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Petrobras firma acordo com estatal indiana para fornecimento de petróleo

A Petrobras assinou, na última sexta-feira (23), um acordo com a empresa Indian Oil Corporation (IOC), maior estatal de petróleo e gás indiana, para suprimento de até 12 milhões de barris de petróleo da Petrobras para a IOC. O contrato tem duração de seis meses e poderá ser renovado por mais um ano. Em evento realizado em Brasília, o presidente da Petrobras, Caio Paes de Andrade, recebeu o vice-ministro de Petróleo e Gás da Índia, Pankaj Jain, com representantes do governo e de empresas indianas para discutir oportunidades no mercado de petróleo e gás. No mesmo encontro, a Petrobras também assinou um contrato preliminar com a Bharat Petroleum Corp, outra grande refinadora indiano, para analisar um eventual fornecimento de petróleo bruto no futuro. Segundo a Petrobras, os acordos são um importante passo para o estreitamento comercial com o segmento estatal de refino na Índia, e para a alavancar oportunidades junto aos demais refinadores do país asiático. Com a Indian Oil Corporation, o contrato assinado para suprimento de petróleo foi do tipo eldquo;Frame Agreementerdquo;. A IOC tem produção estimada em 1,34 milhão de barris por dia, além de controlar 11 refinarias no país e responder por 26% do total da capacidade de refino indiano.

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Petrobras venderá todas as refinarias previamente acordadas, diz ministro

O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, afirmou nesta segunda-feira, 26, durante a abertura da Rio, Oil and Gas 2022, no, que a Petrobras vai vender todas as refinarias que se comprometeu a desinvestir junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). No mesmo evento, Caio Paes de Andrade, presidente da estatal, disse, que a companhia pretende investir US$ 2,8 bilhões em ações para mitigação de emissões de carbono nos próximos cinco anos. O compromisso da Petrobras com o Cade previa que oito refinarias deveriam ser vendidas até o final de 2021, o que não ocorreu. A única refinaria de fato assumida por outro controlador foi a unidade da Bahia, ex-Rlam e hoje Refinaria de Mataripe, comprada pelo fundo de investimento árabe Mubadala. eldquo;Tenho certeza quer a Petrobras vai vender todas as refinarias que estão acordadaserdquo;, disse Sachsida. O ministro criticou a alta tributação do setor de petróleo e gás, afirmando que eldquo;tributar em 30% insumos básicos para a indústria é tecnicamente um equívocoerdquo;, defendendo as reduções tributárias do setor promovidas pelo governo de Jair Bolsonaro e que ajudaram a diminuir o preço dos combustíveis. Descarbonização Caio Paes de Andrade, também na abertura da Rio Oil e Gas, afirmou que a Petrobras pretende investir US$ 2,8 bilhões em ações para mitigação de emissões de carbono nos próximos cinco anos. Paes de Andrade, que faz tratamento contra um carcinoma, discursou por meio de vídeo. Na abertura da feira, ele é representado pelo diretor de exploração e produção da estatal, Fernando Borges. O presidente da estatal afirmou que o foco da Petrobras ainda é o pré-sal, que definiu como o eldquo;ativo de maior valor da empresa e uma das províncias petrolíferas mais importantes do mundoerdquo;. Ao mesmo, tempo, porém, ele afirmou que a empresa busca desenvolver novas fronteiras de exploração, no que citou a Margem Equatorial, no litoral do Nordeste e Norte do Brasil. Ao mesmo, tempo, porém, ele afirmou que a empresa busca desenvolver novas fronteiras de exploração, no que citou a Margem Equatorial, no litoral do Nordeste e Norte do Brasil. O executivo disse que, hoje, a Petrobras prioriza investimentos em descarbonização e desenvolvimento de biocombustíveis, como diesel renovável e bioquerosene de aviação. Dos US$ 2,8 bilhões previstos para este fim, US$ 248 milhões serão alocados em um fundo com foco em soluções de baixo carbono.

