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Venda de etanol na 1ª quinzena de novembro avança 18,17%, diz Unica

As unidades processadoras de cana-de-açúcar do Centro-Sul venderam 1,14 bilhão de litros de etanol na primeira quinzena de novembro, alta de 18,17% em relação ao mesmo período do ano passado. As informações são da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), em levantamento quinzenal divulgado nesta quinta-feira, 24. No mercado interno, o volume de etanol hidratado comercializado foi de 637,66 milhões de litros, o que significa um aumento de 22,73% em relação ao mesmo período da safra anterior. As vendas internas de etanol anidro totalizaram 468,75 milhões de litros, registrando crescimento de 16,52% em relação ao mesmo período da safra anterior. No acumulado da safra 2022/23 (de abril ao fim da primeira quinzena de novembro), foram comercializados 10,22 bilhões de litros de hidratado no mercado interno (-2,52%) e 6,78 bilhões de litros de etanol anidro (+6,02%), em relação a 2021/22. O volume de etanol exportado totalizou 1,54 bilhão de litros no acumulado até o fim da primeira quinzena de novembro, avanço de 48,69% em relação à safra 2021/2022. Desde o início da safra 2022/2023, as vendas globais (mercado interno e exportação) das unidades produtoras totalizam 18,54 bilhões de litros de etanol, o que representa um avanço de 3,49% em relação ao mesmo período da safra anterior. Desse volume, as vendas de etanol hidratado totalizaram 10,79 bilhões de litros (-3,13%) e as de anidro foram de 7,75 bilhões de litros (+14,39%). CBIOs endash; Dados da B3 mostram que, até 22 de novembro, a parte obrigada do programa RenovaBio já havia adquirido cerca de 31,2 milhões de Créditos de Descarbonização (CBIOs). Esse volume representa 85% da meta de aquisição total para o ano corrente, de cerca de 36 milhões de títulos. Segundo a Unica, 27,89 milhões de títulos foram emitidos em 2022.

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Correção: Etanol mostra-se mais competitivo ante gasolina apenas em MT, diz ANP

Em virtude de falha técnica, os dados apresentados em matéria divulgada na terça-feira, 22, estavam parcialmente incorretos. Na semana pesquisada, o preço do etanol se mostrou competitivo apenas em Mato Grosso, e não na Bahia, Paraná, Piauí e no Tocantins, como havia sido informado anteriormente Seguem o texto e o título com a correção. O etanol mostrou-se mais competitivo em relação à gasolina apenas no Estado de Mato Grosso na semana passada, em comparação com também apenas um (Paraíba), na semana anterior. A paridade do biocombustível em Mato Grosso atinge 69,48%, conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas, referente à semana passada, encerrada no sábado, 19. Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 76,04% ante a gasolina, portanto mais favorável do que o derivado do petróleo. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. (Estadão Conteúdo)

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Transição: política de preços não é da Petrobras, é do governo, diz senador

O senador Jean Paul Prates (PT-RN), integrante do grupo de Minas e Energia na equipe de transição, disse nesta quinta-feira que a Petrobras terá uma política de preços específica para os seus clientes, assim como qualquer outra empresa possui. Ele completou, porém, que quem vai propor uma política de preços em geral, para o Brasil, será o governo. emdash; Política de preços não é da Petrobras, é do governo. Vamos começar a separar bem essas coisas. A Petrobras vai fazer a política de preços dela, dos clientes dela, como qualquer empresa emdash; disse, ao chegar ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de Transição. A política de preços da Petrobras hoje atrela o mercado interno aos custos do barril de petróleo e do dólar. O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já disse diversas vezes que irá acabar com esse mecanismo, mas sem explicitar o que colocar no lugar. Sem dar detalhes, o senador mencionou ainda a possibilidade de um eldquo;colchão de amortecimentoerdquo; para os preços. emdash; Quem vai dar a política de preços em geral, para o Brasil, se vai ter de alguma forma algum colchão de amortecimento, conta de estabilização, preço de referência, etc, sem absolutamente falar em congelamento, nenhum ato interventivo, é o governo brasileiro. O governo é uma coisa e a Petrobras é outra emdash; afirmou. A equipe da transição avalia algumas alternativas para esse preço de referência para a Petrobras e demais petroleiras, a partir do qual seria definido o preço dos combustíveis. Esse valor poderia considerar, por exemplo, componentes de combustível, margens de refino, distribuição e margens de revenda. Além disso, teria valores regionalizados.

