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ANP não conseguirá receber contratos de biodiesel no 5º bimestre no prazo

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) publicou um aviso que desobriga, até segunda ordem, os agentes do setor a encaminharem as informações de contratação de biodiesel para o 5º bimestre. Se esses dados, a fiscalização do setor inicia o próximo bimestre completamente no escuro. Pelas regras do novo sistema de comercialização de biodiesel que entrou em vigor esse ano em substituição dos leilões públicos, as usinas e distribuidoras teriam até essa quinta-feira (25) para informar à ANP os volumes de biodiesel contratados. No aviso, não foi estipulado nenhum prazo para o encaminhamento das informações e nem informada alguma alternativa para o envio dos dados. Segundo as metas de contração para o 5B, as distribuidoras teriam que contratar pelo menos 867,1 milhares de m³ enquanto as usinas estariam obrigadas a vender 794,2 mil m³. Fora do ar O motivo do adiamento é a indisponibilidade dos sistemas digitais das ANP que estão fora do ar desde o último dia 04 de agosto depois que a ANP sofreu o que alega ser uma elsquo;tentativaersquo; de ataque cibernético. Passadas mais de três semanas, as plataformas da agência continuam inacessíveis.

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Petróleo fecha em queda, com sinais da Opep, negociações com Irã e Fed no radar

Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa, nesta quinta-feira (25). Declarações da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) sobre a oferta, as negociações entre potências e o Irã e o posicionamento do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) estiveram no radar dos investidores, em sessão volátil. O petróleo WTI para outubro fechou em queda de 2,50% (-US$ 2,37), a US$ 92,52 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para novembro, contrato agora mais líquido, teve baixa de 1,87% (-US$ 1,88), a US$ 98,46 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Os contratos subiram no início do dia, com a chance de eventual corte na oferta no radar. O presidente da Opep, Bruno Jean-Richard Itoua, afirmou que proposta recente da Arábia Saudita de considerar reduções na oferta do cartel está eldquo;em linha com nossas visões e objetivoserdquo;. Para a Capital Economics, a declaração recente saudita sobre o tema pode ter sido apenas um meio de marcar posição. A consultoria acredita, de qualquer modo, que ela sinaliza que a Opep e aliados devem adotar eldquo;uma abordagem cautelosa na produção de petróleoerdquo;, no atual contexto. O TD Securities, por sua vez, acredita na existência de riscos de alta nos preços nos mercados de energia, em meio a relatos de que os Estados Unidos rejeitaram a proposta do Irã no potencial acordo nuclear com as potências. Caso a iniciativa fracasse, Teerã não poderia elevar suas exportações de petróleo. O banco de investimentos afirma que, caso não exista nova oferta do Irã, com o crescimento na produção de xisto desacelerando nos EUA e o potencial para maior demanda por petróleo para calefação na Europa, em meio a preocupações com o fornecimento de gás natural, existe o risco crescente de que ocorra uma déficit nos mercados de petróleo. Ao mesmo tempo, o TD ressalta a incerteza e não descarta que ainda ocorra um acordo com o Irã, o que sugere potencial limitado de ganhos. Hoje, investidores demonstravam certa cautela nos mercados globais, em jornada em geral volátil, com a expectativa por novas declarações do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) no Simpósio de Jackson Hole. A política monetária afeta o câmbio e também pode influir na demanda pelo óleo, no momento em que o Fed caminha para elevar mais os juros a fim de conter a inflação elevada.

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PIB deve crescer mais que o esperado em 2022, e analistas veem potencial maior