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Petróleo fecha em baixa, pressionado por temor de recessão global

Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa hoje, em uma sessão na qual a alta do dólar pressiona a commodity, cotada na moeda americana. Além disso, as perspectivas de uma eventual recessão global seguem pesando nas projeções para a demanda. As disputas entre a Rússia e países europeus prosseguem, com estados membros da União Europeia se movimentando para tentar impor um teto ao preço do óleo russo, enquanto os governos buscam medidas para lidar com a disparada da energia. O contrato do petróleo WTI para novembro fechou em queda de 2,58% (US$ 2,03), a US$ 76,71 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para dezembro recuou 2,55% (US$ 2,17), a US$ 82,86 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Para Edward Moya, analista da Oanda, o caos nos mercados de câmbio pode manter os preços do petróleo pressionados, não importando o que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) faça no curto prazo. eldquo;A volatilidade do câmbio não vai diminuir tão cedo e isso enviará o petróleo em uma montanha-russa muito longaerdquo;, projeta. O analista também aponta que o índice Ifo na Alemanha apontou o menor nível para o sentimento das empresas desde maio de 2020, além de pesquisas regionais do Federal Reserve (Fed) que decepcionaram, compondo um cenário com queda nas perspectivas para a demanda. Os países da União Europeia estão lutando para chegar a um acordo sobre a imposição de um teto de preço ao petróleo russo e provavelmente vão adiar uma discussão sobre o assunto até que um pacote de sanções mais amplo seja acordado. De acordo com a Bloomberg, Chipre e Hungria estão entre os que expressaram oposição à proposta de limite. As sanções na UE exigem unanimidade, dando a cada nação um veto efetivo. A Comissão Europeia, braço executivo do bloco, se reuniu com os Estados membros no fim de semana para tentar chegar a um acordo sobre o pacote de medidas restritivas. Os países podem pressionar para ter um acordo preliminar antes de uma reunião informal de líderes da UE em Praga em 6 de outubro. Enquanto isso, a Alemanha se prepara para adotar um teto local para os preços de energia, medida que também é discutida no âmbito europeu.

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Expopetro recebe vice-presidente da República

Com a participação de mais de mil pessoas entre expositores e visitantes, começou nesta quinta-feira (22), o 21° Congresso de Revendedores de Combustíveis da Região Sul - Expopetro 2022 - no BarraShoppingSul, em Porto Alegre. Realizado pelo Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do Estado do Rio Grande do Sul (Sulpetro) e parceiros, o evento teve em sua cerimônia de abertura a presença de autoridades empresariais e públicas, como a do vice-presidente da República, Hamilton Mourão. Foi a primeira vez que um vice-presidente do Brasil prestigiou o Expopetro. Em seu discurso inicial, o presidente do Sulpetro, João Carlos Dale#39;Aqua, ressaltou a relevância do setor para a economia e a do Sindicato por representar os revendedores em demandas importantes. Ele também destacou o apoio que o governo federal tem dado a respeito da redução de impostos. "Em nosso Estado, a alíquota de combustíveis era de 30%, passou para 25% e chegou a 17%, uma diminuição que favoreceu toda a comunidade e reduziu a concorrência desigual que tínhamos com Santa Catarina." Também falaram o presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes (Fecombustíveis) , James Thorp, que destacou a luta pela redução de impostos. Outra autoridade que falou foi o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, reforçando a importância dos empresários para a cidade. "O empreendedorismo é o caminho de uma vida melhor. São vocês que produzem, geram empregos e impostos. Se não existirem, as outras áreas não funcionam. Então, muito obrigado por empreenderem." Brasil terá aumento de produção e de investimentos Entre as atrações da cerimônia de abertura esteve a palestra "O setor de óleo e gás no Brasil e o mercado de abastecimento de combustíveis: visão de futuro", com Roberto Furian Ardenghy, presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás. Em forma de videoconferência, Ardenghy ressaltou o fato do Brasil ser um dos maiores produtores de petróleo do mundo. "Hoje, o País produz aproximadamente 3,5 milhões de barris por dia e nossa expectativa é a de que este valor chegue a 5,2 milhões em 2031", informou à plateia. De acordo com ele, para atender à demanda estão sendo previstos investimentos para o setor, que possibilitarão, por exemplo, a geração de mais de 500 mil empregos. "O IBP tem trabalhado intensamente para a efetivação de melhorias tributárias na cadeia do setor de combustíveis, o alinhamento do preço ao mercado internacional, desinvestimentos nas refinarias por parte do Estado com a entrada e novos agentes e ainda combate ao mercado ilegal." Mourão fala de investimentos em logística Um dos pontos destacados pelo presidente do IBP foi a logística para a distribuição atual, que encarece o produto ao consumidor final. Esse ponto também foi ressaltado por Hamilton Mourão, vice-presidente da República, que prestigiou presencialmente o Expoperto e falou ao público em uma sessão especial sobre os desafios do Brasil e do Rio Grande. "Precisamos investir em mais dutos que possam levar combustível a todos os cantos do País", afirmou o vice-presidente, aproveitando o momento para salientar a importância dos revendedores. "O setor de combustíveis está presente em toda a cadeia econômica brasileira. E isso ocorre muito graças ao trabalho dedicado dos revendedores", falou Mourão parabenizando os empresários presentes no evento Bernadinho fecha Expopetro falando de esforço e cultura de equipe O encontro final do 21° Congresso de Revendedores de Combustível da Região Sul endash; Expopetro 2022 -, na sexta-feira (23), foi dedicado à palestra eldquo;Motivação e Liderança endash; Transformando suor em ouroerdquo;, com Bernardinho, ex-jogador, técnico de vôlei e empresário. Ele abordou dois aspectos relevantes para o sucesso na carreira: o modo aprendizagem, que faz a pessoa se empenhar em aprender continuamente; e o modo crise, servindo de alerta para evoluir sempre. Citando Steve Jobs, Bernardinho também ressaltou um importante pilar para sentir-se motivado: amar o que faz. eldquo;É trabalhar com paixão. Eu adoro treinar, melhorar o processo.erdquo; Outro pilar, de acordo com ele, é a necessidade. Para ilustrar, deu o exemplo do atleta campeão Serginho, morador da periferia na infância e depois considerado um dos maiores jogadores de vôlei do mundo. O técnico destacou ainda a relação entre ideias brilhantes e vitórias com dedicação e suor. eldquo;É um processo que exige tempo e esforço.erdquo; Por fim, ele convidou a plateia a uma reflexão: eldquo;Qual é a pior dor? A dor do esforço em tentar ou a do arrependimento?erdquo;.

