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Grupo SIM planeja ganhar o Sul e ir além dos combustíveis

Dono da maior rede de postos do país e de duas distribuidoras de combustíveis, o grupo gaúcho SIM quer se consolidar entre os grandes nas áreas em que atua - o que inclui ainda lojas de conveniência, lubrificantes, TRR (transportador-revendedor-retalhista) e, logo mais, comércio eletrônico e serviços de pagamento - nos três Estados do Sul antes de alçar voos mais distantes. A estratégia é crescer em espiral, expandindo progressivamente seu raio de atuação, e deixar com a SIM Distribuidora, ao menos por enquanto, a missão de conquistar as divisas acima do Paraná. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Reforma tributária tem de ser prioridade para futuro governo, dizem executivos

A economia brasileira não precisa de muitos ajustes, mas carece com certa urgência de uma reforma tributária, redução do gasto público e atenção com a educação. Esses três temas dominaram as respostas múltiplas de uma pesquisa inédita com 154 líderes empresariais de todo o país. Divulgado com exclusividade para o Valor, o levantamento, feito pelo grupo Empreenda, mostra que a reforma tributária, tema que há anos desponta como preocupação central de empresários e executivos, segue firme como tema mais relevante para os negócios.Para ler esta notícia, clique aqui.

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Relatório na transição propõe revogar adiamento de metas do RenovaBio

O grupo técnico de Agricultura da transição do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sugeriu a revogação do decreto de Jair Bolsonaro (PL) que aumentou o prazo para as distribuidoras comprovarem suas metas de descarbonização no RenovaBio. Além da resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que e#64257;xa o mandato de biodiesel em 10% até 31 de março de 2023. As informações são da Agência Estado. As propostas fazem parte do relatório final do GT apresentado na última semana e atendem aos setores de etanol e biodiesel, prejudicados pelas medidas adotadas pelo governo atual, sob a justificativa de controle de preços dos combustíveis. No caso do RenovaBio, o decreto editado em julho deu prazo extra para as distribuidoras comprovarem a aquisição de créditos de descarbonização (CBIOs), o que desacelerou as negociações na bolsa de valores e derrubou o preço do ativo. Já o setor de biodiesel tinha expectativas, com o novo governo eleito, de retomada da mistura obrigatória do renovável ao diesel, que deveria estar em 14% e subir para 15% em 1 de março do ano que vem. A decisão do CNPE do final de novembro, de manter o percentual de 10% no primeiro trimestre de 2023, é apontada como uma interferência do governo de saída na gestão de Lula. Caso sejam realmente revogadas, as distribuidoras teriam até 1º de janeiro de 2023 para comprovar o cumprimento de sua meta de CBIOs emdash; e não mais 30 de setembro de 2023 como concede o decreto. Para os anos seguintes, o prazo voltaria a ser 31 de dezembro do ano corrente, ao invés de 31 de março do ano seguinte. No caso do biodiesel, permitiria o cumprimento de um cronograma definido em 2017 pelo CNPE, que previa alcançar 15% de adição ao diesel de petróleo a partir de março de 2023. O relatório do GT estima que o aumento da mistura em 5% implicaria uma variação de R$ 0,05 por litro de diesel ao consumidor final, com impacto de 0,002 pontos porcentuais no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Por outro lado, isso poderia ser compensado pelo aumento da moagem da soja para cumprir o mandato do biocombustível cuja principal matéria prima é o óleo vegetal. O maior processamento interno da soja elevaria a produção de farelo consumido pela cadeia de proteína animal, com um potencial de reduzir os preços equivalente a 0,25 p.p. do IPCA. Dessa forma, o aumento da mistura ajudaria a reduzir a inflação em 0,23 pontos porcentuais, defende o GT. Postergação de prazo desacelerou negociações Desde a interferência de Jair Bolsonaro, em julho, nos prazos para as distribuidoras comprovarem cumprimento de suas metas no RenovaBio, as negociações estão mais lentas. Dados da B3 desta terça (20/12), onde os CBIOs são negociados, mostram que as distribuidoras detinham até o momento, cerca de 23,3 milhões de títulos. Outros 7 milhões estão nas mãos dos emissores, e quase 560 mil com compradores voluntários. Na terça, os créditos eram negociados ao preço médio de R$ 87,90, após terem atingido máxima de R$ 202 em junho. As distribuidoras precisam adquirir 35,98 milhões de créditos para cumprir suas metas de descarbonização de 2022. Em 2023, a meta será de 37,5 milhões de CBIOs.

