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Moagem de cana no Centro-Sul atinge 516,79 milhões de toneladas

A moagem de cana-de-açúcar na primeira quinzena de novembro na região Centro-Sul totalizou 26,34 milhões de toneladas, registrando aumento de 109,32% em relação à quantidade registrada em igual período do ano passado, quando foram processadas 12,58 milhões de toneladas. No acumulado da safra, entretanto, a moagem atingiu 516,79 milhões de toneladas neste ano, ante 517,31 milhões de toneladas registradas no mesmo período de 2021 endash; um atraso de 0,10%. Na última quinzena, a moagem na safra 2022/2023 avançou e reduziu a defasagem existente em relação ao ciclo 2021/2022. Apesar dessa condição, ainda não é possível estimar a quantidade total de matéria-prima que será processada até o final do ciclo atual. Esse elemento dependerá essencialmente no regime de chuvas dos próximos meses. Até o dia 16 de novembro, 140 unidades estavam em operação no Centro-Sul frente às 65 empresas na safra 2021/2022. Na primeira quinzena de novembro, 66 unidades produtoras encerraram a moagem de cana-de-açúcar do atual ciclo. No acumulado, o encerramento de safra atinge 118 unidades. Para a segunda quinzena de novembro está previsto o encerramento de mais 64 unidades produtoras. Informações preliminares do Centro de Tecnologia Canavieira para uma amostra comum de 139 unidades produtoras indicam que foram colhidas 66,9 toneladas por hectare em outubro de 2022, o que representa um aumento de 22% no rendimento agrícola da lavoura na comparação com o mesmo período na safra 2021/2022 (54,9 toneladas por hectare). No período de abril a outubro, o indicador marca 73,6 toneladas por hectare (+8,5%). A qualidade da matéria-prima colhida na primeira quinzena de novembro, mensurada em kg de ATR por tonelada de cana-de-açúcar processada, avançou 2,54% na comparação com o mesmo período do último ciclo agrícola, registrando 137,10 kg de ATR por tonelada colhida. No acumulado da safra, ainda se observa uma queda de 1,35%, com o indicador marcando 141,13 kg de ATR por tonelada. Produção de açúcar e etanol A produção de açúcar na primeira metade de novembro totalizou 1,67 milhão de toneladas (+162,19%). No acumulado desde o início da safra 2022/2023, a fabricação do adoçante totaliza 31,97 milhões de toneladas, frente às 31,87 milhões de toneladas do ciclo anterior (+0,29%). Na primeira quinzena de novembro, 1,27 bilhão de litros (+72,01%) de etanol foram fabricados. Do volume total produzido, o hidratado alcançou 603,8 milhões de litros (+70,62%), enquanto a produção de etanol anidro totalizou 671,2 milhões de litros (+73,29%). No acumulado do atual ciclo agrícola, a fabricação do biocombustível totalizou 25,73 bilhões de litros (-0,54%), dos quais 14,98 bilhões consistem em etanol hidratado (-3,17%) e 10,75 bilhões em anidro (+3,38%). Do total de etanol fabricado na quinzena, cerca de 14,8% ocorreram a partir do milho, que registrou produção de 188,79 milhões de litros, frente aos 150,66 milhões de litros no mesmo período do ciclo 2021/2022 endash; avanço de 25,31%. No acumulado desde o início da safra, a produção de etanol de milho atingiu 2,66 bilhões de litros - avanço de 26,39% na comparação com igual período do ano passado. Vendas de etanol Seguindo a trajetória positiva observada em outubro, a primeira metade de novembro foi marcada pela saída mais intensa de etanol das usinas. No período em questão, as unidades produtoras do Centro-Sul comercializaram 1,14 bilhão de litros de etanol, o que representa um aumento de 18,17% em relação ao mesmo período da safra 2021/2022. No mercado interno, o volume de etanol hidratado comercializado foi de 637,66 milhões de litros, o que significa um aumento de 22,73% em relação ao mesmo período da safra anterior. As vendas domésticas de etanol anidro totalizaram 468,75 milhões de litros, registrando crescimento de 16,52%. No acumulado da safra, foram comercializados 10,22 bilhões de litros de hidratado domesticamente (-2,52%) e 6,78 bilhões de litros de etanol anidro (+6,02%). As vendas totais para o mercado externo seguiram em direção oposta, com 33,74 milhões de litros (-21,48%) comercializados nos quinze dias iniciais de novembro. O volume de etanol hidratado exportado na quinzena atingiu apenas 3,19 milhões de litros (-89,66%). Já as vendas quinzenais de etanol anidro, registraram 30,55 milhões de litros (+151,71%). No acumulado da safra, volume de etanol exportado totalizou 1,54 bilhão de litros até o final da primeira quinzena de novembro endash; um avanço de 48,69% em relação à safra 2021/2022. Desde o início da safra 2022/2023, as unidades produtoras comercializaram 18,54 bilhões de litros de etanol, o que representa um avanço de 3,49% em relação ao mesmo período da safra anterior. Desse volume, as vendas de etanol hidratado totalizaram 10,79 bilhões de litros (-3,13%); já as de anidro, 7,75 bilhões de litros (+14,39%). Mercado de CBios Dados da B3 registrados até o dia 22 de novembro indicam a emissão de 27,89 milhões de CBios em 2022. Até a data supracitada, a parte obrigada do programa RenovaBio havia adquirido cerca de 31,2 milhões de créditos de descarbonização[1]. Esse volume representa 85% da meta de aquisição total para o ano corrente. [1] Esse valor considera o estoque de passagem da parte obrigada somada com os créditos adquiridos, estejam eles ativos ou aposentados.