O mercado vêm realizando revisões em série para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, indicando que a alta será maior que o esperado durante o primeiro semestre. E, segundo especialistas, o chamado PIB potencial do Brasil indica uma margem ainda maior de expansão. O último Boletim Focus, divulgado em 22 de agosto, traz a previsão de alta de 2,02% neste ano. No início de 2022, a projeção do mercado era de 0,28%. Considerando o primeiro trimestre, a alta foi de 1%. Segundo Juliana Trece, pesquisadora do Ibre-FGV, o chamado hiato, ou distância, entre o PIB real e o potencial calculado pelo instituto tem reduzido. Considerando o primeiro trimestre, ele foi de 1,4%. No último trimestre de 2021, chegou à menor diferença em mais de sete anos, com -0,4%. Isso indica que uma recuperação da economia brasileira em relação aos anos anteriores, quando o hiato era maior, mas também um potencial para um crescimento ainda maior no ano. Ao mesmo tempo, sinaliza uma dificuldade nos próximos anos: fazer com que o PIB potencial do Brasil cresça, revertendo condições desfavoráveis na economia atualmente. Desempenho em 2022 O chamado PIB potencial é uma medida teórica, que leva em consideração o quanto a economia cresceria em um cenário sem inflação descontrolada, com emprego em patamar que não pressiona a economia, ou seja, um ambiente sem pressões inflacionárias, afirma Juliana Inhasz, professora do Insper. Nesse sentido, os cálculos de PIB potencial do país podem variar, mas Paula Magalhães, economista-chefe da AC Pastore, diz que as estimativas variam em um intervalo de crescimento potencial entre 1% e 2% ao ano. Por isso, ela avalia que o país eldquo;tem ficado perto do PIB potencial, tanto que a inflação não acelerou em momentos que crescia ao redor de 1% desde 2016. Ela acelerou recentemente por causa de choques, mas vemos um componente de demanda também, por isso espera-se um crescimento acima do potencial, de 2%erdquo;. A economista considera que esse cenário de crescimento, maior que o esperado inicialmente pelo mercado, se apoia em uma dinâmica externa, de alta nos preços das commodities, além de um impulso fiscal a partir de medidas do governo federal, com mais gastos. Magalhães ainda vê um espaço potencial de crescimento, mas menor. Desde 2015, com a crise econômica e um quadro de recessão, o PIB real reverteu a tendência de crescimento acima do potencial, com uma diferença, ou hiato, negativo até hoje. No auge da pandemia, por exemplo, o hiato chegou a 14%, e no auge da crise de 2014, a 6%, cenário distante do atual. eldquo;O hiato está fechando rapidamente, ainda tem uma certa ociosidade, até pelo lado do mercado de trabalho, que cresce, e uma certa inflação de demanda além da de ofertaerdquo;. Ela ressalta que essa diferença menor não se deve apenas a um crescimento maior, mas também a uma tendência de estagnação do PIB potencial do Brasil nos últimos anos. Para a economista, essa aproximação eldquo;não é de agora, desde que não gere inflação é bom, está crescendo dentro do potencial, o que precisa é de políticas para crescer mais, ter mais potencial, crescer 1%, 2% é pouco para uma economia emergenteerdquo;. Trece avalia que o PIB tem eldquo;surpreendido positivamenteerdquo;, em parte devido a medidas do governo como antecipação do FGTS e o teto do ICMS, gerando uma expansão que não vinha sendo precificada pelo mercado, além de uma reação do setor de serviços com a concretização da reabertura da economia. Inhasz também vê uma surpresa positiva em 2022, que atribui, de um lado, a um carrego estatístico pela inércia da atividade em 2021, assim