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Petróleo permanece nas mínimas do ano, repercutindo onda de Covid-19 na China

Em meio à perda de liquidez com o feriado de Ação de Graças nos EUA, os contratos futuros de petróleo operam a fraca sessão com perdas moderadas. Por volta das 15h, o WTI (referência americana) e o Brent (referência internacional) perdiam, respectivamente, 0,18% e 0,33%. Com o resultado do dia, o óleo cru americano está negociado nas mínimas do ano, abaixo de US$ 78 o barril. O movimento baixista tomou conta dos mercados desde o início da semana, após a China registrar duas mortes por conta da nova onda de Covid-19. A evolução da doença no país frustra as expectativas sobre uma reabertura da segunda maior economia do mundo e principal compradora da commodity, considerada essencial para a recuperação do consumo de combustíveis. Além disso, investidores repercutem o aumento do estoque de combustíveis nos EUA, após um incremento superior a 3 milhões de barris na última semana. Paralelamente, os mercados ainda acompanham os desdobramentos da aprovação de um teto para o preço de petróleo exportado pela Rússia, como parte do pacote de sanções contra o governo de Vladimir Putin. A decisão oficial dos membros do G7 sobre o assunto deve ocorrer no próximo dia 5 de dezembro, um dia após a Opep+ anunciar as novas diretrizes para produção para o mês de janeiro.

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Cotado para assumir Petrobras, senador Prates diz que 'não vai haver medida interventiva'

O senador Jean Paul Prates (PT-RN), que atua na coordenação do grupo técnico de Minas e Energia do governo de transição, disse nesta quinta-feira, 24, que quem vai definir a política geral de preços de combustíveis, petróleo e gás no Brasil é o governo federal, e não a Petrobras. O senador, que é cotado para a presidência da estatal, disse, porém, que eldquo;não vai haver nenhuma medida interventivaerdquo; na Petrobras. Ao deixar o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição, Prates disse ter ficado irritado por ter sido chamado de eldquo;terraplanistaerdquo; por um conselheiro da estatal, sem mencionar a quem se referia. eldquo;Vi essa lenga-lenga de dizer que as pessoas do governo de transição que estão falando de Petrobras são terraplanistas. Isso me irritou bastante. Isso é inconcebível. Não é um bom começo. Nós estamos tendo todo cuidado do mundo para assegurar ao mercado de que não vai haver medida interventiva, nem pé na porta de ninguémerdquo;, afirmou o senador. eldquo;Quem está especulando com isso está fazendo por sua própria conta e risco. Nós não estamos passando essa insegurança, em momento nenhum.erdquo; A petroleira tem sido fortemente criticada pelo governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva pelos pagamentos e dividendos que faz a seus diretores, além de seguir os preços internacionais e replicá-los ao consumidor brasileiro, por meio da chamada eldquo;paridade de preço internacionalerdquo;. Segundo Prates, é preciso deixar claro quem é que define as regras do jogo. eldquo;Essa política de preços não é da Petrobras, a política de preços é do governo. Vamos começar a separar bem essas coisas. A Petrobras vai fazer a política de preços dela, para os clientes dela, para o volume e a quantidade de clientes dela, como qualquer outra empresa vendeeldquo;, disse Prates. eldquo;Quem vai dar a política de preço, no geral, para o Brasil, se vai ter, de alguma forma, um colchão de amortecimento, conta de estabilização, preço de referência etc., sem absolutamente falar em congelamento, nenhum ato forte nesse sentido interventivo, é o governo brasileiro. O governo é uma coisa, Petrobras é outra.erdquo; Crítica ao PPI O senador criticou a tese de que o preço de paridade internacional (PPI), utilizado como parâmetro pela Petrobras, seja um reflexo imediato do que acontece no mercado internacional de combustíveis. eldquo;Os preços do PPI já são regionalizados. Esse PPI não é um índice (internacional), ele não está publicado, não é palpável. Cada um pratica o seu PPI, de acordo com o ponto de entrega, a quantidade, as condições de atracação etc. Então o preço já é regionalizadoerdquo;, comentou. O plano do governo, disse ele, é pedir à Agência Nacional do Petróleo (ANP) que ajude a monitorar e a publicar sobre o assunto, para que se saiba claramente o que afeta o preço. O senador reafirmou o que tem sido dito pelo governo de transição, que recomendou a paralisação geral de qualquer venda de ativos da petroleira, até que o novo governo assuma o comando e reavalie. eldquo;A gente está fazendo a segunda reunião hoje sobre petróleo, gás e combustíveis. Já estamos com boa parte do diagnóstico pronto para até 30 de novembro. Um segundo será em 11 de dezembro, com alertas e recomendações. Dando ideia de como está o Ministério de Minas e Energia, agência reguladora e demais órgãoserdquo;, disse Prates. Uma reunião remota entre o grupo de transição e a diretoria da Petrobras está prevista para esta sexta-feira, 25. Outro encontro, de forma presencial, tem previsão de ocorrer no dia 5 de dezembro. Dividendos na mira Prates disse que o governo Lula vai mudar, sim, as regras atuais de distribuição de dividendos para executivos da estatal que tem capital aberto na bolsa de valores. O assunto tem sido criticado desde a campanha pelo presidente eleito. eldquo;Um relatório que saiu nesta semana banco Bradesco mostra claramente que a política de 100% de distribuição de dividendos está completamente anacrônica em qualquer empresa de petróleo do mundo, inclusive em relação a Vale, como empresa de mineração do Brasil. Mesmo distribuindo 40% ou 50% dos dividendos, isso ainda estaria acima dessas empresas todas, que são congêneres. Isso não é questão de direita ou de esquerda, é de decidir se a empresa precisa voltar a investir, se tem os projetos lá no pipeline ou não tem. Claro que isso precisa ser feito de forma gradual. Ninguém vai radicalizar em nada.erdquo; Prates disse que não haverá nenhuma ruptura sobre as regras. O senador também afirmou que o governo Lula também decidir sobre a retomada de planos de refino de combustíveis no Brasil. eldquo;Os planos serão analisados empresarialmenteerdquo;, comentou.

