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FGV: Preço ao consumidor sobre na 1ª quadri de novembro; confira

O Índice de Preços ao Consumidor endash; Semanal (IPC-S) subiu 0,71% na primeira quadrissemana de novembro, após alta de 0,69% no fechamento de outubro. A informação foi divulgada nesta terça-feira (08) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador acumula alta de 4,66% em 12 meses, menor do que o avanço de 5,05% registrado na última leitura de outubro. Quatro das oito categorias de despesas que compõem o indicador registraram avanço da inflação na primeira leitura do mês. O destaque da primeira quadrissemana de novembro foi o grupo Transportes (-0,19% para 0,21%), com influência de gasolina (-1,44% para -0,30%). Saúde e Cuidados Pessoais (0,85% para 0,99%), Vestuário (0,73% para 0,86%) e Alimentação (0,74% para 0,83%) também registraram acréscimo em suas taxas de variação. Nessas classes, os itens com maior peso foram artigos de higiene e cuidado pessoal (1,62% para 1,98%), roupas femininas (0,99% para 1,17%) e hortaliças e legumes (8,56% para 9,74%), respectivamente. Em contrapartida, os grupos Educação, Leitura e Recreação (3,07% para 2,43%), Habitação (0,58% para 0,41%), Comunicação (-0,73% para -0,82%) e Despesas Diversas (0,19% para 0,16%) apresentaram recuo em suas taxas de variação, com influência dos itens passagem aérea (14,06% para 9,91%), condomínio residencial (1,96% para 0,97%), tarifa de telefone móvel (-0,06% para -0,38%) e conserto de aparelho telefônico celular (0,83% para 0,27%), respectivamente. Influências individuais Passagem aérea (14,06% para 9,91%), taxa de água e esgoto residencial (3,35% para 2,65%) e plano e seguro de saúde (1,15% para 1,14%) foram os itens que mais exerceram pressão de alta no IPC-S da primeira quadrissemana de novembro. Batata inglesa (24,29% para 18,18%) e tomate (11,40% para 15,69%) completam a lista. Na direção contrária, as maiores influências foram de leite tipo longa vida (-5,88% para -4,85%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-1,86% para -1,71%) e gasolina (-1,44% para -0,30%), seguidos por gás de bujão (-0,68% para -0,96%) e tarifa de eletricidade residencial (-0,66% para -0,24%).

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ANP reage a distribuidoras em guerra sobre bomba branca

A ANP (Agência Nacional do Petróleo) entrou em um cabo de guerra com as grandes distribuidoras de combustíveis. As empresas, representadas pelo Instituto Combustível Legal (ICL), tentam minar a difusão das chamadas bombas brancas em postos de marca, uma das estratégias da agência para aumentar a competitividade e forçar a queda dos preços. Há cerca de um ano, a ANP permitiu que postos bandeirados (aqueles que ostentam a marca de uma fornecedora, como Shell, BR e Ipiranga) pudessem manter ao menos uma bomba para a venda de combustível de fornecedores concorrentes emdash; o que era proibido antes. A bomba branca foi inicialmente introduzida como inovação para o setor em uma medida provisória, mas caiu no Congresso por pressão das grandes redes de distribuição. Mesmo assim, a ANP levou a ideia adiante como norma própria e vem discutindo adequações ao texto em audiências públicas na Câmara. O ICL, que tem entre suas associadas as maiores distribuidoras do país, afirma que essa mudança trouxe insegurança ao mercado porque, supostamente, permite que os clientes comprem combustível sem saber a procedência. Também alega que as novas regras possibilitaram aumento de infrações nos postos. Executivos do setor dizem que a ANP já possui gargalos na fiscalização padrão. Com a bomba branca, essas dificuldades ficam ainda maiores. A ANP nega. Em nota, a agência afirmou nesta segunda (7) que o comerciante precisa informar em cada equipamento de qual empresa veio a mercadoria, o que afasta risco de o consumidor ser enganado ao abastecer. "Caso [o posto] não o faça, está sujeito a penalidades, como ocorre em casos de quaisquer irregularidades constatadas nas ações de fiscalização da agência", diz. A expectativa das distribuidoras é que o governo Lula revise a norma da ANP sobre a bomba branca e encontre uma forma de resolver o impasse. A bomba branca é parte de uma estratégia da ANP de abertura do mercado como forma de derrubar o preço dos combustíveis.