como pelas medidas do governo. eldquo;Não tem como crescer muito acima do potencial nesse contexto de choque de oferta, custos maiores, preços maiores, renda baixa, incerteza grandeerdquo;, observa. eldquo;O potencial é uma consequência do que é o país, não necessariamente em todos os momentos vai usar tudo que é disponível, e conseguir ficar acima ou abaixo desse potencial. O crescimento esperado fica ao redor do potencial, e nos últimos anos têm ficado sempre abaixoerdquo;, afirma Inhasz. Próximos anos Magalhães, da AC Pastore, afirma que, se de um lado as ações do governo ajudam o PIB em 2022, podem acabar prejudicando em 2023. eldquo;Como é crescimento por ações do governo, via aumento de gastos, as pessoas observam esse aumento como permanente, dando um risco de sustentabilidade das contas públicas e com demanda por juros maiores. Isso dificulta novos investimentoserdquo;, diz. Além disso, ela cita o desafio do próprio PIB potencial brasileiro não estar crescendo, o que atribui a uma falta de aumento de produtividade. Segundo a economista, o aumento poderia ocorrer por expansão da força de trabalho ou pela produtividade dela. eldquo;Não tem mais crescimento da força por causa da demografia, e a produtividade estagnou, não tem investimento em capital, educaçãoerdquo;, observa. Para ela, reformas como a tributária e a administrativa poderiam melhorar esse cenário, além da necessidade de investir em educação. Ela aponta, ainda, a eldquo;questão dos cicloserdquo;. eldquo;O Brasil não recuperou da crise que começou em 2014, não está conseguindo crescer por fatores como problemas fiscais, juros altos, investimentos baixos, renda menor, estagnação da economia, falta de dinamismoerdquo;, defende. Já Trece diz que o Brasil enfrenta problemas nos três elementos que fazem o PIB potencial crescer. O fim do chamado bônus demográfico implica em um envelhecimento e redução da força de trabalho, com uma produtividade em queda. Além disso, há um eldquo;problema históricoerdquo; de atração de investimentos, com uma capacidade baixa que prejudica o crescimento. eldquo;Vendo esses três elementos, vê que o Brasil está enfrentando dificuldades. O fator que mais ajudava, mão de obra com bônus, está chegando ao final, então vai ter problemas, é algo tradicional em qualquer paíserdquo;, afirma a pesquisadora. eldquo;O Brasil tem problemas fiscais, não tem como só ter estímulos, a robustez demanda atrair investimentos privados, até para desafogar a parte públicaerdquo;, diz. A necessidade maior, destaca, é de garantir um aumento de produtividade para compensar o envelhecimento da população, o que demanda uma visão de longo prazo e eldquo;investimentos massivoserdquo; em educação. Outra medida positiva seria reduzir a incerteza política dos últimos anos. eldquo;Estamos em uma incerteza política há 10 anos, e gera uma incerteza econômica, o que limita investimentoserdquo;. O cenário, segundo Inhasz, é piorado pelos choques recentes na atividade produtiva, que também reduziram a confiança tanto de empresários quanto de consumidores. eldquo;Para ficar mais perto desse potencial, precisa de conjunto de medidas fiscais sobre como o Brasil se posiciona nesse cenário nos próximos anos, investimento em máquinas, tecnologia, mas também reformas estruturais de base, como educação, aumento de produtividadeerdquo;, ressalta a professora. Por isso, eldquo;pode ser que haja uma aproximação com o potencial pelo lado ruim também, com investimento baixo, condição econômica desfavorável. Nesse cenário, qualquer crescimento real, como o esperado agora, nos aproxima do potencialerdquo;.

