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Petrobras vai atuar no Cade para manter participação na TBG, diz Prates

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse nesta segunda-feira (17) que vai trabalhar dentro dos canais oficiais com o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) para manter a participação da estatal na TBG (Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil). Desde 2019, há negociação para a Petrobras vender sua fatia de 51% na companhia que opera o gasoduto Bolívia-Brasil. O objetivo era estimular a concorrência no mercado. Segundo Prates, a abordagem da petroleira junto ao órgão será diferente da aplicada pelo governo anterior. "Nós respeitamos as alegações do Cade, mas temos agora que nos defender, tanto no caso dos combustíveis emdash;que nos obrigaram a vender refinarias, a nosso ver indevidamente, sem a defesa à altura que o caso mereciaemdash; como na questão do gás", afirmou a jornalistas após seminário sobre gás natural na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). A Petrobras assinou um Termo de Compromisso de Cessação de Prática com o Cade, que previa a saída integral dos ativos de distribuição e transporte de gás natural até 31 de dezembro de 2022. A empresa, porém, não conseguiu avançar para o encerramento do processo de alienação. Embora já tenha concluído a venda de grandes redes de gasodutos, como a NTS e o TAG, a estatal ainda possui a fatia na TBG. Durante o evento, Prates também afirmou que vai trabalhar junto com governo e outros agentes para desenvolver o mercado de gás natural brasileiro, o que permitirá também otimizar a oferta do produto pela Petrobras. A estatal ainda segue como agente dominante na oferta nacional de gás, apesar dos avanços de desconcentração feitos no âmbito do Cade. No mês passado, o governo anunciou a criação de um grupo de trabalho para estudar o papel do gás natural na reindustrialização do Brasil. Uma das propostas é utilizar a estatal do pré-sal PPSA no incremento da oferta de gás. "Vamos participar de tantos quantos grupos de trabalho forem necessários, com governo, agentes, lideranças empresariais e da sociedade para viabilizar a otimização do gás natural que a Petrobras produz", afirmou Prates. O presidente da petroleira disse ainda que a empresa vai explorar "fronteiras" com a estatal boliviana YPFB. "[A Bolívia] é um produtor de gás importante na região, me parece que padece de certa crise de recuperação da produção e de novas reservas, vamos buscá-los. Não é difícil, tendo um agente só do outro lado, a gente conversar e ver como a gente pode trabalhar juntos". (Com Reuters)

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Etanol está mais competitivo em relação à gasolina apenas no estado do Mato Grosso

O etanol ficou competitivo em relação à gasolina somente em Mato Grosso na semana entre 9 e 15 de abril. No restante dos Estados e no Distrito Federal, continuava mais vantajoso abastecer o carro com gasolina. Conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas, no período, na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 70,78% ante a gasolina, portanto desfavorável em comparação com o derivado do petróleo. Em Mato Grosso, a paridade estava em 65,04%. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.(Estadão Conteúdo)

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SIM lança primeiro marketplace B2B de combustíveis

A rede gaúcha SIM avança em direção ao mundo online com o lançamento da SIM Digital, primeira plataforma de marketplace B2B do país voltada exclusivamente ao segmento de combustíveis e derivados no país. A iniciativa conta com site e aplicativo nas plataformas Apple e Android. O marketplace foi desenvolvido para atuar com foco em diversos segmentos como agricultura, transportes, grupos geradores de energia, construção civil e centros automotivos. Mas, neste momento, começará introduzindo ao mercado digital os produtos das empresas SIM, como o SIM Rede de Postos, SIM Distribuidora, SIM Lubrificantes, Querodiesel e Distribuidora Charrua. Com o passar do tempo, irá operar como um marketplace tradicional, incorporando diversos parceiros. Responsável por desenvolver e implementar o negócio, Luiz Henrique Abrantes Escobar possui mais de 30 anos de experiência no varejo e e-commerce e explica que essa plataforma é importante para que parceiros comerciais possam oferecer seus produtos e serviços com facilidade. "Dentro do nosso ambiente e usando a nossa marca simdigital.com.br ou nosso aplicativo SIM Digital que vai estar à disposição das empresas para terem seus clientes e poderem fazer suas compras direto com eles, essas companhias vão podemos oferecer seus produtos e serviços para atingir esse público", afirma o executivo. Escobar destaca que o potencial do B2B digital ainda é pouco explorado no Brasil, e a SIM busca preencher essa lacuna no mercado. "Nos Estados Unidos, o mercado B2B digital é o dobro do mercado B2C, ou seja, o mercado entre empresas é o dobro do mercado para o consumidor final, e nós estamos falando de um país que tem a Amazon. No Brasil, o B2B é muito pequeno no digital", diz. A perspectiva é que, com a tecnologia e com o approach certo das empresas, a tendência é um desenvolvimento muito rápido do B2B digital no Brasil. "Essa iniciativa de uma rede com a robustez da SIM, com o tamanho e alcance em uma região importante do Brasil vai fazer com que o mercado olhe mais para isso do que olhou até agora", acredita.

