TIMS3 está em alta de 5,57% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 13,08%. Prio (PRIO3): 3,72%, R$ 33,43 Em linha com o movimento que ocorreu com as petrolíferas, a Prio subiu 3,72%, a R$ 33,43. A companhia teve um desempenho positivo também pelos preços da commodity, que subiram após o anúncio dos Estados Unidos. A PRIO3 está em alta de 19,78% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 18,09%.

article

Petróleo fecha em alta, com EUA e comentários de Biden no radar

O petróleo fechou em alta nesta quarta-feira (19), após mais uma sessão marcada pela volatilidade. Os contratos futuros foram impulsionados pelas quedas nos estoques de óleo dos Estados Unidos e pelos comentários do presidente Joe Biden sobre o mercado de energia. O petróleo WTI para dezembro fechou em alta de 2,98% (US$ 2,47), em US$ 84,52 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para o mesmo mês subiu 2,64% (US$ 2,38), a US$ 92,41 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Os estoques de petróleo nos Estados Unidos tiveram queda de 1,725 milhão de barris, na semana encerrada em 14 de outubro. Analistas esperavam alta de 1,7 milhão de barris. Já os de gasolina caíram 114 mil barris, enquanto a projeção era de queda de 1,4 milhão de barris, e os de destilados tiveram alta de 124 mil barris, quando a previsão era de recuo de 2,2 milhões de barris. Do lado da oferta, Biden confirmou hoje que o país liberará 15 milhões de barris de sua reserva estratégica de petróleo, em dezembro, conforme adiantado ontem pela Casa Branca. Além disso, ele anunciou que, se necessário, mais óleo poderá ser disponibilizado para venda. eldquo;Reabasteceremos as reservas quando os preços de petróleo nos EUA forem para a faixa dos US$ 72 por barril ou abaixo delaerdquo;, destacou, em coletiva de imprensa. eldquo;A estratégia é inteligente, pois deve manter um teto nos preços e incentivar os gigantes do petróleo a aumentar um pouco a produçãoerdquo;, comenta o economista da Oanda Edward Moya. O vice-presidente de Relações com Investidores da Baker Hughes, Jud Bailey, disse hoje que a previsão da empresa é de uma volatilidade contínua nos valores do mercado de petróleo.