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Etanol: hidratado sobe 0,85% na semana e anidro valoriza 0,13% pelo Indicador Cepea/Esalq

Os etanóis anidro e hidratado fecharam pela segunda semana consecutiva em alta no Indicador Cepea/Esalq, da USP. A maior valorização ocorreu nas cotações do etanol hidratado, usado nos carros flex ou originalmente a álcool, que subiu 0,85% no período de 19 a 23 de setembro, negociado pelas usinas a R$ 2,4022 o litro, contra R$ 2,3819 o litro praticado na semana anterior. Já o anidro, usado na mistura com a gasolina, encerrou a semana cotado a R$ 2,8415 o litro contra R$ 2,8378 o litro praticado na semana de 12 a 16 de setembro, alta de 0,13% no comparativo entre as semanas. Indicador Diário Paulínia O Indicador Diário Paulínia para o etanol hidratado também fechou valorizado na última sexta-feira, revertendo uma sequência de quatro dias em queda. O biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.483,50 o m³ contra R$ 2.469,50 o m³ de quinta-feira, valorização de 0,57% no comparativo entre os dias. No mês o indicador acumula alta de 1,91%.

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Resultados das ações de fiscalização da ANP no mercado de combustíveis (19 a 22/9) 

Entre os dias 19/9 e 22/9, a ANP realizou ações de fiscalização no mercado de combustíveis em 12 unidades da Federação. Entre os destaques, está a participação da Agência na Operação Petróleo Real II, responsável por fiscalizar mais de 100 postos de combustíveis no Rio de Janeiro. Nas ações, os fiscais verificaram se as normas da Agência endash; como o atendimento aos padrões de qualidade dos combustíveis, o fornecimento do volume correto pelas bombas, apresentação de equipamentos e documentação adequados, entre outras endash; estão sendo cumpridas. A ANP também verifica se todas as informações estão sendo prestadas de forma correta ao consumidor. A Agência realiza ações individuais e em parceria com diversos órgãos públicos, em operações conjuntas ou forças-tarefa. Esta semana, a ANP ainda iniciou as tratativas para realização de treinamento aos servidores do Procon Municipal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, a partir do acordo de cooperação técnica firmado entre a Agência e o órgão. Veja abaixo os resultados das principais ações nos segmentos de postos de combustíveis; revendas de GLP; distribuidores de combustíveis e de GLP; e postos de combustíveis de aviação. Rio de Janeiro No Rio de Janeiro, a ANP participou, entre os dias 20 e 22 de setembro, da Operação Petróleo Real II. Agentes de fiscalização estiveram em 109 postos revendedores de combustíveis automotivos localizados em 11 municípios: Araruama, Cabo Frio, Duque de Caxias, Maricá, Niterói, Nova Iguaçu, Petrópolis, Rio de Janeiro, São Gonçalo, São João de Meriti e São Pedro da Aldeia. A operação foi coordenada pela Senacom/Ministério da Justiça e contou com a participação de servidores da ANP, Procon, Ipem, Inmetro, Polícia Federal, Polícia Militar (PMERJ) e Detran. Foram lavradas, pela ANP, 18 infrações em 14 revendedores, sendo que duas foram relativas ao abastecimento irregular de GNV acima da pressão máxima permitida; quatro à qualidade dos combustíveis; duas à presença de dispositivos eletrônicos em bombas de abastecimento; uma à ausência de painel de preços nas instalações do revendedor; sete à ausência e/ou não conformidade de equipamentos para testes de qualidade (que podem ser exigidos pelo consumidor); uma a aferição irregular (bomba baixa); e uma à falta de atualização cadastral. No total, seis empresas foram alvos de interdição pela Agência. Nesses estabelecimentos, foram interditados quatro tanques de combustíveis e 15 bicos de abastecimento por problemas referentes à qualidade dos produtos, seis bicos de GNV por abastecimento acima da pressão