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Reforma tributária tem condição inédita de avançar, diz CNI

Armando Monteiro, conselheiro emérito da CNI (Confederação Nacional da Indústria), faz previsão de que a reforma tributária tem chance de avançar desta vez porque o país reuniu condições que nunca teve antes. "Acompanho esse tema há 25 anos. A sociedade viu que o sistema está esgotado, há um raro consenso na esfera federativa com apoio à PEC 45, a convergência sobre o IVA, a iniciativa do Congresso com as duas PECs e o compromisso do governo", afirma. Na opinião do ex-senador, o conflito entre os diferentes setores na reforma tributária deve ser superado conforme avançar o esclarecimento das propostas e a adoção de alíquotas diferenciadas para neutralizar o impacto sobre os segmentos mais sensíveis. Sobre a avaliação do setor de serviços de que pode acabar prejudicado, Monteiro afirma que a economia é um sistema de vasos comunicantes. "A indústria é muito demandante de serviços. Não tem essa ideia de que um setor ganha isoladamente. Quando a indústria cresce, serviços crescem. A indústria dá suporte ao agro. Há muitas situações no setor terciário em que não há qualquer prejuízo", diz. Monteiro ressalva que as áreas de serviços mais afetadas são aqueles prestados ao consumidor final. "Aí o projeto prevê, na PEC 110, para tratar de forma diferenciada alguns setores mais sensíveis, o que significa a possibilidade de ter alíquotas mais baixas para serviços como educação, saúde, transporte público. Nessas áreas que afetam de forma mais direta o consumidor final e que são essenciais, a própria proposta já prevê a possibilidade de definir um tratamento favorecido diferenciado a esses setores", afirma.

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Sem ativos da Petrobras, consolidação é opção de expansão para petroleiras

As empresas independentes do setor de petróleo e gás podem se tornar alvo de um movimento bilionário de fusões e aquisições (MeA, na sigla em inglês), em um momento em que as companhias do setor começam a direcionar o foco para novas estratégias de crescimento futuro. A busca por alternativas que garantam a expansão ocorre diante da expectativa de interrupção na venda de poços já maduros pela Petrobras na atual gestão petista. Com isso, essas companhias estão atentas atrás de possibilidades para seguirem entregando crescimento aos seus acionistas. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Shell planeja produzir etanol a partir de planta da tequila

A Shell assinou na quinta-feira uma parceria com o Senai Cimatec para iniciar a segunda fase do programa BRAVE (desenvolvimento de agave no Brasil, na sigla em inglês). A iniciativa pretende usar a planta que serve de matériaprima para a produção de tequila como fonte de biomassa para a produção de etanol, biogás e outros produtos no sertão nordestino. A assinatura do acordo ocorreu em Conceição do Coité, município baiano produtor de sisal, fibra natural produzida a partir do agave. Segundo a petroleira, serão construídas plantas-piloto para validar o escalonamento dos processos dentro do Senai Cimatec Park, em Salvador. eldquo;A nova etapa do BRAVE prevê o desenvolvimento de tecnologias de mecanização para o plantio e a colheita e de processamento de diferentes espécies de agave. Ambas as frentes de atuação vão correr simultaneamente, ao longo de cinco anoserdquo;, afirmou a Shell em seu comunicado. O programa BRAVE Mec, de mecanização do plantio e da colheita, vai gerar soluções tecnológicas para processos que são executados atualmente de forma manual ou utilizando implementos de baixo nível eldquo;O BRAVE consegue entregar resultados em todos os pilares. É um projeto realmente diferenciado, inovador e transformacionalerdquo; Alexandre Breda Gerente de Tecnologia de Baixo Carbono da Shell Brasil eldquo;Nossa intenção é usar 100% do potencial do agave para obter etanol, visando a uma nova cadeia de negócioserdquo; André Oliveira Gerente executivo do Senai Cimatec tecnológico, enquanto o BRAVE Ind, que se refere ao processamento das espécies, prevê desenvolver a rota de processamento do agave para obtenção do etanol de primeira e segunda gerações, biogás, além de coprodutos. CUSTOS. Com investimento de aproximadamente de R$ 100 milhões, o BRAVE é financiado pela Shell Brasil com recursos da cláusula de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Na primeira fase de pesquisas de desenvolvimento, a Shell teve parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e conta também com o apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). eldquo;Dentro da estratégia da Shell elsquo;Impulsionando o Progressoersquo; temos quatro pilares: gerar valor para acionistas, impulsionar vidas, respeitar a natureza e zerar emissões líquidas de carbono, e o BRAVE consegue entregar resultados em todos os pilares. É um projeto realmente diferenciado, inovador e transformacionalerdquo;, disse Alexandre Breda, gerente de Tecnologia de Baixo Carbono da Shell Brasil. TRANSIÇÃO ENERGÉTICA. Atualmente, a Shell Brasil investe cerca de R$ 600 milhões em projetos de Pesquisa e Desenvolvimento no País, sendo 30% dessa verba destinada a iniciativas para a transição energética, como é o caso do programa BRAVE, informou a companhia. eldquo;A nossa intenção é utilizar 100% do potencial do agave, não só a fibra do sisal, para obter etanol de primeira e segunda gerações, visando à implantação de uma nova cadeia de negócioserdquo;, explica André Oliveira, gerente executivo do Senai Cimatec. ebull;

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