article

Experiência eletrificada

Durante três meses, os motoristas Wagner Medina,wilson Miranda e Marcos Silva rodaram cerca de 16 mil quilômetros, cada um, em veículos Nissan Leaf, para realizar uma prova de conceito na cidade de São Paulo. Além da economia significativa quanto à recarga, os três colecionaram aprendizados e boas histórias. A prova de conceito foi um esforço liderado por AES, Move, Barassa e Cruz Consulting, Netz Engenharia e Movida para entender o modelo de negócio ideal e a infraestrutura necessária para a implementação de veículos elétricos para transporte por aplicativo, projeto que é fruto da Chamada de Pesquisa e Desenvolvimento no 22, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). PROJETOS DE INOVAÇÃO Com o objetivo de alavancar modelos de negócio, tecnologias, estudos estratégicos e infraestruturas relacionadas à eletromobilidade, a Chamada 22, de acordo com o especialista Fernando Campagnoli, capturou mais de 30 projetos, em todo País, com cerca de 1.200 pesquisadores envolvidos e, aproximadamente, R$ 473 milhões para desenvolvimento dos projetos, o maior volume de recursos já direcionado para tal atividade no Brasil. eldquo;A expectativa é que esse estudo nos traga insights de que maneira uma geradora de energia, como a AES, pode atuar nesse mercado. O que nos motivou nessa prova de conceito foi a busca por um segmento na mobilidade que apresentasse um alto fator de utilização do veículoerdquo;, diz Mathias Ludwig, gerente de projetos de inovação da AES. Os três motoristas envolvidos no projeto são unânimes ao afirmar que um dos maiores benefícios, se não o maior, da utilização dos veículos elétricos foi a redução de custos. Os carros foram alugados na Movida e custeados pelo projeto, sem qualquer despesa para eles. Já os carregadores foram instalados pela EMB Brasil, com plataforma de gestão de recarga operada pela startup Move. MAIOR ECONOMIA eldquo;Nos três meses de projeto, meu custo total com recarga foi de R$ 1.942,32. Se eu tivesse abastecido com combustível a R$ 5 o litro, meu gasto teria sido em torno de R$ 8.000erdquo;, contabiliza Marcos Silva. Outro benefício bastante exaltado por eles é o conforto, algo essencial para quem circula cerca de 170 quilômetros diários na capital paulista e permanece cerca de dez horas dentro de um veículo. Wilson Miranda, inclusive, relata uma história tragicômica. Ao voltar de um dia de trabalho percebeu que o marcador estava praticamente na reserva.ao longo do percurso de retorno para sua residência, tentou uma recarga rápida, mas havia três carros na espera. eldquo;Pensei que conseguiria chegar até em casa, mas não deu. Parei em um bar e pedi para tentar recarregar na tomada comum. Depois de mais de duas horas de recarga, o marcador nem saiu do lugar. Chamei um colega e tentamos empurrar. Impossível. O carro pesa mais de 1 tonelada. A solução foi guincharerdquo;, conta Miranda, rindo. Wagner Medina, o socorrista do caso acima, reforça o ponto da infraestrutura de recarga que precisa ser melhorado. eldquo;São Paulo tem muitos carregadores lentos. Faltam os rápidos. Só é possível trabalhar com carro elétrico no aplicativo se tivermos o carregador em casa. Assim, é possível deixá-lo carregando durante a noiteerdquo;, afirma Medina, que optou por continuar com o veículo alugado após o término do projeto. Ainda não dá para comprar o seu elétrico? Que tal alugar? De acordo com uma pesquisa realizada pela Tupinambá Energia com 1.680 pessoas que declararam interesse em trocar de veículo nos próximos três anos, quase seis de cada dez pessoas gostariam de adquirir um carro eletrificado. O problema, porém, é o custo, uma vez que o veículo elétrico mais barato disponível no mercado nacional, o Renault Kwid, custa cerca de R$ 147 mil. Uma opção que está sendo utilizada tanto por pessoas físicas quanto jurídicas é o aluguel. Segundo a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla), atualmente, mais de 1.200 automóveis elétricos ou híbridos estão disponíveis para aluguel, no Brasil. Desse total, mais de 800 unidades pertencem à Movida. eldquo;Percebemos que a locação é uma ferramenta fundamental para o consumidor ter sua primeira experiência com um carro híbrido ou 100% elétrico. Por isso oferecemos uma frota nova e todo suporte para que nosso cliente tenha uma experiência únicaerdquo;, afirma Renato Franklin, CEO da Movida.

