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Petrobras anuncia redução de 11,1% no preço do gás natural para distribuidoras

A Petrobras anunciou nesta terça-feira (10) uma redução no preço do gás natural às distribuidoras a partir de 1° de fevereiro. A redução será de , em média, 11,1% em R$/m³ e é válida para o gás transportado e distribuído por dutos. O gás natural é matéria-prima do GNV, do gás de cozinha encanado e é fonte de energia para diversos setores da indústria. A redução não se refere, entretanto, ao preço do botijão de gás, que tem como valor de referência o GLP. A empresa explica que os contratos com as distribuidoras são atualizados trimestralmente com base na variação dos preços do petróleo e do dólar. Nesse sentido, no trimestre entre novembro e janeiro, o petróleo recuou 11,9%, enquanto o dólar teve uma leve desvalorização de 0,2%, o que explica a queda no valor do gás natural. "A Petrobras ressalta que o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo preço de venda da companhia, mas também pelo portfólio de suprimento de cada distribuidora, assim como por suas margens (e, no caso do GNV, dos postos de revenda) e pelos tributos federais e estaduais", destaca a estatal, em nota.

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Entenda a corrida pelo hidrogênio verde e por que o Brasil pode ser uma potência

O elemento mais abundante do universo vive uma espécie de corrida do ouro. Com potencial para reduzir a pegada ambiental de setores intensivos em carbono e alavancar o processo de transição energética, o hidrogênio é visto por muitos como o combustível do futuro, com ares de superstar. Mas não é todo tipo de hidrogênio que empolga o mercado. O entusiasmo é pela versão sustentável emdash;chamada de hidrogênio verdeemdash; e cuja produção o Brasil tem condições de liderar globalmente. É que embora exista em grande quantidade na natureza, raramente ele é encontrado em sua forma elementar. A extração precisa ser feita a partir de alguma matéria-prima, que hoje é principalmente de origem fóssil, como gás natural, petróleo ou carvão. O hidrogênio verde (H2V), por sua vez, é derivado da água, num processo de extração que usa energia elétrica renovável para quebrar a molécula e separar o hidrogênio gasoso do oxigênio. Segundo a Agência Internacional de Energia, apenas a substituição do hidrogênio "cinza" pelo verde ajudaria a economizar cerca de 830 milhões de toneladas de carbono por ano, o equivalente às emissões de Reino Unido e Indonésia somadas. Se considerar o potencial para substituir outros combustíveis poluentes emdash;na siderurgia e na aviação, por exemploemdash;, o impacto positivo para o meio ambiente pode ser ainda maior. O problema é que as tecnologias de produção em larga escala não estão 100% consolidadas. Além disso, transportar hidrogênio é desafiador, pois exige que o armazenamento seja feito em baixas temperaturas e alta pressão, dificultando a logística. No entanto, como o mercado é promissor, empresas estão apostando no desenvolvimento da indústria de H2V. Num momento em que a crise climática se mistura com a crise energética na Europa, a corrida ganhou senso de urgência. Para o Brasil, o setor pode ser uma oportunidade. O país tem condições de se tornar um dos principais produtores e exportadores de hidrogênio verde, por apresentar condições climáticas favoráveis à geração de energia solar e eólica. Atualmente, o Brasil é o terceiro país que mais produz energia renovável no mundo, atrás apenas de EUA e China. A alta oferta também coloca o país entre os mais competitivos em termos de preço. Um estudo da BloombergNEF projeta o Brasil como um dos únicos capazes de oferecer hidrogênio verde a um custo inferior a US$ 1 por quilo até 2030. Considerando o longo prazo (2050), a cifra pode cair para US$ 0,55/kg. Mas, para viabilizar esse cenário, o país precisará investir alto na indústria, algo em torno de US$ 200 bilhões (R$ 1,04 trilhão) até 2040, segundo estimativas da consultoria McKinsey. Franceli Jodas, líder global de energia da consultoria KPMG, diz que o Brasil já começou a se movimentar nessa direção. Os projetos, ela ressalta, ainda são pilotos, mas isso é algo que está acontecendo globalmente. "O hidrogênio verde é uma tecnologia nova e muito cara. Ainda não é tão competitivo", afirma. Segundo Jodas, é preciso passar por um período de maturidade não só da tecnologia em si, mas de questões de mercado internacional também. "Todo mundo quer ser o grande exportador de hidrogênio verde, todos querem atender às demandas de energia da Europa, mas o fato é que precisamos de desenvolvimento tecnológico ainda". Ela lembra que os EUA lançaram em 2022 a chamada "Lei de Redução da Inflação", um pacote de mais de US$ 400 bilhões (R$ 2,08 trilhões) para estimular soluções ambientais, incluindo o hidrogênio. "Estamos falando de uma corrida geopolítica para atender a uma demanda da Europa, que tem uma limitação forte na produção de energia." A POSIÇÃO DO BRASIL NO MERCADO DE HIDROGÊNIO VERDE Atualmente, o Nordeste concentra a maior movimentação em torno do H2V no Brasil. A região quer se posicionar como um polo produtor, devido ao alto potencial para geração de energia solar e eólica, além da localização estratégica dos portos em relação ao mercado europeu. O Ceará é o estado com o maior número de projetos já anunciados, mas Bahia, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte vêm logo atrás. Segundo