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Confiança de empresários cai 1,8% em relação a julho, mostra CNC

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) de agosto, divulgado hoje (25) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), alcançou 124 pontos, mostrando queda de 1,8% em relação a julho, na comparação com ajuste sazonal. De acordo com a CNC, essa foi a primeira redução no otimismo dos varejistas brasileiros desde março. Na comparação com agosto do ano passado, entretanto, o nível de confiança dos comerciantes subiu 7,8%. Falando à Agência Brasil, a economista da CNC, Izis Ferreira, esclareceu que essa elevação do otimismo na comparação anual revela o efeito da retomada do fluxo de pessoas nas ruas e no comércio. eldquo;O segundo semestre do ano passado teve uma melhora significativa na atividade do comércio. Mas a base ainda era muito baixa em relação ao segundo semestre de 2020erdquo;. O efeito positivo da retomada do varejo, que começou no segundo semestre do ano passado, veio se consolidando ao longo do ano. eldquo;Não teve piora no cenário de pandemia, não teve necessidade de novas restrições, a cobertura vacinal foi aumentando e, aí, o comércio foi sentindo esse benefício, digamos assim, da retomada, do fluxo de pessoas nas ruas, buscando estarem mais nos espaços comerciais e isso refletiu na comparação anualerdquo;. Riscos e incertezas Na passagem de julho para agosto deste ano, entretanto, ocorreu uma moderação na confiança dos varejistas causada pelo aumento dos riscos e das incertezas, tanto no Brasil como no exterior. eldquo;O comércio sente muito isso se traduzir de várias formaserdquo;, comentou. A pesquisa da CNC aponta que a avaliação das condições atuais quanto às expectativas para os próximos meses recuaram 2,3% e 2,4%, respectivamente, em agosto. Também as perspectivas dos comerciantes para o desempenho da economia no curto prazo tiveram a maior diminuição entre os nove itens avaliados (-3,1%). Os varejistas apostam ainda em retração de 2,8% para o desempenho atual do comércio, acompanhando o declínio das vendas apontado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em junho (-2,3%). Dos 10 segmentos avaliados no varejo ampliado, nove tiveram retração, exceto as vendas de farmácias e perfumarias, em evoluíram 1,3%. Perspectivas A economista da CNC destacou também que o setor do comércio sofre os efeitos do calendário eleitoral em curso. eldquo;Historicamente, todo ano de eleições gerais tem uma moderação na confiança, que vai se acentuando conforme o processo eleitoral vai acontecendoerdquo;. Analisando os meses de agosto de anos recentes em que houve eleições gerais, verifica-se que dois a três meses antes da votação, o índice de confiança e as expectativas caem. Em agosto deste ano, porém, as expectativas do que o comerciante espera para os seis meses à frente foram maiores, somando 153 pontos, contra 144,9 pontos em agosto de 2018 e 142,4 pontos em agosto de 2014. eldquo;O nível de expectativas para o desempenho do comércio está um pouco acima desses meses de agosto de anos em que houve eleições gerais porque o governo tomou algumas medidas que, na verdade, já estão dando sustentação na renda das famíliaserdquo;, explicou Izis Ferreira. Inflação e endividamento A economista da CNC indicou que isso terá um impacto positivo no comércio, mas ele será menor devido ao cenário atual de inflação alta, principalmente para as famílias de renda média e baixa, e em itens que mais pesam no orçamento, como: alimentação e despesas com saúde e habitação. Esses itens e despesas ainda estão com níveis de preços muito elevados. eldquo;A gente não está vendo os preços dos alimentos caírem de forma tão rápida quanto a inflação geralerdquo;. Segundo Izis, a redução da inflação geral é explicada pela queda dos preços dos combustíveis. eldquo;Isso quer dizer que é uma inflação que ainda está desafiando o consumidor de renda média e baixa. Por mais que ele esteja sendo irrigado por recursos do Auxílio Brasil, ou por mais que outros recursos tenham ajudado na renda dessas famílias, como a própria liberação extraordinária do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), a gente ainda tem esse desafio e tem um consumidor muito endividado, com mais de um tipo de dívida. Assim fica mais difícil para ele aumentar o seu consumo diante de um cenário de inflação e endividamento elevadoserdquo;. De acordo com Izis Ferreira, o impacto das medidas de elevação da renda vai ser moderado diante da conjuntura, que ainda vai desafiar os consumidores nas questões de inflação e do endividamento. Com isso, o comerciante também moderou ou reduziu sua intenção de investir. Ela acredita que esse cenário deverá se manter nos próximos dois meses, com o varejista sendo mais cauteloso, segurando um pouco a decisão de investimento e de contratação de pessoal. Por outro lado, ressaltou que no final do ano, uma vez superado o calendário eleitoral e influenciado por eventos como a Black Friday, a Copa do Mundo e o Natal, as expectativas comerciais podem ser revistas. Regiões Em todas as regiões brasileiras, as expectativas para o desempenho do comércio mostraram redução em agosto. Isso aconteceu pela última vez entre março e abril de 2021, quando o país atravessava a segunda onda de covid-19. A ICEC de agosto revela que embora as expectativas dos comerciantes da Região Norte apresentem o nível mais elevado (165,8 pontos), o indicador obteve a maior queda na comparação regional (-3,3%). A redução das expectativas dos lojistas do Norte para os próximos meses foi observada mesmo sendo essa a região onde se registraram os maiores valores médios pagos pelo Auxílio Brasil, comparativamente às demais regiões, segundo dados do Ministério da Cidadania, da ordem de R$ 445. A segunda maior queda das perspectivas para o comércio foi registrada entre os empresários da Região Sudeste (-3%), apesar de a região englobar três dos cinco estados com maior número de famílias beneficiadas pelo atual programa de transferência de renda (São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais).

