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Gasolina fecha setembro a R$ 5,33 e o etanol apresenta vantagem para abastecimento

O último levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), apontou que o preço do litro da gasolina fechou setembro a R$ 5,33, valor 7,23% mais barato se comparado ao fechamento de agosto. Com 10,98% de recuo, em relação ao mês anterior, o etanol encerrou o período a R$ 4,41. eldquo;Somadas, as reduções ocorridas desde julho para o preço da gasolina representam 18% de economia para os motoristas brasileiros. No comparativo com um ano atrás, a redução média no País para esse combustível chega a 15%. Já o etanol, que vem apresentando queda no preço desde junho e já registra recuo acumulado de 26%, e de 18% em relação a setembro de 2021, de acordo com o último levantamento da Ticket Logerdquo;, destaca Douglas Pina, Diretor-Geral de Mainstream da Divisão de Frota e Mobilidade da Edenred Brasil. No recorte regional, o Sul registrou a gasolina mais barata do País, comercializada a R$ 5,05, porém, o recuo mais expressivo, em relação a agosto, foi identificado nos postos de abastecimento do Sudeste, onde o valor do combustível reduziu 8,07% e passou de R$ 5,59 para R$ 5,13. Já o etanol mais barato foi encontrado nas bombas de abastecimento do Centro-Oeste, a R$ 3,71, e também com a maior redução entre as regiões, de 14,14%. Ainda, na análise por Estado, o IPTL identificou que o Rio Grande do Norte teve o recuo mais expressivo, ante o mês anterior, para a gasolina, de 9,58%, que passou de R$ 5,72 para R$ 5,17. O Rio Grande do Sul ocupou o lugar que era de Goiás no início de setembro e registrou o menor preço médio para a gasolina no fechamento do mês, que foi encontrada a R$ 4,93. Roraima comercializou esse combustível pela média mais cara, a R$ 6,11. A Paraíba se destacou com a maior redução entre os Estados para o preço do litro do etanol, de 18,59%, se comparado a agosto, e fechou setembro a R$ 4,06. Já a menor média para esse combustível foi encontrada no Mato Grosso, a R$ 3,37, com recuo de 15,19%. Assim como para a gasolina, Roraima também registrou a média mais cara para o etanol, que foi comercializado a R$ 5,64. No período, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás apresentaram o etanol como o combustível mais vantajoso para abastecimento. O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. A Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.

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Opep+ avalia realizar maior corte de produção de petróleo desde a pandemia, diz agência

A Opep+ considerará um corte na produção de petróleo de mais de um milhão de barris por dia (bpd) quando se reunir em 5 de outubro, disseram fontes da Opep à Reuters neste domingo, no que seria o maior movimento desde a pandemia da Covid-19 para lidar com a fraqueza do mercado de petróleo. A reunião acontecerá em 5 de outubro, tendo como pano de fundo a queda dos preços do petróleo e meses de grave volatilidade do mercado que levaram a Arábia Saudita, principal produtor da Opep+, a dizer que o grupo poderia cortar a produção. A Opep+, que agrega países da Opep e aliados como a Rússia, tem se recusado a aumentar a produção para reduzir os preços do petróleo, apesar da pressão dos principais consumidores, incluindo os Estados Unidos, para ajudar a economia global. No entanto, os preços caíram acentuadamente no último mês devido a temores sobre a economia global e um rali do dólar americano depois que o Federal Reserve aumentou as taxas de juros. Um corte significativo na produção deve irritar os Estados Unidos, que pressionam a Arábia Saudita a continuar bombeando mais para ajudar na queda dos preços do petróleo e na diminuição das receitas da Rússia, enquanto o Ocidente busca punir Moscou pelo envio de tropas à Ucrânia. Na semana passada, uma fonte familiarizada com o pensamento russo disse que Moscou gostaria de ver a Opep+ cortando 1 milhão de bpd ou 1% da oferta global. Esse seria o maior corte desde 2020, quando a Opep+ reduziu a produção em um recorde de 10 milhões de bpd devido à queda da demanda em razão da pandemia de Covid. O grupo passou os dois anos seguintes desfazendo esses cortes. Neste domingo, as fontes disseram que o corte pode ultrapassar 1 milhão de bpd. Uma das fontes sugeriu que os cortes também poderiam incluir uma redução voluntária adicional da produção pela Arábia Saudita. A Opep+ se reunirá pessoalmente em Viena pela primeira vez desde março de 2020.