máxima permitida e um bico de abastecimento por aferição irregular. Ao todo, foram fiscalizados 1.822 bicos de abastecimento, realizados 412 testes de qualidade nos combustíveis e coletadas 42 amostras de combustíveis para análise em laboratório credenciado pela ANP. Minas Gerais Em Minas Gerais, os agentes da ANP estiveram presentes em campo nos municípios de Betim, Santa Luzia, Belo Horizonte, Confins, Contagem, Lagoa Santa, Campos Gerais, Coqueiral, Nepomuceno, Varginha, Passos e Barbacena. Ao todo foram realizadas 46 fiscalizações em postos de combustíveis, revendas de GLP e postos de combustíveis de aviação. Em Passos, um revendedor de combustíveis foi autuado por irregularidades no painel de preços ao consumidor. No município de Santa Luzia, duas revendas de GLP foram interditadas: a primeira por não possuir autorização para o exercício da atividade; e a segunda, que também foi autuada, por não possuir os extintores mínimos exigidos, dentro do prazo de inspeção. Em Barbacena, uma revenda de combustíveis foi autuada por ausência dos instrumentos de análise obrigatórios, para realização do teste de qualidade dos combustíveis que pode ser exigido pelo consumidor. Já em Nepomuceno, um revendedor de combustíveis foi autuado por armazenar combustíveis fora dos tanques subterrâneos. São Paulo Houve fiscalização em 26 postos de combustíveis, uma distribuidora de GLP e quatro distribuidoras de combustíveis nas cidades de Caieiras, Guarulhos, Mauá, Ribeirão Pires, Santo André, São Caetano do Sul e São Paulo. Em São Paulo, um posto de combustíveis foi autuado por exibir marca comercial de distribuidor estando cadastrado na ANP como bandeira branca. Goiás Os agentes da ANP estiveram nos municípios de Anápolis, Anicuns, Aparecida de Goiânia, Avelinopolis, Goiânia, Goianápolis e Senador Canedo. Ao todo, foram fiscalizados 13 postos de combustíveis automotivos, uma revenda de combustíveis de aviação e um distribuidor de combustíveis líquidos. Nenhuma irregularidade foi encontrada. Mato Grosso Em Sorriso, os agentes fiscalizaram duas revendas de GLP e nenhuma irregularidade foi encontrada. Santa Catarina As ações de fiscalização no estado abrangeram cinco postos de combustíveis e cinco revendas de GLP nas cidades de José Boiteux, Dona Emma e Witmarsum. Em Dona Emma, um posto de combustíveis foi autuado por não possuir medida-padrão lacrada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e uma revenda de GLP recebeu autuação por não possuir balança decimal em perfeito funcionamento e certificada pelo Inmetro, para pesagem dos botijões. Em José Boiteux, fiscais autuaram um posto de combustíveis por não possuir os equipamentos necessários para a análise de qualidade dos combustíveis, teste que pode ser exigido pelo consumidor. Uma revenda de GLP foi autuada por não possuir balança decimal em perfeito funcionamento, por não possuir certificado do Inmetro e por não exibir os preços praticados dos recipientes cheios de GLP. Rio Grande do Sul Agentes da ANP estiveram nas cidades de Progresso, Marques de Souza, Minas do Leão, Eldorado do Sul e Guaíba para a fiscalização de oito postos de combustíveis e sete revendas de GLP. Em Minas do Leão, uma revenda de GLP foi interditada por operar sem autorização da ANP. Na cidade, um posto de combustíveis foi autuado por não possuir os equipamentos necessários para análise dos combustíveis. Paraná Os fiscais da ANP verificaram o funcionamento de 13 postos de combustíveis nas cidades de Maringá, Paranavaí e Peabiru. Em Paranavaí, a ANP atuou em uma força-tarefa com o Ministério Público (MP-PR) e a Secretaria de Fazenda (SEFA-PR). Em Peabiru, um posto de combustíveis foi autuado por não conformidade em relação ao teor de etanol para a gasolina comum, com 61% de etanol anidro (o determinado na legislação é 27%), e por armazenar