Joaquim Rolim, coordenador de energia na Fiec (Federação das Indústrias do Estado do Ceará), o estado possui mais de 24 memorandos de entendimento feitos com empresas nacionais e estrangeiras, o que representa uma sinalização de investimento superior a US$ 29,7 bilhões (R$ 154,9 bilhões). "Nós temos condições de produzir no Brasil, no Nordeste e, particularmente, no Ceará, o hidrogênio verde mais barato do mundo", diz Rolim, acrescentando que a complementaridade da produção de energia eólica e solar é um fator diferencial da região. Mas é na Bahia que a primeira fábrica de H2V está sendo construída. Em julho de 2022, a Unigel anunciou o projeto, com investimento inicial de US$ 120 milhões (R$ 626 milhões). A usina ficará no Polo Industrial de Camaçari e deve entrar em operação até o final de 2023. Luiz Felipe Fustaino, diretor executivo da Unigel, explica que o interesse da companhia na indústria está na amônia verde, que é um dos subprodutos do H2V. A empresa atua no setor químico e petroquímico, e é grande consumidora do composto, que hoje é produzido principalmente através da sintetização do gás natural. Após assumir as fábricas de fertilizantes da Petrobras, em 2020, a Unigel passou a ser produtora de amônia e viu que fazia sentido entrar no mercado de hidrogênio verde. Segundo Fustaino, a usina na Bahia vai converter todo o H2V em amônia, que pode ser usada como fonte de energia, combustível marítimo e para a fabricação de fertilizantes e acrílicos com menor pegada de carbono. No entanto, o produto também pode ajudar a resolver uma dificuldade técnica relevante: o transporte e armazenamento. "Hidrogênio é um gás extremamente volátil. Para armazená-lo, é preciso que a temperatura esteja na casa de -300ºC ou sob muita pressão. Já a amônia é um produto mais fácil", diz. "Então transporta-se a amônia e o cliente reverte o processo." A expectativa é que no fim de 2023, a Unigel já tenha a usina pronta para fabricar as primeiras toneladas de hidrogênio verde. A previsão inicial é produzir 10 mil toneladas por ano, que serão convertidas em 60 mil toneladas de amônia verde. A segunda fase prevê expandir a produção em dez vezes. Além da Unigel, outras empresas já deram os primeiros passos no mercado de H2V. A White Martins, por exemplo, assinou memorandos de entendimento no Ceará, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. O objetivo é estudar a viabilidade de projetos com foco na exportação, bem como na aplicação na indústria brasileira. A Shell é outra com interesse no hidrogênio verde. Em setembro de 2022, a petrolífera injetou R$ 50 milhões num projeto em parceria com Raízen, USP e outras organizações para desenvolver uma tecnologia capaz de transformar etanol em hidrogênio verde. Antes disso, em maio, a companhia havia fechado um acordo para a construção de uma fábrica de H2V no Porto do Açu (RJ), com investimento entre US$ 60 milhões e US$ 120 milhões. REGULAÇÃO É PRINCIPAL DESAFIO PARA INDÚSTRIA DE H2V Franceli Jodas, da KPMG, ressalta que, embora o Brasil esteja bem posicionado na corrida do hidrogênio verde, é preciso fazer um planejamento para o longo prazo, tanto no âmbito regulatório quanto em fomentos à indústria. Ela lembra que, na América Latina, outros países já têm se destacado, como é o caso do Chile, cujo governo aposta fortemente nesta indústria. Durante a COP 27, conferência da ONU sobre mudanças climáticas em 2022, o então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou o potencial brasileiro diante das oportunidades criadas pela transição energética, e citou o hidrogênio verde. Para Jodas, a chegada de um governo mais simpático às causas ambientais ao poder pode ajudar a acelerar esse processo. "O hidrogênio é uma potencial nova capacidade econômica para o país. Poder exportar energia seria extremamente positivo", diz. Paulo Henrique Dantas, sócio do escritório Castro Barros Advogados, também vê brecha na parte regulatória. "Estamos falando da criação de uma indústria, o que envolve uma política pública, uma lei que esteja coadunada com a política energética brasileira", diz. "Não é uma tarefa das mais simples." Uma das questões em disputa, por exemplo, é sobre qual entidade será responsável por regulamentar o setor. Segundo ele, a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) já regula o hidrogênio cinza e entende que, naturalmente, seria responsável pelo H2V. No entanto, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) faz o controle da energia renovável e tem papel importante no xadrez regulatório. Ao mesmo tempo, a utilização da água para a produção de hidrogênio verde traz a ANA (Agência Nacional de Águas) para a discussão. No nível governamental, o Brasil conta com o Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2), instituído em junho de 2022, com o objetivo de fortalecer o mercado e a indústria do hidrogênio enquanto vetor energético. No Congresso o projeto de lei 725/2022 pretende incluir o hidrogênio como fonte energética na matriz brasileira e incentivar o uso do H2V. A proposta é do senador Jean Paul Prates (PT-RN), indicado pelo governo Lula para a presidência da Petrobras. Segundo Dantas, a urgência de criar a política nacional e os parâmetros de funcionamento do mercado é importante para dar atratividade ao mercado brasileiro e fazer com que mais empresas se interessem em investir nesse segmento. "O Brasil é um player natural. Temos que ver qual papel o país vai se dar neste momento."