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Energia solar será combustível para o Hidrogênio Verde no Brasil

E vamos em frente porque foguete não tem ré! O hidrogênio é um dos principais combustíveis para levar foguetes ao espaço e está ganhando ainda mais espaço no cenário mundial. Afinal, o hidrogênio verde, o eldquo;combustível do futuroerdquo; produzido a partir de energia solar e eólica, é uma fonte renovável de energia. Além disso, ele está conquistando preços atrativos, competitivos com os da gasolina, o que vai estimular a transição energética. Sendo assim, muitos especialistas estão apontando o hidrogênio verde como o próximo combustível mundial. Ou seja, eles projetam que esse pode se tornar a principal fonte de energia da sociedade. Sabe o que é mais interessante? Esse combustível gera até 3 vezes mais energia do que os outros tipos de combustíveis fósseis, além de não poluir o meio ambiente. Entenda como a energia solar vai expandir esse mercado. O Hidrogênio verde é obtido a partir da energia solar e pode expandir o mercado nacional devido à potência instalada O hidrogênio verde é obtido a partir de um processo conhecido pelo nome de eletrólise. Em outras palavras, o processo separa o hidrogênio do oxigênio por meio de água e eletricidade. Dessa forma, você pode ter uma imensa produção de energia sem ter a queima de qualquer tipo de combustível fóssil. Além disso, o hidrogênio tem custos competitivos em relação à gasolina, o que é muito atrativo. Nosso país tem imensos reservatórios para armazenar energia produzida e também conta com uma potência instalada de 20.250 MW em energia solar. Isso significa que temos tudo para nos tornarmos um dos maiores nomes no mundo como produtores de hidrogênio verde. Sendo assim, poderemos expandir as exportações e prosperar com desenvolvimento econômico. Baixo custo do hidrogênio verde pode estimular produção e exportação no mundo, devido ao grande potencial de energia O baixo custo do hidrogênio verde, ou do eldquo;combustível do futuroerdquo;, é um ponto que chama muito a atenção de investidores e dos países. Atualmente, especialistas apontam que o custo de produção estará entre US$ 1,20 e USe#65284; 1,40/kg até 2030. Sendo assim, podemos ter uma fonte renovável de energia que vai estimular a transição energética. Afinal, os valores de produção e distribuição acabam sendo competitivos aos preços exercidos hoje para venda da gasolina. Ou seja, teremos um novo combustível que não polui, mas que tem um preço tão ou mais favorável que o da gasolina. Produção ainda é em pequena escala, mas deve atingir patamares interessantes nos próximos 5 anos, apontam especialistas da STI Norland O hidrogênio verde é uma grande promessa, mas ainda produzido em pequena escala. Todavia, alguns especialistas, inclusive da equipe técnica da STI Norland, uma das maiores produtoras de trackers para energia solar, apontam que em 5 anos veremos muito progresso. Esse progresso será movido pelo interesse constante na transição energética no mundo. eldquo;A ideia de substituir combustíveis fósseis pelo Hidrogênio Verde é, de fato, uma aposta promissora. Temos observado uma atenção especial sobre o tema mundialmente e, consequentemente, uma abertura do mercado para investimentos nesse sentido. O Brasil já sai em vantagem pela alta geração de energia proveniente de energias renováveis, com destaque para a matriz solar que está em plena expansão e alcançando patamares cada vez mais elevados em geração de energiaerdquo;. - Javier Reclusa, CEO da STI Norland (2022) Ou seja, o que temos para os próximos anos é otimismo de ser um dos principais países exportadores de hidrogênio verde no mundo.