article

99Financia: novo projeto destinado aos motoristas parceiros da 99

A 99Pay, carteira digital da 99, lança seu primeiro serviço de financiamento, o 99Financia. Voltado exclusivamente para os motoristas parceiros da 99, o programa inicia as operações facilitando a compra dos equipamentos para a conversão de veículos dos motoristas parceiros da 99 para gás natural veicular (GNV), o que pode baratear o custo operacional dos motoristas em até 50%. A nova linha de crédito da 99Pay chega ao mercado por meio de uma parceria com Driverlab, centro de inovação da 99 focado no bem-estar dos motoristas parceiros. O investimento inicial feito pela 99Pay com o 99Financia é de R$ 5 milhões. O novo projeto reforça a missão da empresa em oferecer cada vez mais acesso a benefícios financeiros digitais por meio da 99Pay. eldquo;Desde o início, nossas soluções de pagamentos surgiram para facilitar a rotina financeira dos passageiros e, consequentemente, dos motoristas parceiroserdquo;, explica Isadora Simons, Gerente de Operações da 99Pay. Diminuindo despesas Ex-dono de uma oficina de motos e motoboy, Humberto Gama de Moraes Rodrigues, 42 anos e motorista parceiro da 99 há 4, foi um dos profissionais destacados para receber o financiamento. eldquo;Há um ano trabalho 100% como motorista e, com o alto custo dos combustíveis, comecei a pensar em formas de diminuir despesas para elevar os ganhoserdquo;, revela. Proprietário de um Fiat Uno Drive 2018, Humberto explica que a conversão do motor a combustão para o gás pareceu uma medida natural. Quando soube que era um dos motoristas elegíveis, ele imediatamente decidiu participar. eldquo;O processo foi muito simples e rápido. Ainda não tinha tentado fazer a conversão, mas sabia que poderia ser uma boa porque as condições são muito favoráveis: estou pagando em 12 meseserdquo;, afirma. Parcelas que chegam a R$ 50 Humberto, morador de Osasco (SP), roda em toda a região da Grande São Paulo e capital. De acordo com sua previsão, ele estima economizar entre R$ 700 e R$ 1.000 por mês com a instalação do Kit Gás. Além das condições especiais para a conversão garantidas pelo financiamento, ele conta que a empresa ainda oferece outras vantagens adicionais. Quem aderir ao 99Financia e atingir metas de corridas ganha semanalmente até R$ 100 de incentivo, o que pode ajudar a reduzir a parcela do financiamento para R$ 50 ao final do mês. eldquo;Com um certo número de corridas, recebo da 99 um valor que varia de R$ 25 a R$ 100 por semana, o que me auxilia no pagamentoerdquo;, resume o motorista. Aquisição facilitada A instalação do equipamento de conversão dos carros para gás natural é feita em oficinas especializadas indicadas pela 99. Com o 99Financia, o motorista dá uma entrada de R$ 500 pelo Kit Gás endash; com pagamento via boleto, Pix ou cartão de crédito. O restante do valor é financiado em até 12 vezes de R$ 448,76, com pagamento por boleto ou Pix. O primeiro vencimento é de 30 dias após a quitação da parcela inicial, com juros mensais de apenas 2,49% (já inclusos no valor). Expansão gradual Em fase de implementação em São Paulo, o serviço será disponibilizado aos motoristas mais ativos e bem avaliados. Deve chegar em breve para as cidades de Belo Horizonte (MG), Campinas (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Curitiba (PR). Dentre os critérios de avaliação dos motoristas parceiros estão a boa avaliação dos passageiros (notas a partir de 4,8), nenhum incidente de segurança registrado na plataforma, além da análise de crédito pela 99Pay. O 99Financia pode ser acessado dentro do app dos motoristas da 99, na opção eldquo;Kit Gáserdquo;. Programa do Kit Gás Lançado também pelo Driverlab em novembro do ano passado, o Programa do Kit Gás permite aos motoristas alugar ou comprar os equipamentos com o apoio financeiro de instituições parceiras da 99 e, agora, também via 99Pay. De acordo com a 99, a instalação do Kit Gás promoveu, até o momento, uma diminuição de gastos de R$ 1,1 milhão nos custos das operações dos parceiros do Programa. Para a sociedade e o meio ambiente, a conversão dos carros para GNV permitiu a redução de 150 toneladas por mês de emissões de CO2 na atmosfera. Para Thiago Hipolito, Diretor de Inovação e do Driverlab na 99, o 99Financia chega agora para ser mais uma porta de acesso a meios que geram economia, facilidade e, consequentemente, mais ganhos. eldquo;Isso permite que os nossos parceiros tenham maior previsibilidade, planejamento financeiro e autonomia em suas jornadaserdquo;, reforça.

article

BBF investe em inovação para produzir biocombustíveis de óleo de palma no Brasil

A Brasil BioFuels (BBF) está construindo a primeira biorrefinaria brasileira para a produção de diesel verde e combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês) usando óleo de palma como matéria-prima. A nova planta industrial utilizará uma tecnologia inédita no país, fornecida pela dinamarquesa Topsoe. O início das obras está previsto para 2023, de acordo com a BBF. A nova planta será construída na Zona Franca de Manaus (AM). Como parte do projeto, 100 mil hectares de palma devem ser plantados em São João da Baliza (RR). Atualmente, a empresa tem cerca de 68 mil hectares destinados a esse tipo de cultura. Além disso, ela já produz cerca de 200 mil toneladas/ano de óleo de palma. A Topsoe fornece a tecnologia para o reaproveitamento de gases e líquidos provenientes do processo produtivo. Desse modo, a BBF pretende produzir hidrogênio para a fabricação de novos biocombustíveis. O investimento total será de R$ 2,2 bilhões, informa a BBF. eldquo;Quando concluída, sua capacidade de produção dos inéditos biocombustíveis no Brasil será de 500 milhões de litros anualmente.erdquo; De acordo com Milton Steagall, CEO da BBF, a empresa busca eldquo;melhores e mais inovadoras tecnologiaserdquo;, para que a nova biorrefinaria seja referência emerdquo; sustentabilidade e excelência operacionalerdquo; para a produção dos biocombustíveis. Antes de definir a escolha da Topsoe, a companhia analisou outras três empresas de expressão global por 12 meses. eldquo;Estamos entusiasmados por ser escolhidos como provedores de tecnologia pela BBF, por seus ambiciosos planos de introduzir SAF e biocombustíveis de segunda geração no mercado brasileiroerdquo;, disse Gustavo Cienfuegos, diretor-executivo da Topsoe América Latina. eldquo;A necessidade de criar alternativas sustentáveis aos combustíveis fósseis é terrível, e estamos entusiasmados em começar a trabalhar com a BBF para entregar esses combustíveis limpos.erdquo;

