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Brasil vai arrecadar US$ 157 bi com petróleo nos próximos 10 anos

O Brasil deve arrecadar cerca de US$ 157 bilhões nos próximos 10 anos, apenas com a venda do petróleo pertencente a União, que está nos campos com partilha de produção na camada pré-sal. Ao todo, a expectativa nesses locais é de alcançar 7,7 bilhões de barris produzidos entre 2023 e 2032, com a destinação de 1,9 bilhão de barris para a União. A avaliação é da Pré-Sal Petróleo, empresa pública ligada ao Ministério de Minas e Energia, responsável por gerir os contratos de partilha de produção. De acordo com esse modelo, as empresas autorizadas a explorar os campos do pré-sal devem repassar à União parte do óleo obtido, como forma de compensação. Segundo o diretor-presidente da estatal. Eduardo Gerk, a expectativa, anunciada nesta terça-feira, se baseia nos 19 contratos já geridos pela PPSA, somados aos campos de Bacalhau e Tapi, que estão próximos a entrar em operação. Ele também ressaltou que 80% desse volume vem de campos que já têm declaração de comercialidade, que é uma notificação dada pela exploradora, confirmando a intenção de desenvolver a atividade... O presidente da Pré-Sal Petróleo declarou, ainda, que o ponto máximo de produção num futuro próximo deve ser alcançado em 2029, quando a estimativa de produção do Brasil será de 5,4 milhões de barris por dia, com 4,3 milhões no pré-sal e 2,9 milhões nos contratos de partilha de produção. Com isso, somente a parcela pertencente alcançará valores compatíveis com a produção diárias de países como China, Colômbia, Reino Unido e Venezuela.

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Gasolina sobe 1,6% em novembro após meses seguidos de queda, aponta Ticket Log

O preço da gasolina apresentou alta de 1,6% no acumulado do mês de novembro até o dia 28, depois de registrar quedas consecutivas entre os meses de julho e outubro. O litro do combustível passou de R$ 5,24 no mês anterior, para R$ 5,32. Os dados são do último levantamento da Ticket Log. eldquo;Em novembro, todas as regiões brasileiras apresentaram aumento no preço médio da gasolina, sendo o mais expressivo no Sul, de 4%. Já o etanol teve aumento em três regiões, com destaque para o Centro-Oeste, com acréscimo de 6,8%erdquo;, comenta Douglas Pina, diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil. O preço médio mais alto para a gasolina foi registrado nos postos do Norte, a R$ 5,47. E o combustível mais barato foi encontrado no Sudeste, que apresentou acréscimo de 1,49%, em comparação a outubro. Na análise por estados, Roraima registrou a gasolina mais cara, a R$ 5,88 o litro. Já o Rio Grande do Sul foi o que teve o combustível mais em conta, a R$ 5,01. A Região Norte apresentou os maiores valores para os dois combustíveis (gasolina e etanol). Para o etanol, o Centro-Oeste, Sudeste e Sul apresentaram altas de 6,80%, 5,70% e 4,54%, respectivamente. Na análise por estados, Roraima possui o maior preço médio para o litro do combustível (R$ 5,34) e Paraíba tem o etanol mais barato (R$ 3,62).

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Preço de combustíveis impulsiona produção e venda de motos