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Petróleo fecham em baixa, de olho na China e no preço do óleo russo

Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa nesta quinta-feira (24), pressionados pelos casos de Covid-19 na China e com discussões sobre o teto do petróleo russo no radar. O movimento ocorreu apesar da desvalorização do dólar ante rivais, visto que a commodity é cotada pela moeda americana. Na Intercontinental Exchange (ICE), o petróleo Brent para janeiro de 2023 recuou 0,08% (US$ 0,07), a US$ 85,34 o barril. No pregão eletrônico da New York Mercantile Exchange (Nymex), às 15h29 (de Brasília), o barril com entrega para o mesmo mês operava em estabilidade, a US$ 77,94. Segundo Victoria Scholar, analista da Interactive Investor, os preços de petróleo operam em baixa eldquo;depois que o G7 propôs um limite de preço para o petróleo russo que é mais alto do que os preços atuais do mercado, ajudando a aliviar as preocupações sobre a oferta restritiva no mercadoerdquo;. Segundo reportagem da Bloomberg, o preço discutido está entre US$ 65 e US$ 70 o barril. De acordo com análise do Rabobank, vários países (incluindo Espanha, França e Polônia) pensam que, de acordo com as propostas atuais, o teto de preço é muito alto para ser útil. Hoje, o porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov, destacou que o presidente do país, Vladimir Putin, não pretende fornecer petróleo e gás para países que apoiarem o teto de preço do óleo, que deverá ser feito pelo G7, o que prejudicaria o lado da oferta. Segundo análise do Rabobank, os principais fatores relacionados à volatilidade do Brent de hoje, além do teto do preço do petróleo russo, parecem ser as preocupações com a demanda chinesa, à medida que a Covid-19 se espalha rapidamente no país e os bloqueios são cada vez mais comuns. Hoje, o país vem ampliando os lockdowns à medida que o número de casos da doença atingiu novo recorde diário. Em toda o país, a China registrou o recorde de 31.444 registrados nas últimas 24 horas na madrugada de hoje, segundo informou hoje a Comissão Nacional de Saúde.

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