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Quase metade dos reajustes salariais em julho ficou abaixo da inflação

Quase a metade (48,1%) dos reajustes salariais negociados em julho ficou abaixo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). O reajuste médio no mês ficou em 11,9%. O percentual, na média, é igual à inflação acumulada nos últimos 12 meses, que em julho somou 11,9%. O piso mediano, por sua vez, ficou em R$ 1.523, valor 25,7% acima do salário mínimo. Os números constam no boletim Salariômetro - Mercado de Trabalho e Negociações Coletivas, divulgado mensalmente pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O estudo mostra também que em 33,2% das negociações, o percentual de reajuste ficou acima da inflação, volume quase duas vezes maior do que o verificado nos últimos 12 meses (17%). No período analisado, 289 instrumentos, sejam eles acordos ou convenções, foram assinados com reajuste. No ano, as negociações somam 10.706 e, nos últimos 12 meses, 16.703. A Fipe destaca ainda que dois terços dos reajustes de 2022 ficaram na distância de um ponto percentual acima ou abaixo do INPC. Na análise por setor, a indústria de joalheria teve reajuste real mediano de 0,93%, considerando o período de janeiro a julho. O pior resultado é para trabalhadores de empresas jornalísticas, que tiveram reajuste médio real negativo, com -4,19%, ou seja, não recuperaram a inflação. A Fipe traz na divulgação uma prévia de agosto, indicando que 70,3% das negociações terão reajustes menores que o INPC; 1,7% serão iguais e 20% maiores que a inflação. A entidade alerta que os resultados da prévia estão sujeitos a flutuações e podem alterar com a inclusão de mais instrumentos. Até o fechamento, apenas 60 haviam sido tabulados. Metodologia O acompanhamento das negociações coletivas é feito por meio de acordos e convenções registradas no Mediador do Ministério da Economia, do governo federal. A Fipe coleta os dados e informações disponíveis no sistema, tabula e organiza os valores observados para 40 resultados da negociação coletiva, reunidos em acordos e convenções e também por atividade econômica e setores econômicos. A entidade lembra que os valores médios e as medianas dos resultados coletados não são ponderados pela quantidade de trabalhadores cobertos em cada segmento, pois essa informação não consta nas informações depositadas no Mediador.

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ANP aprova consulta pública que vai discutir edital de chamada para o Gasbol

A diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou hoje a realização de consulta pública para receber contribuições de agentes econômicos e demais interessados sobre o edital de chamada pública para a contratação de capacidade de transporte de gás natural no Gasoduto Bolívia-Brasil (gasoduto de transporte da Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil). O objetivo do edital é a identificação de potenciais carregadores emdash; agentes econômicos autorizados pela ANP a contratar o serviço de transporte dutoviário de gás natural emdash; e a contratação de capacidade de transporte firme, com garantia de movimentação até o volume contratado, no gasoduto para o período de 2023 a 2027. eldquo;Devido à transição para um novo modelo de reserva de capacidade de transporte no Brasil e de tarifação dessa capacidade, é fundamental a participação dos agentes na discussão das cláusulas e documentos utilizados no processo de chamada pública, uma vez que eles apresentam as tarifas de referência aplicáveis ao serviço de transporte firme objeto da contrataçãoerdquo;, diz a nota divulgada pela ANP. Após a análise das contribuições recebidas durante a consulta pública, haverá a aprovação da minuta de edital e, como anexo, das minutas dos contratos de transporte pela diretoria da ANP. Também deverão ser aprovadas a Receita Máxima Permitida da TBG e as tarifas de referência aplicáveis ao serviço de transporte firme a ser contratado por meio da chamada pública, uma vez que estes valores fazem parte do edital, em cumprimento ao estipulado na Nova Lei do Gás. A Chamada Pública será conduzida de maneira indireta pela Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG). Para ler esta notícia, clique aqui.

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