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Petróleo fecha em forte alta, com possível corte na produção da Opep+

Os contratos futuros de petróleo fecharam com fortes altas hoje, em uma sessão marcada pelas indicações de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) deverá realizar cortes na produção em sua reunião desta semana. Uma série de veículos de imprensa noticiou que o grupo planeja na quarta-feira reduzir em mais de 1 milhão de barris por dia sua cota de produção para novembro, buscando dar impulso aos preços da commodity. Caso concretizado, o corte seria o maior desde o começo da pandemia. O petróleo WTI para novembro fechou em alta de 4,95% (US$ 4,14), a US$ 83,63 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para dezembro avançou 4,19% (US$ 3,72), a US$ 88,86 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Na visão do Goldman Sachs, o corte da Opep+ ocorreria em meio a um dos mercados de petróleo mais apertados da história registrada, e à frente de um potencial declínio nas exportações russas no final deste ano. Para o banco, tal decisão pode ser justificada pelo recente declínio nos preços, abaixo de 40% desde o pico de junho, com preocupações com o crescimento global. O colapso da participação dos investidores, impulsionando a liquidez e preços mais baixos, também é um forte catalisador para tal corte, avalia. O movimento reforçaria a visão de alta nos preços do petróleo, aponta o Goldman Sachs, que vê a possibilidade de um corte limitar as desvantagens para a cotação da commodity causada por um potencial menor crescimento econômico. Para Edward Moua, analista da Oanda, apesar de tudo o que está acontecendo com a guerra na Ucrânia, a Opep+ nunca foi tão forte e fará o que for preciso para garantir que os preços sejam suportados. Por outro lado, tanto os líderes americanos quanto os europeus não ficarão satisfeitos com esta ação, lembra. Enquanto isso, de acordo com a Bloomberg, a União Europeia (UE) espera chegar a um acordo preliminar sobre um novo pacote de sanções contra a Rússia, pela recente escalada da guerra na Ucrânia e anexação ilegal de quatro territórios ocupados no país, afirmou hoje o embaixador da Polônia para a UE, Andrzej Sados. Segundo o embaixador, o acordo provavelmente incluirá apoio político para a imposição de um teto ao preço do petróleo russo.

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Produtores e consumidores de gás pedem transparência nas tarifas do Gasbol

Consumidores e produtores de gás natural, que se articulam para criar um Conselho de Usuários de gasodutos, cobram mais transparência nos critérios de cálculo das tarifas de transporte do Gasbol, da Transportadora Brasileira do Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG). emdash; A 4ª Chamada Pública do Gasbol está ofertando a capacidade remanescente do gasoduto, não contratada, para o período de 2023 a 2026 endash; além da capacidade existente para 2027. O edital da CP passou por consulta pública este mês. emdash; O Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP) pede à ANP que abra consulta pública para regulamentação da Conta Regulatória endash; instrumento importante no cálculo tarifário. emdash; A conta registra as diferenças entre a Receita Máxima Permitida e aquela efetivamente auferida num determinado ano. O saldo pode ser revertido, a critério da ANP, em investimentos na infraestrutura e tarifas de transporte futuras. Uma recuperação insuficiente tende a aumentar as tarifas de transporte, enquanto uma recuperação excessiva as reduz. emdash; Em 2020 e 2021, por exemplo, as despesas operacionais (OPEX) realizadas pela transportadora foram menores do que aquelas aprovadas pela ANP. A TBG propôs, então, usar metade da conta, no valor de R$ 95 milhões, para custear, parcialmente, investimentos na ampliação da capacidade de fornecimento a Santa Catarina e Rio Grande do Sul. emdash; Dada a relevância dos números, a Abrace (consumidores de energia) defende que o edital dê a devida publicidade aos valores que compõem a conta regulatória e que a ANP exija da TBG a divulgação dos números no site da transportadora. emdash; A Abegás (distribuidoras), por sua vez, sugere que o uso de saldos da conta como investimento seja incorporado no ativo da TBG a valor zero, a fim de evitar a dupla cobrança. A concessionária SCGás (SC) também pediu mais transparência na conta. emdash; IBP, Abpip (produtores independentes), Abrace e Abraceel (comercializadores) se articulam para criar ainda este ano o Conselho de Usuários dos gasodutos. O grupo quer acelerar as discussões, para atuar de forma conjunta na defesa dos interesses dos carregadores (agentes que contratam capacidade do sistema) nas próximas chamadas públicas das transportadoras e se preparar, desde já, para a agenda regulatória 2023-2024.