As vendas de motos estão em alta. Segundo números da Abraciclo , entidade que representa as montadoras, foi o melhor mês de outubro desde 2014, com a produção de 137,3 mil unidades , e crescimento nas vendas de 24% em relação ao mesmo mês do ano passado. Já ao considerar os dez primeiros meses do ano, de acordo com a Fenabrave , 1,1 milhão de motos foram vendidas no Brasil, correspondendo a uma alta de 17,9% frente ao mesmo período de 2021. Os dados positivos do setor são justificados pela disparada no preço dos combustíveis e a busca por um modal que permita deslocamentos mais baratos. eldquo;A principal explicação para essa adesão é a economia gerada. Hoje, o preço médio de uma motocicleta está em torno de 17 mil reais , enquanto um carro popular já passa dos 60 mil" , avalia o diretor de operações da concessionária Blokton, Rudney Doscher. Ainda segundo ele, o cenário criado pela pandemia causou uma ruptura, impulsionando o mercado motociclístico a ser um dos mais crescentes e promissores para os próximos anos. "Ocorreu uma mudança no mindset da população, que percebeu a importância de concentrar-se na economia e utilidade. Essa virada de chave ajudou a trazer mais volume para o segmento", analisa Rudney. Além disso, a alta desenfreada da gasolina nos últimos meses foi decisiva para que muitos motoristas trocassem o carro pela motocicleta. Em junho, os preços do litro do diesel e da gasolina alcançaram os maiores valores nominais pagos pelos consumidores para os combustíveis desde que a ANP passou a fazer o levantamento semanal de preços, em 2004. O preço médio do diesel nos postos brasileiros, por exemplo, subiu cerca de 10% em junho na comparação com maio, após um reajuste da Petrobras, e ficou mais caro que a gasolina pela primeira vez em mais de uma década. eldquo;Com o combustível mais caro, temos observado muitas pessoas migrando do carro para o segmento de duas rodas erdquo;, declara o head comercial da Dealersites, Marcos Pavesi. De acordo com o especialista da startup, a ascensão das motocicletas empurra o setor para investir em tecnologia e inovação para acompanhar as necessidades do consumidor. "Soluções que facilitam a venda desse tipo de veículo tem tudo a ver com aproveitar o bom momento do setor motociclístico e garantir qualidade no serviço", destaca. Delivery sobre duas rodas O preço dos combustíveis, o desemprego e o aumento na demanda pelos serviços de delivery durante a pandemia levaram mais motociclistas para as ruas. Hoje, as motos ultrapassam 30 milhões de unidades e já são mais de 35,2 milhões de pessoas aptas a pilotar esse tipo de veículo , de acordo com dados da Abraciclo. E o interesse crescente pelas motos vem acompanhado da necessidade de agilidade e confiança no processo de compra. "As motos se apresentam também como opção de ganho de renda . E a economia puxa essa demanda, já que muitos brasileiros optam por um meio de transporte rápido e barato para trabalhar no segmento de delivery ou moto-táxi ", afirma Rudney. Além dos valores das parcelas e das taxas de financiamento serem inferiores aos do automóvel, outro fator que influencia na tomada de decisão é o gasto com combustível. "Uma motocicleta de baixa cilindrada faz a média de 40 km por litro , enquanto o automóvel costuma fazer 10 km por litro ", explica.

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Auxílio Gás: Benefício começa a ser pago no próximo dia 12; confira calendário de dezembro

Beneficiários do Auxílio Gás receberão o valor equivalente ao preço médio do botijão de 13 quilos de gás liquefeito de petróleo (GLP) entre os dias 12 e 23 dezembro, seguindo o mesmo calendário do Auxílio Brasil. As datas seguem a ordem do dígito final do Número de Inscrição Social (NIS). O Auxílio Gás é pago a cada dois meses, em meses pares. Em dezembro, os pagamentos iniciam no dia 12 para aqueles com número final do NIS 1, e terminam no dia 23 para os beneficiários que possuem o último dígito 0 do NIS. Confira o calendário do Auxílio Gás de dezembro Final NIS 1: 12/12 Final NIS 2: 13/12 Final NIS 3: 14/12 Final NIS 4: 15/12 Final NIS 5: 16/12 Final NIS 6: 19/12 Final NIS 7: 20/12 Final NIS 8: 21/12 Final NIS 9: 22/12 Final NIS 0: 23/12 Têm direito ao benefício todas as famílias inscritas no CadÚnico, com renda familiar mensal menor ou igual a meio salário-mínimo por pessoa, além das famílias que tenham alguma pessoa que mora na mesma casa e que recebe o benefício de prestação continuada (BPC), inscritas ou não no CadÚnico. São priorizadas as famílias com mulheres vítimas de violência doméstica que estejam sob o monitoramento de medidas protetivas de urgência. Para calcular o valor do benefício, a Caixa Econômica Federal baseia-se nos dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que até o décimo dia útil de cada mês divulga o preço médio dos seis meses anteriores do botijão de gás de 13 quilos. Dessa forma, o benefício muda de valor. Em outubro, o preço médio foi de R$ 112. Após emenda constitucional que elevou benefícios sociais, o Auxílio Gás teve o valor dobrado, equivalente a 100% do valor médio do botijão de 13 quilos nas parcelas de agosto, outubro e dezembro. No ano que vem, o benefício voltará a valer metade do preço médio do botijão./Com informações de Agência Brasil

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Guerra de Putin torna Ocidente mais dependente do que nunca de combustível da Ásia