article

Alta da gasolina faz resgates de vale-combustível em aplicativos crescerem 70%

O anúncio de mais um aumento no preço da gasolina na segunda-feira (18/10), após 15 semanas de trégua, deve intensificar o volume de resgates de vale-combustíveis nos próximos meses. Segundo pesquisa da Incentivar, primeira plataforma especializada em incentivo inteligente do Brasil, de agosto de 2021 a agosto deste ano, os regastes totais de vouchers para este fim, considerando todos os valores disponíveis, cresceram 70,13%. O levantamento abrangeu uma amostra de 1.836 participantes que atuam em grandes empresas e utilizam o app de incentivos, no qual recebem pontos para trocar por diversos produtos em um marketplace. eldquo;Percebemos que a mudança de comportamento está relacionada diretamente às altas que a gasolina atingiu nesse intervalo, o que levou muitos a utilizarem o benefício como uma forma de amenizar o impacto em seu orçamentoerdquo;, afirma o CEO da Incentivar, Rodolfo Carvalho. Em termos de ranking, os vale-combustíveis somados correspondem a 17,3% do valor total resgatado e ficam em primeiro lugar. Os resgates via Pix figuram na segunda colocação, com 15%. Em terceiro estão os vale-presentes, com 11,6%. A nova forma de encarar os programas de incentivo devem entrar no radar dos gestores que precisam ser flexíveis na hora de desenhar as metas e premiações. "Os trabalhadores já pensam no alcance das metas como um complemento de renda. As recompensas em dinheiro, através do Pix, cresceram 80% na comparação com 2021. A opção de pagamento de boletos é outra realidade que já implementamos. As empresas que querem manter suas equipes engajadas precisam de plataformas que atendam às necessidades reais de seus funcionários", diz. Incremento de renda Segundo o CEO da Incentivar, a mudança está relacionada à contração da renda e ao peso que os gastos com combustíveis têm no orçamento dos trabalhadores. Assim, o que antes era visto somente como um eldquo;presenteerdquo; para quem batesse as metas de cada mês agora é entendido também como um incremento da renda e tem sido utilizado para reduzir os impactos da inflação, que corroeu o orçamento das famílias. No trimestre encerrado em julho deste ano, a renda média real do trabalhador emdash; descontada a inflação emdash;recuou 2,9% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o IBGE. Com menor poder aquisitivo, os brasileiros nunca se endividaram tanto no cheque especial quanto agora. De acordo com o Banco Central (BC), em agosto foram concedidos R$ 38,5 bilhões de empréstimos nessa modalidade, o maior volume desde março de 2011, quando o levantamento foi iniciado. Ao todo, a Incentivar atende 50 empresas de médio e grande porte, o que corresponde a cerca de 34 mil colaboradores. eldquo;A pesquisa foi realizada com essa amostra porque envolve pessoas com um maior tempo de participação nos programas ofertados na plataforma da Incentivar e porque corresponde à média de cargos e níveis hierárquicos (diretor, gerente, coordenador, vendedores) dos participantes como um todo. Ao usar essa base com uma série histórica longa, evitamos distorções. Por exemplo, participantes que acabaram de entrar e ainda não tem pontos para resgateerdquo;, explica.

Como posso te ajudar?