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Passageiros frequentes podem pagar pela descarbonização de voos, sugere estudo

Estudo do Conselho Internacional sobre Transporte Limpo (ICCT, na sigla em inglês) propõe criar uma taxa sobre viajantes frequentes como solução para ajudar a pagar a conta da descarbonização da aviação civil até meados do século. Com meta setorial de alcançar emissões líquidas zero até 2050, o transporte aéreo vai precisar de pelo menos US$ 4 trilhões em investimento em tecnologia até lá, calcula a Organização de Aviação Civil Internacional (Icao, em inglês). São recursos para desenvolver e adquirir aeronaves aptas a usar 100% de combustíveis sustentáveis de aviação (SAF, em inglês) e até mesmo hidrogênio, além de desenvolver a cadeia desses novos combustíveis, por exemplo. Para contribuir com uma parcela dessas despesas, que vão demandar cerca de US$ 121 bilhões por ano, o ICCT propõe a criação de uma taxa global de voo frequente (FFL), a partir de US$ 9 para o segundo voo de uma pessoa a US$ 177 para o vigésimo no mesmo ano. Isso colocaria o custo climático de voar para longe sobre os passageiros frequentes mais ricos, com potencial de gerar 81% da receita de passageiros frequentes (2% da população global) e 90% da receita dos 10% mais ricos da população mundial. Os países de alta renda contribuiriam com 67% da receita global total. Como os países de alta renda emitiram cerca de 70% do COe#8322; da aviação nas últimas quatro décadas, a carga de custos sob uma FFL acompanharia de perto as emissões históricas, sugere o estudo. eldquo;Os viajantes frequentes deveriam pagar mais pelos custos associados às tecnologias limpaserdquo;, diz Sola Zheng, a principal autora do estudo. eldquo;De outra forma, algumas pessoas poderiam ser excluídas do ato de viajar emdash; aquelas que mal contribuíram para a crise climática em primeiro lugarerdquo;. O tributo é uma sugestão. Implementá-lo exigiria um grande esforço de alinhamento entre países e companhias aéreas, além da criação de um banco de dados e uma estrutura de controle sobre o uso das receitas. O estudo, divulgado na quarta (28/9), chega em um contexto justamente de tentativa de um acordo mais ambicioso sobre a descarbonização da aviação internacional, durante a 41ª Assembleia da Icao. Os países planejam mudar a linha de base do Esquema de Compensação e Redução de Carbono para a Aviação Internacional (Corsia) e estão avaliando uma meta apoiada pela indústria de emissões líquidas zero até 2050. (Reuters)

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Regra dos 70% do preço entre gasolina e etanol já não se aplica

Se você tem carro flex, preste atenção nas contas para decidir entre abastecer com gasolina ou etanol. Pois os preços dos dois combustíveis despencaram de maneira desigual nas últimas semanas. Mas o pior é que a imprensa não ajuda em nada. Pois continua divulgando o percentual de 70% para determinar se vale a pena abastecer com etanol ou com gasolina. Mas este percentual foi estabelecido em 2003, há quase 20 anos quando foi lançado o carro flex baseado num consumo de etanol 30% por cento maior que a gasolina. Mas tanto o etanol como os motores evoluíram tecnologicamente. De lá para cá, em vários carros já se pode considerar um percentual de 75% por cento. O melhor mesmo é fazer as contas do consumo de cada carro.

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