gasolina C comum fora dos tanques subterrâneos. O estabelecimento teve seis bicos e um tanque interditados. Alagoas Foram realizadas ações de fiscalização em 14 postos de combustíveis nas cidades de Arapiraca, Atalaia, Belo Monte, Carneiros, Igaci, Maceió, Major Isidoro e Palmeiras dos Índios. Em Atalaia, um posto de combustíveis foi autuado e interditado por comercializar combustível fora das especificações da ANP. Em Palmeira dos Índios, um posto de combustíveis foi autuado por ausência dos instrumentos necessários para a análise de qualidade dos combustíveis, que pode ser exigido pelos consumidores. Bahia A ANP fiscalizou 11 postos de combustíveis e uma revenda de GLP nas cidades de Ilhéus e Itabuna. Em Ilhéus, um posto de combustíveis foi autuado por manter termodensímetro (equipamento acoplado às bombas de etanol para verificar aspectos de qualidade) em desacordo com a legislação. Três outros postos da cidade foram autuados por apresentar válvula de segurança de mangueira e instalações de equipamentos em desacordo com a legislação, e dois postos foram notificados por não dispor de medida-padrão de 20 litros, instrumento utilizado para testes de aferição do volume dispensado pelos bicos de abastecimento. Em Itabuna, dois postos de combustíveis foram autuados por apresentarem termodensímetro em desacordo com a legislação. Um outro posto da cidade foi autuado pelo mesmo motivo e por ausência dos instrumentos necessários para a análise de qualidade dos combustíveis, que pode ser requisitada por qualquer consumidor. Ceará No Ceará, agentes da ANP estiveram em nove revendas de GLP e em três distribuidoras de GLP nas cidades de Caucaia, Fortaleza, Pacatuba e Maracanaú. Em Fortaleza, uma distribuidora de GLP foi autuada por apresentar falhas no sistema de vedação dos botijões de 13 kg (P13) cheios. Em Maracanaú, uma revenda de GLP foi autuada por painel de preços ausente ou em desacordo com a legislação e por exibir marca comercial de distribuidor estando cadastrada na ANP como bandeira branca. Em Pacatuba, uma revenda de GLP foi autuada por armazenar recipientes transportáveis fora da área de armazenamento e por painel de preços ausente ou em desacordo com a legislação. Piauí Foram fiscalizados quatro postos de combustíveis, uma revenda de GLP e 13 estabelecimentos não regulados, com suspeita de revenderem GLP sem autorização da ANP, nas cidades de Palmeira do Piauí e Cristino Castro. Em Palmeira do Piauí, foi confirmada a suspeita de revenda de GLP em dois estabelecimentos não regulados, que foram interditados, além de autuados por não obedecerem às condições mínimas de segurança. Consulte os resultados das ações da ANP em todo o Brasil As ações de fiscalização da ANP são planejadas a partir de diversos vetores de inteligência, como denúncias de consumidores, dados do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC) da Agência, informações de outros órgãos e da área de Inteligência da ANP, entre outros. Dessa forma, as ações são focadas nas regiões e agentes econômicos com indícios de irregularidades. Para acompanhar todas as ações de fiscalização da ANP, acesse o Painel Dinâmico da Fiscalização do Abastecimento (https://www.gov.br/anp/pt-br/centrais-de-conteudo/paineis-dinamicos-da-anp/painel-dinamico-da-fiscalizacao-do-abastecimento). A base de dados é atualizada mensalmente, com prazo de dois meses entre o mês da fiscalização e o mês da publicação, devido ao atendimento de exigências legais e aspectos operacionais. Os estabelecimentos autuados pela ANP estão sujeitos a multas que podem variar de R$ 5 mil a R$ 5 milhões. As sanções são aplicadas somente após processo administrativo, durante o qual o agente econômico tem direito à ampla defesa e ao contraditório, conforme definido em lei.

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