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É nesta semana que a frustação do setor de etanol com Lula começará favorecer o consumidor

A alta do etanol hidratado na semana passada, em média nacional de 3,62%, segundo a ANP, era bola cantada. Não havia como a desoneração da gasolina, reforçada na posse do Lula em 60 dias, patrocinar uma baixa imediata nas bombas se o mercado vinha carregando preços mais altos praticados na cadeia antes da virada do ano. De ontem a sexta próxima, sim, o consumidor deverá pagar menos. O efeito das quedas nas usinas e nas distribuidoras, de 2 a 6 de janeiro, começará a chegar na ponta. As usinas subiram os preços na quinzena final de dezembro, esperando pelo fim da isenção do PIS/Cofins e Cide sobre o derivado de petróleo, que roubaria sua competividade. As distribuidoras foram atrás. Como não aconteceu, tiveram que ceder 2,67% (R$ 2,80 o litro) no acumulado até sexta, da mesma forma que as distribuidoras, como demonstram as pesquisas do Cepea. E provavelmente cederão mais um pouco nestes dias, como antecipou Martinho Ono, da SCA Trading, ao Money Times depois da virada para 2023. Mas os postos precisam recompor suas margens antes de começaram a reajustar para baixo. Além disso, o consumo de combustíveis em geral recua em período de férias.

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Haddad espera sinal verde de Lula para acabar com isenção de gasolina e álcool como parte de pacote

O sinal verde para a volta da cobrança dos tributos federais sobre a gasolina e etanol, a partir de março, é esperado pelo Ministério da Fazenda no primeiro pacote de medidas econômicas a ser divulgado pelo governo. O ministro Fernando Haddad trabalha com essa medida para reforçar a arrecadação e reduzir o rombo das contas públicas em 2023. A zeragem dos tributos federais (PIS/Cofins) e Cide sobre a gasolina foi prorrogada até 28 de fevereiro deste ano como um dos primeiros atos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O governo também prorrogou a desoneração do álcool até essa data, que pode também acabar. Já o fim da desoneração do diesel, gás de cozinha, biodiesel e GLP é considerado mais difícil, de acordo com técnicos do governo ouvidos pelo Estadão. Lula prorrogou a zeragem desses tributos até 31 de dezembro. No caso do diesel, a medida também despertaria a insatisfação dos caminhoneiros. O anúncio do pacote está previsto para esta semana, na quinta ou sexta-feira. Em reunião hoje com o primeiro escalão do ministério, Haddad deu mais tarefas aos seus secretários e não se espera até o momento anúncio amanhã. Depois da reunião com a sua equipe, Haddad se reuniu com a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. Em seguida, apresentou os primeiros detalhes ao presidente Lula. A espinha dorsal do pacote segue a mesma das simulações que vazaram para imprensa com foco no aumento de receitas. Lula orientou a Haddad apresentar as medidas ainda esta semana como medida de eldquo;empoderamentoerdquo; para afastar a percepção de que haveria um atraso na agenda do governo após os atos golpistas de domingo que depredaram os prédios do Palácio do Planalto, Congresso e Supremo Tribunal Federal (STF). A estratégia é adotar o discurso da eldquo;normalidadeerdquo;. Foi uma resposta aos alertas de analistas do mercado para o risco da agenda ficar suspensa. O mercado teme ainda que Haddad possa ter mais dificuldade em adotar medidas impopulares depois dos atos criminosos, como a reoneração da gasolina. Daí a importância para a equipe de Haddad em mostrar força com a sinalização do fim do subsídio para a gasolina, que beneficia a classe média, tem custo muito elevado e estimula o combustível fóssil, na contramão das promessas ambientais do novo governo.