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Com alta dos preços da gasolina, IPCA-15 acelera para 0,53% em novembro

A prévia da inflação de novembro acelerou para 0,53%, após o índice de 0,16% registrado em outubro. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado hoje (24) pelo IBGE, aponta que os maiores impactos vieram de Alimentação e bebidas (0,54%) e Saúde e cuidados pessoais (0,91%). Em seguida aparece o grupo Transportes, que após a queda de 0,64% verificada em outubro, teve alta de 0,49% em novembro. Todos os grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram variação positiva em novembro, com exceção de Comunicação (0,00%), que apresentou estabilidade. O IPCA-15 acumula alta de 5,35% no ano e de 6,17% em 12 meses, abaixo dos 6,85% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2021, a taxa foi de 1,17%. O grupo Alimentação e bebidas acelerou de outubro (0,21%) para novembro (0,54%), influenciado pelos alimentos para consumo no domicílio (0,60%). Os aumentos nos preços do tomate (17,79%), da cebola (13,79%) e da batata-inglesa (8,99%) foram os mais expressivos. Houve ainda uma subida de 3,49% nos preços das frutas. No lado das quedas, o leite longa vida, cujos preços já haviam recuado em outubro (-9,91%), teve nova queda (-6,28%). A alimentação fora do domicílio variou em patamar semelhante (0,40%) à que foi vista no mês anterior (0,37%), com a refeição subindo 0,36%, enquanto o lanche aumentou 0,54%. Em outubro, as altas foram de 0,44% e 0,23%, respectivamente. Já no grupo Saúde e cuidados pessoais (0,91%), os destaques foram os itens de higiene pessoal (1,76%), principalmente os produtos para pele (6,68%) e os planos de saúde (1,21%). Em Transportes (0,49%), os combustíveis (2,04%) voltaram a ter variação positiva após cinco meses consecutivos de quedas. Se em outubro os preços da gasolina recuaram 5,92%, em novembro subiram 1,67%, contribuindo com o maior impacto individual no índice do mês (0,08 p.p.). Além disso, os preços do etanol (6,16%) e do óleo diesel (0,12%) também subiram. O gás veicular (-0,98%) foi o único a apresentar queda entre os combustíveis pesquisados. Ainda em Transportes, os preços das passagens aéreas caíram 9,48% em novembro. No Ainda em Transportes, os preços das passagens aéreas caíram 9,48% em novembro. No mês anterior, tiveram alta de 28,17%. Por esse motivo, as passagens aéreas contribuíram com o impacto negativo mais forte no índice no mês de novembro. Transportes por aplicativo (-1,04%) e automóveis usados (-0,82%) também se destacaram. A aceleração do grupo Habitação (de 0,28% em outubro para 0,48% em novembro) é resultado, principalmente, das altas do aluguel residencial (0,83%) e da energia elétrica (0,44%). No que diz respeito à energia elétrica, as variações das áreas foram desde -0,63% em Belém até 7,44% em Brasília, onde houve reajuste de 21,54% nas tarifas para os clientes residenciais de baixa tensão, a partir de 3 de novembro. Também foram registrados reajustes de 5,35% em Goiânia (4,27%), a partir de 22 de outubro, e de 2,07% em uma das concessionárias de São Paulo (-0,38%), vigente desde 23 de outubro. No grupo Comunicação (0,00%), houve alta nos planos de telefonia fixa (2,40%) e nos serviços de streaming (3,09%). No sentido oposto, foi observada queda no preço dos aparelhos telefônicos (-0,35%) e dos planos de telefonia móvel (-0,99%). Em relação aos índices regionais, este mês os preços de todas as regiões pesquisadas tiveram variações positivas. As maiores ocorreram em Recife (0,78%), onde houve alta de 4,97% nos preços da gasolina (4,97%), e em Brasília (0,78%), onde pesou o aumento da energia elétrica (7,44%). Já a menor variação foi registrada em Curitiba (0,11%), em função das quedas nos preços das carnes (-3,05%) e das passagens aéreas (-8,27%).