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Petróleo fecha em alta, com desvalorização do dólar e cautela com China

Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta, em sessão marcada pela desvalorização do dólar+0,28%, principalmente em relação ao iene, e com perspectivas de reabertura da China no radar de investidores. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para fevereiro de 2023 fechou em alta de 1,13% (US$ 0,85), a US$ 76,23 o barril, enquanto o Brent para o mesmo mês, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em alta de 0,24% (US$ 0,19), a US$ 79,99 o barril. Os contratos de petróleo mostraram volatilidade hoje. Após uma tentativa de recuperação, ajudada pelo recuo do dólar, eles inverteram o sinal à tarde. No noticiário, a Bloomberg reportou que a Alemanha negou que planeje comprar petróleo da Rússia no ano que vem, importando em vez disso óleo do Casaquistão. Por outro lado, a cautela com o quadro na China continua a ser um freio para os contratos. O país libera controles contra a covid-19, o que tende a apoiar a atividade, mas alguns analistas veem riscos de novas ondas da doença, que poderiam tornar esse processo mais acidentado e demorado. Segundo relatório da BTG Pactual, 2023 deverá ser marcado pela manutenção do desequilíbrio entre oferta e demanda de petróleo, o que deve contribuir para o aumento dos preços. Para o banco, o barril do Brent deve ficar acima de US$ 100, a menos que ocorra uma recessão forte nos EUA ou na Europa, o que o BTG considera que não deve ocorrer.

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Petrobras recebe US$ 1,1 bi por campos em Sergipe e avança na venda de operações na Argentina

Na reta final do governo de Jair Bolsonaro, a Petrobras anunciou nesta terça-feira a conclusão da venda de um conjunto de 11 concessões de campos terrestres de produção de óleo e gás, com instalações integradas, localizadas no estado de Sergipe, denominados conjuntamente de Polo Carmópolis, para a empresa Carmo Energy. O valor da venda foi de US$ 1,1 bilhão, segundo a Petrobras. O campo foi descoberto em agosto de 1963, e chegou a ser um dos maiores campos petrolíferos da América Latina. A produção média do Polo Carmópolis em novembro foi de 4,5 mil barris de óleo por dia e de 22 mil m3/dia de gás. Carmópolis é tida como a principal responsável por ter permitido a descoberta do primeiro campo em mar no Brasil, localizado em águas rasas na Bacia de Sergipe (o campo de Guaricema). O anúncio ocorre após o fechamento da venda da venda da refinaria de Manaus, no mês passado. Na segunda-feira, a estatal anunciou o fim do processo de venda da unidade de fertilizantes em Araucária. Segundo fontes, a norueguesa Yara desistiu da compra. O negócio ocorreu mesmo após os pedidos da equipe de transição do futuro governo Lula para que todos os processos de desinvestimentos da estatal fossem suspensos. Além disso, a estatal informou que iniciou a fase não-vinculante para vender 100% de sua participação na subsidiária da Argentina, a Posa, que detém 33,6% no Campo de Rio Neuquén. A Petrobras tem como sócios na subsidiária a a YPF S.A, operadora do campo, com 33,3% de participação, e a Pampa Energia, com 33,1%. Pelo acordo de acionistas, os sócios têm preferência na compra. eldquo;Os potenciais compradores habilitados para essa fase receberão instruções sobre o processo de desinvestimento, incluindo as orientações para elaboração e envio das propostas não vinculantes, além de acesso a um data room virtual contendo informações adicionaisetilde;, disse a estatal em nota. O campo de Rio Neuquén está localizado nas províncias de Rio Neuquén e Rio Negro e é conhecido por suas reservas não convencionais de gás (o chamado tight gas, que é semelhante ao shale gas). Para produzir o gás, é preciso usar técnicas como a do fraturamento hidráulico. A área também produz petróleo. A produção média entre janeiro e novembro de 2022 foi de 9,6 mil barris de óleo equivalente por dia.

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Aeroportos voltam a registrar paralisações

O protesto organizado por pilotos e comissários entrou ontem em seu segundo dia, com paralisações em nove dos principais aeroportos do País durante a manhã. O movimento, que teve início na segunda-feira, tem provocado atrasos e mesmo cancelamento de alguns voos. Os tripulantes reivindicam melhores salários e pedem que as empresas aéreas respeitem os horários de descanso de pilotos e comissários. Por determinação do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a greve pode atingir somente 10% dos funcionários das empresas aéreas. Em transmissão em rede social ainda na segunda-feira, o presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), Henrique Hacklaender, afirmou que o primeiro dia de paralisações foi eldquo;um sucessoerdquo; e que a greve deverá continuar. eldquo;Esse é só o primeiro (dia) de muitos até que a gente encontre uma solução. A hora é agora, o momento é esse, e isso precisa ser feito. Tem de ter um basta. As empresas precisam alterar a sua forma de tratar os seus tripulanteserdquo;, disse. Em nota, o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) informa que acompanha o movimento e que as companhias aéreas trabalham para minimizar quaisquer impactos aos passageiros. Também destacou que foi apresentada uma proposta pelo TST, aceita pelas empresas aéreas, mas rejeitada pelos tripulantes, que mantiveram a decisão de fazer paralisações.

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