A guerra na Ucrânia está reforçando o papel da Ásia e do Oriente Médio como principais fornecedores mundiais de combustíveis como diesel e gasolina, cruciais para a economia global. Enquanto a Europa e os Estados Unidos buscam cortar a sua dependência do petróleo e dos produtos petrolíferos russos, eles enfrentam uma escassez de suprimentos em casa. Isso está abrindo oportunidades para megarrefinarias em lugares como China e Kuwait, permitindo que inundem o mercado global com combustível. emdash; Ao virar as costas para os produtos petrolíferos russos, a Europa e os EUA estão aumentando a sua dependência dos barris de longa distância do Oriente Médio e da Ásia emdash; disse Eugene Lindell, chefe de produtos refinados da consultoria industrial FGE, com sede em Londres. A invasão da Rússia está criando uma maior disparidade entre as duas regiões, após as nações ocidentais reduzirem significativamente a sua capacidade de refino nos últimos anos, enquanto o outro lado do mundo a expandia Os mercados ocidentais, incluindo as Américas e a Europa, reduziram sua capacidade líquida de refino em 2,4 milhões de barris por dia nos últimos três anos, enquanto o Oriente Médio e a Ásia aumentaram a sua capacidade em 2,5 milhões de barris, segundo a FGE. Espera-se que essa diferença aumente. Cerca de 8 milhões de barris por dia de nova capacidade de refino devem entrar em operação nos próximos três anos, com a Ásia expandindo mais sua capacidade e a Europa menos, de acordo com estimativas da Rystad Energy. emdash; Veremos a Ásia e o Oriente Médio se tornando cada vez mais os fornecedores de combustível do mundo emdash; disse Mukesh Sahdev, diretor da Rystad. Os fluxos Oriente-Ocidente de produtos de refinaria eldquo;se tornarão mais estruturaiserdquo;, acrescentou. A mudança sísmica na indústria global de refino acelerou-se durante a pandemia, quando usinas mais antigas fecharam porque as quarentenas ao redor do mundo esmagaram a demanda por petróleo. Desde então, a China inaugurou refinarias maiores e mais sofisticadas para atender à crescente necessidade de petróleo do país, enquanto os EUA e a Europa se concentraram na transição dos combustíveis fósseis. A invasão da Ucrânia pela Rússia e as sanções dos países ocidentais ao combustível vindo do país pegaram os mercados globais de energia de surpresa, e os países sem capacidade suficiente de refino passaram a ter enormes preocupações com a segurança de seu abastecimento de combustível. Nesse clima, quaisquer interrupções nas refinarias decorrentes de greves de trabalhadores ou de cortes inesperados serão ainda mais sentidas nos mercados. emdash; Governos europeus e seus cidadãos atormentados com enormes contas de serviços públicos e inflação crescente agora estão priorizando os próximos anos em vez de 2040-2050 emdash; disse Eugene Lindell, da FGE. O Ocidente está sentindo a pressão de ter menos refinarias. Os estoques europeus de diesel estão diminuindo e atingirão seu nível mais baixo no início do segundo trimestre do ano que vem, de acordo com uma previsão da Wood Mackenzie Ltd., já que a União Européia pretende cortar as importações marítimas de combustível russo em fevereiro. Enquanto isso, a crescente escassez de diesel e gasolina na Costa Leste dos EUA está levando o presidente americano Joe Biden a considerar um impor uma ordem exigindo que as empresas de petróleo armazenem mais combustível no país. A crise da gasolina provavelmente piorará ainda mais no pico da temporada no meio do ano, durante o verão do Hemisfério Norte, disse Sahdev da Rystad. A América Latina tornou-se mais dependente de importações, já que várias refinarias no Caribe foram fechadas e as instalações na Venezuela e no México continuam a sofrer interrupções significativas e baixas taxas de operação, de acordo com John Auers, diretor-gerente da RBN Energy. O México está comprando gasolina da China, onde as refinarias estão aproveitando as cotas de exportação mais altas, operando em maior intensidade e enviando mais. As exportações de combustíveis de transporte da Ásia para as Américas são atualmente mais do que o dobro dos níveis do ano passado, de acordo com dados compilados pela Bloomberg. O transporte de produtos petrolíferos para o Ocidente por longas distâncias está aumentando drasticamente os custos de transporte e impulsionando uma recuperação nos ganhos dos navios-tanque. O volume de combustível transportado por via marítima é 3% superior às médias verificadas nos últimos cinco anos, segundo dados da Vortexa Ltda. Esse índice é liderado pelo diesel da Ásia e do Oriente Médio para a Europa, e os volumes podem se expandir à medida que este último proíbe o fornecimento da Rússia, disse Serena Huang, principal analista da Vortexa para a Ásia. Certamente, os EUA continuam a ser um grande exportador de diesel, e os seus esforços para fortalecer a segurança energética podem ajudar a aliviar a escassez, mas os analistas não veem a insuficiência de capacidade diminuindo tão cedo. emdash; Devemos ver uma política energética mais realista daqui para frente, mas os planos para o abandono dos combustíveis fósseis ainda existem emdash; disse Lindell da FGE. emdash; É só que o foco está no curto e médio prazo agora, e não no longo prazo.

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Ernesto Pousada será o novo CEO da Vibra Energia, dizem fontes

A Vibra Energia deve anunciar nesta terça-feira a contratação Ernesto Pousada para o cargo de CEO, ocupado interinamente por André Corrêa Natal, apurou o Valor. Pousada, que é atualmente presidente da VLI Logística, já comunicou a decisão internamente, segundo uma fonte a par do assunto. Já a divulgação ao mercado está prevista para ser feita amanhã cedo, antes da abertura do pregão. A Vibra estava em busca de um novo CEO desde que Wilson Ferreira Júnior anunciou sua decisão de deixar o cargo, em julho. Para ler esta notícia, clique aqui.

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