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Combustíveis podem ser suspensos? Veja o que o governo diz sobre isso

O MME lançou uma nota onde diz que o funcionamento das refinarias e bases de distribuição continuará em processamento e que não vai afetar combustíveis O Ministério de Minas e Energia (MME) diz que vai garantir o abastecimento nacional de combustíveis aos consumidores, conforme nota divulgada no Domingo (8). Após a invasão em Três Poderes, que fica em Brasília, a Petrobras recebeu ameaças de ataques em suas instalações, incluindo as refinarias Reduc e Repar. A empresa estatal está, portanto, intensificando a segurança. Silveira afirma que a unidade está acompanhando de perto o andamento dos protestos nessas estruturas e está articulando com outros ministérios e estados para abastecer. FUP está com a atenção redobrada após invasão na praça dos Três Poderes A Federação Unida dos Petroleiros (FUP) emitiu um comunicado informando que eldquo;o apelo à intervenção nas refinarias e distribuidoras de combustíveis. Segundo a FUP, eldquo;a tentativa frustrada de terroristas de invadir as instalações da Petrobras demonstra a importância estratégica da empresa e aumenta nossa responsabilidade. Até o final da manhã desta segunda-feira, pequenos grupos de manifestantes foram mapeados perto de refinarias e distribuidoras em São Paulo, Minas Gerais. eldquo;Continuamos vigiando de perto e trabalhamos com outros departamentos e estados para garantir o abastecimento. Continuaremos firmes e comprometidos com a empresa brasileiraerdquo;, diz a nota do governador. Valores para combustíveis com aumento Adotado pelo agente de refino dominante, o Preço de Paridade de Importação (PPI) tem dominado os debates eleitorais desde que foi introduzido em 2016. Como a petrobras é um monopólio de fato no setor de refino e possui a maior parte da infraestrutura subjacente para importação de derivados. A empresa é uma formadora de preços no mercado brasileiro, não uma tomadora de preços e, portanto, sua política de preços é muito importante para a empresa, para agentes que atuam no mercado e atraem investimentos. As críticas ao PPI geralmente se baseiam no fato de o Brasil ser um exportador líquido de petróleo, exportando 1,34 milhão de barris por dia em 2021 com receita superior a US $30 bilhões (ANP, 2022). No custo de produção do petróleo do pré-sal na ordem de 3,44 USD/boe, sem arrendamento, e 25,16 USD/boe, com participação do governo Isso porque o país, apesar de ser um exportador líquido de petróleo, precisa importar derivados para garantir o abastecimento interno de combustíveis e, como há agentes privados no mercado. Em caso de flutuação de preços, as operações não são mais lucrativos, fazendo com que alguns deles parem de importar por não conseguirem repassar os preços mais altos. A solução de construir refinarias para que o país deixe de ser importador líquido de gasolina, diesel e GLP deve dar tempo ao licenciamento ambiental.

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Preço da gasolina e do etanol desaba mais de 25% em 2022

Depois de assombrar a vida dos motoristas no início do ano passado, os preços da gasolina e do etanol perderam força e desabaram mais de 25% ao longo do ano passado e puxaram o preço dos combustíveis para baixo. As variações negativas foram determinantes para a queda de 23,87% apurada no preço dos combustíveis veiculares em 2022, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Ao longo de todo o ano passado, houve deflação no valor dos combustíveis em todos os meses entre junho e outubro, segundo o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Os principais destaques foram apurados em julho (-14,15%) e agosto (-10,82%). As quedas dos preços são justificadas pela redução da alíquota do ICMS nos estados e a decisão de zerar o PIS/Cofins sobre o preço da gasolina e do etanol. A isenção fiscal de impostos federais sobre combustíveis, que voltaria a valer em janeiro, no entanto, foi prorrogada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva por mais 60 dias. Na contramão da gasolina e do etanol, o óleo diesel (+22,87%) e o gás natural veicular (+10,25%), combustíveis não beneficiados pela isenção tributária, apresentam variações positivas no ano passado. Na análise somente do mês de dezembro, houve queda nos preços da gasolina (-1,04%), do óleo diesel (-2,07%) e do GNV (-0,45%). O etanol (+0,48%) foi o único combustível a ficar mais caro. eldquo;A queda no preço da gasolina foi o principal fator para a desaceleração em transportes. Houve redução de mais de 6% no litro do produto nas distribuidoraserdquo;, afirma André Almeida, analista de preços do IBGE.

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