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Petrobras conclui primeiro teste do diesel renovável R5

A Petrobras concluiu o primeiro teste do chamado elsquo;diesel Rersquo;, que faz parte do programa de biorrefino da estatal, feito a partir da mistura de óleo diesel com adição de 5% de combustível renovável, de origem vegetal, informou nesta quarta-feira (23) a companhia.De acordo com a companhia, os resultados indicam que o diesel R5 é um produto eldquo;que pode ser usado nos sistemas projetados para óleo diesel sem necessidade de qualquer modificação nos motores e na infraestrutura logísticaerdquo;. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Governo de Transição condena manutenção da mistura de biodiesel no diesel em 10%

O grupo técnico de Agricultura do gabinete de transição do governo eleito condenou a decisão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) de manter a mistura do biodiesel no diesel vendido no país em 10% até o fim de março de 2023 e incluir produtos coprocessados no mandato do biocombustível, como o chamado diesel renovável da Petrobras.Em nota, o GT de Agricultura disse que é enfaticamente contra a decisão. "Trata-se de um duro e duplo golpe: na cadeia produtiva do biodiesel, que trabalha com base no planejamento, e na sociedade, ao contribuir para o aumento da emissão de gases efeito estufa", diz a nota assinada pelos membros do GT. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Incertezas e indefinições cercam a Petrobras no futuro governo Lula

A Petrobras vive hoje incertezas sobre o futuro uma vez que se desconhece o caminho que a empresa vai trilhar a partir de 1º de janeiro de 2023. Pessoas da atual gestão da estatal e o Tribunal de Contas da União (TCU) defendem a necessidade de continuar a reforçar a governança da petroleira. Reconhecem ainda que eventuais mudanças de rumo podem levar algum tempo para surtir efeito nos negócios da companhia. As preocupações surgem como consequência de sinais do governo eleito que pode adotar viés mais intervencionista na área de energia, via política de preços da gasolina e do diesel, e na própria Petrobras, que seria levada a desistir da venda de uma série de ativos, entre os quais estão refinarias. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Brasil participa de projeto de híbrido 'popular' da Volks

O Brasil está inserido em um grande projeto global do Grupo Volkswagen para o desenvolvimento de carros híbridos de menor custo, os chamados modelos de entrada, os mais baratos de cada marca, antes chamados de eldquo;populareserdquo;. A ideia é adaptar a plataforma (base) usada por Polo e Tcross para produzir modelos híbridos que utilizam dois motores, um elétrico e outro a combustão abastecido com gasolina (na Europa) e com etanol (no Brasil e na Índia). O grupo alemão designou o projeto para sua marca Skoda, que desenvolverá carros de entrada com a marca Volkswagen para países da Europa, da América Latina e para a Índia. eldquo;Precisamos ter escala para produzir carros de entrada pois, com as novas tecnologias, eles estão cada vez mais caroserdquo;, diz o presidente executivo da Volkswagen América do Sul, Alexander Seitz. eldquo;Se fizermos uma plataforma só para o Brasil não vai funcionarerdquo;. O alemão Seitz assumiu o posto em 1.º de outubro, em substituição ao argentino Pablo Di Si, que agora comanda o grupo nos EUA. Em sua gestão, ele obteve aval da matriz alemã para promover o uso do etanol como combustível ponte para o processo de descarbonização até que o Brasil tenha condição de ampliar sua frota de carros elétricos, o que deve demorar em relação a outros países desenvolvidos por causa dos altos custos. FROTA. O Brasil tem hoje frota de 104,3 mil carros híbridos e 11,6 mil elétricos. Neste ano, foram vendidos até outubro 31,8 mil híbridos e 6,8 mil elétricos. Seitz participou nesta semana da inauguração de uma unidade de pesquisa e desenvolvimento instalada dentro da fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Chamada de eldquo;Way to zeroerdquo;, em referência à estratégia global do grupo de neutralização de carbono até 2050, o laboratório vai desenvolver projetos e tecnologias que contribuam para a descarbonização na América do Sul e que poderão ser exportadas para outros mercados. O Brasil é o maior mercado da Volkswagen na região e abriga quatro fábricas. Seitz não deu detalhes sobre o projeto dos modelos de entrada híbridos, que poderão ser feitos também no Brasil, mas disse que é um produto para eldquo;o futuro próximoerdquo;. Segundo ele, será preciso focar em custos, produção local de componentes e competitividade dos fornecedores. Duas montadoras já produzem automóveis híbridos no País, a Toyota e a Caoa Chery, mas de faixa de preço mais alta, como o Corolla e o Tiggo. Carros híbridos importados também são de categorias mais premium. A intenção da Volks é levar a tecnologia para versões mais baratas. O grupo também está desenvolvendo carros elétricos de entrada que serão lançados na Europa em 2025. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA. A unidade inaugurada ontem pode ajudar no projeto, e já tem parcerias com dez universidades, como Unicamp, USP e UFABC, e com sete empresas, entre as quais Raízen, Shell e Bosch, informa Ciro Possobom, diretor de operações (COO) da Volkswagen do Brasil. Segundo ele, o objetivo das parcerias é a pesquisa de tecnologias que possam aumentar a eficiência energética e incentivar o uso de fontes de energia de baixo carbono, como o etanol. Também há projetos para uso de peças de maior reciclabilidade na produção de veículos. A Volkswagen tem também parcerias com universidades para outros projetos, como o do uso do etanol em carros a célula de combustível. ebull;

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