Ano:
Mês:
article

3R Petroleum capta US$ 500 milhões com o BTG para concluir compra da Potiguar

A 3R Petroleum fechou uma captação de US$ 500 milhões em debêntures no BTG Pactual para concluir a aquisição do Polo Potiguar da Petrobras, por US$ 1 bilhão. Outros US$ 500 milhões foram obtidos junto a um pool de bancos em agosto, em operação liderada pelo Morgan Stanley. O dinheiro será liberado no fechamento da operação. A Potiguar é o principal ativo adquirido pela 3R e vai dobrar a produção atual da companhia. Com as debêntures, a 3R encerra o ciclo de captação de recursos no mercado e parte para absorção dos nove ativos adquiridos nos últimos três anos, seis deles com transações já totalmente concluídas. Em novembro de 2020, a 3R estreou na bolsa com uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) que movimentou R$ 690 milhões. Outras duas ofertas subsequentes foram realizadas nos anos seguintes, somando R$ 2,8 bilhões. A perspectiva é de que, nos próximos três anos, nenhuma nova operação de grande porte aconteça. As debêntures (títulos da dívida) do BTG vencem em cinco anos, podem ser pré-pagas em 24 meses e são remuneradas por uma taxa de 7,5% somado à taxa de referência SOFR (que irá substituir a Libor). O juro é pago somente no vencimento. A taxa supera a tomada no empréstimo junto aos bancos, onde a remuneração foi de 6,25% somado ao SOFR. Participaram desse crédito, além de Morgan Stanley, Banco do Brasil, Citibank, Deutsche Bank, HSBC México, Itaú BBA e Santander.

article

Pequenos negócios iniciam aquecimento para a Copa

Cerca de 40% dos donos de pequenos negócios já adotaram alguma iniciativa para aumentar as vendas durante a Copa do Mundo, segundo o Sebrae. De acordo com a organização, nas vésperas de Copa, os empresários costumam lançar produtos, modificar o cardápio de restaurantes, criar novas coleções de moda com temática esportiva, oferecer promoções aos clientes, entre outras iniciativas. Nas empresas de serviços de alimentação, 48% dizem estar se antecipando para o evento, conforme a pesquisa, que ouviu mais de 6.000 empresários. Em seguida, aparecem indústria alimentícia, comércio varejista e moda, todas com 43%. Em outro levantamento, a Abrasel (associação que representa o segmento) aponta que as funções de auxiliar de cozinha, garçom, atendente e cozinheiro são os cargos mais procurados.

article

Petrobras volta a contratar companhias alvo da Lava-Jato

Empresas que prestam serviços à Petrobras e que foram impedidas, a partir de 2014, de celebrar novos contratos com a estatal por envolvimento em casos de corrupção investigados pela Lava-Jato estão voltando a se relacionar comercialmente com a petroleira. Nem todas, entretanto, conseguiram fechar contratos de bens e serviços até agora. A SBM, com sede na Holanda, e as brasileiras Camargo Corrêa e Nova Participações, ex- Engevix, estão entre as companhias habilitadas na base de fornecedores da Petrobras, mas vivem situações diferentes. Para ler esta notícia, clique aqui.

article

Distribuidoras de gás pedem menos barreiras

A expansão da infraestrutura de transporte e distribuição de gás natural e a redução da reinjeção do insumo nos poços para aumento da produção de petróleo são dois dos principais desafios para a garantia de uma oferta sustentável no país para atendimento à demanda, num cenário de transição energética e custos elevados. A avaliação é da Associação Brasileira das Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), que apresentou aos candidatos Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro um conjunto de 11 sugestões para a formação de uma agenda energética sustentável e para a remoção de barreiras regulatórias, tributárias e financeiras, entre outras. Para ler esta notícia, clique aqui.

article

Planejamento elétrico passará a incluir riscos de combustíveis e renováveis, diz EPE

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) começou a fazer estudos para incluir no planejamento do setor elétrico brasileiro riscos associados aos custos de combustíveis e à volatilidade de geração das fontes renováveis, disse nesta quarta-feira um diretor da estatal. Ainda em fase inicial, os estudos propõem agregar uma segunda eldquo;dimensãoerdquo; nas análises sobre custos de geração de energia no país, mostrando não só um cálculo total, mas também os riscos disso se materializar, segundo Erik Rego, diretor de estudos de energia elétrica da EPE. eldquo;Hoje, trabalhamos só com a incerteza da água, fazemos vários cenários hidrológicos, que refletem custos de água diferentesehellip; Começamos a ter uma frente para colocar a incerteza da geração eólica e fotovoltaica, e além disso colocar a volatilidade do custo de combustível (das térmicas)erdquo;, explicou Rego, após participar do evento Brasil Wind Power. eldquo;Queremos ter o risco do custo total, para conseguirmos comparar melhor as alternativas (de geração). Às vezes a alternativa mais barata pode ter um risco de custo maiorerdquo;, acrescentou. O aprofundamento dos estudos da estatal de planejamento ocorrem em um momento de transformação do setor elétrico, com as fontes renováveis aumentando sua participação na matriz e trazendo mais geração intermitente para o atendimento da carga. Ao mesmo tempo, a geração termelétrica migra para o uso do gás natural, que enfrenta uma alta de preços no mercado internacional motivada por fatores conjunturais, como a guerra da Ucrânia, e estruturais, como a transição energética global. LEILÃO DE POTÊNCIA Rego disse ainda que a EPE já entregou ao Ministério de Minas e Energia uma primeira proposta de novos produtos para o leilão de potência de energia. Para ler esta notícia, clique aqui.

article

STF faz nova audiência de conciliação sobre cobrança do ICMS

O Supremo Tribunal Federal (STF) realizou ontem (19) mais uma audiência da comissão que busca conciliação entre estados e o governo federal sobre a compensação do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre produtos essenciais, como combustíveis, energia elétrica, comunicações e transportes coletivos. Como também ocorreu nas reuniões anteriores, que estão sendo realizadas desde agosto, não houve acordo sobre a base de cálculo do imposto. Os trabalhos da comissão deverão ir até 4 de novembro deste ano. A comissão também é composta por representantes do Senado, da Câmara dos Deputados e do Tribunal de Contas da União (TCU). A questão é discutida na ação em que o presidente Jair Bolsonaro defende a limitação da alíquota do tributo, nos 26 estados e no Distrito Federal. O impasse jurídico começou após a sanção da Lei Complementar 192/2022. Com a lei, os estados ficaram impedidos de cobrar mais de 17% ou 18% de ICMS sobre esses bens e serviços. Os governados locais afirmam que as leis que tratam do ICMS sobre combustíveis atrapalham a programação orçamentária dos estados e derrubam a arrecadação.

Como posso te ajudar?