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Petrobras repassou menos ao governo, aponta estudo

Estudo do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) mostra que a Petrobras transferiu R$ 66,6 bilhões em rendas para a União no ano passado. Caso sejam incluídos na conta os dividendos, o montante chega a R$ 93,7 bilhões. Apesar de expressivo, o valor fica bem abaixo dos R$ 202,9 bilhões informados pela estatal em seu relatório fiscal. A companhia discorda das afirmações do estudo e reitera que passou às esferas governamentais o valor apontado no relatório. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Moraes dá 48h para polícias identificarem líderes de atos nas rodovias

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu um prazo de 48 horas para as polícias civis, as polícias militares dos estados e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) identificarem os líderes dos atos antidemocráticos que paralisaram parte das rodovias do país após o resultado das eleições. A determinação foi protocolada na tarde desta segunda-feira (7/11). De acordo com ordem do magistrado, as corporações também deverão encaminhar à Corte informações sobre a identificação de todos os caminhões e veículos que participaram de manifestações em frente aos quartéis das Forças Armadas. eldquo;DETERMINO às Polícias Civis e Militares dos Estados e Distrito Federal, bem como à Polícia Federal e à Polícia Rodoviária Federal, o envio de TODAS AS INFORMAÇÕES sobre a IDENTIFICAÇÃO DOS CAMINHÕES E VEÍCULOS que participaram ativamente dos bloqueios e nas manifestações em frente aos quartéis das Forças Armadas, assim como os dados dos respectivos proprietários, pessoas físicas ou jurídicaserdquo;, escreveu. eldquo;DETERMINO, ainda, informem se identificaram líderes, organizadores e/ou financiadores dos referidos atos antidemocráticos, com a remessa dos dados e providências realizadaserdquo;, ressaltou o ministro. Moraes ainda encaminhou a decisão para ciência da Procuradoria-Geral da República (PGR). Desde o resultado das eleições, parte da categoria dos caminhoneiros e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) emdash; derrotado nas urnas na noite contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT) emdash; passou a realizar protestos pelo país e fechar rodovias federais. Os manifestantes também pedem eldquo;intervenção federalerdquo; e reproduzem outras falas de cunho antidemocrático.

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Manifestações em rodovias seguem no Mato Grosso e no Paraná nesta terça-feira

Os manifestantes que se posicionam contra a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Presidência da República continuam interditando parcialmente e fechando totalmente rodovias brasileiras nesta terça-feira, 8. Apesar da Polícia Rodoviária Federal informar que já desfez 1.070 atos do tipo, as ações persistem bloqueando as vias em cinco pontos, sendo quatro no Estado do Mato Grosso e mais uma no Paraná. Além dessas manifestações, há ainda 10 pontos de interdição em estradas do país, com fluxo de veículos parcialmente interrompido. Na semana passada, logo após a eleição do domingo, 30, o Supremo Tribunal Federal determinou que a PRF e a Polícia Militar de cada Estado atuassem pelo fim das mobilizações, apontando-as como antidemocráticas por se oporem a uma eleição limpa e transparente, como classificou. Após alguns dias em silêncio e a repercussão negativa em alguns setores da economia, que começaram a falar em diversos tipos de desabastecimento, o presidente Jair Bolsonaro (PL) também falou sobre os atos, classificando-os como ilegítimos. O mandatário pediu a livre circulação de veículos e pessoas no país, mas ressaltou ver caráter democrático nas mobilizações, pedindo apenas que fossem realizadas em outros espaços e com outras estratégias que não as da esquerda, como citou. A maior parte das manifestações migrou para as cidades, em muitos casos próximos a sedes das Forças Armadas, onde pedem eldquo;intervenção federalerdquo;, eldquo;intervenção militarerdquo; e eldquo;resistência civilerdquo;.

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